A PROPÓSITO DE BONS ESCRIVÃES…EM BREVE NEM SEQUER MAUS RESTARÃO 32

PM/08/07 às 12:23 – ANONIS

Só começaram a notar a falta de delegados quando acabaram os bons escrivães.

 

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃOPortaria do Delegado de Polícia Diretor, de 5-8-2010nos termos do art. 28, § 2º, da LC

E PLANEJAMENTO

Tornando sem efeito,

207/79 as nomeações dos abaixo relacionados, para o cargo de

Escrivão de Polícia de 4ª classe, padrão I, em caráter de estágio

probatório e em RETP, do SQC-III, do QSSP, processada por

Dec. Publ. A 29.05.2010, em razão de não terem tomado posse

dentro do prazo legal:

AFONSO HENRIQUE DA CRUZ JUNIOR – RG 21.790.322;

ALESSANDRO ALVES RIBEIRO – RG 19.983.250;

ALEXANDRE BATTISTA GIGLIO – RG 30.194.820

ALEXANDRE NERI DA SILVA – RG 27.886.020;

ANA CAROLINA ANGERAMI – RG 30.013.000;

ANDRE APARECIDO DOS SANTOS – RG 27.769.171;

BRUNO VERDASCA PEREIRA BRUNELLO – RG 44.528.617;

CAMILA MARTINS DE OLIVEIRA – RG 28.166.230;

CESAR MORENO MARTINS – RG 30.438.532;

CLODOMIR GULDONI RODRIGUES – RG 17.913.848;

DONATTO SPINOLA FAGUNDES COSTA – RG 43.447.952

DOUGLAS GONÇALVES MARTINS – RG 43.476.403;

ELIANE GALDINO BEZERRA COSTA – RG 40.479.927;

ELTON TAVARES MARTINS – RG 30.850.785;

ERIC EVANGELISTA DE FARIA – RG 33.113.461;

FABIO ESTEVAN FERNANDES – RG 35.378.782;

FERNANDO HENRIQUE GOMES TEIXEIRA – RG 34.019.195;

FRANCISCO PAULO ROBERTO DOS SANTOS – RG 23.397.188;

GIANE DIAS DE MENEZES – RG 24.920.660;

ISAIAS DOS SANTOS BRANDÃO JUNIOR – RG 29.553.637;

JOÃO DE LUCA PORTEIRO – RG 27.006.100;

JOAQUIM DARCY BAPTISTA SIMOES JUNIOR – RG 44.215.036;

JOAQUIM EDUARDO DOS SANTOS – RG 41.017.610;

LIDIANE LOPES MEIRA SIMÕES – RG 27.862.079;

LUCAS HENRIUE DIAS RHEDA – RG 30.585.707;

LUCIANO BELMINO HUNGARO – RG 25.705.742;

MARCELO ANDRADE – RG 16.524.402;

MARCELO CARLOS SOARES – RG 40.013.817;

MARIA RITA DE GUADALUPE ZUCCO – RG 43.457.164;

MAURO IKIMORI – RG 19.255.033;

MICHEL LIMA SILVA – RG 33.636.582;

NELSON SILVA RIBEIRO – RG 28.930.012;

PAULO HENRIQUES CLARINSO – RG 27.880.842;

PRISCILA STAPANI – RG 43.711.947;

RENATO FONZAR BARBOSA DA SILVA – RG 21.447.033;

ROBSON FRIGO – RG 52.078.131;

RODRIGO FIGUEIREDO MACHADO SOARES – RG 32.058.459;

RONALDO FERNANDES DA SILVA – RG 24.893.657;

ROSA AKEMI SHIRATORI TANAKA – RG 7.727.267;

RUBNA BALDIN RODIGUES – RG 33.022.828;

SAULO OLIVEIRA FRENK – RG 34.965.575;

SERGIO FRANCISCO DE SOUZA – RG 48.643.123;

THOMAZ TAKEDA – RG 17.946.021;

WILSON RODRIGUES – RG 21.167.457. (DAP-56-P)(esta

Portaria prevalece sobre a publ. Em 31.07.10)

EM DEFESA PRELIMINAR SUBSCRITA PELOS ADVOGADOS “BRETAS MARZAGÃO, MAURÍCIO LEMOS FREIRE – EX-DGP – ALEGA TER SIDO VÍTIMA DE UMA ARMADILHA DA DIRETORA DA CORREGEDORIA E , TAMBÉM, DA DELEGADA ROSEMARY SINIBALDI DE CARVALHO – PRESIDENTA DA 4ª U.P.P. DA CORREGEDORIA GERAL 25

DEFESA PRELIMINAR DO EX-DGP ASSINADA POR BRETAS MARZAGÃO

 

ADVOGADOS VISITAM MUSEU NESTOR SAMPAIO PENTEADO…O MUSEU DE DROGAS DO DENARC 3

ADVOGADOS VISITAM MUSEU DE DROGAS E ORDEM FECHA CONVÊNIO

Última modificação 06/08/2010 20:17

Mais de cem pessoas participaram no dia 5 de agosto da visita monitorada organizada pelo Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP ao Museu Nestor Sampaio Penteado, o “museu de drogas” do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil. A instituição e a seccional paulista da Ordem também fecharam convênio para realização de um curso de agente multiplicador, cujos detalhes ainda serão anunciados. 

Durante a visita, os participantes  conheceram os diversos tipos de drogas existentes e os métodos utilizados por usuários e traficantes. A programação incluiu palestras do delegado de polícia e diretor do Denarc, Marco Antonio Pereira Novaes de Paula Santos; do delegado de polícia divisionária da Dipe/Denarc, Reinaldo Corrêa; e da delegada de polícia do Dipe/Denarc Elisabeth Massuno, coordenadora do evento.

O convênio entre a OAB SP e a Polícia Civil para realização de um curso de agente multiplicador faz parte dos programas da instituição policial para a capacitação de pessoas na prevenção ao uso de drogas, além dos treinamentos e da reciclagem de policiais do Estado de São Paulo e de outros Estados. 

O Dipe/Denarc também promove palestras e conferências em entidades e grupos sociais, com o objetivo de estimular as pessoas a terem uma vida sadia, por meio da divulgação de conhecimento e de conceitos científicos

ADPESP AFIRMA QUE GOVERNO DE SÃO PAULO DIVULGA DADOS MENTIROSOS ACERCA DA VIOLÊNCIA NO ESTADO E DOS SALÁRIOS DOS POLICIAIS…MENTE DIMINUINDO A CRIMINALIDADE; MENTE AUMENTANDO OS SALÁRIOS 12

Associação dos Delegados de São Paulo questiona dados da Segurança Pública

Em nota, entidade afirma que “enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo”

06 de agosto de 2010 | 18h 10

estadão.com.br

SÃO PAULO – A Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp) enviou nota de repúdio aos números e dados que o governo estadual divulgou acerca da segurança pública e dos salários dos policiais paulistas para responder às declarações da candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva. Na última segunda-feira, 2, ela criticou o governo tucano em São Paulo pelos atentados contra a Rota (Rota Ostensiva Tobias Aguiar) na capital.

A nota, assinada pela presidente Marilda Pansonato Pinheiro, diz que “enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo. Além disso, estima-se que 31% das cidades do estado não têm delegados”.

