CAMPANHA TUCANA: PROMESSA – REGISTRADA EM CARTÓRIO – DE FAZER AQUILO QUE NUNCA QUIS FAZER 13

Segurança vira mote de campanha

Além de criar ministério, Serra promete reforçar as fronteiras; Dilma vai incentivar combate à violência por núcleos comunitários

Lucas de Abreu Maia – O Estado de S.Paulo 

Ao comprometer-se, no início da pré-campanha, com a criação do Ministério da Segurança Pública, o presidenciável do PSDB, José Serra, empurrou a questão para o centro do embate eleitoral. Seu programa de quinta-feira, na TV, concentrou-se em suas propostas para o combate às drogas – em especial o crack.

Neste mês, em viagem a Salvador, Serra divulgou seu programa de governo para a segurança. Além da criação da pasta, os sete eixos condutores incluem o fortalecimento do controle fronteiriço, investimento em inteligência e a construção de presídios.

Dilma Rousseff, candidata do PT, respondeu às propostas do adversário com um programa para a segurança com 13 diretrizes básicas, obtidas pelo Estado. Tratam, em linhas gerais, da continuidade das políticas do governo Lula. A ênfase será, contudo, no incentivo ao combate à violência por núcleos comunitários – chamado pelos coordenadores petistas de “segurança cidadã”.

A segurança pública tornou-se um dos principais flancos de ataque ao PT. Esta é a área em que o governo Lula é mais mal avaliado, de acordo com a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo. Para 34% do eleitorado, a segurança piorou nos últimos dois anos – mesmo porcentual que considera que houve melhora no setor.

“A verdade é que a segurança não é prioridade para este governo”, ataca o cientista político Túlio Kahn, que coordenou o programa tucano para a área. Ele afirma que a criação do Ministério da Segurança “é um meio, não um fim”. A nova pasta deverá congregar órgãos atualmente subordinados ao Ministério da Justiça, como a Polícia Federal. O programa fala em “valorizar” e em aumentar os salários dos policiais.

Na semana passada, o partido conseguiu suspender judicialmente uma campanha publicitária da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp) que protestava contra salários e condições de trabalho.

Criticado pelo PT por aumentar o número de presídios em São Paulo, Serra deverá, se eleito, levar o modelo a todo o País. O programa tucano prevê parcerias público-privadas (PPPs) para a construção de novas unidades. “Vamos vencer a burocracia que impede as construções”, garante o texto. “Há um déficit de cerca de 180 mil vagas nos presídios”, complementa Kahn.

No programa de governo de Dilma, o enfoque será na continuidade. As 13 diretrizes para a segurança pública falam em “melhoria da gestão”, “ampliação da política de combate às drogas” e “fortalecimento da Força Nacional de Segurança Pública”.

A ruptura fica na promessa de reforma no sistema prisional. Outra inovação é o investimento em policia comunitária. Não há, porém, detalhes sobre como isto seria feito. “Vamos juntar políticas sociais com repressão qualificada. Criaremos territórios da paz, para oferecer, em zonas de perigo, a oportunidade de não envolvimento com o crime”, explica o sociólogo José Vicente Tavares dos Santos, colaborador do programa de Dilma.

Promessas. Marina Silva (PV) também dá destaque à segurança pública. Em julho, ela divulgou uma nova versão das diretrizes do seu programa com ênfase no setor. São seis itens, que falam em investir em inteligência, combater a impunidade e estabelecer um plano de carreira para as três polícias. O plano teve a colaboração do antropólogo Luiz Eduardo Soares.

Os candidatos à Presidência fizeram, nesta semana, 13 novas promessas. O levantamento do Estado leva em consideração as aparições públicas dos três principais candidatos, além de entrevistas, propaganda eleitoral e material de seus sites.

POPULARIDADE DE LULA DESMONTA CANDIDATURAS REGIONAIS 4

Luta pelo Congresso

Merval Pereira – O globo

 

A disputa pelo poder dentro da coligação governista, que vive momentos de euforia diante da possibilidade real de vitória já no primeiro turno da candidata oficial Dilma Rousseff, foi antecipada para as campanhas estaduais. O centro do poder é o controle do Senado, onde o governo tem encontrado uma barreira a suas iniciativas e onde sofreu a pior derrota, a da extinção da CPMF.

O PMDB tenta manter as maiores bancadas do Congresso, tanto na Câmara quanto no Senado, e tudo indica que desta vez não abrirá mão de continuar comandando as duas Casas como no primeiro momento do governo Lula, quando aceitou fazer um rodízio com o PT, acordo quebrado em 2009, quando Michel Temer foi eleito presidente da Câmara, e José Sarney, do Senado.

A última vez em que o PMDB comandara as duas Casas legislativas ao mesmo tempo fora no biênio 91-92.

Na Câmara, as previsões são de que a bancada governista aumentará sua maioria em cerca de 15 deputados, mas nada que altere o equilíbrio de forças atual.

O PMDB manterá a maior bancada, segundo levantamento da consultoria Patri de Políticas Públicas, de Brasília.

Mesmo com a previsão de um crescimento do PT em 15 deputados, os peemedebistas também crescerão.

De qualquer maneira, a diferença das previsões é pequena — 95 deputados para o PMDB e 92 para o PT —, e a presença de Lula pode alterar esse quadro a favor do PT.

Que é tudo o que o PMDB não quer. Dominando o Congresso, com o vice Michel Temer assumindo a coordenação das negociações entre o Planalto e os parlamentares, o PMDB ganha força política para se impor no governo.

Na oposição, o DEM será o maior prejudicado, perdendo cerca de 15 cadeiras, enquanto o PSDB permanecerá no mesmo nível da atual bancada. Quem crescerá também na base do governo será o PSB.

No Senado, o crescimento do PT será menor, de 9 para 11 senadores, enquanto o PMDB manterá a mesma bancada de 18 senadores.

A oposição pode perder quatro cadeiras entre DEM e PSDB, mas o PPS deve eleger Itamar Franco em Minas.

Por essa conta, o Senado continuará com a mesma característica atual. Embora o governo tenha na teoria uma larga vantagem — 47 senadores da base aliada contra 31 da oposição e 3 “neutros” —, não tem segurança para as votações.

Essa situação pouco será alterada no futuro Senado, segundo as pesquisas até o momento, pois a bancada do PMDB tem dissidentes impor tantes que continuam com mandato, como Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, e Jarbas Vasconcellos, de Pernambuco, e deve ganhar a presença do ex-governador de Santa Catarina Luiz Henrique.

O ex-governador Orestes Quércia, em São Paulo, disputa a segunda vaga do Senado com Romeu Tuma (PTB) e Netinho de Paula (PCdoB).

