ADPESP: DOUTORES NÃO RECLAMEM, NÃO PODEMOS PAGAR ADVOGADOS PARA TANTOS INFRATORES, MAS INAUGURAMOS ACADEMIA E SALÃO DE BELEZA PARA MELHORAR A IMAGEM DA CLASSE 9

Novo salão de beleza da Adpesp oferece vantagens para associados

04/08/2010

Inaugurado no último mês, o novo salão de beleza da Adpesp oferece vantagens para seus associados: agora o espaço tem salas individuais para homens e mulheres se sentirem mais confortáveis, além de trabalhar com os melhores produtos de beleza do mercado. Outro diferencial do salão é que oferece preços 50% mais baratos em relação aos outros salões.

O atendimento no salão feminino funciona das 10h às 19h e oferece os seguintes serviços: corte, escova, hidratação, penteados, sobrancelhas, manicure e pedicure. Já no espaço masculino, os associados podem fazer barba, hidratação de pele, corte, manicure e pedicure, além de engraxar os seus sapatos. O horário é das 11h às 20h.

Os serviços prestados são exclusivos para os delegados e delegadas associados. Por enquanto, o salão não trabalha com horários agendados.

ADPESP: DOUTORES NÃO RECLAMEM A NOSSA META É ENXUGAR AS GORDURAS DOS DELEGADOS 5

Institucional: Academia da Adpesp tem demanda mesmo antes da inauguração

29/07/2010

Na última segunda-feira (26/7), a academia da Adpesp recepcionou parte de seu público antes mesmo de ser inaugurada. O lançamento está marcado para o dia 2 de agosto. O espaço funcionará das 7h às 21h. Os delegados contarão com o auxilio de dois profissionais para acompanhá-los durante os exercícios físicos. Os interessados deverão passar por avaliação médica e preencher ficha com o instrutor da própria academia.

O delegado Amauri Cesar Pelarin, da seccional de Catanduva, foi um dos que já se exercitou no novo espaço. Ele diz que pretende fazer os exercícios enquanto durar o curso, que faz em São Paulo, para mudança de classe. “Sensacional essa iniciativa e só tenho a parabenizar essa nova diretoria por isso”.

“Eu pretendo malhar três vezes por semana e achei o espaço excelente”, acrescentou o delegado Rogério Montoro, de Votuporanga, que também está em curso na capital paulista. O seu colega, Fabrício Goulart Boschilia, da mesma região, também cumprimentou os responsáveis pela iniciativa e disse que o espaço será muito útil a todos.

RESPOSTA DA ADPESP ACERCA DA INSATISFAÇÃO DE ASSOCIADOS E ELEITORES 11

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Alan Bazalha Lopes

Data: 5 de agosto de 2010 01:02
Assunto: [DELPOL-SP] sobre post no flit
Para: DELEGADOS DE SÃO PAULO

A respeito do postado informo aos colegas deste seleto grupo que:

O reclamante = choiji é a autoridade policial responsável pelos
diversos procedimentos disciplinares em andamento figurando no pólo
passivo o delegado aposentado Capezutti, procedimentos estes que
versam sobre fraudes a licitações junto a próprios da polícia civil.
Este tinha a sua disposição advogado exclusivo pago pela ADPESP.

A nova diretoria decidiu que não iria continuar com este tipo de
atendimento personalíssimo e que nas demandas individuais somente
ocorrerá assistência quando ocorrer ofensa as prerrogativas dos
delegados de polícia, o que não ocorre nesse caso.

Esta mudança foi radical e certamente criou desapontamentos mas o novo
formato está amadurecendo e se aprimorando.

 Quanto ao tema velório foi a atual diretoria que contratou uma
profissional de assistência social, que nunca ocorreu antes em toda a
história da ADPESP, que tinha antes uma policial civil da ativa em
flagrante desvio de função fazendo as vezes de bibliotecaria na ADPESP
e voluntária em alguns eventos funebres, sem habilitação técnica de
serviço social. A participação de velórios é importante realmente no
processo de perdimento, contudo esta profissional é muito mais
importante em projetos junto aos associados, funcionários e viúvas,
que ao contrário das anteriores administrações agora tem voz e vez em
nossa entidade.

Quanto ao título da postagem, realmente a ADPESP contratou
jornalistas, mais que isto, contratou uma assessoria de imprensa e uma
firma de marketing contudo o valor total desta equipe multidisciplinar
é o mesmo valor pago ao anterior profissional que ocupava a
comunicação social.

Sim, gastamos também com publicidade, publicidade institucional e não
visando a promoção pessoal de nenhum diretor ou associado. Publicidade
esta que visa demonstrar a situação dos Delegados de Polícia de Estado
de São Paulo e que resultou inclusive em uma ação judicial por parte
de partido político e que graças a  outra assessoria profissional foi
arquivada.

Quanto as viagens não encontrei na memória onde se enquadra esta
crítica.

Ressalto finalmente que todos as situações envolvendo compra ou venda
de bens imóveis da ADPESP serão concretizadas após o atendimento do
estatuto social da ADPESP, ou seja, realização da assembléia geral
extraordinária com informações previamente disponibilizadas, ampla
discussão e inclusive indicação no que deve ser gasto.

https://flitparalisante.wordpress.com/2010/08/03/diretoria-da-adpesp-decepciona-eleitorado-e-antigos-associados-imitou-o-psdb-e-o-pt-contrata-jornalistas-e-gasta-com-publicidade-e-passeios-mais-nada/

ARQUIVO VEJA 1969: ISTO É UM ASSALTO 4

AM/08/05 às 0:50 – DELTA UNO – ORIGINAL 

A Polícia estava na “escada” (e o crime, no “elevador”) há muitos anos…

A fonte não é das mais idôneas, mas vale o registro histórico, em comparação com o momento atual:

http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_23041969.shtml

23 de abril de 1969
Um novo crime nas ruas

Contra a polícia de ontem, os
bandidos de hoje, mais audazes,
organizados e mais violentos

 

Segunda-feira, 14 de abril. São Paulo, 17 horas – Sem uma palavra e com uma chuva de balas 38 e 44, seis homens, com dois Volks, atacam uma Kombi do Banco Francês e Italiano, matam o guarda com oito tiros, ferem o motorista com quatro, dominam um funcionário a murros e pontapés e levam 20.000 cruzeiros novos. Tempo da operação: cinco minutos.

Terça-feira, 15 de abril. São Paulo, 11 horas e 30 minutos- Dois rapazes invadem uma oficina de alta costura, um deles com uma pistola automática. Há pânico. E tiros. Diante de uma espantada noiva a provar seu vestido, cai morta Dona Elizabeth, a proprietária do ateliê. Algumas horas depois, surpreendido ao assaltar um salão de cabeleireiro, o matador enfrenta um policial a bala. Acaba ferido e dominado.

Rio de Janeiro, meio dia – Dois rapazes, armados de revólver, entram numa loja no centro da cidade e, de possíveis fregueses, se transformam em assaltantes. Levam apenas 100 cruzeiros novos. Treze horas – Manuel Dutra, um açougueiro de 29 anos, única testemunha do assalto a uma agência do Banco Andrade Arnaud há um mês, é morto a tiros no seu açougue.

Quarta-feira, 16 de, abril. São Paulo, 15 horas – A prisão de Claudinho, um garoto de catorze anos, vem esclarecer uma série de crimes que vão do roubo ao assassinato, entremeados com vários atentados a bala. Uma das últimas proezas do grupo: assalto a um casal de noivos. O noivo tentou reagir e foi morto por Jailan, um bandido de quinze anos.

Belo Horizonte, 16 horas – Quatro homens vestindo fardas da Polícia Militar – um até fantasiado de tenente – esperam o carro pagador da mina de Morro Velho na estrada Raposos-Nova Lima. Um mineiro, suspeitoso com as perguntas que lhe foram feitas pelos “soldados”, alerta o pessoal, do carro pagador. E o carro, com os 160.000 cruzeiros novos, não sai nesse dia. A polícia procura até hoje os assaltantes fardados.

São Paulo, 17 horas. Em Jundiaí, Nelson Batista da Luz enfrenta a polícia com uma verdadeira fuzilaria, rompe o cerco e foge deixando sua carga preciosa: 194.000 cruzeiros novos de maconha.

Quinta-feira, 17 de abril. Porto Alegre. 15 horas e 30 minutos – Cinco homens, conduzidos por um muito parecido com Jack Palance, dominam quinze funcionários e dezoito clientes numa agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, prendem todo mundo nos banheiros do subsolo, descem ao porão, entram no cofre e levam 84.000 cruzeiros novos. É o maior assalto da história do Rio Grande. “Jack Palance” e seus companheiros, todos com armas automáticas, gastaram no assalto cinco minutos.

Sexta-feira, 18 de abril. Rio de Janeiro – Um policial diz, brincando: “Bom mesmo é sábado e domingo”.