Leia abaixo a íntegra da nota:

“Adpesp repudia nota do Governo do Estado sobre a situação da Polícia de SP

Números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública não condizem com a realidade dos delegados de Polícia Civil

Para responder às críticas da candidata Marina Silva, do Partido Verde (PV), o Governo do Estado de São Paulo publicou, na última quarta-feira (4/8), nota oficial, expondo números e dados acerca da segurança pública do estado e dos salários dos membros da polícia paulista. A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) repudia a declaração do Secretário de Comunicação do Governo de São Paulo, Eduardo Pugnali, e lembra que os números publicados pelo secretário não condizem com a realidade dos Delegados de Polícia em SP.

Sobre o salário médio dos delegados de Polícia Civil em São Paulo, divulgado com o valor de R$ 8 mil, a Adpesp ressalta que um delegado de 1ª classe recebe menos de R$ 7 mil, contando todos os benefícios e adicionais. Já um delegado de 4ª classe, no início de carreira, recebe menos de R$ 4 mil, com todos os adicionais. Os números indicam a pior remuneração do país, ainda que São Paulo seja o estado mais rico da nação (conforme tabela de remuneração média dos estados brasileiros divulgada no site da Associação).

Os maiores salários dos delegados de polícia de São Paulo não atingem o mínimo do esperado, e muito menos chegam ao número divulgado pelo governo estadual.

Atualmente, São Paulo conta com pouco mais de três mil delegados de polícia, número pífio, comparado aos 42 milhões de habitantes do estado. Enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo. Além disso, estima-se que 31% das cidades do estado não têm delegados.

Recentemente, a Adpesp iniciou a segunda fase de uma campanha publicitária que visa denunciar essa situação. A iniciativa da Associação, que é apartidária e apenas defende os interesses da classe, foi processada pelo PSDB, que alegou se tratar de “campanha eleitoral negativa”. A Justiça reprovou a alegação do partido, e a Adpesp segue mostrando o caos que vive a Segurança Pública. Ela também espera que o projeto de Reestruturação das Carreiras, parado por uma mais de uma década sem solução, seja aprovado, pois ele trará melhoria efetiva para a classe.

Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da Adpesp”

PRIMEIRO NÓS: MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUEREM AUMENTO DE 14% EM 2010…PARA 2011 – SOBRANDO VERBA – INCLUÍRAM 56% A SERVIDORES 1

Ministros do STF pedem aumento de 14%

Magistrados incluíram ainda, na proposta orçamentária de 2011, verba para reajuste de 56% a servidores

Carolina Brígido

BRASÍLIA. Em greve desde abril, os servidores do Judiciário podem nutrir esperança de ver aprovado o projeto de lei que tramita no Congresso pedindo aumento salarial de 56%. Na quinta-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram incluir na proposta orçamentária de 2011 recursos para custear o reajuste. No mesmo dia, os ministros resolveram pedir aos parlamentares aumento de 14,8% em seus próprios vencimentos.

Se o Congresso concordar, o salário dos integrantes da Corte passará de R$ 26.723 para R$ 30.675 em janeiro do próximo ano.

Em julho, ministros do STF reuniram-se com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que explicou a impossibilidade de conceder o aumento dos servidores neste ano, por falta de orçamento.

Por isso, o STF incluiu os recursos no anteprojeto do ano que vem.

A assessoria de imprensa do tribunal não divulgou o impacto do reajuste, mas há expectativa de que ele seja concedido de forma fatiada.

Pelas contas do governo, se for concedido de forma integral, o reajuste terá impacto de R$ 7 bilhões anuais nos cofres públicos.

Se aprovado, aumento de 14% afetará todo o Judiciário O último aumento nos vencimentos dos ministros foi aprovado pelo Congresso no ano passado. A última parcela do reajuste começou a ser paga em janeiro deste ano.

Como os salários dos magistrados são calculados com base em percentuais dos vencimentos dos ministros do Supremo, o novo valor, se aprovado, repercutirá em todo o Judiciário.

De acordo com cálculos do departamento de Pessoal do STF, o reajuste representará impacto de R$ 2 milhões por ano para o orçamento do tribunal e de R$ 450 milhões anuais para o Judiciário.

O reajuste foi calculado por uma comissão de juízes com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2009 projetado para 2010. Para chegar ao percentual, também foi levada em consideração parte suprimida do aumento concedido pelo Congresso no ano passado. Em 2008, o STF encaminhou ao Legislativo proposta de aumento que foi liberada no ano seguinte, com corte de 4,6%.

O projeto deverá ser encaminhado aos parlamentares na próxima semana. Além disso, o STF tem até 15 de agosto para enviar a proposta orçamentária do Judiciário.

A assessoria de imprensa do STF não divulgou o valor total previsto para ser gasto em 2011.

UNIP E UNINOVE INVESTIGADAS POR FRAUDES EM DESFAVOR DO FUNDO FEDERAL DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL – FIES 3

MEC investiga 11 faculdades por aumentar dívida de aluno carente

Unip e Uninove estão entre investigadas

Suspeita do Ministério da Educação é que cobrança de mensalidade de alunos do Fies estava acima da regular

Instituições dizem desconhecer detalhes dos procedimentos; denúncias recebidas são de 2008 e 2009

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

O Ministério da Educação abriu processos para investigar se 11 universidades privadas cometeram irregularidades na cobrança de mensalidades de alunos do Fies (fundo federal de financiamento estudantil). Há suspeita que os valores cobrados estavam acima do regular.
Entre as instituições citadas estão a Unip e a Uninove, duas das maiores do país.
Ambas afirmam que a pasta ainda não enviou os detalhes dos procedimentos.
Os processos foram abertos após o MEC receber denúncias de que as instituições não concederam aos bolsistas do Fies descontos dados aos demais. A lei exige que os valores devam ser os mesmos aos dois grupos.
Um dos principais abatimentos concedidos é o referente ao pagamento da mensalidade no dia correto, que normalmente resulta em descontos entre 5% e 10%.
Se a dedução não é aplicada, o estudante paga um valor acima tanto da mensalidade (referente ao valor não financiado pelo Fies) quanto do saldo devedor (a ser pago ao Fies após a formatura). Já a universidade recebe recursos acima do previsto.
Segundo o MEC, a maior parte dos processos administrativos refere-se a denúncias recebidas em 2008 e 2009. As universidades têm dez dias para se manifestarem.
“O procedimento é aberto quando a instituição não deu esclarecimentos suficientes”, afirma a diretora do MEC responsável pela área, Simone Horta Andrade.
Os 11 procedimentos foram publicados nesta semana. Os da Unip e da Uninove ocorreram ontem. A pasta deverá abrir outros.
Se confirmada a irregularidade, a universidade é obrigada a ressarcir o estudante e o fundo, além de ficar um período sem poder receber novas bolsas do Fies.
Segundo Andrade, a maior parte dos processos refere-se a casos individuais. Se o bolsista tiver dúvidas em relação à sua situação, pode ligar no 0800 616161 (central de atendimento do ministério).
A pasta não soube informar quantos estudantes foram potencialmente prejudicados nem o montante de recursos envolvidos.

