G ( GAY ) TAM…NÓIS É CUECÃO DE COURO, MANO! 44

Desculpem-me, mas não parece uma Guarda Municipal. Está muito mais para um grupo de baitolas NAZI ou de egressos do sistema em treinamento promovido pelo “partido” ( aquele eufemisticamente conceituado como a organização criminosa que age no interior dos presídios).


Quebrando a Lei
Lá estava eu completamente abandonado
Sem emprego e desanimado
Tudo em mim é tão frustrante
Quando eu vagueio de cidade em cidade
Sinto como se ninguém se preocupasse
Se estou vivo ou morto
Assim eu podia começar também
A colocar alguma ação em minha vida
Quebrando a Lei, quebrando a lei
O futuro dourado não foi como esperava
Eu não posso mesmo começar
Eu tive todas as promessas quebradas
E há raiva em meu coração
Você não sabe como é
Você não tem idéia
Se tivesse se acharia
Fazendo a mesma coisa também
Quebrando a lei, quebrando a lei
Você não sabe como é

Serra fecha acesso à imprensa em palestra a militares no Rio 12

PM/08/29 às 15:16 – ESCRIBA

Apesar de credenciados pelo Clube da Aeronáutica, os jornalistas presentes foram avisados pela assessoria de imprensa de Serra de que o encontro seria fechado.

“É o formato do evento”, afirmou uma assessora, ao pedir que o repórter do iG se retirasse do salão, após assistir a todo o discurso de Serra, por uma hora, antes do início das perguntas do público. A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.

Serra proibe imprensa em evento com militares
Por Zé Augusto 29/08/2010 às 12:23

Agora fica a pergunta: que tipo de conspiração Serra quis apresentar aos militares, que a população brasileira não possa ouvir?

O Serra foi lá convocar o Golpe de Estado da Direita ?

Ditador Serra proibe imprensa em evento com militares

José Serra (PSDB) fez palestra esta tarde no Clube da Aeronáutica, no Rio, para militares da reserva e membros dos clubes militares. Mas o candidato proibiu a entrada da imprensa, censurando o trabalho dos jornalistas.

Apesar de credenciados pelo Clube da Aeronáutica, os jornalistas presentes foram avisados pela assessoria de imprensa de Serra de que o encontro, de natureza pública, “seria fechado”.

A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. ?Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto?, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.

Com o ato, Serra jogou no lixo seu discurso feito no Congresso Nacional dos Jornais, defendendo a liberdade de imprensa, quando afirmou “ser contra qualquer restrição à atividade jornalística”. Naquela ocasião, após o discurso, ele já havia se recusado a responder três perguntas de repórteres.

Agora fica a pergunta: que tipo de conspiração Serra quis apresentar aos militares, que a população brasileira não possa ouvir? (Com informações do portal Ig)
por Zé Augusto

O que o Serra falou reservadamente aos sócios do Clube da Aeronáutica ?

O que ele foi fazer lá ?

Homenagear o Carlos Lacerda, que batia na porta desse mesmo Clube para derrubar o Vargas e o Jango ?

A quem o Serra se dirigiu, em segredo ?

Ao Brigadeiro Delio Jardim de Matos, da República do Galeão que desestabilizou Vargas ?

Ao Brigadeiro Burnier ? responsável pela proteção ao filho da Zuzu Angel ? , no Centro de Informações da Aeronáutica ?

Por que em segredo ?

O que um candidato a Presidente tem a dizer a sócios de um clube militar que não possa dizer ao eleitor, abertamente ?

Que a Dilma vai instalar a república sindicalista-petebo-comunista ?

Que ela é o Jango de saias ?

O Serra foi lá convocar o Golpe de Estado da Direita ? (*)

Que ele sabe como as FARCs vão dominar o Brasil ?

Que, depois do Ministério do Acarajé e do Ministério do Cano ele tem um plano secreto para produzir a bomba atômica na Bolívia ?

O ministro serrista Nelson Jobim, da Defesa, deveria exigir que seu colega de apartamento e fellow-traveller revele o que o Serra disse lá dentro, a portas fechadas.