Sábado e domingo passam a ser o intervalo entre a violenta semana que termina e a que começa e promete. Isto já vale, desde o ano passado, para o Rio e São Paulo. E começa a valer também para Minas, Rio Grande do Sul, Estado do Rio, Paraná e Goiás. Este é o mapa da violência, dos assaltos a banco, da mão armada, da audácia e do crime organizado. De um crime que ganha em eficiência, técnica e brutalidade, faz adeptos entre meninos e engorda com entorpecentes. Há um novo crime na praça: mais ambicioso e mais duro. E um novo criminoso, que trocou a cachaça pela maconha, a faca pelo revólver e o pé-de-cabra pela sutileza: abre portas retirando o cilindro das fechaduras; antes arrancava as portas. E para enfrentar essa situação? Praticamente. a mesma polícia de sempre.

POLÍCIA NA ESCADA – Em todo o Brasil, hoje, a polícia é a mesma de ontem. Ou quase. No Rio, os policiais dizem que correm atrás de bandidos pela escada, enquanto os criminosos usam elevador. As 37 delegacias distritais com telefones sem linha, teletipos enguiçados e velhos arquivos não dão conta do seu recado. Um policial veterano, avaliando seus companheiros, salva 30% de bons, aponta 40% sem tarimba e sem entender nada de polícia e acusa os restantes 30% de ausentes por não quererem trabalhar. No Governo Goulart, 70% dos policiais optaram pela Polícia Federal e a Polícia da Guanabara substituiu-os por ex-condutores de bonde, ex-funcionáríos da Panair, etc. “E o nosso ordenado é uma piada”, diz um antigo policial. “Os bandidos estão aí de cabeça fresca. E a gente preocupado com a conta do armazém.” Já a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo declarou em nota oficial: “É fato notório que o serviço policial não acompanhou o progresso e o desenvolvimento do nosso Estado”. E esta confissão vale para todo o País, onde a falta de pessoal habilitado, a carência de aparelhamento e a pobreza dos vencimentos fazem polícias pouco eficientes, incapazes de ir além da rotina: diante de um assalto, correm aos velhos fichários onde selecionam os ladrões conhecidos que funcionam na área, e apresentam pilhas de fotos às testemunhas. Um arrastado trabalho que quase sempre não leva a lugar algum. Só no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) há mais de 100.000 fichas. E se o assaltante procurado for uma cara nova no crime, a polícia se perde entre as várias e contraditórias descrições de um único bandido. Mesmo conhecendo o caso ocorrido nos Estados Unidos, em que cinco funcionários de um banco assaltado, impedidos de se comunicar entre si logo após o roubo, escreveram completas descrições do ladrão solitário: deram-lhe de vinte a quarenta anos, de 1,60 m a 1,90 m de altura, vestiram-no com branco, azul e amarelo, indicaram-no corno loiro, moreno e ruivo. Concordaram, os cinco funcionários, apenas em três pontos: o assaltante era branco, carregava um saco de papel em uma das mãos e um revólver na outra. “Uma polícia mais bem preparada, reaparelhada e bem paga” – é o sonho do Professor Hely Lopes Meireles, Secretário da Segurança de São Paulo. E de todos os outros secretários.

Enquanto isso, 1969 promete ser um ano tão ou mais violento que 1968. Porque mesmo uma polícia eficiente não vence o crime. Apenas o segura. “Chicago é a um só tempo a mais violenta e a mais bem policiada cidade americana: três minutos após um crime chegam três carros de polícia; porém, três minutos depois há outro crime”, diz o sociólogo Ruy Coelho. Talvez haja aí um pouco de exagero. Mas só um pouco. Claude Julien, especialista francês em criminologia, aponta algumas causas do aumento de criminalidade nos Estados Unidos: “A miséria de certas camadas da população, os problemas psicológicos de numerosos indivíduos submetidos a fortes tensões sociais, a deficiência da educação e a busca do lucro fácil”. Isto vale para o Brasil?

MUNDO VIOLENTO – Ruy Coelho acha que sim. E traz mais um dado: “A própria transição da agricultura para a indústria acelera o índice de criminalidade, com a corrida para a cidade grande que estimula o crime até com o anonimato, a sensação de fazer o que quiser já que ninguém vai ficar sabendo”. Nas regiões rurais, especialmente no Nordeste, os crimes mais freqüentes sempre foram e ainda são os crimes contra a pessoa, com maioria para os chamados crimes de honra. Nos grandes centros urbanos, entretanto, ganham os crimes contra a propriedade. E o que leva a isso é uma mistura de pobreza material com indigência cultural. E a transição da agricultura para uma crescente industrialização tem a ver com tudo isso: quando estruturas existentes são construídas, ou mudam rápidamente, sem que as novas estejam bem fixadas, sopra um vento favorável ao crime. Para o delegado Vidal Pilar Fernandes, 43 anos de idade e 22 de polícia em São Paulo, explicar a violência é ainda mais fácil que explicar o crime. “Pois não vivemos em um mundo violento? Quando eu era garoto, brincava com pião, papagaio, bola de meia. E a garotada de hoje? Não está aí correndo de carro, kart, motocicleta?” Vidal Fernandes acredita que “a violência do mundo chegou de vez ao crime” e que isso aconteceu e se generalizou “com a divulgação do poder do revólver”. E lembra o Luz Vermelha, um bandido que fez fama em 1967, em São Paulo, e que lhe confessou: “Quando fui fazer o neu primeiro assalto, o dono da casa me surpreendeu. Não gostei. Puxei a arma e o dominei”. É o delegado quem conta: “Aí, Luz sentiu, pela primeira vez, o poder de uma arma na mão. E, por isso, nos assaltos seguintes, fez questão de surpreender em vez de ser surpreendido: acordava as vítimas, com uma lanterna vermelha e um revólver ameaçador”. Luz era o tipo do bandido difícil de cair nas mãos da polícia: agia sozinho, não era conhecido, não tomava entorpecentes e chegou a detalhes como o de agir em São Paulo e morar em Santos. Entretanto, Luz é exceção. Diz Vidal Fernandes: “O crime é como o futebol: existem milhares de jogadores, mas apenas meia dúzia de grandes craques”. E, geralmente, os mais perigosos atuam em grupos de cinco ou seis. “Então”, diz o delegado, “a violência se acentua por emulação ou, simplesmente, para assegurar lideranças.”

A comparação entre as estatísticas de 1967 e 1968 da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, de São Paulo, traz revelações: o número de inquéritos para estelionato – contos do vigário e golpes sem emprego de força – caiu de mil para quinhentos; enquanto isso, o furto qualificado ou não – arrombamento de residência é considerado furto qualificado – subiu de mil para 1.700; e o roubo – assalto a mão armada inclusive – pulou de 150 para quatrocentos. E é bom notar que as vítimas de assalto a mão armada são as que em maior número deixam de procurar a polícia, temendo represálias por parte dos assaltantes. O quadro de homicídios também é significativo. Enquanto os homicídios culposos (em que o agente não tinha a intenção de matar, e matou por imprudência, negligência ou imperícia) caíram de 560 para 510, os homicídios dolosos (inclusive latrocínios) subiram de 280 para 350. E só não subiram mais porque, na hora do “a bolsa ou a vida”, o assaltado, cada vez mais, entrega a bolsa sem resistência.

GREGOS PIONEIROS – Em São Paulo, 1965, houve um único assalto a banco: o dos gregos que levaram 500 milhões antigos de uma.camioneta do Banco Moreira Salles, ao meio dia, no centro da cidade, com muitos tiros e a morte de um funcionário do Banco. Só a prisão da quadrilha, um mês depois, tirou a notícia das manchetes. No ano seguinte, ainda um único assalto. Porém, em 1967, o número pulou para oito. E no ano passado chegou a 37. Este ano começa pior: nos três primeiros meses, nove assaltos a banco, contra três no primeiro trimestre de 1968. No Rio, seis assaltos a banco em 1968. E quatro até abril de 1969. Só em São Paulo, desde novembro de 1967, o total roubado apenas em bancos e carros que levavam dinheiro já passa de 1 milhão de cruzeiros novos. A soma roubada nos outros Estados vai chegando, também, a essa cifra.

No Rio, 75% dos assaltos em geral ocorrem na Zona Norte, 80% dos furtos de carteiras e bolsas são feitos no Centro e 60% dos furtos em residências ocorrem na Zona Sul. Essa geografia do crime tem feição própria, em cada cidade e se caracteriza especialmente nas áreas de deterioração: zonas residenciais que se afastam e dão lugar ao comércio e à casa de cômodos; zonas comerciais em declínio; e as divisas de zonas residenciais e comerciais. É o caso dos Campos Elíseos e Barra Funda, em São Paulo. E da Lapa, no Rio.

