JOSÉ SERRA COM A ESFARRAPADA DESCULPA DE DEFENDER AS INSTITUIÇÕES REPUBLICANAS JOGOU NO LIXO O CURRÍCULO DE “ESTADISTA”…ALIÁS, REPETE A VIRULÊNCIA DURANTE O EMBATE DAS POLÍCIAS NA GREVE DE 2008…MAS HOJE NÃO HÁ DELEGADO INCOMPETENTE INDUZINDO-LHE A ERRO 15

02/09/2010 – 17h49

Serra vai acabar jogando o currículo dele no lixo, diz ministro de Lula

JEAN-PHILIP STRUCK
DE FOZ DO IGUAÇU

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse hoje, em Foz do Iguaçu (PR), que o pedido de cancelamento da candidatura da petista Dilma Rousseff, feito pelo PSDB, é uma atitude “de desespero” do candidato tucano à Presidência, José Serra.

“Desse jeito, ele está convencendo as pessoas a não votarem nele. Vai acabar jogando o currículo dele no lixo. Ele esquece que eleição é 50% dos votos mais um. Mas assim parece que quer ganhar com sete votos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”, declarou o ministro.

De acordo com Bernardo, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agenda oficial no Paraná, a campanha de Serra entrou “em desespero”. “Ele não tem proposta. Ele está feio, a cara dele está horrível. Desse jeito não vai fazer nem 20% dos votos”, afirmou.

Sobre as investigações em torno da quebra de dados sigilosos na Receita Federal, o ministro disse que considera o fato “grave” e que “tem de ser investigado”, mas que, por enquanto, segundo ele, “nenhum dado concreto” apareceu.

Um Comentário

  1. É o mínimo que o déspota, o ditadorzinho obcecado merece: ESQUECIMENTO, DESPREZO, SOLIDÃO. Um fim patético e justo.

    Curtir

  2. Ontem um amigo meu me disse: “… vou votar no mercadante, nem que seja para piorar, com o Alckmin nada dá mais não”.
    Gênero, número e grau!

    Curtir

  3. Aqui em minha cidade, isto é, Botucatu/SP, faremos no dia 11/09, às 09:00hs da manhã, na praça do bosque, uma manifestação de apoio ao Mercadante. Participarão funcionários do judiciário, saúde e educação. Mostraremos para a população que o funcionalismo está descontente com esses lixos da política do PSDBOSTA. Acho que o caminho é esse. Se toda cidade do interior fizer esse tipo de manifestação apoiando Mercadante, com certeza conseguiremos levá-lo para segundo turno e ele será nosso futuro governador. E

    Curtir

  4. O serra vulgo zétec não admite que “foice” para a PQP de onde saiu e para onde deve voltar para sempre.Como o seu programa eleitoral não apresenta qualquer conteúdo programático partiu para a baixaria. Não é novidade, é a cara dele, lembrem-se do que fez com a Roseane Sarney. O PT demorou para apresentar no horário eleitoral o confronto entre as polícias diante da sede administrativa do Estado, fato inédito na história de São Paulo e do Brasil para que a opinião pública conheça o preparo que diz possuir para governar este país. Vai criar o Ministério da Segurança, só rindo, mais engraçado que o tiririca.

    Curtir

  5. O Conversa Afiada reproduziu hj, e-mail do @blogmariafro:

    E eu penso que dar trela a eles assusta as pessoas e desmobiliza a campanha.

    O PT fez o que deveria fazer: acionou o Serra na Justiça.

    Como disse o blog do Favre: pra quem lançou a candidatura no Datena, terminá-la na delegacia é o caminho natural.

    Esse candidato lambe botas não vai ter o apoio nem do Aécio, gente!

    02/09/2010
    PT anuncia ação contra José Serra no TSE
    Ação é por declarações do tucano vinculando PT a violações na Receita.
    PT também fará representação contra o presidente do PSDB.

    Eduardo BrescianiDo G1, em Brasília

    O PT anunciou nesta quinta-feira (2) que vai protocolar uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, com base em suas declarações de que o partido e a coligação de Dilma Rousseff (PT) teriam responsabilidade pela quebra de sigilo fiscal de sua filha, Verônica Serra.

    O partido também vai protocolar uma nova ação criminal contra Serra por crime contra honra e fará uma representação contra o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, também por falas relativas ao episódio. As ações foram anunciadas por José Eduardo Cardozo, secretário-geral do PT.

    Segundo Cardozo, as declarações de Serra vinculando o partido e a campanha de Dilma podem ser enquadradas em um artigo do código eleitoral que considera crime eleitoral imputar a alguém fato que se sabe não ter sido cometido pelo adversário com objetivo de ter vantagem eleitoral.