Delegado José Antônio Vieira Ramos, ex-seccional de Itapetininga, acusado de formação de quadrilha será solto 11

http://www.conjur.com.br/2010-ago-06/delegado-acusado-formacao-quadrilha-habeas-corpus

Delegado acusado de formação de quadrilha será solto

O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou soltar José Antônio Vieira Ramos, delegado seccional de Itapetininga. A 15ª Câmara Criminal, por unanimidade, concedeu Habeas Corpus ao delegado. Ramos estava preso desde abril, acusado de formação de quadrilha, peculato furto e concussão (corrupção praticada por funcionário público).

O advogado Alberto Zacharias Toron, que defendeu o delegado, sustentou que seu cliente sofria constrangimento ilegal. Segundo a defesa, o juiz decretou nova prisão preventiva contra o delegado, depois que este já havia conseguido liminar em um dos processos em que é acusado por crimes relacionados ao mesmo fato.

A 15ª Câmara Criminal julgou o mérito dos dois Habeas Corpus e entendeu que os dois processos estavam vinculados. Ainda de acordo com a turma julgadora, não havia mais motivo para o decreto de prisão, uma vez que as testemunhas arroladas já haviam sido ouvidas.

O relator do HC, desembargador Amado de Faria, concordou com a tese da defesa e concluiu que o segundo processo deveria seguir como acessório ao primeiro, possibilitando assim a concessão da soltura do delegado, que vai responder a acusação em liberdade. Os desembargadores Camilo Léllis e Ribeiro dos Santos acompanharam o relator.

O caso
O delegado seccional José Antônio Vieira Ramos foi preso por policiais federais e civis, acusado de chefiar uma quadrilha especializada em coagir organizadores de festas e eventos a contratar a empresa de segurança privada de suas propriedades.

Também foram presos dois delegados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga e um escrivão de São Paulo, além de um advogado e um empresário. A operação batizada como Usurpação cumpriu 15 mandados de prisão e também envolveu do Grupo de Repressão ao Crime Organizado de Sorocaba (Gaeco). A ação empregou 100 homens da Polícia Federal e outros da Polícia Civil de São Paulo.

Os promotores de Justiça do Gaeco, Wellington dos Santos Veloso e Roberto de Campos Andrade, disseram que a investigação começou há um ano, provocada por denúncias chegadas ao Ministério Público e a Polícia Federal. Segundo eles, delegados da DIG de Itapetininga seriam donos da empresa de segurança privada Itapê Security.

Ainda de acordo com o Ministério Público, delegados da DIG teriam o apoio do delegado seccional José Antônio Vieira Ramos para fechar contratos de prestação de serviço em festas e eventos na região de Itapetininga.

O esquema funcionava da seguinte maneira, segundo as investigações: policiais civis identificavam os organizadores dos eventos, faziam contato por telefone ou por meio de ofício da Polícia Civil, e os coagiam a contratar a empresa Itapê Securitya. Para isso, usavam o argumento de que se tratava da única empresa que atuava conforme a legislação.

Coagidos, os organizadores das festas se viam obrigado a contratar essa empresa e a aceitar o preço oferecido. O grupo também ameaçava inviabilizar os eventos mediante fiscalização.

O MP afirma que a suposta quadrilha agia de forma dissimulada, tendo inclusive transformado a Delegacia Seccional num verdadeiro escritório, utilizando-se também viaturas e demais recursos públicos para a empreitada particular. A operação policial ainda fez prisões em sete municípios do Estado (Osasco, Tatuí, Cerquilho, Alambari, Quadra, São Miguel Arcanjo e na capital). Foram apreendidas armas, documentos, recibos de contratos e R$ 25 mil em dinheiro

Repercussão – resposta da ADPESP a nota da comunicação social do governo do estado de SP 14

———- Mensagem encaminhada ———-
De: ALAN BAZALHA >
Data: 6 de agosto de 2010 22:47
Assunto: Repercussão – resposta da ADPSP a nota da comunicação social do governo do estado de SP
Para: dipol@flitparalisante.com

Meus Prezados,
 
A ADPESP questionou a seguinte nota do governo (estadão, versão virtual de 06-08-2010):
 
Governo paulista responde às declarações de Marina sobre Segurança
Pública no Estado
Candidata do PV disse que é necessário ‘fazer uma reforma na segurança
pública que está há mais de 20 anos no mesmo governo’
04 de agosto de 2010 | 17h 18
Depois de a candidata à Presidência da República Marina Silva (PV)
criticar o governo tucano em São Paulo, sobre os recentes atentados
contra a Rota (Rota Ostensiva Tobias Aguiar) na capital paulista,
neste último fim de semana, a Secretaria de Comunicação do Governo de
São Paulo emitiu nota na qual refuta as declarações da senadora.
Segundo Marina Silva é necessário “fazer uma reforma na segurança
pública que está há mais de 20 anos no mesmo governo”.
Leia abaixo a íntegra do texto:
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
Ao contrário do que afirmou a candidata Marina Silva (PV), a política
de segurança pública em São Paulo é de firmeza contra o crime. Desde
1999, os homicídios dolosos foram reduzidos 70%, tendo alcançado no
último mês de junho a menor taxa da série histórica, 8,84 casos por
100 mil habitantes no Estado. A taxa média de homicídios em São Paulo
é menos da metade da brasileira e é 60% menor que a do Acre, por
exemplo, que viu os homicídios crescerem 15% nos últimos três anos e
mais de duas vezes entre 1999 e 2007.
Os resultados obtidos se devem ao trabalho dos governos paulistas na
segurança pública, enfrentando o crime com determinação, planejamento,
reaparelhamento das polícias com novas armas, helicópteros e viaturas
e o maior investimento do Brasil em serviços de inteligência e a
promoção de melhores condições de trabalho aos policiais. O salário
médio de um delegado de polícia em São Paulo é de R$ 8 mil.
Na Polícia
Militar, o salário médio dos soldados é de R$ 2,3 mil, dos sargentos é
de R$ 3,8 mil, dos tenentes R$ 6,6 mil e dos coronéis R$ 14 mil.
Eduardo Pugnali
Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo”

Através deste comunicado:

 
“Adpesp repudia nota do Governo do Estado sobre a situação da Polícia de SP

Números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública não condizem com a realidade dos delegados de Polícia Civil

Para responder às críticas da candidata Marina Silva, do Partido Verde (PV), o Governo do Estado de São Paulo publicou, na última quarta-feira (4/8), nota oficial, expondo números e dados acerca da segurança pública do estado e dos salários dos membros da polícia paulista. A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) repudia a declaração do Secretário de Comunicação do Governo de São Paulo, Eduardo Pugnali, e lembra que os números publicados pelo secretário não condizem com a realidade dos Delegados de Polícia em SP.

Sobre o salário médio dos delegados de Polícia Civil em São Paulo, divulgado com o valor de R$ 8 mil, a Adpesp ressalta que um delegado de 1ª classe recebe menos de R$ 7 mil, contando todos os benefícios e adicionais. Já um delegado de 4ª classe, no início de carreira, recebe menos de R$ 4 mil, com todos os adicionais. Os números indicam a pior remuneração do país, ainda que São Paulo seja o estado mais rico da nação (conforme tabela de remuneração média dos estados brasileiros divulgada no site da Associação).