Rubens Liberatori, 43 anos, dezessete de polícia, um dos delegados mais conhecidos e eficientes de São Paulo, atualmente na chefia da Zona Sul, que abrange as delegacias dos jardins ricos, bairros de classe média como Vila Mariana e periféricos como Parelheiros, tem clara noção dessa geografia do crime. “Um telefonema de um bairro rico pode ser uma simples briga de empregadas. O telefonema dirá. Mas é preciso estar atento às franjas da cidade, onde mora gente pobre e honesta que não dispõe de telefone para pedir socorro e cuja humildade esconde dramas com o silêncio. É preciso colocar viaturas nessas áreas. E policiais capazes de ajudar essa gente.” Liberatori não se engana com a polícia: “Vivemos num pais onde as mães dizem aos filhos: toma a sopa ou eu chamo o soldado”. Ele sabe que “polícia é serviço e deve ser bom e acessível”. Costuma cair sobre os bairros em que o número de assaltos aumenta com um rolo compressor: três carros, doze homens, milhares de quilômetros rodados, uma limpeza. Ele vem de uma família de médicos. Dizem que é por isso que ataca o crime como doença. Há vinte anos, ou até há dez, em geral, quando um grupo de policiais cercava o esconderijo de um ou mais bandidos, ao grito de “é a polícia”, a porta se abria e os criminosos se entregavam, mãos ao alto. Um investigador, ferido com um tiro recente na perna, garante que a coisa mudou. “A gente cerca, mas – se grita – eles abrem e mandam bala.”

Essa coragem nova tem calibre grosso. Há dez anos, um revólver 32 na mão de um bandido era uma novidade. Hoje eles não se contentam com menos de 38. E gostam muito de armas 44 e 45, de uso do Exército. De onde sai tanta arma? Roubadas de porta-luvas de automóveis; tomadas a bisonhos guardas-noturnos; furtadas em residências particulares; compradas no comércio ilegal ou – as comuns – até mesmo adquiridas em suaves prestações mensais, numa casa de respeito, por preço inferior a um bom par de sapatos. E as armas exclusivas do Exército e polícias militares, as metralhadoras, por exemplo? As nacionais são roubadas nas corporações. E as estrangeiras vêm pelos caminhos do contrabando.

A coisa chega a tal ponto, que um dos grupos assaltantes usa rajadas de metralhadora para intimidar e se comunicar… Mário Perez Fernandes, 52 anos, diretor do Deic, São Paulo, não acredita em surto de violência: “Tanto a Polícia Civil como a Guarda Civil e a Força Pública têm galerias de heróis. Todos morreram no cumprimento do dever. Violência não é novidade”. Para ele, “a tendência do crime é ir-se aperfeiçoando na medida da polícia”. Se a polícia tem um carro que corre a 120, os bandidos escolhem para a fuga um carro mais possante. Mas há assaltos que dão o que pensar. Como este: São Paulo, outubro, 1968 – Na Rua Nazaré Paulista, em Pinheiros, bairro de médio para rico, um homem veste a farda azul da Guarda Civil, capa de chuva e capacete branco. Parece um policial em serviço. Na esquina próxima, outro homem, este com ar de empregado da Prefeitura, instala e vigia um cavalete que interrompe o trânsito. Sentados, na calçada, mais dois homens. Um Fissore branco da firma Massey-Ferguson entra na Rua Nazaré Paulista, com 80.000 cruzeiros novos, pagamento dos empregados da empresa. O “guarda-civil” apita e ergue os braços. O Fissore para. O “guarda-civil” saca o revólver, o “empregado” da Prefeitura aparece com uma metralhadora, os dois que descansavam na calçada chegam com pistolas. O grupo inocente vira quadrilha, põe os funcionários da Massey-Ferguson em fuga e desaparecem usando o Fissore branco. Nota: para facilitar o sumiço, os assaltantes distribuíram mais alguns cavaletes pelas imediações, dificultando uma possível perseguição.

O USO DA CABEÇA – É evidente que a onda de assaltos a bancos e carros pagadores, quase todos sem solução, sugere que o crime começou a trabalhar com a cabeça. O Secretário Hely Lopes Meireles atribui o massacre à Kombi do Banco Francês e Italiano a um grupo subversivo. Porém, é claro que nem todos esses assaltos partem de fanáticos políticos. E nem o Secretário afirmou isso. O que há, segundo a maioria dos policiais, é uma maré enchente do crime comum aproveitando as águas dos criminosos políticos. E a própria qualidade desses assaltos traz exigências: bons carros (sempre roubados) para a fuga, armas automáticas e longas, pequenos rádios transmissores e receptores, cronometragem e outras filigranas.

No crime leve também há progressos: um batedor de carteiras inventou um aparelho capaz de substituir os dedos com vantagem. Foi preso na estréia, mas, como todo bom inventor, deixou-se emocionar pela “inauguração”. Na polícia acabou provando que o seu invento é eficiente; outro ladrão utilizava um aspirador de pó para sugar arroz, feijão, farinha e açúcar de um armazém. Introduzia o tubo pela vidraça e transferia os produtos com êxito, até ser pilhado pelo proprietário; e é indispensável lembrar os empregados de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte que introduziam besouros em caixas de coleta de fichas. Os bichos desciam amarrados por barbante e voltavam, invariavelmente, abraçados a fichas que eram recolocadas em uso para um faturamento suplementar.

Agora, com a simples posse de entorpecentes transformada em crime passível de prisão de três a cinco anos, a polícia ganha força para enfrentar a maconha, as bolinhas, as ampolas de psicotrópicos e a cara cocaína (1 grama a NCr$ 50). E os crimes nesse setor vão pular para as cabeças das estatísticas. Só em São Paulo, no ano passado, foram apreendidos 6 quilos de cocaína (valor de cerca de NCr$ 300.000), 9.000 ampolas de psicotrópicos, mais de 100.000 bolinhas e perto de 100.000 quilos de maconha. E o entorpecente anda junto com o banditismo. Mais da metade dos crimes contra a pessoa cometidos em Nova York foram por pessoas que usavam entorpecentes. Quase 90% dos bandidos, em São Paulo e no Rio, agem estimulados pela maconha.

O CARRO, UMA ARMA – Um detetive carioca assegura que os bandidos, hoje em dia, estão motorizados. No Rio roubam-se, em média, seis carros por dia; em Belo Horizonte, quatro; e, em todo o Estado de São Paulo, sessenta. E o próprio furto de automóveis se transfigura: do puxador que abre o carro e parte com ligação direta em um minuto, chega-se, atualmente, ao bandido com revólver que põe o motorista para correr e sai tranqüilamente com o veículo. A lei, ao não enquadrar o furto de uso – toma ali, dá um passeio, deixa lá – abre um buraco no setor. E os menores? Com catorze anos, ou até menos, já há bandidos perigosos, hábeis motoristas (aprendem manobrando em pontos de estacionamento, lavagem), quase sempre bem armados (gostam de roubar arma de guarda-noturno), matam, roubam e, quando detidos, caem nos institutos de menores de onde quase sempre conseguem fugir. Eles sabem que a idade lhes assegura a impunidade. Existindo ou não, o certo é que o Esquadrão da Morte de São Paulo já completou seu 44º presunto (nome que se dá às suas vítimas). O do Rio, mais antigo, já passou de duzentos. Seus integrantes garantem que com a justiça sumária e drástica diminuíram o número de assaltos. Pode ser verdade para algumas regiões. Mas, paralelamente à marcha batida do Esquadrão, o crime se aprimorou em qualidade. E enquanto os misteriosos relações-públicas dos esquadrões carioca e paulista (apelidados de Rosa Vermelha e Lírio Branco) telefonam para as redações dos jornais com os endereços de novos “presuntos”, quase sempre bandidos do segundo time, os titulares estão matando e roubando no centro das grandes cidades.

Outra constatação: o grande bandido, tipo Luz Vermelha, de São Paulo, ou Mineirinho e Cara-de-Cavalo, do Rio, que sozinhos desafiavam a polícia com a astúcia ou com a pontaria (Mineirínho, certa vez, algemado, simulou um duelo a bala com o detetive Perpétuo: ganhou Mineirinho; Cara-de-Cavalo matou o inspetor Le Cocq, crime que acabou por criar o Esquadrão da Morte), está dando lugar a um novo bandido, que funciona em equipe, capaz de escolher o melhor profissional disponível para urna empreitada em vez de dar o lugar a um parente ou amigo, ou a um cachaceiro qualquer cuja inexperiência ou língua solta ponha tudo a perder.

QUAL É O REMÉDIO? – Entre a polícia de hoje e um filme de James Bond pode estar o remédio para enfrentar o crime organizado. Alarmas ligados diretamente nas delegacias, circuitos de TV, máquinas fotográficas disfarçadas, portas que se fecham automaticamente e até gases imobilizantes podem deter ou revelar quadrilhas que agem em bancos. Um policial mais culto, mais humano e, sobretudo, preparado para a sua profissão terá sempre mais utilidade que um caminhão de soldados primários e inexperientes. Uma sociedade atenta para os seus problemas e disposta a resolvê-los até onde for possível pode atacar um índice de criminalidade com mais vigor que um batalhão inteiro, e com melhores resultados.