A palestra de Serra num clube de militares pode ser uma ameaça à Segurança Nacional. 

Leia também neste Blog

https://flitparalisante.wordpress.com/2010/08/28/serra-pt-faz-ocupacao-militar-no-setor-publico-em-sao-paulo-grupelho-de-membros-do-psdb-dem-vendia-o-setor-policial-perguntem-ao-doto-malheiros-o-unico-modelo-que-devemos-rejeitar-e-o-a/

POLICIAL MILITAR AGREDIDO POR GCMS DE IBIÚNA…AS GUARDAS MUNICIPAIS AOS POUCOS FAZEM INIMIGOS NAS POLÍCIAS CIVIL E MILITAR E PRINCIPALMENTE ENTRE OS CIDADÃOS QUE RECLAMAM DE TRUCULÊNCIA E CORRUPÇÃO 74

Assunto: PM AGREDIDO POR GCMS
Para: dipol

BOM DIA ,

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=34&id=330724

Uma desavença entre um policial militar e guardas municipais de Ibiúna terminou em registro na delegacia daquela cidade, através de boletim de ocorrência de desacato e abuso de autoridade. O caso, ocorrido na noite do sábado retrasado, também gerou a abertura de procedimentos internos nas duas corporações, gerando inclusive a discussão sobre a competência da instituição municipal. O PM Ricardo de Jesus Pazine, 34 anos, acusa o GM Daniel Leandro Valencio, 31 anos, de ter comandado uma sessão de tortura, sem nenhum motivo ou amparo legal para isso. O comando da GM diz que os fatos estão sendo apurados.
De acordo com a denúncia do soldado Pazine – seus pais moram em Ibiúna, mas ele trabalha e mora em Cotia – o caso de abuso de autoridade ocorreu na rua Capitão Manoel de Carvalho, na área central, próximo à rotatória que dá acesso a São Paulo. Segundo consta no boletim de ocorrência, o soldado Pazine passou com o Ford Verona azul, placas CIE-2082, de Ibiúna, pelo local, ultrapassando uma viatura da Guarda Municipal. Cerca de 200 metros à frente, percebeu que a viatura aumentou a velocidade e saiu em sua perseguição, inclusive com o giroflex ligado. O PM então teria parado o veículo, e a viatura da GM, após uma freada brusca, parado na sua frente. Exaltado, o GM Valencio teria saído com a arma em punho, gritando que era polícia, e que ao ver que era o soldado quem estava no Verona, o teria reconhecido, chamando-o pelo nome.
A partir daquele momento, o soldado que não exibe o rosto por trabalhar no serviço velado em Cotia, denuncia que o encarregado da viatura da GM colocou a arma em sua garganta, e que mesmo diante da tentativa de diálogo, uma vez que são conhecidos e não entendia o que estava acontecendo, o GM Valencio retirou a pistola ponto 40, de propriedade da PM que estava na cintura do soldado, e ordenou aos outros dois GMs, seus comandados, que o algemassem. Na sequência, o soldado afirma ter sido jogado ao chão, sofrendo ferimentos no rosto, no ombro, orelhas, mãos e joelhos. Ele disse ainda que, enquanto permaneceu no chão, dois dos GMs davam tropeções em seu corpo, e que apenas um deles não teria tido comportamento agressivo.
Para a reportagem, o soldado afirmou que não tinha porque se envolver em confusão, sendo que sua remoção para trabalhar em Ibiúna já estava acertada, e agora não mais ocorrerá: eu pretendia comprar uma chácara aqui para trazer minha mulher e filho, nascido há menos de um mês. Ainda abalado, soldado Pazine, que está de férias, diz que passará por psicólogo da PM, e esclarece que possui muitos amigos na Guarda e que não deseja criar nenhum atrito entre as corporações, mas que espera que justiça seja feita.

