Associação dos Delegados de São Paulo questiona dados da Segurança Pública
Em nota, entidade afirma que “enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo”
06 de agosto de 2010 | 18h 10
SÃO PAULO – A Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp) enviou nota de repúdio aos números e dados que o governo estadual divulgou acerca da segurança pública e dos salários dos policiais paulistas para responder às declarações da candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva. Na última segunda-feira, 2, ela criticou o governo tucano em São Paulo pelos atentados contra a Rota (Rota Ostensiva Tobias Aguiar) na capital.
A nota, assinada pela presidente Marilda Pansonato Pinheiro, diz que “enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo. Além disso, estima-se que 31% das cidades do estado não têm delegados”.
Leia abaixo a íntegra da nota:
“Adpesp repudia nota do Governo do Estado sobre a situação da Polícia de SP
Números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública não condizem com a realidade dos delegados de Polícia Civil
Para responder às críticas da candidata Marina Silva, do Partido Verde (PV), o Governo do Estado de São Paulo publicou, na última quarta-feira (4/8), nota oficial, expondo números e dados acerca da segurança pública do estado e dos salários dos membros da polícia paulista. A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) repudia a declaração do Secretário de Comunicação do Governo de São Paulo, Eduardo Pugnali, e lembra que os números publicados pelo secretário não condizem com a realidade dos Delegados de Polícia em SP.
Sobre o salário médio dos delegados de Polícia Civil em São Paulo, divulgado com o valor de R$ 8 mil, a Adpesp ressalta que um delegado de 1ª classe recebe menos de R$ 7 mil, contando todos os benefícios e adicionais. Já um delegado de 4ª classe, no início de carreira, recebe menos de R$ 4 mil, com todos os adicionais. Os números indicam a pior remuneração do país, ainda que São Paulo seja o estado mais rico da nação (conforme tabela de remuneração média dos estados brasileiros divulgada no site da Associação).
Os maiores salários dos delegados de polícia de São Paulo não atingem o mínimo do esperado, e muito menos chegam ao número divulgado pelo governo estadual.
Atualmente, São Paulo conta com pouco mais de três mil delegados de polícia, número pífio, comparado aos 42 milhões de habitantes do estado. Enquanto a população paulista cresce, o número de profissionais da categoria se mantém o mesmo. Além disso, estima-se que 31% das cidades do estado não têm delegados.
Recentemente, a Adpesp iniciou a segunda fase de uma campanha publicitária que visa denunciar essa situação. A iniciativa da Associação, que é apartidária e apenas defende os interesses da classe, foi processada pelo PSDB, que alegou se tratar de “campanha eleitoral negativa”. A Justiça reprovou a alegação do partido, e a Adpesp segue mostrando o caos que vive a Segurança Pública. Ela também espera que o projeto de Reestruturação das Carreiras, parado por uma mais de uma década sem solução, seja aprovado, pois ele trará melhoria efetiva para a classe.
Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da Adpesp”
Só começaram a notar a falta de delegados quando acabaram os bons escrivães.
CurtirCurtir
ISSO É UMA VERDADE..!!!!!! FORA KARECA, FORA PINÓQUIO!!!!!!!!!!!!!!
CurtirCurtir
Os museus da Polícia Civil, que nunca fizeram nada pela Instituição e que anos almoçam bacalhau praticamente de graça na ADPESP, ainda metem o paú na Marilda. Nunca tiveram coragem de contestar o Governo na Imprensa. Pelo menos ela não se esconde no anonimato ou se omite quando deveria falar. Tá certa ela, tem que fechar as colônias deficitárias, deixar de subsidiar refeições para os Cardeais de São Paulo etc. Alías com o que eles ganham, não precisar de almoço subsidiado, eu é que preciso com o meu salário e os demais policiais.
CurtirCurtir
O Faxina está correto.Ela está realmente tentando fazer alguma alguma coisa,resta à todos engrossar o caldo.