    “A nossa legislação já prevê isso. O objetivo é desqualificar a honra e é neste crime que eles incorrem, que pode ter pena de dois meses a um ano de prisão”, afirmou o secretário-geral do PT.

    Cardozo afirmou ainda que será encaminhada à justiça comum uma nova ação criminal contra Serra com base no mesmo tema. Neste caso, a ação é por crime contra a honra. Também será feita uma representação na Procuradoria Geral da República contra Guerra, presidente do PSDB, por declarações relativas ao mesmo episódio.

    Curtir

  6. Gente,

    O Zé Pedágio já elvis ;)
    Vamos concentrar nossos esforços agora em exterminar o “picolé de chuchu”!
    Esse sim é nosso inimigo nº 1!!!!!!!!!!!!

    Curtir

  7. Paulo Bernardo só erra quando diz que o vampiro tem currículo, o que este vagabundo tem é folha corrida, não cumpriu nem um dos do três mandatos que consegui, arrancar do povo paulista, quis ser senador, mas trocou para ser ministro da CPMF do FHC, quis ser prefeito, mesmo com compromisso em cartório, mas deixou para ser governador que também largou para ser candidato, derrotado por sinal, é bem a cara de todo oportunista usa pescoço como escada e se dá mal, tem mais é que se f…..

    Curtir

  8. O Zé! Pede para ir ao banheiro e não volte mais!! E já vai tarde!!! Deflagrou guerra entre as Policias e achou que iria sair presidente KkKk…
    Nunca votei no PT, hoje sou PT desde que nasci!!!
    Espero que a Justiça Divina entre com providência quanto ao Estado, porque caso o “Chuchu” leve, nós estaremos fritos!!!!!

    Curtir

  9. SERRA JÁ É UM CADÁVER QUE INSISTE EM FICAR EM PÉ, DEPOIS DAS ELEIÇÕES ÉSÓ ENTERRAR NUMA VALA BEM FUNDA, COM UMA PEDRA DE 2 TONELADAS EM CIMA, VÁ QUE QUEIRA RESSURCIR DAS TREVAS, NOSSA ATENÇÃO TEM QUE ESTAR NO PICOLÉ DE CHUCHU, O GRANDE ESCROTO PINOQUIO ALCKIMIN, CRIADOR E MENTOR DO PCC. VAI TER QUE DESPENCAR NA MARRA. TRABALHO DE FORMIGA, TODOS UNIDOS EM UMA ÚNICA AÇÃO A DE DERRUBAR O PINOQUIO ALCKIMIN, EU QUERO VER A CARA DO OPUS DEI QUANDO PERDER MAIS UMA ELEIÇÃO,JÁ PERDEU PRO KAS(GAY) SAB PARA PREFEITO, SÓ VAI SER MAIS UMA DERROTA DE OUTRAS TANTAS, AÉ VOLTAR NO CALABOUÇO DA OPUS DEIS E LEVAR CHIBATADAS ETERNAMENTE.

    Curtir

  10. Na mosca.

    Fonte: Blog IBGF

    O bolso sem fundo das togas.

    Por Wálter Fanganiello Maierovitch/CARTA CAPITAL

    IBGF, 31 de agosto de 2010.

    A liberdade cresce quando o poder é limitado.” A frase está na obra L’Esprit des Lois, marco inicial do Iluminismo no campo do Direito. Nesta obra de 1748, o barão de Montesquieu retomou a tripartição aristotélica dos regimes políticos e, estribado em John Locke, desenvolveu, com mecanismos de freios e contrapesos, uma nova doutrina de divisão harmônica do poder em Executivo, Legislativo e Judiciário.

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, invocou a Constituição ao encaminhar ao Legislativo um anteprojeto de lei sobre a revisão dos vencimentos da magistratura, a saltar de brutos 26.723 reais para 30.675 reais. A novidade prende-se à possibilidade futura – por meio de Ato Administrativo do próprio Judiciário – de reajustes automáticos para compor perdas inflacionárias. Com isso, pretende-se ressuscitar em prol de todos os magistrados, da ativa e aposentados, o “gatilho salarial”, de triste memória. Para completar, o procurador-geral da República encaminhou, a beneficiar o Ministério Público Federal, igual anteprojeto ao Legislativo.