Edward Kennedy, um homem que tem pelo menos dois bons motivos para se preocupar com o controle do crime, afirma: “Nenhuma necessidade humana é mais básica do que a segurança pessoal. Nenhuma liberdade é mais instintiva que a liberdade do medo. Se não estamos seguros em nossas casas e nas nossas ruas, se estamos ameaçados – ou por um agente de um Estado policial ou por um único criminoso -, então não somos livres”.

A BAIXADA SANTISTA PERDE FILHO ILUSTRE: Rony Dutra de Oliveira

QUARTA FEIRA, 04 DE AGOSTO DE 2010

 
A BAIXADA SANTISTA  DE LUTO NESTA QUARTA-FEIRA com a morte de Rony Dutra de Oliveira, que presidiu o PTB de Santos, foi Superintendente do INSS e assessor na Câmara de Santos. Entre os filhos, deixam a Ronéia, servidora da Câmara de Santos, e Rony Dutra Filho, Seccional de Policia da Baixada Santista.

Luto

Morre aos 74 anos, Rony Dutra, ex-presidente do PTB

De A Tribuna On-line

Créditos: Raimundo Rosa
Morreu na madrugada desta quarta-feira o ex-presidente e fundador do PTB de Santos, ex-secretário de educação do Governo Justo e ex-chefe de gabinete da Câmara de Santos, Rony Dutra de Oliveira.

Ele tinha 74 anos e morreu de complicações cardíacas. Rony estava internado desde último dia 12 de julho, na Santa Casa de Santos.

O corpo foi velado na Memorial Metrópole Ecumênica e sepultado às 18 horas.

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Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

ADOLESCENTE É SEQUESTRADO E MORTO POR POLICIAIS MILITARES INTEGRANTES DE MILÍCIA QUE VENDE SEGURANÇA AO COMÉRCIO DE ITAPECERICA DA SERRA…AH!, É AQUI EM SÃO PAULO, VIU? 32

PM/08/04 às 21:21 – REPÓRTER AÇO

Caso a ser investigado pela equipe do Arquivo X.

Ou pelos integrantes da Fringe.

Corregedoria PM ?

Só quando o Pinto endurecer mais.

Fonte: BOL

Brasil

Testemunha reconhece cabo da PM suspeito sequestrar jovem na Grande SP

04/08/2010 – 20h42 | da Folha.com

O cabo da Polícia Militar Vanderlei Aparecido Pedroso foi reconhecido fotograficamente por uma testemunha ocular do sequestro do ajudante Jonata Felipe Souza Santos, 15, na sexta-feira (30), no centro de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).

O policial também é investigado sob suspeita de ser um dos responsáveis por vender segurança privada aos comerciantes da região onde Santos foi sequestrado. A Polícia Civil e a Corregedoria da PM investigam a participação de ao menos quatro policiais no sequestro.

Câmeras de segurança da prefeitura da cidade gravaram, por volta das 13h de sexta, o momento em que Santos foi levado por dois homens. O adolescente havia ido ao centro de Itapecerica para acompanhar um tio.

Na fim da tarde de terça-feira (3), policiais encontraram o corpo de um homem na divisa entre o bairro de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, e Embu Guaçu (Grande São Paulo).

Na manhã de hoje, a mãe de Santos reconheceu o corpo, que tinha seis marcas de tiro no rosto e as mãos amarradas, como sendo de seu filho.

Segundo testemunhas, os homens que abordaram Santos na sexta-feira se apresentaram como policiais militares. Eles estavam à paisana.

A suspeita da Polícia Civil e da Corregedoria da PM é a de que Santos tivesse envolvimento com pequenos furtos em Itapecerica da Serra e, depois de tentar furtar o mini mercado de um policial militar, foi sequestrado e morto.

OUTRO LADO

Em nota, a Polícia Militar afirmou que “até o momento, os indícios apresentados não identificam a participação de PMs na ocorrência” e que a Corregedoria permanece “apurando os fatos e realizando diligências”.

O Comando Geral da PM foi questionado sobre quais medidas adotou contra Pedroso, mas não se manifestou até a noite desta quarta-feira. A reportagem também solicitou entrevista com o cabo Pedroso, mas a solicitações não foi atendida. 

PSDB não quer que policial receba para estudar; está no STF contra bolsa para policiais se especializarem 17

PM/08/04 às 20:53 – REPÓRTER AÇO

Como diria o Maluf: “Isso é uma inverdade”.

Fonte: Blog Tijolaço

PSDB não quer que policial receba para estudar

quarta-feira, 4 agosto, 2010 às 19:02

PSDB está no STF contra bolsa para policiais se especializarem
E continuamos atentos aos boatos que circulam contra a candidatura José Serra. Desta vez, o boato vem de dentro do site do Supremo Tribunal Federal, onde está registrada a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4011, movida pelo PSDB contra o Programa Nacional de Segurança com Cidadania que prevê, entre outras coisas, o pagamento de uma bolsa de R$ 400 aos policiais que fizerem cursos de aperfeiçoamento profissional.

Ora, só pode ser boato que o candidato que promete criar um ministério da segurança pública pertença a um partido que quer impedir esse mínimo necessário para quem quer uma polícia bem treinada para proteger a coletividade, respeitando a lei e agindo com profissionalismo.

Por fim, prometo que o próximo post não vai falar do Serra. mas ele apronta tanto que a gente nem consegue falar de outro assunto.

 

UAI, NEGAR A PATERNIDADE E RECUSAR O DNA É COMO AGENTE PÚBLICO QUE NEGA CORRUPÇÃO MAS NÃO PERMITE QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL!…NÃO MORRE POR NÃO TER LUGAR NEM NO INFERNO 13

Justiça nega recurso de Alencar contra reconhecimento de filha
04 de agosto de 2010 21h08 atualizado às 21h15 

José Alencar conversa com repórteres ao sair do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo Foto: Amauri Nehn/Futura PressA defesa de Alencar teve recurso negado pela Justiça mineira
Foto: Amauri Nehn/Futura Press

A Justiça de Minas Gerais negou um recurso apresentado pelos advogados do vice-presidente da República, José Alencar, no processo de reconhecimento de paternidade de Rosemary de Morais, 55 anos. De acordo com o advogado Geraldo Jordan de Souza, que representa a mulher, a decisão foi tomada na terça-feira, mas ainda pode haver apelação por parte da defesa do político.

“O juiz negou o recurso de embargo declaratório interposto pela defesa, que pedia o esclarecimento de pontos controversos e obscuros na decisão”, afirmou Souza. “Foi um recurso usado para protelar a decisão. O juiz percebeu isso, e ainda estabeleceu multa de R$ 1 mil”, disse.

No final de julho, a Justiça de Caratinga reconheceu que Rosemary é filha de Alencar, apesar do vice-presidente ter se recusado a fazer o teste de DNA.

Conforme o advogado, o processo para reconhecimento de paternidade começou em 2001. Ele afirmou que a mulher é fruto da relação que o vice-presidente teve com uma enfermeira mineira na década de 50.

A assessoria do vice-presidente foi procurada pelo Terra, mas ninguém foi encontrado para comentar a decisão

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Senhor Demônio, pode dar o nosso lugar – aí no Inferno –  para esse bom velhinho!

Cadê a Imprensa Paulista?…O fato é o seguinte, na Alfredo Maia, todos comentam embaixo dos panos, que ninguém seria imbecil o suficiente para atentar contra o quadrilátero, Rota, Choque, CorregePM… Menos… 27