Versão do GM

O guarda municipal Daniel Leandro Valencio declarou que o Verona teria ultrapassado a viatura pelo lado direito, em alta velocidade e que o motorista não obedeceu a ordem de parada, mesmo com a sirene e o giroflex ligados. O motorista teria então freado bruscamente, quase provocando uma colisão com a viatura da GM.
Ainda segundo o relato do GM Valencio, o soldado teria saído do carro sem se identificar e partido para cima dele, quando então retirou a arma de sua cintura e pediu para seus comandados o algemarem. Na sequência, o GM teria pedido apoio de outras viaturas e também acionado o Comando de Grupo Patrulha (CGP) da Polícia Militar. Ele disse ainda que o soldado Pazine estava bastante agressivo, tendo sido imobilizado no solo e se debatido, vindo a sofrer pequenas escoriações em contato com o asfalto.
Ao apresentar sua versão, o GM também disse que o sargento encarregado da viatura da PM que compareceu no local, teria dito que esse não era serviço da Guarda, e que a Guarda deveria cuidar da praça, da prefeitura e da biblioteca, e de tijolos. Além disso, o GM disse ter sido ameaçado pelo soldado Pazine e por seu irmão, que é policial militar rodoviário.

 

REPORTAGEM DO PM AGREDIDO POR GCMS

REAVIVANDO OS DESMEMORIADOS E DESENTENTIDOS: FHC INVENTOU O MENSALÃO PARA COMPRAR O DIREITO A REELEIÇÃO EM l998…45 DIAS DEPOIS O POVO ESTAVA QUEBRADO…45 É O NÚMERO DA QUEBRADEIRA…FHC EM 2002 FEZ O DÓLAR CHEGAR A R$ 4,50; QUEBRANDO O BRASIL PARA ELEGER JOSÉ SERRA 3

EM SÃO PAULO  – PRA GARANTIR A REELEIÇÃO – QUEBRARAM DE VEZ A  HONRA DA POLÍCIA:

Divergentes são as opiniões do governo e dos representantes da polícia, o Governador Geraldo Alckmim, que considera a operação Castelinho uma grande vitória, responde com um verdadeiro lema quanto é indagado sobre abuso policial na operação; “Em São Paulo, bandido tem dois destinos: prisão ou caixão.” Já o porta-voz da PM, tenente-coronel Renato Perrenoud, considera a causa das mortes como legítima defesa, e completa; “Não é preciso que o mesmo número de policiais morra para que as ações sejam legítimas. A polícia está mais preparada, mais equipada, investiu em inteligência. Não ficamos mais a reboque dos criminosos. Se antes chegávamos depois, hoje chegamos junto. Isso leva a confrontos e mortes. E mais delas virão”. Assim, os termos do debate estão colocados da seguinte forma: a “operação Castelinho” foi manifestação de arrojo e eficiência ou de despreparo e violência por parte da polícia paulista? Seguindo este mesmo mote, na seção Tendências e Debates, do dia 09 de março de 2002, foram publicados dois textos sob a seguinte indagação do jornal: “A operação da Polícia Militar paulista na rodovia Castelinho foi bem sucedida?” O comandante-geral da PM de São Paulo, Rui César Melo, responde “sim”, e sob o título, “A legitimidade da ação”, escreve um texto onde coloca seus argumentos.

http://www.observatoriodeseguranca.org/imprensa/castelinho

JOSÉ SERRA COLA A SUA IMAGEM À DE GERALDO ALCKMIN…VEXAME! 11

Serra faz campanha ao lado de Alckmin

Tucano tenta recuperar votos perdidos em SP; no Paraná, ele critica o MST

Silvia Amorim* e Luciano Barros – O GLOBO

RIBEIRÃO PRETO (SP) e CASCAVEL (PR). Para tentar recuperar os votos perdidos nas últimas semanas em São Paulo e levar a disputa para o segundo turno, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, manteve ontem, no interior paulista, a estratégia de colar a sua imagem à do candidato tucano a governador, Geraldo Alckmin. Serra tenta se beneficiar da alta popularidade do colega no estado. Em discurso para militantes, durante a inauguração de um comitê do PSDB em Ribeirão Preto, Serra pediu mobilização nas ruas para conseguir a virada em São Paulo: — Vamos fazer no nosso estado mobilização, não só para a vitória, mas para ganhar de muito. Vamos ganhar essa eleição em São Paulo e no Brasil.