CurtirCurtir
associação pagar anel para crimes de serviço é uma coisa, mas financiar falcatruas, tem mais é qe deixar esses caras se virar.
o que eles fizeram com o QSJ amealhado, o gato comeu e ninguem viu
PSDB/DEM NUNCA MAIS
CurtirCurtir
O maior ¨Currículo¨ dos elementos do P.S.D.B., sempre foi ostyentado em mentiras. certo????
CurtirCurtir
bota dados mentirosos vai mentir e omitir assim lá no inferno PSDB
CurtirCurtir
não é mentira…esse salario é pro ano q vem…
CurtirCurtir
quanto o PSDB PAGA A TV NOS DOBRAMOS O VALOR PARA QUE VOCES DIGAM A VERDADE
CurtirCurtir
SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
Piracicaba, 27 Dezembro de 2010.
PARTE S/Nº
Do Cb PM Aguinaldo
A Sr. Cmt da 5ª Cia PM.
Assunto: Informação
Referente: PD Nº 10BPMI-105/60/10
1. Este CBPM vem através desse documento, demonstrar como o assédio moral e a discriminação têm precedido as normas e como o regulamento tem sido usado maleficamente para perseguir e punir, como foi feito com “Expedito” e não para semear a justiça e disciplina, razão de ser de sua manutenção.
2. Vamos analisar os fatos e suas causas detalhadamente, a fim de corrigir os excessos do presente e poder evitá-los no futuro. Por volta das 00h40min do dia 12 de Dezembro de 2010, a Vtr composta pelo Sr. SGT PM Floriano e SD PM Lopes, transitam pela Rua Aloísio B. da Silva (bosques dos lenheiros) na contra mão de direção, com faróis e giroflex apagados, seus ocupantes fortemente armados, avançam rápidos sobre o posto policial Militar existente no local, invadem o primeiro portão e pressionam o SD PM Jorge Luis a abrir rápido a porta do referido posto.
3. Apesar de ser uma patrulha de supervisão, orientação, apoio e atendimento de ocorrências, agem como uma patrulha de combate, pronta para exterminar seus inimigos, chegam ao local como “COMANDERS” (homem fantasma), empregam a tática de guerra conhecida como “MARTELO E BIGORNA”, que consiste em espremer o inimigo contra um obstáculo o qual ele não possa escapar.
4. Mas quem são os inimigos no interior do posto policial do Bosques do Lenheiros? Seriam os agressores da sociedade, estupradores, traficantes de droga, membros do P.C.C., que executaram cerca de 50 policiais em São Paulo e paralisaram o Estado, desmoralizando a Policia e as Autoridades há pouco tempo atrás, seriam os mafiosos da máquina caça níquel, que agem forte na área da 5ª Cia?
5. Nada disso, no interior do referido posto policial encontravam-se o CB PM AGUINALDO (CB GUINA), com mais de vinte anos no serviço operacional, com excepcionais serviços prestados, para a população deste Estado e que desde criança já brincava no quartel, pois sua família é composta por Policiais Militares, tendo como companheiro o SD PM Jorge Luis (SD JORJÃO), pai de família com 6 (seis) filhos e mais de vinte anos de bons serviços prestados a essa corporação (verdadeiro Herói).
6. O quê então levou o SGT Floriano a cometer, numa única ação, varias transgressões, arriscando suas promoções e sua carreira, se no interior da base não existiam quadrilheiros ou contraventores? Por que o Cmte Geral, Cmt de Btl e o Cmt de Cia falam uma coisa e na prática, nas ruas acontece tudo as avessas do que é afirmado e determinado pelas Autoridades Militares? Será que em público eles afirmam uma coisa e em particular, para seus Supervisores eles afirmam outra? Porque os Homens e Mulheres que atendem as emergências (via 190), na Policia Militar desse Estado tem tratamento diferenciado, sendo discriminados ou mal tratados pela própria Instituição, pela qual arriscam suas próprias vidas?