    Essa iniciativa do presidente do STF vem num momento de transição, depois da diluviana passagem do ministro Gilmar Mendes. E cresce, no CNJ, a oposição a Peluso, que não agrada à maioria dos conselheiros, que preferia a gestão de Mendes, sem freios e contrapesos. Já se fala abertamente em crise no CNJ, que tem função de fiscalizar juízes, menos os do STF. Tudo começou com a posição assumida por Peluso de não permitir a intromissão desse órgão em questões jurisdicionais, como acontecia à época de Gilmar Mendes. Com Mendes, por exemplo, num mutirão em presídio era possível a alteração de um título condenatório em execução, isto para concessão de benefício ao preso. Ora, tal alteração da sentença condenatória tem inconfundível natureza jurisdicional.

    Ao encaminhar o anteprojeto de “efeito cascata”, Peluso coloca ao Legislativo, poder competente, o exame de questão antiga, sempre reclamada pelos magistrados. Ou seja, a materialização da garantia constitucional da irredutibilidade dos vencimentos. Negou-se Peluso a autoaplicar, ao contrário do que já se chegou a fazer em vários estados, os reajustes sem lei. Mais ainda, ele sabe que qualquer questão sobre vencimentos passa pela atribuição do Poder Executivo, ao qual está afeto à política econômica e à sua gestão. E esse poder já aboliu o “gatilho”.

    O que se nota é que os magistrados, nas questões de bolso, não percebem seu descrédito junto à sociedade civil. Em São Paulo, só para atravessar a pé a Praça João Mendes, juízes de Vara, convocados para participar de julgamentos no Tribunal de Justiça, chegaram a receber um “dinheirinho” extra, apelidado de “auxílio voto”. Como se percebe, ficou para trás o tempo do exercício da magistratura como sacerdócio. Quanto ao indevido “auxílio voto”, ainda não se sabe como será a devolução aos cofres públicos. Talvez em parcelas, sem “gatilho”.

    Outra questão de bolso diz respeito à denominada “venda” de férias por juízes. A propósito, Peluso já se manifestou contrário aos dois meses de férias conferidos aos magistrados. Quando in illo tempore estabeleceu-se esse privilégio, o argumento era de que o trabalho exaustivo do magistrado recomendava esses descansos. A “venda” de férias, por si só, é prova provada de que o trabalho intelectual- não é tão demolidor quanto se imaginava.

    Durante anos, as vagas não eram preenchidas nos demorados concursos públicos realizados. Sem quadros completos, os presidentes de Tribunais indeferiam, com fundamento no interesse público, os pedidos de férias formulados pelos magistrados. Em razão disso, mandavam pagar indenização pelo período trabalhado. Com a agilização dos concursos e o preenchimento dos quadros, magistrados passaram a não solicitar férias para, posteriormente, “vendê-las”.

    Neste mês de agosto, por 10 x 5 votos, o CNJ entendeu que os juízes federais podem “vender” 20 dias de férias. O relator aplicou a isonomia, no sentido “de os juízes federais deverem ter as mesmas vantagens que já são garantidas a integrantes do Ministério Público Federal”. E por falar em isonomia, tramitam projetos de emendas constitucionais para advogados e defensores públicos vincularem-se ao teto salarial do STF. Mais, delegados de polícia vencerem como integrantes do Ministério Público, que ganham como magistrados. E a OAB quer ter a iniciativa de propor lei.

    O CNJ é incorretamente considerado órgão de controle externo. Dos seus 15 membros, nove são magistrados e nenhum dos conselheiros é eleito pelo povo. Sobre a “venda” de férias, o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Gabriel Wedy, considerou a decisão “uma conquista histórica sem paradigmas”. Deve ter recebido aplausos, lógico, do seu bolso e da sua carteira.

    Walter Maierovitch é jurista e professor, foi desembargador no TJ-SP

    Curtir

  11. Será que os que apanharam no dia 16/10/08 agora irão investigar esse tro ló ló?

    Vamos então comemorar os 02 anos da surra levada da Gloriosa PM, por ordem do então Governador Serra, fazendo uma investigação de todos os fatos e se chegarmos aonde o PSDB não quizer o que será feito?

    Não sei como entregaram a responsabilidade desta investigação a Civil pois o Deputado do PSDB Pedro Tobias, tem mais medo da PC do que do PCC?

    Polícia Civil abre inquérito sobre caso Verônica Serra
    Submetida ao governo tucano de São Paulo, a Polícia Civil abriu inquérito sobre o caso do vazamento ilegal de declarações de IR da filha de José Serra.

    Um malfeito que já está sendo apurado pela Polícia Federal, órgão que pende do organograma do governo petista de Lula.

    Oficialmente, a polícia paulista vai ao calcanhar de Antonio Carlos Atella Ferreira, o falso procurador que retirou os dados de Verônica no fisco de Santo André (SP).

    Deseja-se apurar a prática dos crimes de falsidade ideológica e falsidade documental.