Os números das últimas pesquisas mostram que o equilíbrio de forças regionais está sendo desmontado pela popularidade de Lula, que faz com que sua candidata se recupere até mesmo na Região Sul, o maior bastião da oposição nos últimos anos.

O empate técnico no Sul, que corresponde aos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, registrado pelo Datafolha, com Dilma chegando a 38% contra 40% de Serra, pode significar uma mudança nas corridas estaduais para o governo e o Senado.

Hoje, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são estados “azuis”, governados pela oposição ou seus aliados.

No momento, as pesquisas apontam que o PSDB pode ganhar no Paraná, com Beto Richa, e perde em Santa Catarina, para o PP de Ângela Amin, e no Rio Grande do Sul, para o PT de Tarso Genro. Havendo segundo turno, o candidato do PMDB dissidente, José Fogaça, pode derrotar Tarso.

A subida de Dilma no estado em que começou sua vida pública, no entanto, indica uma vantagem para o petista.

No Senado, o PP pressiona para que Lula não apoie Paulo Paim contra Ana Amélia Lemos, que estão empatados.

A derrota neste momento de Serra na Região Sudeste, que engloba São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, é a maior demonstração da situação difícil de sua campanha.

Com Geraldo Alckmin liderando com folga a corrida para o governo, Serra não consegue abrir uma vantagem no seu estado que permita compensar as derrotas em Minas e Rio.

Em Minas, a esperança de vitória vai se desvanecendo diante da dificuldade que o governador Aécio Neves — que se elege para o Senado — está tendo para virar o jogo contra Hélio Costa, do PMDB. Mesmo que consiga essa reversão, tudo indica que ela não chegará à campanha presidencial.

No Rio, o governador Sérgio Cabral deve ser reeleito no primeiro turno, e a disputa está no Senado. Há um movimento do PMDB e da Igreja Católica para alavancar a candidatura de Jorge Picciani contra o bispo Marcelo Crivella, do PRB, que lidera a pesquisa junto com o ex-prefeito Cesar Maia.

Lula está pedindo votos para Crivella e Lindberg, ex-prefeito petista de Nova Iguaçu.

No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e Serra, 27%.

Ali, há uma disputa particular em que Lula se empenha para derrotar o senador Artur Virgilio, do PSDB, que por enquanto está com a segunda vaga, pois a primeira é do exgovernador Eduardo Braga.

A tática do governo é dar força para a candidata do PCdoB, Vanessa Grazziottin.

No Nordeste, a candidata petista ampliou sua vantagem em 11 pontos e chegou a 60% contra 22% do tucano.

Por enquanto, a oposição está conseguindo reeleger dois de seus principais líderes para o Senado, Tasso Jereissatti, do PSDB, no Ceará e José Agripino Maia, do DEM, no Rio Grande do Norte. Mas Lula está empenhado pessoalmente em derrotá-los.

Alckmin é hoje o representante principal das forças conservadoras no tucanato. É a – EXTREMA – direita da oposição. 1

ANÁLISE

Oposição corre risco de ser alijada do centro e ficar encurralada na direita

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

O futuro da oposição está próximo de uma tragédia com o avanço da candidatura de Dilma Rousseff (PT) a presidente. Também contribui para esse cenário o apetite de Lula por aumentar a bancada governista no Senado e reconquistar eleitores perdidos em São Paulo.
O PSDB e o Democratas, principais partidos anti-PT, correm o risco de serem alijados do centro e ficarem encurralados apenas no canto direito do espectro político.
Basta somar a chance de Dilma vencer no primeiro turno com as disputas estaduais para enxergar um desfecho plúmbeo a tucanos e democratas em 3 de outubro.
No caso do PSDB, o partido não está apenas prestes a perder nova chance de governar o Brasil, mas também de ficar sem dois dos mais emblemáticos Estados nos quais manda hoje: Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Se as pesquisas se confirmarem, o PSDB passará a ter como homem forte Geraldo Alckmin -favorito ao governo de São Paulo, mas rejeitado para ser presidente em 2006. Alckmin é hoje o representante principal das forças conservadoras no tucanato. É a direita da oposição.
Em Minas, mesmo se eleito, Aécio Neves vai virar um náufrago tucano no Senado se não conseguir eleger Antonio Anastasia ao governo.
No Rio Grande do Sul, Yeda Crusius sobreviveu à possibilidade de impeachment em 2009, mas aparece num constrangedor terceiro lugar ao tentar a reeleição.
Já Serra, se perder, terá sua segunda derrota numa corrida presidencial. Às vezes em política um fracasso pode representar forças para o futuro, como no caso de Lula.
Mas, para Serra, há perspectiva do inverso: ele pode ter neste ano menos votos do que na sua primeira tentativa, quando perdeu para o PT no segundo turno em 2002.
O Democratas, principal aliado tucano, segue os mesmos passos. Hoje, seus trunfos são possíveis vitórias aos governos de Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Juntos, os dois Estados têm meros 5% do eleitorado nacional.
A sobrevivência da oposição num eventual governo Dilma dependerá de tucanos e de democratas terem capacidade para ampliar o público disposto a ouvi-los.
Com Alckmin, as chances podem ser razoáveis em São Paulo. Mas no restante do Brasil, PSDB e DEM terão de se reinventar. A percepção de que predomina um paulicentrismo conservador nas forças anti-PT só piora as coisas para quem deseja algum dia tirar os petistas do Planalto.

Doutor ADHEMAR CARLOS ROSA: 1938-2010…FUNDADOR E PRESIDENTE DA GUARDA MUNICIPAL DE HORTOLÂNDIA 3

Faleceu, ontem, na cidade de Hortolândia-SP, o advogado ADHEMAR CARLOS ROSA. O “doutor Adhemar” , aos 71 anos, era advogado militante na Comarca; muito querido entre o policiais civis, militares e guardas municipais.  Político atuante – vereador por Sumaré –  lutou pela emancipação de Hortolândia e criação da Guarda Municipal; foi responsável pela instituição do órgão e, também, seu Presidente. Deixa o filho Marcio Carlos Rosa agente da Polícia Federal, anteriormente funcionário do Poder Judiciário.

Nossos sentimos aos familiares e amigos.

