Corrupção
Policiais são presos acusados de cobrar propina para não fechar bingos em São Paulo
Publicada em 27/08/2010 às 16h59m
Anderson Hartmann, O Globo, CBN
SÃO PAULO – Quatro policiais foram presos nesta sexta-feira acusados de ter envolvimento com jogos de azar. Os presos são suspeitos de cobrar propina de donos de casas de bingo e máquinas de caça-níquel para não fecharem os estabelecimentos ou apreenderem os equipamentos eletrônicos. A justiça expediu mandado de prisão temporária de cinco dias contra os quatro policiais.
Do 34º Distrito Policial, foram presos o investigador Bermiro Rondelli Junior e a delegada Joana D’arc; além da perita do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica, Carla Anitta de Paula Ferreira, e o sargento da Polícia Militar, Ricardo Jesus Bachega. As investigações mostram que todos atuariam na região do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
A corregedora da Polícia Civil, Maria Inês Valente, afirma que as investigações revelaram que donos de máquinas caça-níqueis de videopôquer recebiam proteção de alguém.
– Eles eram avisados quando operações estavam programadas, para que tivessem tempo de desligar as máquinas. As perícias feitas nesses locais também eram forjadas – conta a corregedora.
De acordo com a corregedoria, os presos serão indiciados por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, prevaricação e exploração de jogos de azar. O Globo tentou contato com os acusados, sem sucesso. Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. A polícia não revelou a quantia em dinheiro apreendida.
GRAÇAS A DEUS, QUE AUTORIDADE NÃO DURA PARA SEMPRE, CHEFE CENSOR NÃO DURA PARA SEMPRE, O SER HUMANO NÃO DURA PARA SEMPRE, NEM O MAL DURA PARA SEMPRE, DAQUI A UNS 50 ANOS NINGUÉM QUE ESTÁ NO PODER EXISTIRÁ, PORTANTO É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO. JÁ DIZIA UM ANTIGO POLICIAL: QUER CONHECER O SER HUMANO, DÊ PODER A ELE.
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Tudo Vira Bosta
Rita Lee
Composição: Moacyr Franco e Rita Lee
O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido
A ditadura e o oprimido
O prometido e não cumprido
E o programa do partido
Tudo vira bosta…
O vinho branco, a cachaça, o chope escuro
O herói e o dedo-duro
O grafite lá no muro
Seu cartão e seu seguro
Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro
Tudo vira bosta…
(Refrão)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta…
Filé ‘minhão’, ‘champinhão’, ‘Don Perrinhão’
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta…
O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó
Pavaroti, Xororó
Minha Eguinha Pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta…
(Refrão 2x)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta…
A rabada, o tutu, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado
Esse governo e o passado
Vai você que eu ‘tô cansado’
Tudo vira bosta…
(Refrão 2x)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta…
Tudo vira bosta…(5x)
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Ou a corregedora é umaprofissional isenta, como neste espaço foi amplamente divulgado,ou não é.
Se pairam dúvidas,devemos aguardar antes de emitirmos
pareceres.
Se realmente houve injustiça,por certo,haverá indenização por dano moral.
E não só a delegada está sendo execrada, como também outros tres funcionários.
Se passavam ou não informações, esse “alguém” é muito vago, senão irresponsável.
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Pra não dizerem que só metemos o pau, aqui vai um exemplo de investigação policial, e não aquele feito pelo antigo DG “swat” que no confronto do palácio MANDOU as VTRs retirarem-se do local, felizmente ele foi ignorado. Aí nico, pra fazer bem feito não precisa aparecer na T.V.
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São Paulo, sábado, 28 de agosto de 2010
Polícia usa falso político contra tráfico em favela
Cosme da Vila se passava por candidato a deputado pelo fictício partido PLM
Até a noite de ontem, 25 pessoas haviam sido presas sob suspeita de ligação com o tráfico de drogas em Heliópolis
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
Cosme da Vila sempre ostentou no seu carro de som santinhos, bandeiras e nas camisetas de cabos eleitorais a sigla do seu partido, o PLM, e seu número de candidato a deputado estadual, o 70.171.
Apesar de o seu número já dizer muito, ninguém nunca desconfiou quando Cosme da Vila e seus aliados escolheram a favela de Heliópolis, uma das maiores do país, para montar sua base política.
No Código Penal, o artigo 171 fala sobre o crime de estelionato e suas variáveis. Nas ruas, 171 é sinônimo, entre outras coisas, de “falsário”.
Ao escurecer ontem em Heliópolis, zona sul de São Paulo, Cosme da Vila pôs fim na sua atividade política.
Armado e cercado de cabos eleitorais, tão falsos quanto ele, Cosme da Vila revelou quem era: um policial infiltrado para prender suspeitos de traficar drogas na favela de Heliópolis.
