Um Comentário

  1. Ninguem segura a PM. É um Estado dentro do Estado, bisbilhotando a vida de todo mundo.

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  2. E DEPOIS QUEREM UNIFICAÇÃO ?

    UNIFICAÇÃO DO QUE ?

    DE GRUPO DE EXTERMINO COMIGO ?

    LIGAÇÕES COM CRIME ORGANIZADO ?

    QUEM DEIXA ROLAR FROUXO O CRIME ORGANIZADO ?

    QUEM PERMITE TAL TOLERANCIA ?

    A QUEM APROVEITA O CRIME ORGANIZADO ?

    EOS PROVENTOS DO CRIME ORGANIZADO ?

    QUEM FIM É DADO AS TAIS IMPORTANICAS MILHIONARIAS ?

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  3. Desncessário repetir que essa Instituição(??) é uma milicia Estatal, oficializada, bando de covardes, despreparados, lambe-botas.

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  4. Acidente aéreo na Polônia mata presidente,
    primeira dama e a cúpula do governo polonês.
    Nossos sentimentos ao povo da Polônia, mas…

    ….que inveja!…

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  5. Unificação e comando único nas mãos do Coronéis, vai ser uma carnificina. Eles não conseguem segurar a tropa. Bem ou mal, a Polícia Civil funciona como poder regulador dos abusos praticados pela PM, apesar dos inumeros autos de resistência seguido de morte.

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  6. Avatar de INCENTIVO À MATANÇA CIVIL, "Em matéria de Segurança Pública, o "politicamente correto", beira à hipocrisia." INCENTIVO À MATANÇA CIVIL, "Em matéria de Segurança Pública, o "politicamente correto", beira à hipocrisia." disse:

    01 DE JUNHO DE 2009
    074ª SESSÃO ORDINÁRIA

    Presidente: JOÃO BARBOSA

    Secretário: OLÍMPIO GOMES

    RESUMO

    PEQUENO EXPEDIENTE
    001 – JOÃO BARBOSA

    Assume a Presidência e abre a sessão.

    002 – OLÍMPIO GOMES

    Dá conhecimento de fato ocorrido em Campinas, de ato de solidariedade entre policiais, que envolveu a doação de órgão para uma criança. Ressalta a atitude humanitária do caso.

    003 – CONTE LOPES

    Afirma que a Segurança Pública é uma das maiores preocupações dos paulistas, conforme pesquisa divulgada pela mídia. Destaca que as Polícias estão realizando seu trabalho com afinco. Credita a falta de segurança à impunidade. Ressalta a necessidade de alteração do Código Penal.

    004 – EDSON FERRARINI

    Lê e comenta ofícios de Antonio Ferreira Pinto, Secretário de Estado da Segurança Pública e do tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, novo comandante da Rota.

    005 – MILTON FLÁVIO

    Defende deliberação de matéria, de sua autoria, que altera a Lei 1284, de 1977, que dispõe sobre a denominação de prédios, rodovias e repartições públicas. Justifica que o projeto visa minimizar os danos ocasionados às vítimas do regime militar.

    006 – CONTE LOPES

    Declara apoio ao projeto do Deputado Milton Flávio. Afirma que policiais também foram vitimados em ocorrências de confronto.

    007 – MILTON FLÁVIO

    Comenta o anúncio de deflagração da greve dos professores. Defende as medidas adotadas pelo Executivo, que cria curso de aperfeiçoamento do magistério e a realização de concurso público.

    008 – CARLOS GIANNAZI

    Combate a exposição do Deputado Milton Flávio. Pede a retirada dos PLCs 19 e 20, apresentados pelo Executivo. Considera-os insatisfatórios e prejudiciais aos servidores da Educação. Repudia a instalação de pedágios na rodovia Marechal Rondon.

    009 – MILTON FLÁVIO

    Rebate o pronunciamento do Deputado Carlos Giannazi. Afirma que os projetos do Executivo, relativos à Educação, podem ser discutidos e aprimorados com a apresentação de emendas.