“Maior participação de Lula na campanha do petista Aloizio Mercadante ao governo é maior preocupação de tucanos” 11

PRESIDENTE 40Presidente cobra “fatos políticos” para alavancar campanha de Mercadante

Vantagem de Dilma faz Lula exigir ofensiva em SP

Em comício no ABC, candidata petista diz que eleição não está ganha e tenta estimular a militância da sigla

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
 

A candidata petista Dilma Rousseff e o presidente Lula, ontem, durante evento em Mauá

ANA FLOR
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

A pesquisa Datafolha que mostra Dilma Rousseff (PT) com 47% das intenções de voto contra 30% de José Serra (PSDB) permitirá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se dedicar à campanha eleitoral em São Paulo -o maior temor dos tucanos.
Já na sexta à noite, em discurso em Osasco, Lula anunciou que sua prioridade na eleição é o Estado, governado há 16 anos pelo PSDB.
Ele cobrou da coordenação da campanha de Aloizio Mercadante a criação de “fatos políticos” para conquistar um triunfo no maior colégio eleitoral do país.
Apesar disso, em outro comício, realizado ontem em Mauá (SP), Dilma Rousseff minimizou a pesquisa e tentou estimular a militância.
“Pesquisa não ganha eleição para ninguém. Ganha uma eleição o povo votando no dia 3 de outubro”, disse. “O que garante é a gente trabalhar de hoje até o dia 3, batalhar muito, perder muita voz e conversar com o povo.”
Em discurso, a ex-ministra voltou a falar sobre o assunto: “Não podemos achar que o jogo acabou. Um bom jogador tem de jogar a partida inteira”, disse. No entanto, pela primeira vez Dilma citou a perspectiva de triunfar no primeiro turno da eleição.
Lula disse acreditar que a ex-ministra tem menos votos entre as mulheres por preconceito, e elogiou a candidata. “Se eu tivesse um filho, e não tivesse a Marisa, eu dava para ela [Dilma] cuidar”, disse Lula, ao falar da confiança que tem em Dilma.
Lula pediu que, até amanhã, a campanha de Mercadante crie uma lista de temas políticos para atacar a gestão tucana. No discurso, o presidente citou o primeiro deles: os pedágios. Disse que os valores cobrados nas estradas paulistas são “um roubo”.
Na noite de sexta, Lula conversou com Mercadante, com o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, coordenador da campanha ao governo do Estado, e com o presidente do PT-SP, Edinho Silva.

VIRADA
Lula afirmou que suas participações na campanha no Estado, por meio da TV e de comícios, não são suficientes para virar a disputa. Segundo ele, é preciso “fatos políticos” para atacar os tucanos.
Mais tarde, ele criticou abertamente o discurso de se levar a disputa de São Paulo para o segundo turno. Ele cobrou que se defenda uma vitória no primeiro turno.
Com a vitória de Dilma no primeiro turno aparentemente encaminhada, tucanos temem que Lula se dedique a transferir seu prestígio para Mercadante, ameaçando a vitória até agora aparentemente fácil de Alckmin.
Além de São Paulo, Lula pretende concentrar sua participação na reta final da campanha em Minas Gerais, onde o pleito, apesar da vantagem do candidato lulista, Hélio Costa (PMDB), é considerado bastante acirrado.
Em São Paulo, segundo o último levantamento do Datafolha, Alckmin aparece com 54% das intenções contra 16% de Mercadante.
Uma maior participação de Lula na campanha do petista Aloizio Mercadante ao governo era a maior preocupação de tucanos ontem.
As campanhas não sabem avaliar o impacto que a nova estratégia petista pode ter na eleição em São Paulo.

ELEIÇÕES 2010

TRIBUNA LIBERAL CONSTATA A INDIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL NAS CIDADES DE SUMARÉ, HORTOLÂNDIA, NOVA ODESSA, AMERICANA E SANTA BARBARA D’OESTE…A DEFASAGEM SERIA DE 324 POLICIAIS CIVIS LEVANDO-SE EM CONTA O NÚMERO CARGOS ESTABELECIDOS HÁ MAIS DE 20 ANOS 9

Polícia Civil está sem estrutura

Um episódio que chamou aatenção essa semana foi o trabalhode investigadores do setorcivil da polícia ter sido interrompidodurante toda uma tarde, paraque eles pudessem escoltar presosda região até o IML (Instituto Médico Legal) e à Delegacia Seccional de Americana e depois para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do Complexo PenitenciárioCampinas/Hortolândia.

Ao todo, foram 20 investigadores,agentes policiais e carcereiros retirados de seus postos para escoltar 18 presos obrigados a fazer trajetos apelidados de “leva e trás”.
Essa obrigação veio de uma determinação da SSP (Secretaria da Segurança Pública) que ordenou que a escolta de presos autuados em flagrante e dos capturados por força de mandados judiciais seja feita por policiais civis.

Os SIG (Setor de Investigações Gerais) da região tiveram os andamentos das investigações prejudicados,de acordo com Toninho, chefe de investigação de Hortolândia.

FALTAM 324

A defasagem é de 324 policiais civis nos cinco municípios da região (Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa, Americana e Santa Barbara d’Oeste).
O delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais)de Campinas, José Carlos Silva,disse reconhecer que o efetivo atual destinado à investigação de homicídios pela delegacia especializada nessa modalidade criminosa não é a ideal. Ele, porém,nega que o setor de homicídios dependa de apenas esse efetivo para as investigações.

Ainda de acordo com ele, a Polícia Civil também realiza um trabalho de prioridade nas investigações. “Todos os inquéritos são tocados ao mesmo tempo, mas em alguns casos há a realização de uma força- -tarefa quando necessário”, disse.

A Perícia Criminal também tem grande defasagem, segundo umlevantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo em todo o País constatou que a perícia criminal é tão precária que beira a indigência.
Em alguns casos, os setores de Criminalística não possuem nem o necessário. Não há maletas para perícia de local de crime, câmaras frias decentes para conservação de corpos, reagente químico ou laboratório para os exames mais elementares.
Em alguns locais, as velhas geladeiras dos IMLs estavam quebradas. Há locais em que, nos acidentes de trânsito, os corpos das vítimas ficam até dez horas na estrada à espera de remoção.
Por falta de câmaras frias, pessoas são sepultadas às pressas, sem autópsia,e só depois exumadas para conclusão de exames que vão detectar se a morte derivou de crime,acidente ou causas naturais.

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Considerando-se o aumento populacional e crescimento dos índices de criminalidade, desde que as Unidades da Seccional de Americana foram criadas, todas há mais de 20 anos, a defasagem de policiais civis é muito superior a 324.

Por exemplo, a Delegacia sede de Hortolândia, inaugurada em 1993, deveria contar, no mínimo, um Delegado 1ª classe, um 2ª classe e cinco de 3ª classe. 

Mais um 2 a. classe para a CIRETRAN, um 3a. classe para o 1º DP, um 2a. classe para o 2º DP.  

Ou seja, no mínimo, dez Delegados deveriam estar trabalhando em Hortolândia.

O que se tem: dois 2a. classe, dois 3a. classe e um 4a. classe.