7. Esse CB PM sempre foi extremamente “COMUNITÁRIO”, porém firme e enérgico quando necessário, a respeito desse assunto veio a discutir com Oficiais, Sargentos, Filósofos, Psicólogos, Historiadores, Religiosos, Profissionais Liberais, além dos próprios Soldados, que vivem o Dia-a-Dia de dificuldades, na linha de frente, na hora da verdade, para os quais existem vários jargões na Corporação – “aqui o seu direito é não ter direito”…, “quer se dar bem aqui é sim senhor e não senhor e bumbo no pé direito”…, e por aí vai. Será esse o ambiente ideal para o Policial do Século XXI? Notamos uma inversão de valores dentro da corporação.
8. Observamos que os recursos do Estado, que deveriam ser utilizados principalmente a favor dos homens, que enfrentam o estresse diário, nas ruas de São Paulo, estão sendo utilizados contra esses homens, pois a falta de recursos na linha de frente, trás enormes dificuldades para o bom desempenho do serviço, que por sua vez levam os homens, apesar de seus imensos esforços, a não prestar um bom trabalho, como a população trabalhadora merece. Quando isso acontece, o homem que se encontra na linha de frente depara com implacável e temido Código Militar, que analisa a situação friamente e parcialmente, deixando o todo à margem.
9. Notamos que nesse caso, o SGT Floriano, pai de família e excepcional profissional, criou em seu imaginário, um perfil que ele acha o ideal para os policiais (SELVA, BILÃO, FACA NA CAVEIRA, BRAÇAL e CARA DE MAU), portanto, longe da realidade dos policiais que atendem as chamadas de emergência (via 190), além do fato do referido SGT PM dispensar um tratamento “diferenciado” para quem não é da sua equipe, que ele quer levar nos moldes “DAS FORÇAS DE ELITE”.
10. Vamos começar a analisar a diferença de tratamento entre as diversas modalidades de policiamento: A força tática apóia as ocorrências, não trabalha 24h, praticamente não tem contato com os policiais da área (patrulheiros), quase não atende ocorrências, tem instrução e fazem educação física todo o serviço, conta com equipamento diferenciado, armamento sobressalente e serviço de informações na área criminal, são reconhecidos e recompensados com elogios, láureas, folga gorda e banco de horas (nada mais justo); Canil e Rocam seguem os mesmos moldes.
11. Vejamos os homens do serviço administrativo: não trabalham sábados, domingos, feriados e nem fazem atividades noturnas, quarta feira é dia de meio expediente, terças e quintas feira fazem educação física, são compensados imediatamente após qualquer escala extra, quando não são compensados antes das escalas extras (nada mais justo). E pela mesma linha seguem outras modalidades como o Copom, por exemplo, e as outras policias (guarda civil, policia civil, policia federal, etc.) que acionam os homens que atendem ocorrência 24h para tudo.
12. Vamos analisar o tratamento dispensado para os homens que atendem nas ruas as solicitações de emergência e seu relacionamento com a comunidade atualmente: Geralmente esse homem é honesto, pai de família, que cumpre jornada dupla de trabalho, em casa, esposa e filhos passam por dificuldades, se ressentem da sua ausência, nas ruas a sociedade exige que este homem entenda de leis como um “advogado”, tenha habilidade de um político para saber com quem está falando e que em fração de segundos, como DEUS, decida sobre a vida e a morte, quando o agressor da sociedade sacar sua arma; ele não tem sua EPI completa, como manda o mesmo regulamento que o pune; sua Vtr geralmente é a de pior qualidade, quando não, sucateada, se falar em vidro e portas a prova de bala acharão que é loucura, afinal quanto vale a vida deste policial?