Os maiores salários dos delegados de polícia de São Paulo não atingem o mínimo do esperado, e muito menos chegam ao número divulgado pelo governo estadual.

Atualmente, São Paulo conta com pouco mais de três mil delegados de polícia, número pífio, comparado aos 42 milhões de habitantes do estado. Enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo. Além disso, estima-se que 31% das cidades do estado não têm delegados.

Recentemente, a Adpesp iniciou a segunda fase de uma campanha publicitária que visa denunciar essa situação. A iniciativa da Associação, que é apartidária e apenas defende os interesses da classe, foi processada pelo PSDB, que alegou se tratar de “campanha eleitoral negativa”. A Justiça reprovou a alegação do partido, e a Adpesp segue mostrando o caos que vive a Segurança Pública. Ela também espera que o projeto de Reestruturação das Carreiras, parado por uma mais de uma década sem solução, seja aprovado, pois ele trará melhoria efetiva para a classe. 

Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da Adpesp”

 E já teve a seguinte repercussão (imediata): 

MATAM MAIS CRIANÇAS E INOCENTES DO QUE BANDIDOS…ALIÁS, NO BANDIDÃO NINGUÉM TOCA 12

PM/08/06 às 23:22 – REPÓRTER AÇO

Cotonete.

Ouve-se bem.

Fonte: Notícias Terra

Ouvidor da polícia: matam crianças como se fossem bandidos
06 de agosto de 2010 • 21h19

Em visita à família do adolescente Jonathan Felipe dos Santos nesta sexta-feira, o ouvidor adjunto das polícias de São Paulo, Julio César Fernandes Neves, disse que “estão matando crianças como se fossem bandidos a troco de nada”. Ele prometeu ainda que se for confirmada a participação de policiais militares no assassinato do jovem, eles serão expulsos da corporação. As informações são do SP TV.

Jonathan desapareceu sexta-feira da semana passada em Itapecerica da Serra. Ele foi encontrado morto na terça-feira em uma cova rasa de um sítio em Parelheiros, com varias marcas de tiros. Dois Policiais Militares suspeitos de cometer o crime estão em prisão administrativa – no batalhão – decretada. Outro policial suspeito de envolvimento no caso, Vanderlei Aparecido Pedroso, teve a prisão preventiva decretada quinta-feira pela juíza Maria Paula Rossi.

Ronaldo Marzagão Júnior, filho do ex-secretário de segurança pública de São Paulo, também está sendo investigado. O Jornal da Record apurou que ele já prestou depoimento à PF e admitiu ter recebido a prova da OAB…ADVOCACIA ESPECIALIZADA EM RECEBER E CARREGAR A “MALA PRETA” 10

Ronaldo Marzagão Júnior, filho do ex-secretário de segurança pública de São Paulo, também está sendo investigado. O Jornal da Record apurou que ele já prestou depoimento à PF e admitiu ter recebido a prova da OAB.

Recebeu e empregou o gabarito, só  não revelou o quanto pagou. Deve ter sido uma cortesia para famosos.

http://cabecadebacalhau.wordpress.com/2010/08/05/filho-de-ex-secretario-da-seguranca-de-sp-investigado-pela-pf-suspeito-de-comprar-a-prova-da-oab/

100 DIAS DE GREVE -CATEGORIA SUPERLOTA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E BUSCA INSTALAÇÃO 16

———- Mensagem encaminhada ———-
De: CIDADAO BRASILEIRO Data: 5 de agosto de 2010 21:55
Assunto: 100 DIAS DE GREVE -CATEGORIA SUPERLOTA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E BUSCA INSTALAÇÃO, dipol@flitparalisante.com
 
 
100 DIAS DE GREVE
CATEGORIA SUPERLOTA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E BUSCA INSTALAÇÃO DA CPI DO TJ/SP

 
Os milhares de servidores presentes a Assembléia Geral da categoria, que nesta quarta-feira, dia 4 de agosto, aconteceu defronte ao prédio da Assembléia Legislativa, na Capital Paulista, deliberaram pela continuidade do movimento grevista, que nesta quinta-feira, dia 5 de agosto, completa 100 dias.
 
MILHARES DE SERVIDORES PRESENTES – Servidores vindos de todo o Estado se juntaram a comitiva de 18 ônibus e mais de 800 pessoas que vieram diretamente de Brasília, onde no dia anterior realizaram atos públicos em frente aos prédios do CNJ &#8211 Conselho Nacional de Justiça e STJ &#8211 Superior Tribunal de Justiça.
 
A categoria deliberou ainda pela realização de uma nova Assembléia Geral, na próxima quarta-feira, dia 11 de agosto, ás 14 horas, na Praça João Mendes, onde novamente serão deliberados os destinos do movimento paredista.
 
 
AUDIÊNCIA PÚBLICA &#8211 Da parte externa, um grande número de servidores seguiu para Plenário da Assembléia Legislativa, que ficou superlotado, para participar de uma Audiência Pública convocada justamente para discutir questões relacionadas ao funcionalismo do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.
 
Os trabalhos foram presididos pelo Deputado Estadual Carlos Gianazzi, do PSOL, e acompanhados pelo Deputado Major Olímpio, do PDT, ambos com participação ativa na luta da categoria pela conquista da reposição salarial de 20,16%, além de melhores condições de trabalho &#8211 as principais reivindicações da Campanha Salarial 2010.
 
 
CPI DO JUDICIÁRIO – Servidores e Deputados se manifestaram, havendo uma enorme manifestação do funcionalismo quando da fala do parlamentar José Mentor, do PT, que se recusou veementemente em assinar o Pedido de Instauração da CPI &#8211 Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar irregularidades no TJ/SP.
 
Mentor sequer conseguiu concluir sua manifestação, tamanha a reprova por parte categoria da sua atitude, que contraria quase que a totalidade da bancada do Partido dos Trabalhadores. 20 parlamentares já assinaram o documento de autoria de Gianazzi, sendo que são necessárias 32 assinaturas para o início dos trabalhos da CPI.
 
 
DECISÃO DO CNJ – Dirigentes da ASSOJURIS procederam à leitura da decisão do CNJ, datada do dia 3 de agosto, no Pedido de Providências n° 0003355-96.2010.2.00.0000, interposto por esta entidade com relação à greve 2010, concedendo 72 horas para que o Tribunal de Justiça Paulista se manifeste a respeito do Dissídio Coletivo e dos descontos que vem sendo praticados nos vencimentos dos servidores.
 
&#8220… determinar ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, aprecie no dissídio coletivo a aplicação ou não do artigo 7º da Lei nº 7.783/89 aos descontos…&#8221, diz um dos trechos da decisão.
 
 
REPRESENTANTE DO TJ &#8211 O Desembargador Willian Campos compareceu a Audiência Pública representando, oficialmente, o Presidente do TJ/SP, Desembargador Antônio Carlos Viana Santos. Ele informou que está sendo cogitada a possibilidade de que o Órgão Especial dê uma autorização para que a Presidência defina com a categoria a cessação dos descontos, a devolução dos valores descontados e uma forma de compensação das faltas/greve. Os representantes dos servidores deixaram claro que exigem o índice de 20,16% de reposição salarial que não admitem por fim ao movimento se ele não for concedido.
 