Observando-se que O NÚMERO DE DELEGADOS AQUI LOTADOS – CINCO –  ATÉ QUE É RAZOÁVEL  QUANDO COMPARADO AOS QUADROS DE ESCRIVÃES, INVESTIGADORES, CARCEREIROS E AGENTES. 

Qual a razão da defasagem?

Ao ser criado o Deinter-9 de Piracicaba e a Seccional de Americana, quem pode permaneceu na Seccional e Departamento de Campinas. Melhor estrutura, maior “status” e o ALE “muito maior”.

O famigerado “adicional de local de exercício” criado pelo  governo Alckmin.

Valendo dizer: CULPA  EXCLUSIVA DA POLÍTICA ENGANOSA DO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN…

Ele foi o responsável POR RETIRAR  POLICIAIS DO INTERIOR PARA A CAPITAL E REGIÕES METROPOLITANAS; SUBSTITUINDO A POLÍCIA POR  PRESOS VINDOS DA CAPITAL E GRANDES CIDADES.

POLÍCIA CIVIL ESTÁ SEM ESTRUTURA

POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA: HORTOLÂNDIA POSSUI UM PARQUE INDUSTRIAL DIGNO DO PRIMEIRO MUNDO, MAS NEM SEQUER CONTA MÍSERO DESTACAMENTO DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR 1

 

Incêndio destrói fábrica de solventes durante a noite

Onze viaturas do Corpo de Bombeiros de AMERICANA E CAMPINAS foram acionadas 

20/08/2010 – 11:43 

Um incêndio destruiu uma fábrica de solventes na Rodovia Campinas-Monte Mor, em Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas, por volta das 22h30 desta quinta-feira (19). O fogo atingiu  as instalações da Solvem e 11 viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para controlar as chamas. 

As causas do incêndio estão sendo investigadas, mas a suspeita é a de que o fogo tenha começado em um caminhão-tanque. Segundo informações dos bombeiros, no local estariam sendo armazenados 300 mil litros de solvente. 

O combate às chamas foi dificultado porque Hortolândia não tem nenhuma unidade do Corpo de Bombeiros e as viaturas usadas no combate às chamas vieram de Campinas e Americana. Ainda não há informações sobre os prejuízos causados pelo incêndio. 

Como o local onde a indústria está instalada é residencial, vários moradores tiveram de ser retirados das casas. Moradores disseram que houve várias explosões e que alguns pensaram que era um terremoto. Eles disseram ainda que, no inicio só havia casas, mas que as indústrias foram se instalando e colocando a população em risco. 

Outra indústria química está instalada próxima ao local do incêndio mas o prédio não foi atingido. Os moradores prometem fazer um abaixo-assinado para que as empresas deixem a região. Este foi o segundo acidente do tipo na região.

Fogo em indústria química de Hortolândia

 HORTOLÂNDIA SEM BOMBEIROS   –  JORNAL TRIBUNA LIBERAL

MERCADANTE: Em São Mateus, periferia de São Paulo, que tem 400 mil habitantes, há apenas um escrivão na delegacia… 13

Mercadante quer criar BNDES paulista

Do jornal O Estado de S. Paulo

Aloizio Mercadante, candidato petista ao governo do Estado de São Paulo, voltou a condenar a venda da Nossa Caixa e a privatização do Banespa pela gestão tucana, durante a sabatina promovida pelo Grupo Estado. “Quero criar um BNDESP”, afirmou o senador, referindo-se ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em encontro realizado no auditório do Estado, com mediação de Roberto Godoy e participação dos jornalistas Roberto Fonseca, Daniel Bramatti e Adriana Carranca, Mercadante vinculou insistentemente sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – questionando a ausência de Fernando Henrique Cardoso no programa do adversário tucano, Geraldo Alckmin. Criticou os dezesseis anos de governo do PSDB no Estado em todas as áreas de atuação, especialmente, na educação. “Eles privatizaram a qualidade do ensino”, acusou.

Outro ataque recorrente, aos pedágios das estradas paulistas, reapareceu na entrevista, acrescido da forma como Mercadante pretende baixar as tarifas. “Temos de renegociar os contratos com as concessionárias, prorrogá-los se necessário. A contrapartida da prorrogação é a redução dos preços.”

Ao privatizar o Banespa e vender a Nossa Caixa, perdemos instrumentos de fomento da economia do interior de São Paulo. Quero criar um BNDESP. Temos de ter um banco de fomento no Estado. Os tucanos falam que têm uma agência de fomento, mas é completamente insignificante para o tamanho de São Paulo. O Banespa era um grande instrumento. E o mundo, depois da crise, olha para os bancos públicos de outra forma. Se não tivéssemos o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil atuando na crise, não teríamos dado a resposta espetacular que demos. A agência de fomento é capitalizada só com recursos orçamentários hoje, é pouco. Temos novas engenharias de financiamento, podem-se capitalizar recursos no mercado, pode-se criar uma equipe que prepare bons projetos para financiamento. Se tivermos um banco de fomento, podemos disputar recursos no Banco Mundial, no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no mercado internacional e ajudar a alavancar o investimento. Porque, pelo mercado, os investimentos vão se concentrar cada vez mais na Grande São Paulo ou em Campinas. Como levar investimento para o interior, sem incentivo fiscal e financiamento?

Nesses 16 anos, houve uma perda de qualidade na educação, há boas escolas para pouco mais de 10% dos alunos, não chega a isso. Privatizaram a qualidade do ensino. Quem pode pagar continua tendo ensino de qualidade. Mas só quem pode pagar. No último Enem, a escola pública de São Paulo mais bem classificada ficou em 2.583º lugar. Metade dos professores não tem concurso, não tem carreira. Não tem projeto para o profissional, não tem estabilidade pedagógica. Tem de dar um laptop para cada professor. O que custa num orçamento de R$ 30 bilhões da educação dar um laptop para cada professor? E, futuramente, um laptop para cada aluno da rede pública? Quero ser um governador avaliado pela qualidade do ensino nas escolas. Eu não pus meus filhos na escola pública, mas a oportunidade que eu pude dar a eles a maioria do povo não tem.

A progressão continuada é um conceito pedagógico generoso, o aluno passa sem saber. Vai ser reprovado na vida e no mercado de trabalho. A escola precisa exigir. A progressão continuada nunca foi aprovação automática. Quero trazer o sistema do cartão “chipado”: quando o aluno entra na sala de aula, fica registrada a presença. Se o professor tem um laptop, é automático. O estudante não veio à aula, o pai recebe uma mensagem no celular. Na avaliação tem de haver duas coisas: o que ele aprendeu e o esforço que fez para aprender.