PM/08/04 às 15:14 – DESTELHADO

Devem estar de sacanagem…
Segundo as boas línguas, o que todo mundo sabe, o irmão obreiro, “Destelhado”, visita pela portinha lateral o ninho do Pinto, promovendo o milagre da multiplicação, e nem fica registrado o acesso! Vejam quantas vezes ele foi pedir benção ao Pinto!
Desse Pinto, a Águia, passa longe!
Ela fica estrábica e não completa a sinapse neural.
Todo mundo comenta que como os camisas 10, rotarianos, estão com o encargo de cuidar do crime organizado paulista, eles estão investindo pesado, inclusive zelando pela galinha dos ovos de ouro, que o Pinto bem conhece, desde a Sap.
É a história do João e o Pé de feijão…
Da galinha dos ovos de ouro e do ganso despenado, que devia ser calado para não admoestar o comando estelar!
Orai e Vigiai!
Estão cultuando uma atuação pró, digo, pró-labore, separando o joio do trigo e colhendo o que plantaram…
Coitado do penoso, foi plantado no entorno da rota para desvirtuar as malediscências míticas!
Enchem nosso saco más esvaziam os bolsos do fiéis partidários dissidentes criminosos!
O Nosferatuzinho foi outro que encaminharam fervorosamente para reinos mais elevados, más antes tributaram, jugo leve, benfazejos milicianos, meritoriamente auxiliaram outro irmão desvirtuado a carregar sua pesada cruz!
E a se libertar das amarras terrenas, a se livrar de seus bens pessoais…
Abençoados milicianos… que só praticam o bem, curiosamente, em maio!
Há que diga que detém ligações de rotarianos com membros do Partido, exigindo uma justa remuneração!
Há quem diga que existem gravações da época da Sap. onde o porquinho luso e róseo empanturrava sua prole. O rato roeu a roupa do Rui em Roma…
Os noias da quebrada falam que o terrorista penoso era um dorme-sujo, que nem conseguia andar direito, que estava se regenerando e tinha virado irmão!
Acho que fizeram um favor fraterno, o encaminharam para junto do Pai, “meu Paih”, Viva o Inri! http://www.inricristo.org.br/
Estão surgindo os falsos profetas e falando em vão sobre o nome do Pai!
Menos, coxas blasfêmicos!
O que se diz por aí, com muita propriedade, é que o “SMALL ROOF”, tadinho, está envolvido com negócios escusos e pesados, porém fiel dizimista e valoroso obreiro, que garante bônus espirituais por meio de seus abnegados feitos! … caixas eletrônicos celestiais …
A verdade é uma só, dentro da respeitada e aclamada instituição policial Tobias de Aguiar, a grande maioria é gloriosa e valorosa, é mesmo 10, más tem outros que tiranizam, adotaram técnicas viles de maus tiras, tiranizam e se locupletam indiscriminadamente!
Coitadinho do Galeto, sua batata tah assando!
Alguém sabe do sargento que caguetou o “SMALL ROOF”, na Zona Oeste, onde ele foi parar?
Por quê ele não mete a boca?
Se o comando é conivente e mija, nós das fileiras, NÃO!
Somos das fileiras da Madalena, popularmente conhecidos como f.d.p. …
Será que ainda tem gente séria nesta polícias e que não vai utilizar estas informações e tantas outras para proveito próprio, apenas, certamente, os grampos, nunca aparecerão, em troca de singelos favores sinceros!
Cadê a Imprensa Paulista?
Cadê a Oposição Silente e conveniente? Conivente?
O fato é o seguinte, na Alfredo Maia, todos comentam em baixo dos panos, que ninguém seria imbecil o suficiente para atentar contra o quadrilátero, Rota, Choque, CorregePM… Menos…
A traquinagem na Vila Marina, mais conhecida como Freguesia, não passou de mero aviso proporcionado pela trupe de Policiais Militares subalternos descontentes, enquanto que o truque no entorno da Luz, nas trevas, foi a Águia e, goles, engolindo o ganso… Vermelho sangue das legiões… Abateram a púeril merleta, a embates de três oitão! Más a rota não adotou a PT 100?
A flor-de-liz é vinculada à Águia Napoleônica!
Legioários inglórios, Pieds-noirs …
E a Águia?
Dónde está el águila of Solace?
Desolação!
Párah, ou alguém tomou uma cachoeirada e ficou muito magoado, ou alguém quiz mandar o recado para não ser importunado…
Agora é fácil apagar o incêndio e pagar de herói!
O Destelhado adora dar tombo nos bicos alheios … V.I.P. do Augusto Liberato, Centro de Tradição Nordestinas … E o R.D.P.M. eu enfio no rabo da merleta, só serve pra punir praça! Pára néh comandante!
Onde estão os Doutos Parquets? Honrosos fiscais da Lei?
Ou a Lei vigente é protecionista aos seus entes?
Liberté, Égalité, Fraternité!
Jozino, Caramante, Gotino, Datena, dão uma força aí, vcs também tem família e zelam por uma sociedade melhor e mais digna!

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E como já dizia a vovó do Raul Seixas: QUEM NÃO TEM COLÍRIO USA ÓCULOS ESCUROS!

Quem não tem visão bate a cara contra o muro…

HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR: 713 FUNCIONÁRIOS, SENDO 160 MÉDICOS, PARA ATENDIMENTO A PEQUENA PARCELA DE 150 MIL POLICIAIS MILITARES…NÃO É MOTIVO DE ORGULHO OU INVEJA…É MOTIVO DE VERGONHA!…O ESTADO ESTÁ BANCANDO PRIVILÉGIOS COM O DINHEIRO DO POVO QUE NÃO DESFRUTA DE IDÊNTICA ESTRUTURA…COMO DIZ O CAPITÃO PM A POPULAÇÃO DEVE REVOLUCIONAR AS COBRANÇAS AOS GOVERNANTES, ASSIM DEVEMOS EXIGIR QUE OS SERVIÇOS PRESTADOS EXCLUSIVAMENTE AOS PMs SEJAM EXTENDIDOS AOS POLICIAIS CIVIS…ALIÁS, ADOTANDO-SE NOVA DENOMINAÇÃO: HOSPITAL DOS SERVIDORES CIVIS E MILITARES DA SECRETARIA DE SEGURANÇA 27

PM/08/04 às 15:14 – CAPITÃO PM

Dr Guerra: não creio que o Sr alimente inveja da PMESP, porém alguns que aqui atacam gratuitamente os Policiais Militares e a corporação sim, aparentam inveja da PM e de sua estrutura.
Quanto ao Hospital da Polícia Militar, há anos dispõe de equipamentos modernos e há cirurgias várias, em diversas especialidades!
Há contribuições de Policiais Militares para a melhoria do nosso Centro Médico, bastando, para se conhecer a estrutura e servir de referência nacional, acessar-se o site http://www.propm.org.br...
Se há cidades em que não há o devido atendimento médico adequado, ai há de ser cobrado o governante de plantão e não a PMESP.
As estruturas políticas democráticas, os partidos, as associações, sindicatos e demais aglutinadores de força social devem revolucionar as cobranças da população, em especial a de mais baixa renda, aos governantes, até que eles cedam e proporcionem a saúde ao povo!!!!!
“Devemos lutar para melhorar ainda mais o que é bom, e começar a construir a melhora para o futuro do que é ruim…ou ainda nem existe!”
O Hospital da PM não é centralizado, pois em cada região há unidades integradas de saúde…
Dr Guerra, te admiro muito e nossos debates são somente debates….para o bem da Policia de SP….

 

Especial

Hospital da Polícia Militar: Quando os soldados tombam

Conheça o Hospital da Polícia Militar, no Tremembé, que só no ano passado atendeu 363 praças e oficiais paulistas feridos em serviço, fez 1 600 cirurgias e realizou 62 000 consultas

Por Filipe Vilicic | 02/09/2009

Para entrar em forma-Em abril, o cabo Nilton Cardoso (em primeiro plano) pesava 99 quilos.

Em abril, o cabo Nilton Cardoso (em primeiro plano) pesava 99 quilos. “Tinha pressão alta e dores nos joelhos devido ao sobrepeso”, lembra. Inscreveu-se, então, em aulas de exercícios físicos no Centro de Reabilitação. Cardoso já perdeu 8 quilos. “A melhora se reflete diretamente no trabalho”, diz a soldada e professora de educação física Daise Marques, que conduz as atividades de um grupo de quinze gordinhos. “É essencial que o policial tenha preparo para correr, pular muros e imobilizar bandidos.”

por Fernando Moraes

Todos os sábados à noite, o sargento da PM Adauto Anselmo costumava buscar sua mulher, Cristina Bortalace, também policial militar, em um centro espírita em Carapicuíba, cidade da região metropolitana de São Paulo. Assim fez, pela última vez, em 4 de julho deste ano. De moto, os dois pararam em um bar para cumprimentar um amigo. Lá, por volta das 10 da noite, dois homens armados com revólveres calibre 38 abordaram o casal. Eles dispararam contra o sargento, que respondeu aos tiros. Alvejado três vezes (duas balas na testa e uma no braço esquerdo), Anselmo tombou. Os bandidos também foram atingidos e um terceiro criminoso, que se escondia em um carro, entrou em cena para auxiliar os comparsas, levando-os para o automóvel. “Na hora não doeu, porque só pensava em revidar e me proteger”, recorda Anselmo. “De repente me senti fraco, caí e a última cena de que me lembro é Cristina correndo em minha direção.” Ela saiu em socorro do marido quando um dos delinquentes voltou, deu três disparos nas costas dela, roubou a arma do PM e escapou com os colegas. Cristina morreu no local. Um dos bandidos baleados morreu pouco depois, outro está preso e o terceiro fugiu. “Foi vingança”, afirma o sargento, desolado. “Os três eram irmãos de um traficante que eu havia mandado para a cadeia um mês antes do tiroteio.” Dezoito dias após a tragédia, ele e sua mulher completariam vinte anos de casados.