    010 – DONISETE BRAGA

    Ressalta a importância da aprovação da ampliação do polo petroquímico do ABC no ano de 2002. Afirma que a iniciativa promoveu a geração de emprego e renda, além de aumentar a arrecadação do ICMS para a região.

    011 – CARLOS GIANNAZI

    Pelo Art. 82, explica ao Deputado Milton Flávio, que apresentou emendas aos projetos da Educação e que estas não foram acatadas. Reafirma a necessidade de ser regularizada a situação dos professores temporários, com a realização de concursos de provas e títulos. Combate a bancada governista. Comenta ato em Botucatu contra a instalação de pedágios.

    012 – MILTON FLÁVIO

    Pelo art. 82, contesta argumentos do Deputado Carlos Giannazi, relativos ao Governador José Serra e a este Deputado. Recorda a sua atuação política e médica na cidade de Botucatu. Fala de seu papel como vice-Líder do Governo nesta Casa. Afirma que o concurso aplicado aos professores temporários tem caráter classificatório.

    013 – CARLOS GIANNAZI

    Para comunicação, questiona a manifestação do Deputado Milton Flávio. Combate a atitude do Executivo paulista quanto à mobilização dos funcionários da USP. Repudia a presença da Tropa de Choque no local. Dá conhecimento de requerimento para convocação da reitora da USP e do Secretário de Ensino Superior, para prestar esclarecimentos a este Legislativo.

    014 – CARLOS GIANNAZI

    Para comunicação, comenta a realização de audiência pública contra a cobrança de pedágios, no Auditório Franco Montoro. Pondera que a cobrança do tributo aumenta o preço final das mercadorias.

    015 – CARLOS GIANNAZI

    Requer o levantamento da sessão, com o assentimento das lideranças.

    016 – Presidente JOÃO BARBOSA

    Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 02/06, à hora regimental, com ordem do dia. Lembra a realização da sessão solene, hoje, às 20 horas, para comemorar o “Dia da Comunidade Italiana”. Levanta a sessão.

    * * *

    – Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. João Barbosa.

    * * *

    O SR. PRESIDENTE – JOÃO BARBOSA – DEM – Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

    Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

    Convido o Sr. Deputado Olímpio Gomes para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

    O SR. 1º SECRETÁRIO – OLÍMPIO GOMES – PV – Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

    * * *

    – Passa-se ao

    PEQUENO EXPEDIENTE

    * * *

    O SR. PRESIDENTE – JOÃO BARBOSA – DEM – Srs. Deputados, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Augusto. (Pausa) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Barbosa. (na Presidência) Tem a palavra o nobre Deputado Davi Zaia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Célia Leão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

    O SR. OLÍMPIO GOMES – PV – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Casa, telespectadores da TV Assembleia, faço questão de trazer ao conhecimento público um ato heroico de um policial militar, mas não um ato heroico numa atuação típica, numa ocorrência policial.

    Trata-se do cabo Lindomar, do 8º Batalhão da Polícia Militar, em Campinas. Lindomar ficou sabendo que o policial militar de seu batalhão, soldado Ambronísio, casado com uma 2º Sargento da Polícia Militar, Sargento Lamarca, todos do mesmo batalhão, tivera um filho, Rafael, que por motivações outras acabou tendo graves problemas renais. Depois de oito anos incessantes de hemodiálise, chegou um momento em que, sem um transplante, não seria possível o prosseguimento de sua vida.

    Não havendo compatibilidade para o transplante entre familiares, algumas pessoas se mobilizaram. Esse cabo Lindomar, havendo compatibilidade para o transplante, Sr. Presidente, fez a doação do rim ao filho do companheiro policial militar.

    Trago isso ao conhecimento público porque Lindomar, além de ser um exemplo de policial militar, também é um grande exemplo para toda a sociedade, pela solidariedade humana. Já vi, em 31 anos de Polícia Militar, policiais colocarem verdadeiramente o peito na frente de um companheiro, de pessoas que nunca viram, para a proteção delas.