Esse governo cria um pedágio a cada 40 dias, isso prejudica muito, especialmente o interior. Temos de renegociar esses contratos, prorrogá-los se necessário, e a médio prazo lançar uma nova política. O contrato tem uma cláusula que se chama equilíbrio econômico e financeiro, que pode ser acionada tanto pelo poder público quanto pela empresa. É inegável que o volume de tráfego nas estradas é excepcional, o PSDB sucateou as ferrovias. Uma das razões do esvaziamento econômico do interior é o abuso dos pedágios, que impede a competitividade. A cláusula de equilíbrio econômico permite acionar a renegociação do contrato. A minha proposta é negociação. Na prorrogação de contrato, a contrapartida é a redução da tarifa. A médio prazo, o consumidor vai pagar pelo quilômetro rodado. Na Europa e no Chile, é assim. Se todos pagarem o que foi efetivamente rodado, a tarifa cai. A questão do médio prazo será resolvida com tecnologia. E as empresas não vão criar dificuldade. Governamos sete anos e meio respeitando os contratos.

Os homicídios diminuíram, por dois motivos: o Estatuto do Desarmamento e a melhora sócio-econômica de todo o Brasil. Mesmo assim, no ano passado, os homicídios aumentaram 16% no interior de São Paulo. Aumentaram também roubos de carga, sequestros, furtos, assaltos. Isso tudo com as estatísticas subestimadas. Em São Mateus, periferia de São Paulo, que tem 400 mil habitantes, há apenas um escrivão na delegacia. O pessoal chama ele de “escravão”. Tem de mudar a metodologia de registro das estatísticas, colocar um portal na internet. Vou dar publicidade aos dados de violência de São Paulo, o Infocrim (mapa dos crimes do Estado informatizado). Abrir os dados para a população, como Londres fez. É incômodo para o governo, mas é preciso, porque assim o Conseg (Conselho de Segurança) discute segurança com mais rigor. Além disso, a polícia está muito insatisfeita. O governo chegou a assistir ao confronto entre polícia civil e militar. Hoje, temos 114 dias de greve do Judiciário, não tem diálogo.

O crime organizado tomou conta dos presídios. Não tem crack dentro dos presídios, porque os traficantes não deixam entrar. É uma perda total da disciplina. Faltam 11 mil agentes penitenciários no sistema. Ficaram misturados os chefes do tráfico com o criminoso de pequeno delito e deu no que deu. Temos de separar os presos em quatro níveis: primários, reincidentes não perigosos, perigosos e chefes de crime organizado. Esses últimos têm de ir para os presídios de segurança máxima. Inclusive os federais têm 4 mil vagas e São Paulo não mandou um chefe do crime organizado para lá, não sei por quê.

JORNALISMO APODRECIDO E COMPROMETIDO FINANCEIRAMENTE COM CANDIDATURA OPOSICIONISTA…EM TODAS AS CAPAS ESTAMPAM MATÉRIAS SOBRE A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL CULPANDO O GOVERNO LULA PELA CALAMIDADE…GOZADO, NÃO SABIA QUE A SABESP E CONGÊNERES ERAM ADMINISTRADAS PELA UNIÃO 4

GLOBO:

Retrato de subdesenvolvimento

Pesquisa do IBGE mostra que, em 2008, 56% dos domicílios não tinham rede de esgoto

Rafael Galdo

 

Num país que é considerado a oitava maior economia do mundo, 32 milhões de domicílios (56% do total) ainda não eram atendidos por rede geral de esgoto em 2008, sexto ano do governo Lula. Os números, com contornos de calamidade pública, foram revelados na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008, divulgada ontem pelo IBGE. De acordo com o levantamento, 2.495 municípios (44,8% do total) ainda eram totalmente descobertos de redes de esgoto dois anos atrás, e seus moradores tinham que recorrer a alternativas como fossas sépticas e rudimentares ou despejar esgoto em valões, rios ou terrenos vazios.

Dos temas investigados pela pesquisa do IBGE, (esgoto, lixo, abastecimento de água e drenagem), o saneamento foi o que apresentou os piores resultados e que avançou menos em relação à pesquisa anterior, em 2000. Em oito anos, só 135 cidades passaram a prestar o serviço.

Os municípios sem rede de esgoto diminuíram apenas de 2.630 (em 2000) para 2.495 (em 2008).

Nesse período, o número de domicílios sem rede de esgoto diminuiu apenas de 36 milhões (66,5% do total) para 32 milhões (56%).

A situação era mais grave nos estados mais pobres, no Norte e no Nordeste, e nas cidades menores, expondo desigualdades regionais. Enquanto 86,3% dos domicílios do Distrito Federal eram atendidos por rede geral de esgoto, em Rondônia o sistema só beneficiava 1,6% das residências.

Quase a totalidade (99,8%) dos municípios paulistas prestava o serviço, mas no Piauí eram só 4,5%, na lanterna do ranking nacional.

 

Rio: 31 cidades não tratam o esgoto

Mesmo no Sudeste, de onde vieram os melhores resultados, grande parte das cidades enfrentava graves deficiências em saneamento. No Rio, por exemplo, só cinco municípios (Teresópolis, Guapimirim, Mangaratiba, São Francisco do Itabapoana e Japeri) não tinham rede coletora, mas o serviço de saneamento era oferecido a menos da metade (49,2%) dos domicílios fluminenses.

Em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri, município com cerca de cem mil habitantes na Baixada Fluminense, a doméstica Ana Marcelina Lins, de 61 anos, instalou fossas sépticas no quintal para receber o esgoto.

Mas na porta da sua casa corre um valão. O córrego segue até o Rio Guandu, que quilômetros à frente receberá mais de 160 toneladas diárias de produtos químicos, a elevados custos ao estado, para ter suas águas tratadas e abastecer cerca de nove milhões de pessoas na cidade do Rio e em parte da Região Metropolitana.

— O esgoto de Engenheiro Pedreira vai todo para o Guandu. É bom que o povo do Rio, que consome essa água, saiba disso, e que aqui tentem uma solução — reivindica Ana, enquanto o município diz buscar parcerias com o estado e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para obras de saneamento.

Para André Castro, ex-presidente do Instituto Trata Brasil, esse desenvolvimento a passos lentos reflete o subdesenvolvimento que ainda persiste no país: — O Brasil se orgulha de estar se desenvolvendo e de poder ser, em alguns anos, a quarta ou quinta economia do mundo. Mas não prioriza questões básicas como saneamento.

 

Isso é a prova do nosso subdesenvolvimento.

Não adianta dizer que é desenvolvido se não garante condições básicas de vida.

De acordo com a pesquisa, a situação em 2008 era ainda mais grave quando o assunto era o tratamento do esgoto, o que só 28,5% dos municípios, menos de um terço deles, faziam.

