JORNALISMO APODRECIDO E COMPROMETIDO FINANCEIRAMENTE COM CANDIDATURA OPOSICIONISTA…EM TODAS AS CAPAS ESTAMPAM MATÉRIAS SOBRE A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL CULPANDO O GOVERNO LULA PELA CALAMIDADE…GOZADO, NÃO SABIA QUE A SABESP E CONGÊNERES ERAM ADMINISTRADAS PELA UNIÃO 4

GLOBO:

Retrato de subdesenvolvimento

Pesquisa do IBGE mostra que, em 2008, 56% dos domicílios não tinham rede de esgoto

Rafael Galdo

 

Num país que é considerado a oitava maior economia do mundo, 32 milhões de domicílios (56% do total) ainda não eram atendidos por rede geral de esgoto em 2008, sexto ano do governo Lula. Os números, com contornos de calamidade pública, foram revelados na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008, divulgada ontem pelo IBGE. De acordo com o levantamento, 2.495 municípios (44,8% do total) ainda eram totalmente descobertos de redes de esgoto dois anos atrás, e seus moradores tinham que recorrer a alternativas como fossas sépticas e rudimentares ou despejar esgoto em valões, rios ou terrenos vazios.

Dos temas investigados pela pesquisa do IBGE, (esgoto, lixo, abastecimento de água e drenagem), o saneamento foi o que apresentou os piores resultados e que avançou menos em relação à pesquisa anterior, em 2000. Em oito anos, só 135 cidades passaram a prestar o serviço.

Os municípios sem rede de esgoto diminuíram apenas de 2.630 (em 2000) para 2.495 (em 2008).

Nesse período, o número de domicílios sem rede de esgoto diminuiu apenas de 36 milhões (66,5% do total) para 32 milhões (56%).

A situação era mais grave nos estados mais pobres, no Norte e no Nordeste, e nas cidades menores, expondo desigualdades regionais. Enquanto 86,3% dos domicílios do Distrito Federal eram atendidos por rede geral de esgoto, em Rondônia o sistema só beneficiava 1,6% das residências.

Quase a totalidade (99,8%) dos municípios paulistas prestava o serviço, mas no Piauí eram só 4,5%, na lanterna do ranking nacional.

 

Rio: 31 cidades não tratam o esgoto

Mesmo no Sudeste, de onde vieram os melhores resultados, grande parte das cidades enfrentava graves deficiências em saneamento. No Rio, por exemplo, só cinco municípios (Teresópolis, Guapimirim, Mangaratiba, São Francisco do Itabapoana e Japeri) não tinham rede coletora, mas o serviço de saneamento era oferecido a menos da metade (49,2%) dos domicílios fluminenses.

Em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri, município com cerca de cem mil habitantes na Baixada Fluminense, a doméstica Ana Marcelina Lins, de 61 anos, instalou fossas sépticas no quintal para receber o esgoto.

Mas na porta da sua casa corre um valão. O córrego segue até o Rio Guandu, que quilômetros à frente receberá mais de 160 toneladas diárias de produtos químicos, a elevados custos ao estado, para ter suas águas tratadas e abastecer cerca de nove milhões de pessoas na cidade do Rio e em parte da Região Metropolitana.

— O esgoto de Engenheiro Pedreira vai todo para o Guandu. É bom que o povo do Rio, que consome essa água, saiba disso, e que aqui tentem uma solução — reivindica Ana, enquanto o município diz buscar parcerias com o estado e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para obras de saneamento.

Para André Castro, ex-presidente do Instituto Trata Brasil, esse desenvolvimento a passos lentos reflete o subdesenvolvimento que ainda persiste no país: — O Brasil se orgulha de estar se desenvolvendo e de poder ser, em alguns anos, a quarta ou quinta economia do mundo. Mas não prioriza questões básicas como saneamento.

 

Isso é a prova do nosso subdesenvolvimento.

Não adianta dizer que é desenvolvido se não garante condições básicas de vida.

De acordo com a pesquisa, a situação em 2008 era ainda mais grave quando o assunto era o tratamento do esgoto, o que só 28,5% dos municípios, menos de um terço deles, faziam.

E mesmo as cidades que o coletavam, muitas despejavam esses efluentes sem qualquer cuidado na natureza, na maioria das vezes em rios. No Rio, por exemplo, 31 municípios com rede de esgoto não o tratavam.

Como resultado, rios degradados e obstáculos à recuperação de lagoas e da Baía de Guanabara, com prejuízos não só ao meio ambiente, mas também à saúde e à qualidade de vida de milhares de fluminenses.