COMISSÃO DE DEPUTADOS &#8211 Ficou definido na Audiência Pública que será criada uma Comissão de Deputados que irá acompanhar representantes do TJ em uma audiência com o Governador do Estado, a fim de buscar uma suplementação orçamentária suficiente para que sejam atendidas as reivindicações dos servidores.
 
100 DIAS DE GREVE &#8211 A Diretoria da ASSOJURIS entende que, por mais uma vez, em Brasília e em São Paulo, demonstramos a força da categoria e que, nesta quinta-feira, com quando chegamos ao 100° dia da greve, devemos realizar atos públicos e manifestações em todas as comarcas paulistas.
Envie fotos e informações destes atos para os emails: marcio@assojuris.com.br ou giulianomarcos@hotmail.com, afim de que sejam publicadas aqui no site da ASSOJURIS.
 
Fonte Assessoria ASSOJURIS

 

http://www.assojuris.org.br/verDestaque.asp?Noticia=3968

Paralisação: Servidores da Justiça Paulista decidem manter a greve 4

Dr. GUERRA, encaminho essa matéria para publicação no blog FLIT.
 
Att.
 
Cidadaobrasileiro.
 
Notícias da ASSETJ
http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3185

Postado por: Sylvio Micelli – em: 05-08-2010 / 21:36:55

A Tribuna – Paralisação: Servidores da Justiça Paulista decidem manter a greve
Paralisação: Servidores da Justiça Paulista decidem manter a greve

Em votação nesta quarta-feira, os servidores do Judiciário de São Paulo decidiram manter a greve, que completa 100 dias nesta quinta-feira.

A paralisação já supera o recorde histórico de 2004, quando a categoria parou por 91 dias. A greve foi deflagrada no dia 28 de abril.

A categoria reivindica reajuste salarial de 20,16%, além da suspensão do desconto na folha de pagamento dos servidores que aderiram à paralisação. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo oferece 4,77% de aumento e insiste no corte de salários, como uma estratégia para fragilizar o movimento.

Segundo cálculos da OAB-SP, mais de 300 mil ações não protocoladas, 100 mil audiências canceladas e 200 mil sentenças sem ser proferidas.

Na Baixada Santista, estima-se que cerca de 12 mil processos estejam paralisados, sendo mais de 2 mil só no Foro de Santos.

Na última segunda-feira, os grevistas conquistaram um importante apoio, em Brasília. Por 14 votos contra 1, os representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiram intervir no impasse. Eles se queixam de supostos abusos cometidos pelo TJ/SP desde o início da paralisação.