No Ibope, Dilma tem 42% em São Paulo e o tucano, 35%. Alckmin tem 47% para governador.

Serra se recusou a comentar o resultado do Ibope.

Sem citar nomes, o tucano sugeriu durante seu discurso que o presidente Lula está pondo em risco a situação financeira do governo federal para fazer o sucessor. Ele elogiou a conduta do PSDB no governo paulista: — Ninguém está quebrando São Paulo para eleger sucessor.

Nosso futuro governador, Geraldo Alckmin, entregou o estado para mim arrumado.

Ele não quebrou São Paulo para fazer o sucessor.

À tarde, em Cascavel, no Paraná, Serra elogiou o agronegócio e criticou o Movimento dos Sem Terra (MST). Disse que os assentados recebem subvenções sociais para não trabalhar: — No nosso governo, vamos fazer eles produzirem.

EU NÃO USO ARMA E NEM QUERO…ARMA DE FOGO É PRERROGATIVA EXCLUSIVA DE MAGISTRADOS E PROMOTORES 6

Polêmica sobre porte de armas longe do fim

Cerca de 60 projetos de lei buscam alterar Estatuto

Ana Paula Siqueira

 

Depois de quase sete anos após sua aprovação, o Estatuto do Desarmamento ainda provoca polêmicas e está longe de ser um tema de consenso no país. Apenas na Câmara dos Deputados tramitam 58 propostas de alteração do texto. Quase a metade prevê aumento das categorias que poderiam ser autorizadas a andar armadas. Quem é contra o desarmamento quer que esse direito seja estendido a todos os cidadãos. Já os defensores lutam para que as propostas não sejam rejeitadas.

Entre as categorias que podem vir a ter direito ao porte de arma estão advogados, educadores sociais, taxistas, guardas- parque, guardas municipais de cidades com até 50 mil habitantes, agentes de segurança socioeducativos e conselheiros tutelares.  Para o diretor do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne, uma das principais contribuições do Estatuto foi justamente restringir o porte de armas. E afirma que o número de homicídios é proporcional ao de armas nas ruas: – A ideia de ampliar o porte para as categorias é completamente equivocada e perigosa. Tem um conjunto de absurdos que, em nosso ponto de vista, só se justifica para atender a indústria de armas que perdeu clientes com o Estatuto.

Estudo do Sou da Paz mostra que 150 mil armas estão nas mãos de colecionadores. Outras 91 mil são usadas pelas empresas de segurança. Dessas, 22 mil foram roubadas, furtadas ou extraviadas desde que o Estatuto entrou em vigor, em 2003.

Contra as restrições

O diretor da Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas (ANPCA), Leonardo Arruda, critica o fato de que apenas algumas categorias possam ter direito ao porte de armas. Ele acredita que deva haver critérios que impeçam pessoas “desequilibradas” ou “desonestas” de possuírem armas. Contudo, discorda da proibição generalizada. – A lei é extremamente rígida, tudo é proibido. As categorias profissionais ficam lutando para ter esse direito – critica. – Pessoas que transportam dinheiro para um banco podem usar armas, mas um cidadão que leva sua família, que é o seu bem mais precioso, não.

Atualmente, somente quem provar a necessidade de ter uma arma, desde que comprovada sua idoneidade, pode obter o porte. É necessário, entre outros, apresentar certidões negativas com relação a antecedentes criminais, ocupação lícita e residência fixa.

Apenas integrantes das Forças Armadas, agentes de segurança pública e privada, auditores da Receita Federal, auditores-fiscais do Trabalho, agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Departamento de Segurança do Gabiente de Segurança Insitucional da Presidência da República e guardas municipais de cidades com mais de 50 mil habitantes pode ter porte de arma, assim como colecionadores e praticantes de tiro.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que as mortes causadas por armas de fogo estão caindo desde que o Estatuto entrou em vigor.

de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a pesquisa mostrou que, em 2003, foram 39.325 mortes por armas de fogo. Em 2007, foi registrada queda de 10,8%, com pouco mais de 35 mil mortes.  