13. O policial, quando recebe a camisa não recebe a calça, só tem uma capa para seu colete, que no nosso caso que assumimos o serviço as 13h00minh já fica “ensopada” de suor e em mais algumas horas mal cheirosa; diferente das outras modalidades trabalhamos 12h ininterruptas sob o sol escaldante ou sob chuva, aos sábados, domingos, feriados e a noite, não fazemos instrução, não temos horário para educação física, não temos alimentação e nem horário para realizá-la; ouvimos rádio, telefones celulares praticamente todo o serviço; o barulho do transito, poeira, sirenes, fiscalização rigorosa dos Tenentes e Sargentos e principalmente da população, a imprevisibilidade do serviço e o risco de perder a própria vida’ faz com que esse tipo de serviço seja considerado pela ciência como um dos mais estressantes. O Copom novo é “impiedoso”, paga todo tipo de ocorrências; em nossa área o número de Vtrs é pequeno, não sendo suficientes, criamos um sistema de comunicação paralelo, pois o copom não opera como deveria que torna a vida do patrulheiro mais estressante; tornamos-nos especializados em “CHUTAR OCORRÊNCIAS” e “BATER LATA” (não faz contato); do Pop, ninguém sabe e ninguém viu; para o patrulheiro uma dispensa de serviço é a coisa mais difícil do mundo, pois nunca tem efetivo, não tem folga gorda nem banco de horas ou horário para educação física, geralmente tem que fazer seus próprios elogios.
14. Essa situação de desigualdade dentro da instituição tem levado os homens à “loucura”, desvio de conduta, separações conjugais, “desatenção”, tentativas de suicídios e ao próprio suicídio, como temos visto constantemente em nosso batalhão, e fica por isso mesmo, como se nada tivesse acontecido, pois os homens não são ouvidos e nem valorizados.
15. No dia dos fatos nossa Vtr quebrou (como sempre), onde foi determinado pelo CGP cinco sua baixa e que permaneceríamos pela base dos Bosques do Lenheiro; o referido CGP não fez preleção para essa equipe nem especificou qual seria nossa missão; não havíamos nos alimentados, onde fizemos uma “vaquinha” e compramos uma pizza para dividir em três homens e quantos mais adentrassem na base de Santa Terezinha; foi determinado pelo CGP cinco que levássemos a pizza à base dos Bosques do Lenheiro, para terminarmos de nos alimentar por lá, que nos dirigíssemos até aquela base por meios próprios, o que foi feito no carro do SD PM Jorge Luis.
16. Alheio a todas as dificuldades descritas e a todas as novidades constatadas, o SGT Floriano avança sobre a base do Bosque do lenheiro, com um ânimo em surpreender os policiais em algum tipo de irregularidade; utilizou-se do sistema falho no tratamento dos seus homens; como permanecer atento sob condições tão adversas de trabalho? Como tropa sedentária que somos como suportar 12h ininterruptas de trabalho insalubre e perigoso, contrariando normas trabalhistas e de direitos humanos, definidas pela constituição e organização mundial da saúde? Usou o regulamento e os recursos do Estado contra os policiais e logo após os fatos passaram a ser motivo de “chacotas” pelos policiais de sua equipe, que diziam que SD PM Jorge Luiz fazia segurança para o CB PM AGUINALDO, sendo que este CB PM esclareceu para o SGT Floriano ter acabado de encostar o corpo naquele estrado de madeira, ao qual o SGT referiu-se como CAMA.
17. Apesar dos esforços desse CB PM e do SD PM Jorge Luiz em consertar viaturas, atender da melhor maneira possível às ocorrências, orientar os mais jovens, ter realizado dois flagrantes em dois serviços e ainda apoiado às equipes deste mesmo SGT Floriano, em ocorrência em que foi necessário utilizar de energia, força física moderada, serenidade, preparo profissional e conhecimento em ações de choque, pois a população, instigados por traficantes e viciados, ameaçavam nossas guarnições, curioso observar que nossas boas ações, que, aliás, superam e muito nossa desatenção, não são comunicados ao Sr. Cmt de Cia e que as manifestações de apreço e consideração deste CB PM para com seus pares e superiores, de maneira nenhuma são reconhecidos.