O lixo e a água escura da Praia do Catalão, na Ilha do Fundão, são o retrato desse problema, a despeito dos milhões gastos em programas de despoluição da Baía. É nessa praia que o aposentado Genival de Oliveira, de 79 anos, morador da Favela Nova Holanda, passa parte de seus dias há mais de 50 anos, pescando.

Mas, se antes voltava para casa com fartura de peixes, hoje o que mais traz do mar no anzol é plástico: — Chamo de “peixe-saco”. Às vezes passo o dia aqui, e volto para casa sem peixe. Todos os rios que chegam à Baía estão poluídos.

Na mesma praia, o serralheiro Rui Fernando Bastos, de 63 anos, morador de Bonsucesso, se exercita diariamente na curta faixa de areia que sobrou: — Bom é quando a maré leva todo o lixo embora e deixa a areia branquinha.

Apesar de todo esse lixo, a natureza aqui sobrevive. Ainda espero ver este lugar livre da poluição.

COLABOROU: Carolina Benevides

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JORNAL DO BRASIL

Lixões ainda presentes em muitas cidades

 

O número de municípios que dão uma destinação final adequada aos resíduos sólidos aumentou no Brasil entre 2000 e 2008, mas os lixões (vazadouros a céu aberto) ainda eram o principal destino do lixo em 50,8% das cidades há dois anos. Em 2000, esse percentual era de 72,3%.

De acordo com o estudo do IBGE, o índice de municípios que passaram a usar prioritariamente os aterros sanitários (locais mais adequados para o tratamento do lixo) aumentou de 17,3% em 2000, para 27,7% em 2008.

Já a proporção de cidades que recorrem a aterros controlados (que são mais higiênicos do que os lixões, mas não são a alternativa ideal) permaneceu praticamente estagnada nos oito anos.

Em 2000, eram 22,3%. Em 2008, esse número passou para 22,5%.

Para o gerente de estudos e pesquisas sociais do IBGE, Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, os lixões são, junto com a coleta de esgoto, um dos principais problemas de saneamento básico do Brasil.

Cerca de 50% dos municípios ainda recorrem a lixões. A gente tem que caminhar para a solução do aterro sanitário.

Hoje apenas 27% dos municípios fazem a destinação adequada dos resíduos. Para se adequar à lei, precisamos de mais de 70% dos municípios caminhando nessa direção disse Oliveira.

A pesquisa do IBGE mostra também que o número de cidades com projetos de coleta seletiva mais do que dobrou, passando de 451, em 2000, para 994 em 2008. Outro dado é que, há dois anos, apenas 38,9% das empresas coletoras de lixo tratavam resíduos de serviços de saúde em aterros específicos.

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NO PAÍS, 34,8 MILHÕES DE PESSOAS VIVEM SEM COLETA DE ESGOTO

BRASIL TEM 34,8 MILHÕES DE PESSOAS QUE VIVEM SEM COLETA DE ESGOTO
Autor(es): GABRIELA MOREIRA, LUCIANA NUNES LEAL e MÁRCIA VIEIRA
O Estado de S. Paulo – 21/08/2010
 
A expansão da rede de saneamento básico no Brasil não acompanhou o crescimento da população entre 2000 e 2008. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo IBGE, mostra que, em 2008, 34,8 milhões de pessoas, ou 18% da população, viviam em locais sem nenhum tipo de rede coletora de esgoto. Em 2000 eram 34,7 milhões, ou 20,4%. A proporção de domicílios com acesso à rede geral subiu de 33,5% para 44%, alta de 31,3%. O porcentual de municípios com rede coletora passou de 52,2% para 55,2%, um aumento de 194 municípios. Pouco mais de um quarto dos municípios (28,5%) trata o esgoto coletado.

O número de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora de esgoto aumentou no País em oito anos – e o crescimento do serviço, bastante tímido, não acompanhou o avanço populacional no período. Em 2008, a falta de infraestrutura sanitária afetava 34,8 milhões de pessoas (18% da população). Em 2000, eram 34,7 milhões (20,4%) – 100 mil pessoas a menos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra também que mais da metade dos domicílios brasileiros (56%) não tem acesso à rede de esgoto – as Regiões Norte e Nordeste são as mais deficientes nesse ponto.

Os números sobre o tratamento do material coletado também são preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28%) trata o esgoto coletado. Também foi pequeno o crescimento dos municípios com rede coletora de esgoto: de 52% em 2000 para 55% em 2008. Isso representa um aumento de apenas 194 municípios.