Levado para um pronto-socorro de Osasco, Anselmo passou por duas cirurgias na cabeça antes de ser encaminhado ao Hospital da Polícia Militar (HPM), na Avenida Nova Cantareira, no bairro do Tremembé, na Zona Norte. Lá, os médicos fizeram uma terceira operação e colocaram uma placa de metal em seu braço esquerdo. Ele ainda permaneceu duas semanas internado, até o último dia 1º, quando recebeu alta. Retornou dez dias depois, por estar com fortes dores no membro ferido. Para recuperar os movimentos do braço, fará sessões de fisioterapia no Centro de Reabilitação da Polícia Militar, vizinho ao hospital. Por enquanto, é claro, está afastado do serviço. “O que mais desejo é voltar a trabalhar na rua”, diz. “Apesar do risco e de ter perdido minha mulher, por ela ser policial, gosto de ajudar a sociedade com o que faço.” Não é a primeira prova de coragem do sargento. Em seus dezoito anos de carreira, ele se envolveu em 23 tiroteios e já havia sido alvejado em 2001 – o disparo de um ladrão atingiu seu colete à prova de balas.

Histórias como a de Anselmo são comuns nos corredores do hospital, que se destina a atender os 90 000 PMs do estado na ativa e os 46 000 aposentados. Em 2008, passaram por lá 363 policiais feridos em serviço. “Aparece, no mínimo, um novo baleado por semana em minha sala”, conta o tenente e ortopedista Rafael Riscali Moraes, que trabalha há três anos no HPM e faz cirurgias em hospitais particulares, como o Sírio-Libanês e o Oswaldo Cruz. “Fora daqui, é raríssimo eu cuidar de um paciente assim.” O soldado Ronaldo Dias é um dos pacientes do tenente Moraes. No dia 12 de julho, em Várzea Paulista, no interior do estado, ele foi alvejado cinco vezes nas pernas por um homem armado que tentava estuprar duas mulheres em uma construção. “Ao menos consegui evitar o crime e meus colegas pegaram o bandido”, diz Dias, que passou por uma cirurgia no HPM e fará fisioterapia para voltar a andar.

O hospital da PM foi fundado em 21 de setembro de 1892 pelo então presidente do estado de São Paulo, Bernardino de Campos. De início, quatro doutores trabalhavam no centro médico, provisoriamente instalado em uma casa na Rua General Flores, no bairro do Bom Retiro. Só em 30 de abril de 1916 o governo inaugurou a primeira sede do hospital, na Avenida Tiradentes. Quarenta e oito anos depois, em 1964, começou a construção do edifício de doze pavimentos que até hoje abriga o HPM. O prédio, com 430 leitos, fica na Invernada do Barro Branco.– área com mais de 1,2 milhão de metros quadrados, onde se localizam dez unidades militares, como a Academia do Barro Branco e o Presídio Romão Gomes. Próximo ao hospital estão o Centro de Assistência ao Idoso, espécie de asilo da polícia (veja quadro abaixo), uma clínica para atendimentos psiquiátricos e o Centro de Reabilitação, com fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e outros profissionais. A área médica da PM paulista é coordenada pela Diretoria de Saúde, responsável por 56 postos espalhados pelo estado (vinte na cidade), duas policlínicas na capital e serviços odontológicos. No ano passado, o estado gastou 14 milhões de reais para manter o Hospital Militar.

No HPM trabalham 713 funcionários, sendo 160 médicos, que prestam concurso público para ingressar na Polícia Militar. Além de responder a um teste teórico, é preciso comprovar especialização e experiência prévia. Os aprovados fazem dois meses de aulas integrais na Academia do Barro Branco. Entram na corporação com a patente de segundo-tenente, ganhando cerca de 4 500 reais mensais. Podem chegar até o posto de coronel, com salário pouco superior a 10 000 reais. “É uma boa forma de ter estabilidade, com uma renda fixa”, afirma o coronel-médico José Queiroz, cirurgião e comandante da Diretoria de Saúde. Ao contrário do que ocorre com os policiais regulares, que são proibidos de fazer bico (mas fazem), os médicos da PM têm permissão para exercer a profissão fora do hospital. “Podemos trabalhar em clínicas particulares para ganhar um extra”, diz Queiroz, que tem um consultório próprio no Paraíso.

Não são só os que tombam em combate que passam pelo hospital. Por dia, são atendidos ali entre 1 500 e 2 000 pacientes – número equivalente ao do Einstein. No ano passado, o corpo médico fez 1 600 cirurgias e deu 62 000 consultas. No pronto-socorro, foram 39 600 atendimentos. Os que se machucam em bicos ilegais – como os seguranças particulares – também são recebidos. Policiais feridos, mesmo que a ocorrência tenha sido fora do trabalho, são afastados após uma perícia médica e continuam a receber o soldo. Entre as cerca de quarenta especializações ambulatoriais, há ginecologia, cardiologia, dermatologia e oftalmologia. “Precisamos garantir respaldo ao policial que se arrisca nas ruas todos os dias”, diz o major Paulo Finocchiaro, chefe da divisão administrativa. Nem todas as áreas médicas são cobertas. Falta, por exemplo, estrutura para realizar partos. “Mas fizemos um convênio com a maternidade do Hospital Cruz Azul, no Cambuci, onde as mulheres da corporação podem ter seus filhos”, conta.

O ambiente do hospital não é luxuoso. Pacientes costumam dividir o quarto, equipado com uma TV pequena e duas camas, com outro policial. Mesmo assim, praças e oficiais sentem-se à vontade nas instalações, por estarem protegidos e entre colegas. “Uma de nossas funções é garantir a segurança dos feridos, que podem sofrer represálias de bandidos”, afirma o major Finocchiaro. A estrutura inclui uma clínica psiquiátrica, em uma casa separada do prédio principal. Quatro médicos e três psicólogos analisam pacientes depressivos, ansiosos, viciados, excessivamente violentos… No ano passado, prestaram 2 500 atendimentos. Todo PM que mata em serviço é obrigado a agendar consulta. “A profissão é extremamente estressante, com situações de risco, salário baixo e muita pressão”, avalia o major e psiquiatra Gilberto Curi, que trabalha desde os anos 80 na corporação. “Mesmo com toda essa tensão, é preciso manter a cabeça calma e centrada.” Para evitar problemas na rua, policiais sob análise são afastados do patrulhamento (normalmente, acabam em trabalhos administrativos), não podem andar armados nem, em alguns casos, fardados, até provar que estão aptos a voltar a exercer sua missão – combater criminosos e proteger a população.

Ele evitou um estupro

No dia 12 de julho, por volta das 6 da manhã, o soldado Ronaldo Dias salvou duas mulheres prestes a ser estupradas em Várzea Paulista, no interior do estado. Acompanhado de três policiais, invadiu uma construção para onde o criminoso havia levado suas vítimas. Dias, que estava à frente do grupo, foi recebido a tiros – cinco perfuraram suas pernas. Na foto, ele faz exercícios com o sargento e fisioterapeuta Washington Pires para voltar a andar. “Ao menos consegui evitar o crime e meus colegas pegaram o bandido”, afirma.

Fisioterapia após um tiro na cabeça

O sargento Francisco Alves Pereira chora quando lembra o que ocorreu com ele no dia 27 de fevereiro do ano passado. Ao perseguir três homens suspeitos em São Mateus, na Zona Leste, foi surpreendido por um bando armado. Pelas costas, levou um tiro na cabeça. Mais de um ano depois, sofre com as sequelas: ele perdeu a sensibilidade do paladar e do olfato, tem lapsos de memória, dificuldade para andar e sua fala é pausada por pigarros. É tratado pelo cabo e fisioterapeuta Mauricio Tabajara.

Mentes feridas

Na clínica psiquiátrica gerenciada pelo major Gilberto Curi foram realizados 2 500 atendimentos em 2008. O soldado S.R.S., que sofre de depressão profunda, é um dos pacientes. Policiais sob análise são afastados do serviço de rua (normalmente, acabam em trabalhos administrativos), não podem andar armados nem, muitas vezes, fardados. “Durante algumas crises, chego a quebrar objetos e já pensei em suicídio”, conta o soldado.

Acidente na Anhanguera

Durante um patrulhamento em Pirituba, na Zona Oeste, em 4 de abril, o subtenente Odair de Souza deparou com um carro parado no meio da Rodovia Anhanguera. A motorista tinha batido o veículo e, em desespero, não conseguia retirar o automóvel da estrada. Com a ajuda de quatro policiais, ele bloqueou o trânsito para evitar novos acidentes. Três motos esportivas, porém, não pararam. Desgovernadas, atropelaram três PMs: um morreu, outro quebrou o braço e Odair feriu a perna esquerda. Hoje, ele só caminha com a ajuda de um andador.