Fonte: A Tribuna On-line

 
http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3185
 
http://www.assetj.org.br/portal/arquivos/pdf/arquivo_noticia_3181_1281018476.pdf
PEDIDO DE PROVIDêNCIAS – CONSELHEIRO 0003355-96.2010.2.00.0000
Requerente:
Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo – Assojuris
Requerido:
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
EMENTA
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. 1. Greve de servidores. TJSP. Questão judicializada. Intervenção
do CNJ. Eleição de &#8220árbitro&#8221. Impossibilidade. Precedentes. 2. Descontos de parcelas
remuneratórias. Ato administrativo que permite o controle por parte deste Conselho. Pedido
emergencial de suspensão. Prazo de 72 (setenta e duas) horas para análise da aplicabilidade
do art. 7º da Lei nº 7.783/89, pelo TJSP, nos autos do dissídio coletivo. Cabimento.
A questão
posta no pleito emergencial pode ser analisada por este Conselho, por se tratar de questão
eminentemente administrativa, decorrente de ato praticado fora dos autos da matéria submetida à
análise judicial. Concede-se, portanto, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o prazo de 72
(setenta e duas) horas para que avalie, nos autos do dissídio coletivo, a aplicabilidade do disposto no
art. 7º da Lei nº 7.783/89 ao movimento de paralisação em curso naquele Tribunal. Impossível,
entretanto, a análise meritória dos fatos em razão de sua submissão à apreciação judicial, conforme
precedentes desta Corte Administrativa.
RELATÓRIO
Trata-se de Pedido de Providências em que se requer a intervenção deste Conselho Nacional de Justiça para
regular atos administrativos praticados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, os quais teriam o condão
de preterir direitos dos servidores.
Aduz a requerente, em síntese, que após inúmeras supostas irregularidades praticadas pelo requerido, finalmente
deflagrou-se greve dos servidores daquele Tribunal, tendo sido encaminhada notificação à Presidência do TJSP
quanto ao seu início, conforme documentação juntada à presente. No entanto, o Tribunal estaria inerte quanto à
possível discussão sobre as reivindicações dos grevistas.
Alude, também, que o orçamento do Tribunal tem sido aplicado tão-somente no pagamento de verbas a
magistrados, como, por exemplo, indenização de férias, licença-prêmio, auxílios moradia e voto, correção
monetária, dentre outras vantagens não previstas na LOMAN; e que tais pagamentos teriam sido ”
realizados fora
do contracheque, ou seja, diretamente na conta corrente dos magistrados, em total detrimento aos direitos dos
servidores
“.
Noticia, ainda, que o Tribunal requerido não tem permitido a participação de servidores na elaboração da proposta
orçamentária, conforme preceitua a Resolução nº 70 do CNJ.
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Por fim, requer providências concretas por parte deste Conselho no sentido de “intervir” no Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, nomeando um dos Conselheiros como “árbitro” para analisar o pleito dos servidores,
aduzindo, para tanto, não se tratar de interferência na administração do Tribunal, mas apenas de regular seus atos.
Em resposta, o requerido sustenta, preliminarmente, a ocorrência de prevenção quanto ao pedido da inicial,
referindo-se a outros processos em trâmite neste Conselho, com matéria supostamente idêntica à do presente.
No mérito, refuta a tese do requerente quanto à alegada inércia do Poder Judiciário paulista em relação ao
movimento grevista, esclarecendo que contatos têm sido feitos com os Poderes Executivo e Legislativo locais para
a solução do impasse, dando origem à aprovação da Lei Estadual nº 1.111, de 25 de maio de 2010, instituindo o
plano de cargos e carreiras do TJSP.
Apresenta demonstrativo de pagamento de passivos a servidores, totalizando cerca de dezoito milhões de reais.
Aduz, ainda, que a proposta orçamentária do Tribunal tem privilegiado a participação dos servidores nos termos da
Resolução nº 70 do CNJ, contrariando o argumento do requerente. No entanto, ressalta que o resultado da
intervenção dos servidores na elaboração do orçamento não é vinculante, mas apenas ”
orientativa da atuação
estatal
“.
Quanto ao evento grevista, o Tribunal requerido informa que o tema está submetido à análise judicial, por meio de
“dissídio coletivo” em trâmite desde 12 de maio do corrente ano, o que afastaria a competência do CNJ para o
deslinde da questão.
Finalmente, explica que a Resolução nº 520/2010 editada pelo Órgão Especial do TJSP é imprescindível ”
para
garantir o acesso à jurisdição, vez que o movimento grevista não apresentou qualquer alternativa à
descontinuidade do serviço público essencial à população, que é o serviço prestado pelos servidores do Poder
Judiciário
“, e junta precedente do Supremo Tribunal Federal (Reclamação nº 6568/SP, Rel. Min. EROS GRAU, j.
21/5/2009) onde ficou assentada a inaplicabilidade do “direito de greve” aos servidores públicos ”
que exercem
atividades relacionadas à manutenção da ordem pública e à segurança pública, à administração da justiça
(…)”.
Em seguida, o requerente retorna aos autos comunicando novos fatos de que o Tribunal requerido estaria efetuando
descontos nos vencimentos dos servidores como forma de punir a paralisação deflagrada pelo movimento grevista.
Aduz que tal conduta ofende a legislação estadual do servidor público paulista, bem como a legislação federal e
precedentes do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que eventuais descontos
salariais somente podem ser realizados com a negociação após o término da greve ou pelo julgamento do dissídio
coletivo, conforme alega.
O requerente complementa o pedido acima, em petição avulsa, no sentido de que este processo seja remetido à
Corregedoria Nacional de Justiça para avaliação de possível instauração de Inspeção
in loco no âmbito do TJSP, a
fim de que sejam constadas as irregularidades apontadas para sua efetiva correção; bem como pede que os
descontos em folha de pagamento de servidores sejam imediatamente suspensos, até que haja manifestação da
Corregedoria.
É o meu relatório.
VOTO
1. Primeiramente, em relação à aludida prevenção suscitada pelo Tribunal requerido, entendo que apenas alguns
temas aqui tratados estão relacionados a outros processos em trâmite nesta Corte Administrativa. Não obstante, o
próprio requerido colaciona precedente de lavra da Conselheira Morgana Richa, a qual cita voto de minha autoria,
proferido nos autos do PCA nº 15600, demonstrando que a prevenção original para o tema é minha, e não da i.
Conselheira.
2. Ainda que assim não fosse, o fato de haver um ou dois temas de prevenção de outro Conselheiro desta Casa, tal
fato não impediria de
per si a análise dos demais, e apenas reflexamente dos abrangidos pela prevenção, desde
que o resultado final da demanda não causasse contradição ou esvaziamento da primeira decisão, pela
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manifestação superveniente deste relator.
Superada a preliminar, passo à análise de cada um dos temas trazidos pela Associação requerente.
3.
Assiste razão ao requerido no ponto em que alega o afastamento da competência deste Conselho para análise
específica do movimento grevista, uma vez que o mesmo encontra-se sob tutela jurisdicional. São fartos os
precedentes nesse sentido. Entendo, portanto, que a submissão da paralisação dos servidores ao acerto judicial
retira por completo a possibilidade de análise dessa questão pelo CNJ.
4. Em relação ao pagamento de verbas a magistrados em detrimento dos servidores, tais fatos estão sendo
apurados nos autos do PCA nº 15600 em trâmite nesta Corte, inclusive sob minha relatoria, conforme já afirmado
acima. Daí não ser viável o revolvimento de matéria idêntica neste processo, por importar em situação análoga ao
instituto da litispendência, do sistema processual brasileiro, que se aplica subsidiariamente às lides aqui propostas.
5. Quanto à participação de servidores na elaboração do orçamento do Tribunal, tem sido comum a indignação de
entidades representativas diante da recusa dos Tribunais em acatar as sugestões apresentadas nas reuniões de
elaboração dos projetos de lei orçamentária. Tal ocorre porque se faz uma equivocada interpretação das
disposições da Resolução nº 70. O que se pretende é a participação dos servidores, mas, em nenhum momento,
quis a Resolução retirar a autonomia dos Tribunais na escolha do que entenda ser o melhor e mais viável para o
orçamento do Tribunal. Mesmo porque, a missão do CNJ, conforme texto expresso da Constituição Federal (art.
103-B, § 4º), é zelar pela autonomia do Poder Judiciário nacional. O tolhimento indevido das atribuições típicas
da rotina administrativa dos Tribunais, sem a respectiva demonstração de eventuais irregularidades, resvalaria em
abominável ofensa ao estabelecido pelo poder reformador.
Nesse sentido, concluo que as questões postas no presente estão prejudicadas, seja pelo advento da submissão da
matéria do “movimento grevista” à solução jurisdicional, seja pela litispendência das demais matérias em processos
já instaurados nesta Corte Administrativa, acrescidos da impossibilidade deste Conselho, regimentalmente,
portar-se como intermediador de dissídios trabalhistas.
6. Quanto ao último pleito emergencial proposto pelo requerente, foram encaminhados à Corregedoria Nacional de
Justiça documentos que supostamente comprovam o alegado, para conhecimento e adoção de possíveis
providências, os quais retornaram-me com o seguinte despacho:

Não vislumbrando nos documentos que acompanham o ofício oriundo do Gabinete do Senhor
Conselheiro Marcelo Neves matéria de competência da Corregedoria Nacional de Justiça PIS e
que se acomodam às suas atribuições regimentais, restituam-se à origem
“.
Nesse sentido, está prejudicada a análise do presente pela Corregedoria Nacional de Justiça.
7. No entanto, entendo que há denúncias graves em relação à suposta prática de atos que, por terem natureza
eminentemente administrativa, permitem a intervenção imediata deste Conselho, especialmente os referentes a
descontos supostamente ilegais e indevidos em folha de pagamento de servidores, realizados pelo Tribunal
requerido, contrariando jurisprudência sobre o tema (
MS nº 13.582, rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJE de
8.8.2008 – STJ;
RMS nº 21.360, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJ de 10.9.2007 – STJ; AgRg na MC nº
16.774
, rel. Min. Hamilton Carvalhido, DJE de 25.6.2010 – STJ; MI nº 670/ES, rel. Min. Maurício Corrêa, red. p/
Acórdão Min. Gilmar Mendes;
MI nº 708/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DEJ de 31.10.2008; MI nº 712/PA, rel. Min.
Eros Grau, DJE 31.10.2008), as quais somente permitiriam tais descontos após expressa declaração judicial
quanto à ilegalidade do movimento de paralisação.
Além disso, o requerente cita dispositivo do Estatuto do Servidor Público Paulista (Lei Estadual nº 10.261/68, art.
111), que limita em 10% (dez por cento) eventuais descontos decorrentes de eventos que causem prejuízos à
Fazenda Pública Estadual.
A edição de ato administrativo pelo Tribunal requerido visando o desconto de parcelas remuneratórias em valores
aparentemente superiores ao previsto na legislação aplicável à espécie apresenta contornos de abuso ou desvio de
poder, o que serve de supedâneo para a adoção de medidas emergenciais, a fim de conter a repetição de atos
desta natureza.
8. Também causa perplexidade a notícia de que o Tribunal requerido tenha apresentado resistência em receber os
servidores para negociar o fim da paralisação, trazendo sérios gravames à prestação jurisdicional.
Tais fatos clamam solução célere.
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9. Diante do exposto, determino a intimação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que avalie, em 72
(setenta e duas) horas, a aplicabilidade do disposto no art. 7º da Lei nº 7.783/89 em dissídio coletivo, nos termos
do que decidido durante o julgamento do presente na 109ª Sessão Ordinária, de 3 de agosto de 2010.
Após a resposta do Tribunal requerido, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, retornem-me os autos para análise do
pedido de suspensão dos descontos em folha de pagamento.
Intime-se, com urgência, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sobre os termos desta decisão.
É o meu voto.
Brasília, 3 de agosto de 2010.
MARCELO NEVES
Conselheiro
Esse Documento foi Assinado Eletronicamente em 03 de Agosto de 2010 às 21:01:55
O Original deste Documento pode ser Acessado em: https://www.cnj.jus.br/ecnj
 