O estudo do IBGE é feito com base em dados fornecidos pelas prefeituras, associações comunitárias e órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento de todos os municípios brasileiros. Portanto, são dados oficiais dos governos.

O retrato do saneamento básico no País pode ser ainda mais preocupante do que revelam esses números. Na metodologia adotada, o IBGE considera que o município tem rede coletora de esgoto quando pelo menos um distrito é atendido. Nem a extensão nem a qualidade da rede estão incluídas nessa conta. Ou seja, mais brasileiros podem estar à margem das estatísticas.

A extensão das mazelas provocadas pela falta de saneamento é grande. A Organização Mundial de Saúde calcula que cada R$ 1 gasto em saneamento gera uma economia de R$ 4 em despesas com saúde. O próprio IBGE reconhece na pesquisa que “o saneamento básico é fundamental em termos de qualidade de vida, pois sua ausência acarreta poluição dos recursos hídricos, trazendo prejuízo à saúde da população, principalmente o aumento da mortalidade infantil”.

Desigualdade. Além de ter avançado pouco, o saneamento básico no País é distribuído de maneira desigual entre as regiões e é deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos.

O País tem hoje 32,2 milhões de casas sem acesso à rede. Apenas Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%) têm mais da metade dos domicílios atendida por rede geral de esgoto. Rio de Janeiro, com 49,2%, e Paraná, com 46,3%, ficaram acima da média nacional (44%). Os outros Estados apresentaram menos de 35% de cobertura.

“Uma parcela importante da população ainda não tem acesso a rede de esgoto”, analisa Antônio Tadeu de Oliveira, gerente da pesquisa. “Os dados mostram que houve evolução em todos os serviços. Mas o avanço mais tímido foi o esgotamento sanitário. Cresceu pouco. É preciso implantar o sistema nos municípios e fazer com que chegue às residências”, sugere.

Para Yves Besse, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, é preciso mais que isso. “Estamos patinando em termos de rede de esgoto”, diz. Segundo ele, hoje 90% da rede é administrada pelo poder público. “O setor precisa de políticas para o saneamento”, acredita.

 

Correio Brasiliense: 30 MILHÕES DE CASAS SEM ESGOTO

Folha : metade das casas ainda não tem acesso a rede de esgoto

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NO BRASIL A MELHOR REDE DE ESGOTO CONTINUA SENDO:  “A GRANDE IMPRENSA”.

Um Comentário

  1. Doutor Guerra,

    O pig conta com a falta de conhecimento da população nestas e em outras questões, usufruem da má educação,e da falta de politização do povo para manobra-lo,mas quem compra esses jornais?Aqueles que sabem que saneamento e suas empresas estatais,é que devem trabalhar para sanar o problema.E só compram pois se acham no direito de alimentar o PIG contra seus compatriotas,o que os faz pior do a imprensa vendida,pois a sustentam

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  2. Só mais um pouco de neve grudada numa bola que não para de rolar!!!!

    SABESP ÁGUA CONTAMINADA MATOU VARIAS PESSOAS NO INICIO DO ANO.
    13/03/2010 –
    A MENTIRA DA ÁGUA!
    PREFEITURA DE GUARUJÁ CONTINUA ENGANANDO A POPULAÇÃO SOBRE QUALIDADE DA ÁGUA!

    Água do Guarujá tem controle da Vigilância Sanitária
    Assessoria de Imprensa de Guarujá

    A água consumida pela população de Guarujá, por meio da rede de abastecimento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, é monitorada e fiscalizada pelo Programa Estadual Pró Água, executado no município pelos técnicos da Vigilância Sanitária, todos os meses, há mais de 10 anos.

    A coleta é realizada uma vez por semana em cinco pontos diferentes da Cidade. Durante o mês, 19 amostras são encaminhadas para análises no Instituto Adolpho Lutz. Os resultados demoram cerca de 10 dias e são classificados em satisfatórios e insatisfatórios. Os trabalhos recebem essa categoria de acordo com a Portaria 518 do Ministério da Saúde, que define os padrões de potabilidade da água, com base nas exigências da Organização Mundial de Saúde (OMS).

    Os resultados dos laudos são publicados no Diário Oficial do Município, conforme Lei Municipal Lei 3.749 de 29 de abril de 2009. Segundo o engenheiro sanitarista e ambiental, Luciano Camuri, da Vigilância Sanitária de Guarujá, os locais para coleta são escolhidos pela fiscalização sanitária com base em dois parâmetros técnicos. O primeiro é o uso coletivo como escolas, creches, igrejas e unidades de saúde. Outros locais são os considerados desfavoráveis tecnicamente, com pressão reduzida, pontas de rede, que apresentam uma topografia elevada.