E mesmo as cidades que o coletavam, muitas despejavam esses efluentes sem qualquer cuidado na natureza, na maioria das vezes em rios. No Rio, por exemplo, 31 municípios com rede de esgoto não o tratavam.

Como resultado, rios degradados e obstáculos à recuperação de lagoas e da Baía de Guanabara, com prejuízos não só ao meio ambiente, mas também à saúde e à qualidade de vida de milhares de fluminenses.

O lixo e a água escura da Praia do Catalão, na Ilha do Fundão, são o retrato desse problema, a despeito dos milhões gastos em programas de despoluição da Baía. É nessa praia que o aposentado Genival de Oliveira, de 79 anos, morador da Favela Nova Holanda, passa parte de seus dias há mais de 50 anos, pescando.

Mas, se antes voltava para casa com fartura de peixes, hoje o que mais traz do mar no anzol é plástico: — Chamo de “peixe-saco”. Às vezes passo o dia aqui, e volto para casa sem peixe. Todos os rios que chegam à Baía estão poluídos.

Na mesma praia, o serralheiro Rui Fernando Bastos, de 63 anos, morador de Bonsucesso, se exercita diariamente na curta faixa de areia que sobrou: — Bom é quando a maré leva todo o lixo embora e deixa a areia branquinha.

Apesar de todo esse lixo, a natureza aqui sobrevive. Ainda espero ver este lugar livre da poluição.

COLABOROU: Carolina Benevides

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JORNAL DO BRASIL

Lixões ainda presentes em muitas cidades

 

O número de municípios que dão uma destinação final adequada aos resíduos sólidos aumentou no Brasil entre 2000 e 2008, mas os lixões (vazadouros a céu aberto) ainda eram o principal destino do lixo em 50,8% das cidades há dois anos. Em 2000, esse percentual era de 72,3%.

De acordo com o estudo do IBGE, o índice de municípios que passaram a usar prioritariamente os aterros sanitários (locais mais adequados para o tratamento do lixo) aumentou de 17,3% em 2000, para 27,7% em 2008.

Já a proporção de cidades que recorrem a aterros controlados (que são mais higiênicos do que os lixões, mas não são a alternativa ideal) permaneceu praticamente estagnada nos oito anos.

Em 2000, eram 22,3%. Em 2008, esse número passou para 22,5%.

Para o gerente de estudos e pesquisas sociais do IBGE, Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, os lixões são, junto com a coleta de esgoto, um dos principais problemas de saneamento básico do Brasil.

Cerca de 50% dos municípios ainda recorrem a lixões. A gente tem que caminhar para a solução do aterro sanitário.

Hoje apenas 27% dos municípios fazem a destinação adequada dos resíduos. Para se adequar à lei, precisamos de mais de 70% dos municípios caminhando nessa direção disse Oliveira.

A pesquisa do IBGE mostra também que o número de cidades com projetos de coleta seletiva mais do que dobrou, passando de 451, em 2000, para 994 em 2008. Outro dado é que, há dois anos, apenas 38,9% das empresas coletoras de lixo tratavam resíduos de serviços de saúde em aterros específicos.

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NO PAÍS, 34,8 MILHÕES DE PESSOAS VIVEM SEM COLETA DE ESGOTO

BRASIL TEM 34,8 MILHÕES DE PESSOAS QUE VIVEM SEM COLETA DE ESGOTO
Autor(es): GABRIELA MOREIRA, LUCIANA NUNES LEAL e MÁRCIA VIEIRA
O Estado de S. Paulo – 21/08/2010
 
A expansão da rede de saneamento básico no Brasil não acompanhou o crescimento da população entre 2000 e 2008. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo IBGE, mostra que, em 2008, 34,8 milhões de pessoas, ou 18% da população, viviam em locais sem nenhum tipo de rede coletora de esgoto. Em 2000 eram 34,7 milhões, ou 20,4%. A proporção de domicílios com acesso à rede geral subiu de 33,5% para 44%, alta de 31,3%. O porcentual de municípios com rede coletora passou de 52,2% para 55,2%, um aumento de 194 municípios. Pouco mais de um quarto dos municípios (28,5%) trata o esgoto coletado.

O número de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora de esgoto aumentou no País em oito anos – e o crescimento do serviço, bastante tímido, não acompanhou o avanço populacional no período. Em 2008, a falta de infraestrutura sanitária afetava 34,8 milhões de pessoas (18% da população). Em 2000, eram 34,7 milhões (20,4%) – 100 mil pessoas a menos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra também que mais da metade dos domicílios brasileiros (56%) não tem acesso à rede de esgoto – as Regiões Norte e Nordeste são as mais deficientes nesse ponto.

Os números sobre o tratamento do material coletado também são preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28%) trata o esgoto coletado. Também foi pequeno o crescimento dos municípios com rede coletora de esgoto: de 52% em 2000 para 55% em 2008. Isso representa um aumento de apenas 194 municípios.

O estudo do IBGE é feito com base em dados fornecidos pelas prefeituras, associações comunitárias e órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento de todos os municípios brasileiros. Portanto, são dados oficiais dos governos.

O retrato do saneamento básico no País pode ser ainda mais preocupante do que revelam esses números. Na metodologia adotada, o IBGE considera que o município tem rede coletora de esgoto quando pelo menos um distrito é atendido. Nem a extensão nem a qualidade da rede estão incluídas nessa conta. Ou seja, mais brasileiros podem estar à margem das estatísticas.

A extensão das mazelas provocadas pela falta de saneamento é grande. A Organização Mundial de Saúde calcula que cada R$ 1 gasto em saneamento gera uma economia de R$ 4 em despesas com saúde. O próprio IBGE reconhece na pesquisa que “o saneamento básico é fundamental em termos de qualidade de vida, pois sua ausência acarreta poluição dos recursos hídricos, trazendo prejuízo à saúde da população, principalmente o aumento da mortalidade infantil”.

Desigualdade. Além de ter avançado pouco, o saneamento básico no País é distribuído de maneira desigual entre as regiões e é deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos.

O País tem hoje 32,2 milhões de casas sem acesso à rede. Apenas Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%) têm mais da metade dos domicílios atendida por rede geral de esgoto. Rio de Janeiro, com 49,2%, e Paraná, com 46,3%, ficaram acima da média nacional (44%). Os outros Estados apresentaram menos de 35% de cobertura.

“Uma parcela importante da população ainda não tem acesso a rede de esgoto”, analisa Antônio Tadeu de Oliveira, gerente da pesquisa. “Os dados mostram que houve evolução em todos os serviços. Mas o avanço mais tímido foi o esgotamento sanitário. Cresceu pouco. É preciso implantar o sistema nos municípios e fazer com que chegue às residências”, sugere.