PROVAVELMENTE NÃO FOSSE POR PORTE ILEGAL DE ARMA, SERIA POR POSSE IRREGULAR OU PECULATO DE MUNIÇÃO 4

Por Marcelo Godoy, estadao.com.br, Atualizado: 28/8/2010 1:17

Delegada acabou autuada por porte ilegal de arma

Os acusados começaram a ser ouvidos ontem no inquérito da Corregedoria da Polícia Civil. O primeiro a depor foi o investigador Belmiro Rondelli Junior. A delegada Joana Darc de Oliveira e o comerciante Waldir Braguim, o Didi, foram autuados em flagrante sob a acusação de porte ilegal de arma – cada um tinha um artefato ilegal em casa. A delegada, que está há 25 anos na polícia, confirmou que mantinha a arma em casa e o comerciante disse que ia regularizá-la na Polícia Federal.

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Josmar Jozino

Uma delegada e um investigador da Polícia Civil, um sargento da Polícia Militar e uma perita da Polícia Científica são acusados de formar quadrilha para facilitar, em troca de propina, a exploração de caça-níqueis em bingos clandestinos do Morumbi e Pinheiros, nas zonas sul e oeste da capital. Os quatro policiais foram presos nesta sexta-feira, 27, pela manhã.

Ao assinar os mandados de prisão contra os acusados, o juiz Eduardo Pereira Santos Júnior, do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo), fez a seguinte ressalva: “Autorizo o uso de algemas”. Os presos, no entanto, não foram algemados.

A Corregedoria da Polícia Civil investigava os policiais havia um ano. Porém, nos últimos seis meses, os trabalhos de investigação foram feitos em conjunto com promotores do Grupo de Apoio Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GECEP) responsáveis pelas interceptações das conversas telefônicas dos envolvidos, autorizadas pela Justiça.

Os quatro acusados tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pelo juiz Santos Júnior. Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, o esquema funcionava no 34º Distrito (Morumbi), onde Joana Darc de Oliveira era a delegada-assistente e Belmiro Rondelli Júnior, investigador.

Joana Darc ingressou na Polícia Civil há 25 anos. A delegada começou a carreira como escrivã. Ela é acusada de facilitar a exploração dos jogos de azar e também de avisar os donos de bingos sobre blitze policiais. Um dos cassinos funcionava na antiga casa do cantor Roberto Carlos, no Morumbi. Outro operava na Avenida Faria Lima, em Pinheiros.

Ainda de acordo com a Corregedoria da Polícia Civil, o investigador do 34º DP, Delmiro Rondelli Júnior, e o sargento Ricardo de Jesus Bachega, lotado no 16º Batalhão da PM, recolhiam o dinheiro da propina dos donos de bingos. O policial militar, que ingressou na corporação em 2001, também é acusado de ser dono de máquinas caça-níqueis.

A Corregedoria da Polícia Civil apurou ainda que a perita Anita de Paulo Pereira, do Instituto de Criminalística (IC), subordinado à Polícia Científica, forjava laudos periciais de caça-níqueis apreendidos em operações policiais. Graças a essas fraudes, os equipamentos eram devolvidos aos donos das casas de jogos.

Além das prisões, a Corregedoria também cumpriu mandados de buscas e apreensões nas casas dos acusados. Com o sargento Bachega foram encontrados R$ 18 mil. Na residência de Joana Darc foram apreendidos computador, notebook, agenda, documentos e uma arma.

Maquineiro

Homens da Corregedoria da Polícia Civil também prenderam Valdir Braguin, acusado de ser dono de caça-níqueis e de envolvimento com os quatro policiais. Ele ficou preso porque em sua casa foi encontrada uma pistola. A arma não tem registro. Braguin alega que providenciava a regularização dos documentos na Polícia Federal, na Lapa, zona oeste.

Joana Darc também foi autuada por porte ilegal de arma. Ela e os outros policiais foram autuados ainda por corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha. A Corregedoria passou a investigar o grupo ao descobrir que os policiais recebiam denúncias sobre bingos clandestinos e nada faziam. As ligações interceptadas apontam esses indícios.