http://www.assetj.org.br/portal/arquivos/pdf/arquivo_noticia_3181_1281018476.pdf
 
http://www.assetj.org.br/portal/arquivos/pdf/arquivo_noticia_3181_1281018499.pdf
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
109ª SESSÃO ORDINÁRIA
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 0003355-96.2010.2.00.0000
Relator: Conselheiro MARCELO NEVES
Requerente: Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São
Paulo – ASSOJURIS
Requerido: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
CERTIFICO
que o PLENÁRIO, ao apreciar o processo em epígrafe,
em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
&#8220O Conselho, por unanimidade, decidiu:
I &#8211 por unanimidade, incluir em pauta o presente procedimento, nos
termos do § 1º do artigo 120 do Regimento Interno;
II &#8211 determinar ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que,
no prazo de 72 (setenta e duas) horas, aprecie no dissídio coletivo a aplicação ou
não do artigo 7º da Lei nº 7.783/89 aos descontos. Ausente, justificadamente, o
Conselheiro Ministro Gilson Dipp. Presidiu o julgamento o Ministro Cezar Peluso.
Plenário, 3 de agosto de 2010.&#8221
Presentes à sessão os Excelentíssimos Senhores Conselheiros
Ministro Cezar Peluso, Ministro Ives Gandra, Milton Nobre, Leomar Barros
Amorim, Nelson Tomaz Braga, Paulo Tamburini, Walter Nunes, Morgana Richa,
José Adonis Callou de Araújo Sá, Felipe Locke Cavalcanti, Jefferson Luis
Kravchychyn, Jorge Hélio, Marcelo Nobre e Marcelo Neves.
Ausentes, justificadamente, o Procurador-Geral da República e o
Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Brasília, 3 de agosto de 2010
Mariana Silva Campos Dutra
http://www.assetj.org.br/portal/arquivos/pdf/arquivo_noticia_3181_1281018499.pdf
 
 
Notícias da GREVE do SERVIDORES DO JUDICIÁRIO PAULISTA

Postado por: Sylvio Micelli – em: 05-08-2010 / 11:09:04

http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3179
De alma lavada, Servidores do Judiciário realizam Audiência histórica na Assembleia Legislativa
 

De alma lavada, Servidores do Judiciário realizam Audiência histórica na Assembleia Legislativa

por Sylvio Micelli / ASSETJ

Aconteceu, na tarde desta quarta (04), uma Audiência Pública de Servidores do Judiciário no Auditório Franco Montoro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Aliás, não só no Franco Montoro. Segundo informações da própria Casa, todos os plenários estavam lotados. Foi a maior Audiência Pública do funcionalismo nos últimos anos. O próprio deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), que propôs a realização do evento afirmou: “nunca vi isso aqui tão lotado. É histórico!”

Antes, a categoria já havia deliberado pela continuidade do movimento, numa Assembleia Geral que ocorreu em frente à Casa Legislativa.

A Audiência Pública teve quase quatro horas de duração e os grevistas, mesmo cansados pois a maioria tinha viajado para Brasília no dia anterior, não arredaram pé até o final do evento.

O ato foi iniciado pelo próprio Giannazi que explicou o porquê da realização da audiência. Fez críticas ao Judiciário e ao Executivo, responsabilizando-os por uma greve tão longa. Participaram ainda os deputados Olímpio Gomes (PDT), Raul Marcelo (PSOL), Maria Lúcia Prandi (PT) e Antonio Mentor (PT).

Manifestações

O presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj), José Gozze, abriu as falas das entidades. Saudou a presença de enorme quantidade de servidores. Reafirmou a jogo de empurra que o TJ-SP faz com o Executivo. “Eu venho de um tempo em que magistratura e servidores eram tratados como iguais. Hoje, infelizmente, instituiu-se a política de casa grande e senzala dentro do TJ-SP”.

Outros representantes de entidades e de prédios manifestaram-se no mesmo teor. Não faltaram críticas ao TJ-SP, ao Governo do Estado de São Paulo e à própria Assembleia Legislativa.

Momento Tenso I

O desembargador Willian Campos, que compareceu à Audiência Pública representando o desembargador Antônio Carlos Viana Santos, presidente do TJ-SP fez uma explanação de cerca de 20 minutos. Sua fala foi interrompida por diversas vezes por questionamentos de servidores grevistas que foram firmes nas críticas do TJ, ao seu presidente e, principalmente, ao Órgão Especial. Foi um dos momentos mais tensos do evento.

O desembargador defendeu, por diversas vezes, a necessidade de que a greve precisa terminar. “A greve tem que terminar, mas não a mobilização”. A plenária refutou a ideia com gritos e apupos. Campos disse que havia necessidade de se ter “bom senso” e que era momento de ser “realista” diante da inexistência de recursos para a reposição salarial.

O presidente da Assetj, José Gozze, ironizou a manifestação do desembargador. “O TJ mudou muito nestes anos. Quando tivemos o “gatilho”, duas décadas atrás, o TJ quis nossa mobilização porque interessava a todos”, opinou. E prosseguiu: “algumas questões devem ser respondidas. Por exemplo: se não havia recursos no Orçamento, por que foi votado os subsídios e as indenizações de férias da magistratura? O senhor fala em sermos realistas. A Constituição Federal que determina a reposição salarial não vale? Sabemos que o Órgão Especial não reconhece a importância do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso é ter bom senso? E tem mais: por que o dissídio coletivo, impetrado em 05 de maio, na primeira semana de nossa greve ainda não foi julgado?”

O magistrado apenas respondeu que a mobilização da categoria fará com que o Órgão Especial se sensibilize e que se ache um “denominador comum” para a solução dos problemas.

Campos, enfim, afirmou que existe a possibilidade de que o Órgão Especial autorize o presidente Viana Santos para que este tenha a liberdade de deliberar sobre a cessação dos descontos, a devolução dos valores que já foram descontados e uma forma de compensação das faltas pela greve sem que haja prejuízo financeiro aos grevistas. Mas deixou sempre claro que para isso, “a greve precisa acabar, mas a mobilização não”.

Na Audiência ficou definido que uma comissão de deputados terá uma reunião com o presidente do TJ-SP nesta quinta ou sexta e que se pretende a realização de uma audiência com o governador Alberto Goldman, a fim de buscar uma solução definitiva para a greve, por meio de  uma suplementação orçamentária suficiente para que sejam atendidas as reivindicações da categoria.

Em todos os momentos, os diversos representantes das entidades deixaram claro que a reposição é de 20,16%, mesmo com o aceno por parte de Willian Campos, mais uma vez, da reposição de 4,77% que é o INPC (data-base) apenas de 2010.