    Mas um ato como esse eu não tinha visto ainda, de um policial doar ao filho de outro policial um órgão. E mais, Sr. Presidente, como o cabo Lindomar não estava doente, teve que tirar as suas férias e mais os seus afastamentos, a que fez jus ao longo da carreira, para poder fazer a doação: como ele não estava doente, não havia como ficar afastado do serviço.

    E mais ainda, ele abriu mão de fazer os últimos exames para o curso de sargento, já aprovado no exame escrito. Logicamente, por não estar em condições físicas de fazer o exame físico para o concurso de sargento, acabou abrindo mão também da sua promoção para que o menino Rafael pudesse sobreviver e ter uma vida normal.

    Passados 90 dias da cirurgia, o menino Rafael está quase que pleno em suas condições. Lindomar já se encontra trabalhando, com restrições médicas ainda, em função da cirurgia.

    Um ato desses é preciso que a sociedade saiba reconhecer, e até estimular o Governo do Estado, a Secretaria da Segurança Pública, a fazer um processo de promoção, por bravura. Muito embora não tenha sido um ato efetivamente em serviço, ele deu uma demonstração de carinho, amor ao próximo e companheirismo.

    Tudo isso ocorreu no anonimato. Acabei tomando conhecimento desses fatos porque policiais militares outros me trouxeram a notícia, pedindo até que tentasse interceder. É por isso que trago ao conhecimento desta Casa, a todos os Deputados e líderes, para podermos estimular juntos ao Governo do Estado a compensar a promoção que o cabo Lindomar não teve, porque não teve condições físicas para fazer o exame para sargentos, e pudesse o Estado lhe dar uma justa promoção, por um ato que não tem outra palavra, senão dizer, um ato de abnegação, um ato verdadeiramente de bravura.

    Fica aqui a minha manifestação e meu orgulho de ser policial militar, e de ter nas fileiras da corporação o cabo Lindomar. Tenho certeza de que há muitos cabos Lindomar por aí, que são realmente capazes de dar a vida pela sociedade, e até fazer a doação de um órgão para que um filho de um policial militar, seu companheiro de trabalho, pudesse continuar vivendo. Muito obrigado.

    O SR. PRESIDENTE – JOÃO BARBOSA – DEM – Esta Presidência parabeniza V. Exa. por essa atitude maravilhosa e parabeniza também esse policial. Nós vamos levar ao nosso Governador do Estado para que seja tratada com muito carinho a bravura desse gigante soldado.

    Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes.

    O SR. CONTE LOPES – PTB – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pessoas que nos acompanham pela TV Assembleia, a Datafolha realizou algumas pesquisas, dentre elas, para o Governo do Estado de São Paulo. O ex-Governador Geraldo Alckmin aparece em primeiro lugar.

    Foi feita também uma pesquisa para Presidente da República e José Serra, Governador de São Paulo, aparece em primeiro lugar, seguido de Dilma Rousseff.

    Na análise das pesquisas, o problema da Segurança Pública em São Paulo volta a aparecer com destaque. Quase 49% citam, como se fosse o ponto fraco do Governo Serra, a Segurança Pública.

    É importante salientar que, quando se fala em Segurança Pública, todos se voltam contra a polícia, seria a polícia a causadora da insegurança. É bom esclarecer que isso não é verdade. A polícia de São Paulo tem trabalhado, a Polícia Militar tem prendido pessoas a todo o momento. É bom dizer ainda que uma boa parcela daqueles que foram detidos deveria estar presa, mas alguém soltou. Soltam os ladrões na rua para roubar a população.

    Só ontem, no domingo, a Rota prendeu quatro bandidos que estavam foragidos da Justiça – os quatro deveriam ter retornado ao presídio, depois do Dia das Mães, mas não retornaram. É óbvio que, se o individuo é ladrão, estuprador, pratica latrocínio e não volta para a cadeia, ele vai roubar. Ou será que ele vai procurar emprego?

    Uma parte das autoridades, que não sei quem é – até hoje não descobri -, coloca os ladrões presos pela polícia nas ruas. É uma incoerência.