“Foi vingança”

O sargento Adauto Anselmo e sua mulher, Cristina Bortalace, também policial militar, foram atacados por três bandidos em um bar de Carapicuíba no dia 4 de julho. Alvejado três vezes (uma bala perfurou seu braço esquerdo e outras duas atingiram a testa), ele recupera o movimento do membro ferido, única sequela dos tiros. Sua mulher, baleada pelas costas, morreu. “Foi vingança”, afirma o sargento, na foto acima recebendo os cuidados da médica Miriam Macul. “Os três eram irmãos de um traficante que eu havia mandado para a cadeia um mês antes do tiroteio.”

Relaxa, soldado

“Inspira, expira, inspira, expira…” Essas são as primeiras orientações da aula de ioga do subtenente Carlos Ricardo Fortino. A respiração serve para acalmar os trinta policiais militares que são seus alunos. “Submetidos a uma rotina estressante, em que colocam a vida em risco diariamente, os PMs precisam manter o corpo e a mente relaxados”, afirma Fortino. Há cinco meses, ele implantou a prática na Escola de Educação Física da Polícia Militar, no bairro do Canindé. Nas aulas, soldados com pinta de durões se contorcem e fazem as difíceis posições de meditação da técnica indiana. O subtenente conduz ainda outra atividade relaxante: o lian gong, uma mistura de ginástica com milenares princípios terapêuticos orientais.

A ioga aliviou a dor nas costas e o nervosismo do soldado Oscar Romani. “Com a cabeça calma, consigo atender melhor o público”, diz ele, que trabalha no 34º Batalhão de Policiamento Militar Metropolitano, responsável pela fiscalização de trânsito na cidade. “Perdi 10 quilos com a atividade.” Para a tenente Tamar Mitie Hasegawa, foi bom para aliviar um problema na coluna. “Eliminei as dores”, conta. “A ioga me dá uma sensação de paz.” Civis podem fazer a aula. Basta pagar uma matrícula de 30 reais e a mensalidade de 15 reais.

Para entrar em forma

Em abril, o cabo Nilton Cardoso (em primeiro plano) pesava 99 quilos. “Tinha pressão alta e dores nos joelhos devido ao sobrepeso”, lembra. Inscreveu-se, então, em aulas de exercícios físicos no Centro de Reabilitação. Cardoso já perdeu 8 quilos. “A melhora se reflete diretamente no trabalho”, diz a soldada e professora de educação física Daise Marques, que conduz as atividades de um grupo de quinze gordinhos. “É essencial que o policial tenha preparo para correr, pular muros e imobilizar bandidos.”

A alegria de uma vida nova

No último dia 18, nasceu a filha da soldada Dayane Cristina Ferreira, Gabriela. O parto normal, feito por um médico da PM no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, que tem convênio com a corporação, correu bem. Na foto, Dayane, com barriga de mais de 36 semanas de gestação, faz pré-natal com o tenente e ginecologista Daniel De Gaspari.

Um abrigo para os velhos PMs

Há cerca de dez anos, o sargento reformado Adão de Souza Tobias separou-se da mulher e se viu sozinho no mundo. Ele então ligou a antigos colegas da polícia para pedir ajuda. Indicaram-lhe o Centro de Assistência ao Idoso. Trata-se de uma casa de repouso para PMs que não têm para onde ir. Hoje, aos 74 anos, Tobias divide o espaço com sete praças (patentes que vão de soldado a subtenente). “Aqui, converso com meus companheiros”, diz. O abrigo, administrado pelo hospital da PM e vizinho ao centro médico, está instalado em uma casa de dois andares com dez quartos. Simples, os dormitórios têm duas camas e um armário. Cada um recebe até dois hóspedes. Há ainda uma sala com TV, outra com mesa de sinuca e um jardim com horta. Os residentes podem sair à vontade. Alguns até fazem bicos, principalmente como seguranças. É o caso do sargento Alberto Rocha, de 75 anos. “Trabalhar e se movimentar motiva”, afirma. “A maioria de nós se contenta em esperar pela morte.” Pela estada, os policiais pagam metade de seu salário-base. Eles têm direito a refeições, e uma faxineira limpa o sobrado todos os dias.

TODO CIDADÃO TEM O DIREITO DE SER JULGADO POR UM JUIZ DE REPUTAÇÃO ILIBADA 2

4 de agosto de 2010

Quando o crime compensa. CNJ não pode mexer no bolso de suspeitos de venda de decisões para a Máfia dos Bingos

– walterfm1 às 13:30
Paulo Medina. Paulo Medina. 

1. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou compulsoriamente o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, e Eduardo Carreira Alvim, vice-presidente do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (eleito, apesar da gravidade das acusações, vice-presidente).

 

Para o relator e vice-presidente do CNJ, ministro Gilson Dip, houve, quanto a Medina e Carreira Alvim,  quebra ao princípio constitucional da imparcialidade do juiz: “Todo cidadão tem o direito de ser julgado por um juiz de reputação ilibada”.

 

Contra Medina e Carreira Alvim pesavam acusações de crimes de corrupção e prevaricação. No popular, vendiam as decisões. Por R$ 1 milhão, Paulo Medina, que já foi presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros e da Federação Latino-Americana de Magistrados, teria liberado 900 máquinas de jogos eletrônicos de azar, apreendidas pela polícia e Justiça de primeiro grau.

 

Carreira Alvim, sempre segundo a acusação formulada, teria embolsado R$ 1 milhão para liberar outras 900 máquinas eletrônicas de jogos de azar, a favorecer “bicheiros” notórios: Turcão, Capitão Guimarães e Anísio Abrahão.

 

O desembargador Carreira Alvim foi até mais longe. Conferiu liminar para que todos os recursos, presentes e futuros,  contra as apreensões de máquinas por ele liberadas não tivesse força para reestabelecer as apreensões policiais e judiciais. Ou seja, os recursos não contavam com o efeito de suspender as decisões a liberar máquinas de jogos de azar.

 

Os dois magistrados, Paulo Medina e Carreira Alvim, foram descobertos na exitosa Operação Hurricane (Furacão), realizada pela Polícia Federal.

 

Carreira Alvim Carreira Alvim 

A Hurricane  resultou, só para lembrar e a título de exemplo, na apreensão de R$ 10 milhões em dinheiro vivo (papel moeda) e 51 automóveis de luxo, avaliados em R$ 5 milhões.

 

Por ter falecido no curso das apurações, o desembargador Ricardo Regueira, também do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro, não teve a responsabilidade declarada na decisão do Conselho Nacional de Justiça.

 

2. Aposentados por decisão administrativa do Conselho Superior da Magistratura, Medina e Carreira Alvim, continuarão com os seus títulos de ministro e desembargador, respectivamente.

 

Mais ainda, no quinto dia útil de cada mês receberão integralmente os vencimentos, como se estivessem no serviço ativo.

 

Paulo Medina vai para casa com R$ 25.386,97 mensal.

 

Carreira Alvim continuará a receber mensalmente R$ 24.117,62.

 

Toda vez que forem reajustados os vencimentos de ministros do Supremo Tribunal Federal, os estipêndios de Medina e Carreira Alvim serão aumentados.

 

Caso venham a falecer, os estipêndios serão repassados às viúvas, caso vivas, e dependentes.

 

3. Apenas o processo administrativo-disciplnar tramitou perante o CNJ.

 

Os dois magistrados vão recorrer da decisão administrativa que, com base na Lei Orgânica da Magistratura, impôs a pena mais grave: aposentadoria compulsória. Ou seja, o “vai para casa na marra”, sem prejuízo da remuneração.

 

O processo criminal contra Medina e Carreira Alvim corre perante do Supremo Tribunal Federal (STF). Está longe de acabar: a Operação Hurricane é de 2007.

 

Não se sabe, caso condenados no STF, se, por efeito da condenação, perderão os cargos.

 

A aposentadoria será difícil perder, pois, ambos, quando da Operação Hurricane, já tinham tempo para se aposentar voluntariamente.

 

PANO RÁPIDO. Caso condenados no STF, e há risco de prescrição pela demora e baixas sanções,  espera-se que mandados de prisão sejam expedidos.

 

Por enquanto, o crime organizado, que teria comprado Medina e Carreira Alvim, está vencendo por 10 a 1 (gol pela aplicação da pena máxima).

 

Wálter Fanganiello Maierovitch

“A VIDA ALHEIA” POLICIAL INVESTIGA FRAUDE EM EXAME DA OAB ENVOLVENDO FILHO DE EX-SECRETÁRIO DE SEGURANÇA 45

O Júnior parece que já foi denunciado; parece, também, que teria confessado.

Parece que não querem que o fato apareça na imprensa, posto acarretar prejuízos ao PSDB.

Da nossa parte – digo, da parte deste maledicente canibal – se for verdade espocarei champanha…

Pois a figura paterna revelou-se o grande defensor da imoralidade e improbidade na Polícia Civil.  