Para Yves Besse, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, é preciso mais que isso. “Estamos patinando em termos de rede de esgoto”, diz. Segundo ele, hoje 90% da rede é administrada pelo poder público. “O setor precisa de políticas para o saneamento”, acredita.

 

Correio Brasiliense: 30 MILHÕES DE CASAS SEM ESGOTO

Folha : metade das casas ainda não tem acesso a rede de esgoto

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NO BRASIL A MELHOR REDE DE ESGOTO CONTINUA SENDO:  “A GRANDE IMPRENSA”.

ADVOGADO DÁ APELIDOS AOS DELEGADOS MINEIROS…O QUINTETO DAS TREVAS SERIA COMPOSTO PELOS DOUTORES “MEGA HAIR”, “PAQUITA”, “NEANDERTAL”, “MUDINHO” e “GALINHO DE BRIGA” 7

Crime

Ércio Quaresma cria apelidos para policiais do Caso Bruno

Provocações que advogado de defesa do goleiro Bruno incluiu na peça de defesa prévia entregue à Justiça pode render processo por infração ética

Andréa Silva, de Belo Horizonte (MG)

Provocações também para as mulheres: Ana Maria Santos, chefe da Delegacia de Homicídio de Contagem, e Alessandra Wilke, receberam os respectivos apelidos “Mega Hair” e “Paquita”

Depois de colecionar frases polêmicas em entrevistas e de atazanar a vida dos investigadores da Polícia Civil de Minas Gerais, o advogado Ércio Quaresma, que defende o goleiro Bruno e sete acusados da morte de Eliza Samudio, resolveu registrar, na defesa prévia entregue à Justiça na quinta-feira, apelidos e provocações aos policiais que apontaram o goleiro como mandante do crime. O documento protocolado no último dia de prazo para entrega da defesa por escrito foi publicado no blog de Quaresma, e trata Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil, como “Neandertal” – subespécie humana desaparecida há 30 mil anos. Wagner Pinto, chefe da alcunha de “Mudinho”, enquanto o delegado Júlio Wilke, foi chamado de “Galinho de Briga”.

As provocações mais hilárias, no entanto, foram reservadas às mulheres: as delegadas Ana Maria Santos, chefe da Delegacia de Homicídio de Contagem, e Alessandra Wilke, receberam os respectivos apelidos “Mega Hair”, devido aos longos cabelos, e “Paquita”, por ser loira.

Além dos apelidos, os seis delegados são classificados por Quaresma na peça de “Quinteto das Trevas”, referente ao procedimento adotado para tomar o depoimento dos oitos dos noves envolvidos no seqüestro e morte de Eliza. Edson Moreira e Wagner Pinto informaram na tarde de sexta-feira que não iria comentar sobre os apelidos que ganharam do advogado. Outros nomes relacionados pelo defesor de Bruno foram o do promotor Gustavo Fantini, que acompanhou o trabalho policial, o da mãe o goleiro, e do adolescente J. de 17 anos, primo do jogador sentenciado por envolvimento no crime.

Infração ética – Para o presidente da Comissão de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Ronaldo Armon, a situação pode ser considerada uma infração ética. “Caso os envolvidos considerem a ação do advogado uma ofensa pessoal, eles devem fazer uma representação à OAB e nós investigaremos o caso. Entretanto, precisamos verificar o conteúdo do documento enviado à Justiça e não o que consta no blog”, afirmou Armon. Sobre a divulgação do documento, o presidente da OAB afirma que como o caso não corre em segredo na Justiça, o defensor não cometeu nenhuma infração disciplinar. “A maneira como foi divulgado o documento, porém, pode caracterizar uma falta ética”, diz o representante da OAB.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Ministério Público chegou a fazer o pedido para que o caso corresse em segredo de Justiça, mas por escolha do próprio Ércio Quaresma, o andamento do processo seguirá em aberto.

Ércio Quaresma também relacionou 20 itens para novas apurações. Entre eles, contra provas dos exames de DNA, obtidos com os vestígios de sangue encontrado no Range Rover do jogador. O veículo teria sido usado para transportar Eliza Samúdio do Rio de Janeiro para Minas Gerais. O defensor pediu ainda a fita original das imagens obtidas dentro do avião, pela rede Globo, com a requisição do inquérito da Corregedoria de Polícia sobre o vazamento da conversa, e o bate-papo entre Eliza e amiga, pelo MSN, também divulgadas na emissora de TV.

Acusação. Além das testemunhas da defesa, 17 pessoas foram arroladas pelo Ministério Público e serão ouvidas pela juíza Marixa Fabiane Lopes, do 1º Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, na fase de instrução criminal.

Acusações – Eliza Samúdio está desaparecida desde 10 de junho. Segundo denúncia do Ministério Público, com base nas investigações da Polícia Civil, Eliza foi sequestrada no dia 4 de junho em um hotel, no Rio de Janeiro, e mantida em cárcere privado na casa do goleiro, no Recreio dos Bandeirantes, até seguir para o sítio do atleta, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eliza ela teria sido levada para a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, onde teria sido estrangulada.

Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenílson Vítor da Silva (administrador do sítio), Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques, o Coxinha, Sérgio Rosa Sales (primo do goleiro), e Fernanda Gomes de Castro (atual amante do jogador) foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos responderá por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dilma vai a 47%, e Serra tem 30% após horário eleitoral, aponta Datafolha 14

Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno

Petista vai a 47%, e tucano tem 30% após horário eleitoral, aponta Datafolha

Marina oscilou de 10% para 9%; candidata do PT tem 54% dos votos válidos; 34% dizem ter assistido propaganda

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.
A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.
Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.
Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha (leia texto sobre propaganda na pág. A6).
A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).
Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.

MULHERES E SUL
Já entre as mulheres, Dilma lidera pela primeira vez. Na semana anterior, havia empate entre ela e Serra, em 35%. Agora, a petista abriu 12 pontos de frente nesse grupo: 43% contra 31% de Serra.
Marina tinha 11% e está com 10% entre as mulheres. A verde continua estável desde março no Datafolha. Tem mostrado alguma reação só entre os mais ricos, faixa em que tinha 14% há um mês, foi a 17% e agora atingiu 20%.
A liderança de Dilma no eleitorado masculino é maior do que entre o feminino: tem 52% contra 30% de Serra. A candidata do PV tem 8%.
Outro número bom para Dilma é o empate técnico no Sul. Ela chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.
Serra não lidera de forma isolada em nenhuma região. No Sudeste, perde de 42% a 33%. No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e ele, 27%.
No Nordeste a petista teve uma alta de 11 pontos e foi a 60% contra 22% do tucano.
Houve também um distanciamento de Dilma na disputa de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, ela teria 53% contra 39% de Serra. Há uma semana, ela tinha 49% e ele, 41%.
Na pesquisa espontânea, em que eleitores declaram voto sem ver lista de candidatos, Dilma foi de 26% para 31%. Serra foi de 16% a 17%.