    Vamos pegar o exemplo da Suzane, que diz ter sido “cantada” por Promotor Público. Ela já está pedindo para ir embora. Ela cometeu apenas uns crimes meio “simples”: só matou o papai e a mamãe enquanto dormiam. Suzane com o namorado e o irmão do namorado deram pauladas na cabeça dos pais e os mataram.

    A imprensa ficou satisfeita, assim como a sociedade, porque a polícia descobriu a verdade. Na época, todos a viram, na mídia, chorando copiosamente no enterro dos pais. Só que a polícia de São Paulo fez um levantamento e descobriu a verdade: ela está chorando, mas, antes, matou o pai e a mãe.

    Foi condenada. Pegou 42 anos de cadeia. Todos ficaram felizes. Até eu. Mas a Lei das Execuções Penais diz que é 1/6 da pena. Antigamente, não existia esse negócio de crime hediondo, dizia-se que era um crime bárbaro. Agora, não é mais nada, não tem nem esse negócio de hediondo. Matar o pai e a mãe é natural. A coisa mais normal do mundo é matar os pais para ficar com a herança.

    Alegando o cumprimento de 1/6 da pena, seus advogados estão pedindo sua liberdade, como se nada tivesse acontecido. Ou seja, a pena é de 42 anos, dividindo 42 por seis, o resultado é sete. Sete anos já cumpridos, se não houver nenhum problema – principalmente para ela que é rica, bonita -, ela poderá ser libertada. Ela vai para a rua tranquilamente, porque “apenas” matou o pai e a mãe para ficar com o dinheiro. Ela disse que fez isso porque os pais não permitiam seu namoro com o rapaz, que inclusive a ajudou a matá-los. Roubaram a casa, dólares foram apreendidos, compraram motos com o dinheiro roubado. E essa bandida está prestes a ser liberada.

    Foi por isso que falei da pesquisa. Qualquer um que ler a pesquisa pode falar do Governo Serra: 49% reclamam que a Segurança está ruim. Reclamam da Segurança e se lembram da Polícia. Ninguém lembra de quem solta os presos. Ninguém lembra do sistema prisional, que põe nas ruas 20 mil presos num só dia. Só ontem a Rota recapturou quatro que deveriam estar na cadeia, mas estavam liberados com o nome falso cometendo delitos. É um círculo vicioso: o bandido é colocado nas ruas para cometer crimes.

    Segundo essa pesquisa, o maior problema do Governador José Serra é a Segurança Pública. Do meu modo de ver, o problema não é da Polícia. A Polícia está trabalhando, está prendendo, está indo atrás. Mas a Polícia prende e depois soltam tudo quanto é bandido para as ruas. Um porque é menor, fica dois dias na Fundação Casa; outro, como a Suzane, pega 42 anos, cumpre sete e já tem o direito de arrumar outro pai e outra mãe para matar. Se vacilar, até o promotor que segundo ela a está “cantando”. Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas.

    O SR. PRESIDENTE – JOÃO BARBOSA – DEM – Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.)

    Srs. Deputados, Sras. Deputadas, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

    Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Augusto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini.

    O SR. EDSON FERRARINI – PTB – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, ouvi atentamente o pronunciamento do nobre Deputado Conte Lopes e do nobre Deputado Olímpio Gomes acerca da Segurança. Quando dizemos que a Polícia enxuga gelo, é isso que acabou de ser dito. Prendemos, a Justiça solta. Parece que lá em Brasília há uma insensibilidade. Como disse o Deputado Conte Lopes, o cidadão mata o pai e a mãe, vai para a rua e fica por isso mesmo. A imprensa não se sensibiliza.

    Não é justo que nenhum policial cometa nenhum excesso, mas se o policial torcer o dedo de um bandido ao prendê-lo, sai na primeira página do jornal. Vão achar que é a coisa mais grave do mundo: machucou o dedo de um bandido. Agora, matar o pai e a mãe a pauladas, no leito, vai para a rua. Por isso que prendemos a mesma pessoa 40, 50 vezes. Tem de mudar lá em Brasília. Não podemos mudar aqui.