    O engenheiro sanitarista explica que os laudos insatisfatórios são encaminhados para a Sabesp, por meio de ofício, para que sejam realizadas as devidas correções. Neste mesmo documento, a fiscalização já autua a concessionária pelas incorreções. Os autos de infrações são baseados no Código Sanitário Estadual (Lei Estadual 10083/98), Portaria 518 do Ministério da Saúde e Lei Complementar Municipal (044/98).

    Provando o rigor dos trabalhos dos fiscais e dos técnicos da Vigilância Sanitária de Guarujá, a última penalização da Sabesp pela Prefeitura ocorreu em cinco de fevereiro, com multa no valor aproximado de R$ 30 mil. Em março de 2009, a estatal sofreu outra penalidade: cerca de R$ 20 mil.

    A maior incidência dos problemas é a cor e a turbidez da água. De acordo com o engenheiro sanitarista, essa irregularidade não tem impacto direto na saúde das pessoas. Luciano explica que como Guarujá está desprovido de contaminação industrial, as alterações de cor e turbidez são oriundas de processo naturais, como a água das chuvas, por exemplo. Em Guarujá, a água é captada na cachoeira de Jurubatuba, portanto, de fonte puríssima. “Os consumidores precisam ficar mais atentos ao consumo das fontes alternativas, que podem ocasionar um alto risco à saúde humana”, alertou.

    A VERDADE SOBRE O CLORO E OS TRIHALOMETANOS NA ÁGUA

    COLABORAÇÃO TÉCNICA: Dr. SIDNEI ARANHA

    O cloro é um produto químico tóxico que foi usado para desinfetar água potável por quase 100 anos. É econômico e mata muitas bactérias, incluindo aquelas que causam a febre tifóide, cólera e desinteria.

    Infelizmente, também é um veneno que tem muitos efeitos colaterais no corpo humano. O cloro reage com substâncias naturais, como a decomposição de plantas e materiais de origem animal, normalmente presentes na água para criar trihalometanos (THM). Estes THMs desencadeiam a produção de radicais livres no organismo, são altamente cancerígenos, e causam danos celulares.

    Beber água clorada pode causar problemas das artérias. Uma vez que as artérias estão comprometidas, o colesterol LDL pode unir-se as suas paredes, levando à aterosclerose e doenças cardíacas.

    Câncer do rim, bexiga e vias urinárias são mais comuns em determinadas cidades, pois o cloro em excesso além das normas do governo é adicionado devido ao abastecimento de água estar muito poluída.

    O perigo durante o seu banho

    Beber água clorada da torneira é apenas parte do problema. Maior parte de cloro é absorvido através da pele, e inalado no vapor de um banho que é pior que você beber cinco copos de água da torneira. O calor e o vapor do chuveiro abre os poros permitindo uma alta taxa de absorção de cloro e outros produtos químicos.

    O vapor de um banho quente pode conter até 20 vezes a concentração de cloro da água de torneira.

    A inalação de vapores de cloro e outros produtos químicos é uma causa de suspeita de bronquite e asma. Um relatório publicado no American Journal diz que o cloro contribuiu para aumento em certos tipos de câncer, irritações de pele e asma e afirmou que “até 2 / 3 da exposição foi prejudicial devido à absorção pela pele e inalação de cloro na água do chuveiro”.

    A EPA E.U. recentemente declarou: “Devido ao cloro e o vapor do banho, praticamente todas as casas na América tem um nível detectável de gás clorofórmio no ar”. Clorofórmio causa forte irritação respiratória.

    O cloro tira os óleos naturais de proteção dos cabelos e da pele, e cria revestimento de secagem e envelhecimento. A pele pode secar e tornar-se áspera e com coceira. O cloro é também o maior desencadeador do eczema – um grupo de doenças da pele que variam de formas leves caracterizada pela seca, quente, comichão na pele para formas mais graves, onde a pele torna-se rachada e com sangramentos.

    O uso de filtros de qualidade para remover o cloro da água da sua casa, da água do seu chuveiro e ter água potável é de bom senso, e irá protegê-lo de potenciais problemas de saúde.

    Não é incomum para o abastecimento de água municipal a ter níveis de cloro superiores aos recomendados como seguros para uma piscina.

    Autor: tiradentesguaru@ig.com.br

    A ÁGUA VAMPIRA!
    PREFEITURA DE GUARUJÁ E SABESP…

    A VERDADEIRA PARCERIA DE SANGUE SANGUE DA POPULAÇÃO É CLARO!!

    Estado e Prefeitura fazem mistério sobre causador de surto de diarréia.