ESTAMOS PHODIDOS “post 1″…VEJAM A NOVA POLÍCIA REARRANJADA PELO GERALDO….A MAÇANETAGEM IMPERARÁ E A SEGURANÇA ACABARÁ NA MÃO DO TERCEIRO SETOR…DE ONG (Onde Nóis – eles – Ganha) 18

Para Comandande da PM: TUKSON CAMELO.

Um Coromé banana filho de outro Coromé bananão que comia, muito bem, na ADPM. 

Continuando  a comer, já que tem vida longa,   na  cooperativa de crédito da PM.

Para Delegado Geral: o doutor ROUBERTO  Júnior. Amigo do peito do primo do Geraldo.

Os disque-denúncia continuarão sob a responsabilidade de filantropos: ONG ( Onde  Nóis Ganha ), OSCIP ( Onde Só Corrupto Inescrupuloso Participa ); ISPCV ( Instituto Só Pilantra Contra Você ).

O Jonnhy Rock – afilhado do campineiro cara de cavalo – será o DG adjunto.

Pois ainda é  o maior representante do chamado “corre” caipira. Ah, e o mais próspero! 

Vai trocar de terno, inclusive.  Grife Armani!

Não quer nunca mais ser chamado de  John Paletó.

CORRE…CORRE…CORRE  MINHA GENTE.

Se o GERALDO for eleito nós estaremos phodidos!

EU PHODIDO E NEM MAL PAGO! 

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Com a colaboração inestimável do amigo do 9º andar da Brigadeiro Tobias…

O correio  tarda – 20 dias – mas não falha.

DONO DE CONSTRUTORA DE EDIFÍCIOS E REVENDAS DE AUTOMÓVEIS NA BAIXADA SANTISTA É ACUSADO DE TRÁFICO DE COCAÍNA , ARMAS E DE LAVAGEM DE DINHEIRO PARA O PCC 17

Justiça de SP vê ligação de empreiteiro com o PCC

Flauzio dos Santos Santana e outros sete réus são acusados de formação de quadrilha para lavar dinheiro do tráfico

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A Justiça abriu processo contra o empreiteiro Flauzio dos Santos Santana, de 43 anos, e outros sete réus sob acusação de terem formado uma quadrilha para lavar dinheiro do tráfico de drogas e armas. A denúncia da Promotoria diz que por trás da fachada de empresário se esconde um homem que em 2008 “passou a prestar contas ao representante do setor de disciplina do Primeiro Comando da Capital (PCC)”.
Esta é a primeira vez que o Ministério Público Estadual (MPE) acusa um empreiteiro de envolvimento com a facção. Investigado pelas Polícias Federal e Civil e Receitas Federal e Estadual, Flauzio responde ao processo em liberdade e nega os crimes e a suposta relação com o PCC. Seus advogados foram intimados a apresentar a defesa prévia. Ele nunca foi flagrado com drogas ou armas pela polícia.
Relatório da PF diz que Flauzio usava um celular para conversas sigilosas e outro para negócios lícitos. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec), ele movimentou R$ 165 milhões em suas empresas entre 2000 e 2005 por meio de uma construtora, indústria de embalagem, fazenda e loja de carros. Só as empresas Marecar Veículos, Taís Veículos e Artec Praia Grande teriam movimentado R$ 100 milhões – só a última está em nome de Flauzio.
Segundo o Gedec, embora as demais empresas estejam em nomes de laranjas, Flauzio usou as contas delas para movimentar dinheiro. “É certo que o capital movimentado pelas empresas não contou com respaldo nas receitas declaradas à Receita Federal e tampouco provém de atividade econômica legítima”, afirma a denúncia assinada pelos promotores Arthur Pinto de Lemos Junior, Gilberto Leme Garcia e Cássio Conserino.
Flauzio mesclaria o dinheiro do crime com o capital das empresas, especialmente na construção de prédios. Ele teria lavado o dinheiro comprando carros de luxo, embarcações. Segundo a acusação, ele começou no tráfico de drogas em 2000 – conversas suas sobre supostas remessas de drogas foram gravadas pela polícia. Em junho de 2008, ele teria sido surpreendido participando de uma teleconferência com bandidos do PCC.

Defesa

Flauzio nega qualquer vínculo com o PCC. E diz que jamais comercializou armas. Suas declarações foram prestadas à polícia em 18 de junho de 2009, ocasião em que teve casa e escritórios vasculhados pela Delegacia de Roubo a Banco. No depoimento, afirma que seus bens e dinheiro tiveram origem “na construção civil”. Ele diz que em 1998 começou a erguer residências e prédios de pequeno porte na Baixada Santista.
No ano seguinte, fundou a construtora Artec, que funciona até hoje. Figuram como donos ele e a mulher, Cristiana Ferreira de Flauzio. Em janeiro, ela foi ouvida pelo núcleo de Santos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e confirmou que a empresa da qual é sócia é dona de uma Ferrari. Mas disse desconhecer outros bens que o Ministério Público diz pertencerem a Santana, como uma lancha e um Porsche.
A reportagem procurou a advogada Daniela Correia Tonolli, que defende Santana. Ela informou que não continuaria no caso e, ontem, não poderia informar o substituto. A reportagem tentou ainda entrar em contato com Santana por celular e em casa, mas não conseguiu.

CANSADO, A CASA CENSORA JÁ DETERMINOU O INDICIAMENTO DO DELEGADO ROUBERTO DA ONG – ONDE NÓS GANHA – FLIT SOLUTION 4

PM/08/20 às 19:24 – CANSADO

Agora vai a alta casa censora não apontou ninguém como responsável pela fraude no concurso das organizações tabajara, ou melhor, do CSI/ do quarto mundo, não acredito que isso ocorreu, vou conclamar a todos os policiais que aqui postam os seus comentários, para façamos uma corrente de pensamento, positivo, para com a ajuda, de entes do lado de lá da fronteira da vida para que estes apontem que são os responsáveis pela fraude, se nem os espíritos conseguirem, vou disponibilizar o meu nome e cargo vou assumir a culpa, pois não posso deixar que desmoralizem a alta casa cen$$$ora a da minha impoluta “POLIÇA CIVIL”.
Mas como não sou de ferro, e nem espírito ainda vou querer uma beiradinha da pamonha OK.
Pensamento positivo vai lá,…..um mantra, UHOOOOMMM, uHOOOOMMMM….