    Extra-oficialmente, o que se pretende é fixar, a partir de São Paulo, um contraponto ao trabalho da PF.

    Deve-se ao secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, a ordem que levou a Polícia Civil a entrar no caso.

    Nesta sexta (3), a PF tomou o depoimento do mesmo Antonio Carlos que a a polícia paulista se dispõe a investigar.

    A sobreposição dos dois inquéritos leva a um cenário surreal. No início da semana, sobravam mistérios e faltava apuração.

    Agora, abundam investigadores e continuam sobrando mistérios. Como se fosse pouco, serviu-se à platéia, já atônita, um enigma novo:

    Para onde a disputa PT X PSDB levará o Estado brasileiro?

    Curtir

  12. Os porões da privataria

    Introdução do livro”Os porões da privataria” do jornalista Amaury Ribeiro JR.

    Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

    Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

    Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

    A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

    (Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)
    Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).

    O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

    A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

    O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.

    O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

    Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.

    Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.

    Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.

    De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

    Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…

    Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.

    (1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
    (2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

    Curtir

  13. PQP.
    Agora vão usar nossa estrutura para bagunçar o coreto.
    Espero que não façam como em 1989, que fizeram os sequestradores do Diniz vestir camisetas do PT.

    Fonte: Blog Luis Nassif

    A Polícia Civil no caso do sigilo fiscal
    Enviado por luisnassif, sex, 03/09/2010 – 18:31

    Por Nilson Fernandes

    Desgoverno Tucano se julga competente para apurar crime é que de exclusividade da polícia federal. Isto é só para dar mais visão no PIG Paulista, e repewrcurtir a noite nasw Tvs do PIG.

    Da Folha.com

    Polícia Civil de SP entra no caso de Veronica Serra para apurar crimes de falsidade

    MARIO CESAR CARVALHO
    DE SÃO PAULO

    A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar os crimes de falsidade ideológica e falsidade documental na quebra do sigilo fiscal da empresária Veronica Serra, filha do candidato à Presidência José Serra. A ordem para a abertura do inquérito foi dada pelo secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto.

    A PF em Brasília já apura os eventuais crimes cometidos no âmbito federal, envolvendo a Receita Federal.

    O inquérito aberto em São Paulo, por um governo tucano, é uma forma de pressionar politicamente a PF a acelerar a apuração sobre a quebra de sigilo.

    A Polícia Civil vai investigar o contador Antônio Carlos Atella Ferreira, que assina a procuração que foi usada para obter cópias de declaração de renda da filha de Serra.

    Há pelo menos seis itens contestados na procuração. A assinatura de Verônica e o carimbo holográfico são falsos, segundo o cartório que aparece como emissor do documento.

    PROCURADOR

    O falso procurador da filha do presidenciável José Serra (PSDB), Antonio Caros Atella Ferreira, presta depoimento nesta sexta-feira na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo.

    A PF investiga a quebra do sigilo fiscal, pela Receita Federal, de Verônica Serra e outras quatro pessoas ligadas ao candidato tucano ao Planalto.

    Atella foi intimado a depor às 7h de hoje. Ele presta depoimento desde as 10h no inquérito que corre em Brasília, apesar de dar as declarações em SP. E não está acompanhado de advogado.

    A Receita confirmou que a declaração de renda de Veronica referente aos exercícios de 2007 e 2009 foi acessada em 30 de setembro do ano passado na delegacia do fisco em Santo André (SP). O documento falso solicitando os dados foi entregue por Atella, que se apresentou como procurador da filha de Serra –o que não é verdade.

    Ontem à tarde, o presidente Lula determinou que a Polícia Federal assuma a “totalidade” da investigação sobre o escândalo na Receita Federal. O pedido chegou ao diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, e ao ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça). Na prática, a investigação não muda em nada, já que a PF tinha aberto, desde junho, um inquérito na superintendência de Brasília para apurar a quebra de sigilo bancário e fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.

    Segundo a informação do governo, esta investigação, que será mantida, vai ser ampliada. “O presidente pediu que a polícia assuma todo o caso de maneira célere, punindo todos os que têm envolvimento direto com o caso, e que dê uma resposta rápida ao governo e ao Brasil sobre os crimes ocorridos”, disse o ministro da Justiça.

    Em nota divulgada ontem, o Ministério Público Federal afirmou que não vai descartar nenhuma linha de investigação e que, no devido tempo, vai denunciar todos os eventuais culpados no episódio.

    Curtir

  14. Para quem não conhece ou ouviu falar,essa é Verônica Allende Serra.
    Tais histórias vcs nunca verão ou ouvirão nos grandes canais de televisão.

    Curtir

Os comentários estão desativados.