    Estado e Prefeitura, misteriosamente, decidiram colocar um ponto final no causador do surto de diarreia registrado em Guarujá, sem revelar a real origem do problema. Na semana passada, o Instituto Adolfo Lutz revelou que um norovírus foi o responsável pelo surto. E a Cetesb afastou a possibilidade de que a água do mar tenha sido a disseminadora da doença.

    O último levantamento da Prefeitura, de 12 de janeiro, mostrava que 1.774 pessoas tinham sido atendidas em hospitais e postos de saúde municipais com sintomas de diarreia e vômito entre o final de do mês passado e início deste mês.

    Desde quarta-feira, as duas esferas de governo se negam a prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre a questão.

    A Secretaria de Estado da Saúde diz que já enviou a conclusão dos estudos à Prefeitura de Guarujá, que por sua vez, é quem deve revelar as informações contidas no documento.

    Já a Secretaria de Saúde de Guarujá nega a existência de qualquer tipo de exame ou laudo com esta finalidade. Mentira ou verdade, a questão é que esse desencontro de informações vem dando novo fôlego às especulações de que a água fornecida pela Sabesp tenha sido a verdadeira disseminadora do surto.

    Mas para o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo, a água da Sabesp que abastece o Guarujá pode estar contaminada com um agente causador da diarreia. “Provavelmente, é a água que está irrigando um certo bairro ou comunidade que está contaminada”, afirma. De acordo com ele, um surto provocado por alimentos atingiria uma população menor, de até 50 pessoas.

    Sabesp distribui água contaminada e mente nas emissoras de rádio da Capital

    A Sabesp enviou «especialistas» às emissoras de rádio esta manhã para dizer à população não ligar para o mau cheiro e o gosto ruim da água que está sendo distribuída nas torneiras das casas em toda Zona Leste de São Paulo, «trata-se de produtos químicos que não fazem mal à saúde e que misturamos à água por causa da contaminação por algas e esgoto», dizem.

    Acontece que, pelo menos na região de São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo, desde ontem, os casos de desinteria se multiplicam. Segundo testemunho de moradores locais, os Postos de Saúde e Prontos-Socorro da região estão recebendo um número incomum de pessoas de todas as idades queixando-se de dor de cabeça e problemas estomacais.

    Enquanto a Sabesp mente descaradamente, a Autarquia da Prefeitura da região finge não saber o que está acontecendo, aliás, não é por acaso que a superintendente da Autarquia Hospitalar Municipal de Ermelino Matarazzo, apelidada de «Coicelene», por causa dos gritos que costuma dirigir contra seus subordinados, recebe (para não ver, não ouvir e nunca dizer a verdade) mensalmente em seu holeritte uma quantia superior a R$10.000,00!

    A água que sai nas torneiras tem cheiro e gosto parecido com BHC e veneno de matar barata. Aqueles que podem estão comprando galões de água mineral, mas a maioria que não tem dinheiro está confusa e desorientada sem saber o que fazer. A revolta é grande pois os usuários pagam caro por um serviço da pior qualidade. Mesmo quando o consumo de água é zero o usuário recebe uma conta de R$19,24. Quer dizer, paga até mesmo por aquilo que não usa e se não pagar vem o corte e uma taxa de cerca de R$100,00 para religação.

    Os funcionários do PROCOM, por motivos óbvios, invariavel e claramente colocam-se contra o reclamante e a favor das empresas «públicas». A mídia corporativa, para não perder os polpudos anúncios do governo, além de não acolher as denúncias dá apenas a versão governamental.

    Esse é mais um exemplo concreto dessa conversa fiada de que o Estado existe para nos dar saúde, qualidade de vida, segurança, paz e a justiça. Coisas como essas provam que grande parte, senão tudo, daquilo que nos ensinam nas escolas sobre a utilidade do Estado não passa de uma grande mentira. Quem diz que o Estado é necessário para nos salvar da violência, doenças, fome, drogas, inimigos do «bem comum», ou vive à sua sombra, ou pertence às classes dominantes, ou caiu no conto do vigário dos livros e propagandas patrocinadas pelo Estado.

    A barbárie no Jardim Pantanal, Jardim Romano foi tão imensa, tão desproporcional que até mesmo (PIG) Chico Pinheiro fez um SPTV direto de lá.

    http://www.youtube.com/watch?v=jufYsY9oLeM

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  3. Qual a novidade sobre reportagens veiculadas pela deformadora de opinião pública Rede Globo? Todo mundo sabe a serviço de quem ela está.Vai ter que engolir mais 8 de Dilma.

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