Momento Tenso II

Outro momento tenso cercou a manifestação do deputado estadual Antonio Mentor, líder do PT na Assembleia Legislativa. O parlamentar foi questionado pelo fato de ainda não ter assinado o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário, mesmo com a maioria dos deputados de sua base tendo assinado o pedido.

Mentor tentou explicar que muitos deputados do PT assinaram o pedido, antes de uma reunião da bancada que entendeu que “não seria o momento” de um pedido de CPI do Judiciário. Ele disse que convocará uma nova reunião da bancada para a próxima semana para que os parlamentares mantenham a decisão de não assinar ou revejam a decisão para que a bancada assine o pedido em sua totalidade.

O deputado tentou explicar diversos motivos, mas não conseguiu. A plateia interrompeu sua fala por diversas vezes, sem que o deputado tenha conseguido completar sua manifestação.

Mais uma vez, o presidente da Assetj, José Gozze retrucou as palavras de Mentor. “Não existe o porquê de Vossa Excelência não assinar o pedido, porque a maioria da sua bancada já o fez”, ironizou. Mesmo assim, o deputado não assinou sob gritos e críticas dos presentes.

A Audiência Pública terminou pouco depois das 8 da noite, na noite fria de São Paulo, quando centenas de servidores voltaram para as suas casas depois uma epopeia de 72 horas. Parabéns a todos!

AGENDE-SE

11 DE AGOSTO – 106º DA GREVE – QUARTA-FEIRA – 14 HORAS – DÉCIMA-SEXTA ASSEMBLEIA GERAL ESTADUAL NA PRAÇA JOÃO MENDES

 
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http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3186
Notícias da ASSETJ

Postado por: Sylvio Micelli – em: 05-08-2010 / 21:39:27

Servidores do Judiciário paulista decidem manter greve; TJ acena com possibilidade de retomada nas negociações
 

Servidores do Judiciário paulista decidem manter greve; TJ acena com possibilidade de retomada nas negociações

Raquel Maldonado
Do UOL Notícias

Em São Paulo

A um dia de completar cem dias de duração, a greve dos servidores do Judiciário paulista iniciada em 28 de abril deve continuar até pelo menos a próxima quarta-feira (11), para quando está marcada uma nova reunião. A decisão foi tomada na tarde de hoje em assembleia realizada no centro da capital paulista

Em junho, os grevistas ocuparam o Fórum João Mendes, na capital paulista, onde passaram quase 48 horas; greve completa cem dias nesta quinta

Mais tarde, durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de SP, o representante do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Willian Roberto de Campos, acenou com uma proposta de retomada nas negociações.

Ele disse para cerca de 1.000 servidores – de acordo com estimativas dos próprios manifestantes- que entre quinta e sexta-feira o presidente do TJ-SP receberá uma comissão de deputados para discutir a greve.

De acordo com a Associação dos Oficiais de Justiça do Estado (Aojesp), enquanto não forem atendidas as reivindicações, a greve não será encerrada. Na próxima assembleia os servidores decidirão os rumos da paralisação com base na proposta apresentada pelo TJ durante esta semana.

Reivindicações
Além da reposição salarial de 20,16%, outra reclamação dos grevistas é para que o tribunal não desconte as horas paradas. No dia 21 de julho, o Órgão Especial do TJ se reuniu e decidiu, em caráter extraordinário, manter o desconto.

A categoria só aceita negociar se o tribunal melhorar a proposta. O TJ oferece 4,77%, em projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa, e mais 20,16% a serem incluídos na proposta orçamentária do tribunal para 2011.

Para a Aojesp, um ponto que emperra as negociações é o fato de que o TJ não tem autonomia financeira para aprovar a reposição. “Não queremos do TJ um projeto de lei, queremos uma proposta concreta de reposição”.

Para marcar os cem dias de paralisação, os grevistas estão convocando todos os servidores do judiciário, mesmo os que não aderiram à greve, a pararem por ao menos um dia. A intenção dos manifestantes é contar com o apoio de toda a categoria e chegar aos 100% de paralisação amanhã.

Ida a Brasília
Nesta terça-feira (3), cerca de 600 servidores foram a Brasília onde fizeram um protesto em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de não terem sido recebidos, os servidores avaliam como positivo o ato, já que a intenção dos grevistas de sensibilizar o CNJ a fazer uma auditoria no Tribunal de Justiça paulista parece ter sido atendida.

Segundo a Aojesp, o CNJ enviou um ofício ao TJ-SP pedindo explicações sobre o não julgamento do dissídio coletivo de greve e sobre o desconto dos dias parados. O TJ-SP teria 72 horas para enviar as respostas.

Prejuízo
De acordo com a seccional paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o comando de greve, a adesão média à greve é de 30% dos servidores. O percentual apontado pelo Tribunal de Justiça é bem menor: entre 5% e 15%.

A OAB estima que a paralisação tenha provocado o prejuízo de 300 mil processos represados, 280 mil sentenças não proferidas e 100 mil audiências desmarcadas. Os números, no entanto, são menores do que a greve de 2004, que durou 91 dias: 1,2 milhão, 600 mil e 400 mil, respectivamente. À época, a adesão dos servidores ao movimento grevista foi maior.

PARABÉNS AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA POR NÃO SE DEIXAR LEVAR PELO SENSACIONALISMO 24

revogada prisão de ex acusado de matar Mércia
05 de agosto de 2010 19h17 atualizado às 19h44 

Brasil -  12h10   Mizael Bispo chega ao DHPP de São Paulo para prestar seu quinto depoimento sobre a morte da advogada Mércia Nakashima, da qual ele é ... Foto: Alexandre Vieira/Futura Press
Mizael Bispo é acusado de matar a ex-namorada
Foto: Alexandre Vieira/Futura Press

O Tribunal de Justiça de São Paulo revogou, nesta quinta-feira, a prisão preventiva de Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima. A decisão é de caráter liminar, até que seja julgado o pedido de habeas-corpus apresentado pela defesa do acusado.

A Justiça de Guarulhos, aceitou na terça-feira a denúncia do Ministério Público contra Mizael e o vigia Evandro Bezerra Silva, acusados de assassinar a advogada. Eles são considerados pela polícia os principais suspeitos do crime. A advogada desapareceu no dia 23 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho. Ela teria sido assassinada porque Mizael não aceitaria o fim do relacionamento. Rastreamento de chamadas telefônicas feito pela polícia com autorização da Justiça colocariam os dois na cena do crime, de acordo com as investigações. Eles negam as acusações.

De acordo com a decisão liminar, a prisão preventiva violaria “a garantia constitucional da presunção de inocência”, além de Mizael ser réu primário, sem antecedentes criminais e por ter se apresentado à polícia em todas as ocasiões em que foi chamado.

Na quarta-feira, o advogado de Mizael, Samir Haddad Junior, entrou o com o pedido de liberdade. Mizael era considerado foragido. A prisão preventiva do ex-policial militar foi decretada nesta terça-feira.

Sobre o paradeiro de Mizael, Haddad disse que ele pode estar em qualquer lugar do Brasil. “Não sei se ele está em Guarulhos. O Brasil é muito grande. Só sei que fora do País ele não está. Preso ele também não está.