Durante cerca de 60 dias, policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) usaram o falso político para enganar o sistema de vigilância dos traficantes de Heliópolis e mapear pontos de tráfico e pessoas ligadas ao esquema.
SANTINHOS
No período da operação para levantar informações sobre o tráfico em Heliópolis, Cosme da Vila ia sempre na frente do seu carro de som, cercado de cabos eleitorais que, na verdade, também eram policiais disfarçados.
Ao circular pela favela sob a identidade de candidato a deputado, os policiais do Garra filmaram e fotografaram pontos usados para traficar e também quem movimentava a droga no lugar.
Para não chamar a atenção, Cosme da Vila e seus cabos eleitorais distribuíram santinhos, pediram votos e até fizeram promessas.
A opção em usar um falso político para acessar pontos mais críticos de Heliópolis foi, segundo o delegado Gonçalves, o fato de que os traficantes têm um forte esquema de comunicação para sempre alertá-los sobre a presença de estranhos na região, principalmente carros das polícias Civil e Militar.
25 PRESOS
Até o fechamento desta edição, 25 pessoas haviam sido presas sob a suspeita de fazer parte do tráfico de drogas em Heliópolis.
Um dos presos, segundo o delegado responsável pela operação, Osvaldo Nico Gonçalves, é tido como chefe do tráfico na favela. Ao ser surpreendido pelos policiais do Garra, ele tinha três identidades diferentes, que agora são investigadas pela polícia.
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São Paulo, sábado, 28 de agosto de 2010
Polícia usa falso político contra tráfico em favela
Cosme da Vila se passava por candidato a deputado pelo fictício partido PLM
Até a noite de ontem, 25 pessoas haviam sido presas sob suspeita de ligação com o tráfico de drogas em Heliópolis
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
Cosme da Vila sempre ostentou no seu carro de som santinhos, bandeiras e nas camisetas de cabos eleitorais a sigla do seu partido, o PLM, e seu número de candidato a deputado estadual, o 70.171.
Apesar de o seu número já dizer muito, ninguém nunca desconfiou quando Cosme da Vila e seus aliados escolheram a favela de Heliópolis, uma das maiores do país, para montar sua base política.
No Código Penal, o artigo 171 fala sobre o crime de estelionato e suas variáveis. Nas ruas, 171 é sinônimo, entre outras coisas, de “falsário”.
Ao escurecer ontem em Heliópolis, zona sul de São Paulo, Cosme da Vila pôs fim na sua atividade política.
Armado e cercado de cabos eleitorais, tão falsos quanto ele, Cosme da Vila revelou quem era: um policial infiltrado para prender suspeitos de traficar drogas na favela de Heliópolis.
Durante cerca de 60 dias, policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) usaram o falso político para enganar o sistema de vigilância dos traficantes de Heliópolis e mapear pontos de tráfico e pessoas ligadas ao esquema.
SANTINHOS
No período da operação para levantar informações sobre o tráfico em Heliópolis, Cosme da Vila ia sempre na frente do seu carro de som, cercado de cabos eleitorais que, na verdade, também eram policiais disfarçados.
Ao circular pela favela sob a identidade de candidato a deputado, os policiais do Garra filmaram e fotografaram pontos usados para traficar e também quem movimentava a droga no lugar.
Para não chamar a atenção, Cosme da Vila e seus cabos eleitorais distribuíram santinhos, pediram votos e até fizeram promessas.
A opção em usar um falso político para acessar pontos mais críticos de Heliópolis foi, segundo o delegado Gonçalves, o fato de que os traficantes têm um forte esquema de comunicação para sempre alertá-los sobre a presença de estranhos na região, principalmente carros das polícias Civil e Militar.
25 PRESOS
Até o fechamento desta edição, 25 pessoas haviam sido presas sob a suspeita de fazer parte do tráfico de drogas em Heliópolis.
Um dos presos, segundo o delegado responsável pela operação, Osvaldo Nico Gonçalves, é tido como chefe do tráfico na favela. Ao ser surpreendido pelos policiais do Garra, ele tinha três identidades diferentes, que agora são investigadas pela polícia.
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pegaram de bode expiatório porque esta descica o sarrafo nos verdadeiros bandidos criaram um veradedeiro teatro dgino de um estlionatorio e cna nela , contudo e o titular nada sabia ? e o Seccional nada Sabia ?
e o Diretor nada sabia ?
ora se deve existe vocabulo chamado co-autoria
em suma se ele é culpada os outros também o são até mais porque tinham ciencia e nada faziam além de serem supeirores a ela se inocente todos os são
Corregedoria vai prender o Secretário este sim desvia dinheiro do povo em nome da Policia e em sseus nomes também corro
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tem mais e a equipe de investigação do distrito funciona ?
A dIG FUNCIONANA NADA SAVBIAM
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