18. Se esse CB PM for punido e as situações descritas forem corrigidas, confesso ficar preso CONTENTE (desde que na cadeia tenha uma boa alimentação e boas condições de higiene, uma boa cama e horário para jogar futebol, no mínimo igual ao SAP). Se esse CB PM for punido e as graves distorções não forem corrigidas, guardadas as devidas proporções, a corporação estará reproduzindo um comportamento “escravocrata”, no qual os senhores do engenho tratavam bem os escravos que lhes serviam a mesa e os que faziam sua segurança direta (capitães do mato) e a ferro e fogo os que trabalhavam distante da “casa grande”, o martírio de Expedito terá sido em vão e os códigos militares ao invés de semear a justiça e disciplina estarão plantando p a injustiça o assédio e a discriminação.
AGUINALDO SOARES
Cb PM 880732-9
CurtirCurtir
GRUPO DE EXTERMÍNIO: MINISTÉRIO PÚBLICO AFASTA PROMOTORA QUE INVESTIGA POLICIAIS DE SÃO PAULO
Tive a honra, mas também a tristeza, de fazer as primeiras reportagens sobre o grupo de matadores que atua na zona sul de São Paulo.
As duas primeiras matérias foram ao ar em outubro, no Jornal da Record. A TV segue acompanhando os desdobramentos do caso, com reportagens quase toda semana.
Trata-de de uma história de horror quase inacreditável. E daí a tristeza. Os assassinos não só matam, mas degolam as vítimas e , em alguns casos, cortam as mãos. Tudo para dificultar a identificação dos mortos.
Mas, um dos mortos, um rapaz com leve deficiência mental, foi reconhecido pela família, graças a uma tatuagem e uma cicatriz no abdômen. No mesmo local onde o corpo dele foi encontrado, outros 3 cadáveres foram localizados. Todos igualmente degolados.
Não se trata de um detalhe macabro apenas. Mas de uma técnica, para dificultar a identificação. O Ouvidor da Polícia, Antônio Funari Filho, e representantes de entidades de Direitos Humanos dizem que a forma de agir dos assassinos lembra muito os esquadrões da morte que surgiram durante a ditadura militar no Brasil.
A princípio, quatro PMs foram apontados como os responsáveis pela barbárie. Mas, a investigação – conduzida com rigor pela Polícia Civil, e pela promotora militar Eliane Passarelli (é ela quem tem a atribuição, no Ministério Público, de investigar crimes cometidos por PMs) – apontou para o envolvimento de 12 policiais militares. Todos estão presos.
Evidentemente, têm direito à ampla defesa. Até para que se estabeleça a responsabilidade efetiva de cada um.
Há poucos dias, a investigação chegou a um oficial da PM, que teria tentado acobertar um dos investigados, “apagando” relatórios internos da corporação que poderiam confirmar os indícios contra os policiais.
Acabo de saber que a promotora Eliana Passarelli foi afastada da investigação. A direção do Ministério Público paulista alega que Passarelli só teria atribuição para investigar “crimes militares”. Trata-se, segundo o MP, de uma decisão “técnica”.
Não sou advogado, mas é estranho: por que Passarelli foi indicada para acompanhar o caso, então?
Por que, só agora, quando o nome de um oficial aparece nas investigações, a promotora foi afastada?
Mais grave: uma testemunha diz que foi intimidada quando esteve na Corregedoria da PM para reconhecer os supostos assassinos (policiais) de seu irmão.
Ministério Público e Governo de São Paulo querem investigar ou querem proteger os matadores de São Paulo?
Até aqui a Polícia Civil tem-se mostrado impecável na investigação. Mas, o afastamento da promotora, e o pouco destaque dado ao caso nos principais jornais de São Paulo mostram que há obstáculos sérios para a apuração.
Como sabemos, boa parte da imprensa paulista não tem o menor interesse em acompanhar um caso que possa trazer desgaste político para o governo Serra. Ainda que, nesse caso, não se trate de política, mas de uma escolha entre civilização ou barbárie.
CurtirCurtir
http://www.youtube.com/watch?v=qaDCxwutYx4%5D
DA PRÓXIMA VEZ PESSAM AUMENTO DE UMA FORMA DIFERENTE, PEDIRAM O GOVERNO DEU AGORA NÃO RECLAMEM.
CurtirCurtir