E para quem comunga dessa teoria de que desvios são decorrentes de péssima formação familiar, uma outra observação: ( o pai do increpado na fraude )  foi PM e Promotor.

O BRASIL VOLTA A SE ARMAR: A insegurança fez as vendas estourarem desde o referendo do desarmamento 10

Brasil

O Brasil volta a se armar

A cada hora, cinco cidadãos comuns compram um revólver. A insegurança fez as vendas estourarem desde o referendo do desarmamento

Wilson Aquino

 

O empresário Rodrigo Moreira, 29 anos, estava em casa, em Taguatinga Norte, cidade-satélite de Brasília, quando ouviu um barulho e percebeu que dois homens tentavam arrombar o portão da residência. Acuado, ele trancou-se num dos cômodos com a mulher e o filho recém-nascido, enquanto acionava a polícia pelo telefone. Passados 20 minutos, a polícia não chegou. Moreira acendeu as luzes externas da casa. Os cães da vizinhança latiram e, assustados, os bandidos foram embora. Quando a polícia finalmente deu o ar de sua graça, não havia nem vestígios dos criminosos. No dia seguinte, procurou uma loja de armas para comprar uma pistola. “Se eu tivesse uma arma teria dado um tiro de alerta para o chão. Se o bandido insistisse em entrar? Era eu ou ele”, disse Moreira.

Apesar de toda a campanha pelo desarmamento e das rigorosas exigências para a aquisição de armas, a cada hora, cinco brasileiros comuns como Moreira adquirem uma pistola ou revólver. Os dados são da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército, que registrou um aumento de 70% no número de armas nacionais vendidas no Brasil entre 2005, ano do referendo popular que votou contra a proibição da comercialização de armas no País, e 2009. Nesses cinco anos, foram comercializadas quase 500 mil armas de fogo e mais de 200 mil delas ficaram nas mãos de pessoas comuns, como Moreira.

“Esse é o drama: a população amedrontada se arma”, lamenta o sociólogo Antônio Rangel Bandeira, coordenador de controle de armas do Viva Rio e um dos maiores incentivadores do desarmamento do Brasil. A sensação de insegurança é o maior motivo da corrida armamentista da população civil e, não fosse o rigor para autorizar a posse (o porte é proibido), a quantidade de revólveres e pistolas nas mãos de pessoas comuns seria muito mais elevada. “Todo mundo alega que é para defesa pessoal, mas para justificar o pedido de ter uma arma são necessários argumentos bem consistentes”, explica o coronel Achiles Santos Jacinto Filho, assessor de fiscalização da DFPC, revelando que muitos pedidos são negados. A burocracia realmente desestimula. Moreira, por exemplo, demorou seis meses para botar a mão na arma. Antes de efetuar a compra, o cidadão precisa obter um laudo da Polícia Federal de que está apto. Para conseguir o documento, o interessado preenche requerimentos, tira certidões, se submete a exames psicológicos e a testes de aptidão. Ainda tem que apresentar justificativa por escrito. A primeira que Moreira apresentou, de defesa da família, foi considerada insuficiente. “O agente da Polícia Federal alegou que esse risco era comum a qualquer cidadão.” Moreira foi obrigado a carregar na tinta: alegou ser empresário e que de vez em quando transportava dinheiro. Ele também anexou cópia da ocorrência de tentativa de invasão à sua casa. “Aí é que eles liberaram”, lembrou o empresário, que com a pistola se sente mais seguro em casa.

O presidente do Movimento Viva Brasil, Bené Pereira, defende o direito de a população se armar. “O referendo de 2005 deu à pessoa o direito de ter arma em casa ou no sítio, mas a burocracia é muito grande”, reclama ele. Em termos percentuais, o incremento na venda de armamentos se deve aos policiais, caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, que multiplicam por dez o número de compras, e às empresas de vigilância e guardas municipais, que adquirem seis vezes mais armas. Porém, somando-se os cinco anos, em números absolutos, é o cidadão comum quem compra mais. Das 493,1 mil armas vendidas entre 2005 e 2009, 222 mil foram para civis. Com a promulgação da Lei do Desarmamento, em 2003, houve uma queda significativa na comercialização de armas. Agora, os números voltam a crescer de forma preocupante. A estimativa é que oito milhões de armas de fogo circulem no País.

O advogado carioca Ary Brandão de Oliveira, 29 anos, acredita que o fato de o cidadão ter uma arma não o torna mais ou menos violento. Atirador esportivo, Oliveira adquiriu uma pistola Colt, calibre 22, há dois meses. Ele critica o rigor da legislação e reclama por ter que pedir autorização toda vez que transporta a pistola da sua casa para o estande de tiro. “Mesmo assim a arma tem que ir descarregada, no porta-malas do carro ou em outro lugar que não seja de livre acesso”, explica. Os defensores do desarmamento afirmam que a posse de uma arma não implica mais segurança. Pelo contrário, ela expõe mais o cidadão ao risco. “As pesquisas mostram que quem possui arma em casa corre 60% mais risco de morrer num assalto”, adverte o advogado paulista Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz. “Mesmo que seja atirador de elite, ele não tem a mesma rapidez de ação do bandido, em função do medo”, reforça a professora Jacqueline Muniz, do curso de graduação em segurança pública da Universidade Católica de Brasília. Para os especialistas, a posse da arma de fogo aumenta a possibilidade de acidentes com crianças em casa e favorece a violência doméstica, sem falar nos casos de suicídio. A julgar pelos números, os brasileiros parecem acreditar que esses riscos compensam a sensação de segurança, verdadeira ou não, de ter uma arma de fogo.

 

 

A ROTA NÃO TEM COMANDANTE, TEM UM LÍDER ESPIRITUAL QUE NA QUALIDADE DE SOLDADO CRISTÃO É ORIENTADO PELO LIVRO SAGRADO 40

Palavras do Comandante               ( TELHADA )

        Em 1970 com a criação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), sob comando do Coronel Salvador D’Aquino, iniciou-se nova modalidade de patrulhamento motorizado que passou a ser um referencial de sucesso em todo Brasil, sendo hoje internacionalmente conhecida pela maneira de atuar.

        Ser de ROTA não é simplesmente usar boina negra e braçal, ser de ROTA é estar investido espiritualmente do amor ao próximo, da abnegação ao serviço policial, da honra e do sacrifício que o patrulhamento ostensivo fardado exige de todo policial militar, ser de ROTA é dedicar-se de corpo e alma à Polícia Militar do Estado de São Paulo; ser de ROTA é nunca esquecer o que foi aprendido no Batalhão Tobias de Aguiar.

        Esse Batalhão histórico é a do Policial Militar; é a casa do cidadão Brasileiro.

        Nós do 1° BPChq “Tobias de Aguiar” – ROTA estamos alinhados com os Objetivos do Comando Geral da Polícia Militar, procurando:

– Transmitir sensação de segurança, através da pronta resposta policial, visibilidade nas ações, etc;

– Manter o controle da criminalidade, apoiando todos batalhões de policiamento na diminuição dos índices criminais, usando maciçamente os sistemas inteligentes de polícia e de gestão de recursos;

– Incrementar o combate ao crime, sempre com firmeza, educação e dentro dos mais rígidos conceitos da justiça e disciplina.

– Apoiar o Processo de Modernização da Polícia Militar;

– Valorizar de todas formas possíveis o Policial Militar, que é o bem maior de nossa Corporação.

– Apoiar a Depuração Interna, pois não aceitaremos nenhum desvio de conduta ou qualquer tipo de ilegalidade, manteremos o padrão de excelência em todas ações de ROTA, valorizando nossos policiais, lutando ombro à ombro junto a nossa tropa, respeitando os direitos humanos de todos cidadãos, mas nunca baixando a guarda para os indivíduos criminosos que trazem grande prejuízo e tristeza a sociedade.

        Como soldados cristãos que somos, sempre seguindo os passos da lei e da justiça, fui buscar orientação no Livro Sagrado, na palavra de Deus e recebi a seguinte resposta:

        No livro de Josué, Capítulo 1°, quando Josué recebe a missão de Deus de substituir Moisés na condução do povo judeu a terá prometida; nos versículos 7, 8 e 9, temos as seguintes palavras:

        “Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que te foi ordenado; dela não te desvies nem para a direita, nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.

        Não se aparte de tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás…

        Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”

        Policiais militares do Batalhão Tobias de Aguiar, todo estado de São Paulo confia em vosso serviço, em vossa coragem, em vossa abnegação à causa pública.

        Se estamos do lado do bem, do lado da lei, Deus está conosco; portanto lembremos sempre daquela máxima:

        “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/1bpchq/cmt.htm

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Lendo isso no site oficial da Pm só me  resta confessar TODA A INVEJA QUE SINTO DO PROFISSIONALISMO E VALORES POLICIAIS MILITARES.