    Recentemente, o Coronel Paulo Telhada assumiu o controle da Rota, da qual tive o privilégio de ser comandante junto com o Deputado Conte Lopes. Gostaria que os senhores lessem no Diário Oficial a manifestação do Secretário Antônio Ferreira Pinto. O Secretário diz que a Rota é uma tropa de elite e algo precisa ser mudado, ela vai ser usada para enfrentar o crime violento. A intenção do Governo do Estado de São Paulo é mudar a situação. Também gostaria de ler o discurso de assunção de comando do Coronel Telhada, um homem muito elogiado, com muita dignidade, para que a população entenda que a Polícia faz a sua missão, faz o que pode, prende os bandidos, mas a lei das execuções penais determina.

    O Deputado Conte Lopes foi claro ao falar: “Prendemos; o cidadão é condenado a 42 anos. É preciso matar o pai e a mãe a paulada – e olhe lá se é condenado.” Assim, o cidadão condenado a 18 anos cumpre três anos. No Brasil, o crime compensa.

    Está aí a diferença entre o Brasil e outros países sérios, nos quais os direitos humanos valem para o homem de bem. Direitos humanos para os bandidos valem, mas os bandidos sabem que a sua profissão, entre aspas, leva-o para a cadeia. No Brasil, não. Inverteram a situação de tal forma que o bandido sai da cadeia.

    Vejam esses quatro bandidos que a Rota prendeu, no domingo, sobre os quais o Deputado Conte Lopes acabou de falar. São Paulo tinha que estar em pé de guerra, a imprensa deveria querer saber por que isso aconteceu: “Não, deixem isso para lá. É dos direitos humanos dos bandidos.”

    No entanto, alguma coisa está mudando. O ofício de assunção de comando do Coronel Telhada foi incisivo, mostrando que a Polícia está atenta. E melhor: o Secretário, Dr. Antônio Ferreira Pinto, ao falar em nome do Governador, mostrou que a postura será outra.

    Passo a ler o discurso do Sr. Secretário, Antônio Ferreira Pinto, representando o Governador, e o discurso de assunção de comando do Cel. Paulo Adriano Telhada, no qual o coronel diz da sua disposição à frente desse batalhão tão honrado, o Batalhão Tobias de Aguiar.

    O 1º Batalhão de Policia de Choque “Tobias Aguiar”, histórica unidade da Policia Militar, de inúmeras glórias, está em festa. Em festa, não só pela assunção de,um novo Comando, fenômeno que por si só sempre traz novas esperanças, revigora o ânimo da tropa com a visão sempre inovadora de quem chega com entusiasmo e vontade de acertar, à sua feição e modo.

    Em festa, pois este evento tem tudo para ser um marco, um autêntico divisor de águas, como adiante de verá.

    Esta Unidade diferencia-se das demais em razão da Rota, que desde sua criação, mercê da coragem e destemor, aliados à hierarquia e rígida disciplina de seus integrantes, angariou o respeito da população, ante os resultados alcançados, diminuindo sensivelmente a criminalidade.

    O respeito e a aceitação da população bandeirante eram tão eloquentes, que um candidato a Governador como mote de campanha adotou como bordão “se eleito, vou colocar a Rota na rua”. Sinal evidente que a Rota, desde esse período, não mais estava na rua! Não mais atuava em sua plenitude, a despeito do vertiginoso crescimento do crime, em suas facetas mais violentas. Esse marasmo se prolongou no tempo, com algumas poucas e isoladas exceções.

    Grandes valores, oficiais e praças, foram contagiados pelo desanimo e pela indiferença do escalão superior.

    Com o decorrer do tempo, valores absolutamente indispensáveis ao bom desempenho das missões afetas à Rota, foram esgarçados, quando não foram simplesmente desprezados.

    A ousadia, o destemor e a iniciativa se dissiparam e deram lugar ao imobilismo por culpa daqueles que se acomodaram, não querendo, nem de longe enfrentar questões decorrentes e inerentes de um agir enérgico, pressuposto de um Estado forte, que não abre mão de sua autoridade, sob pena de seu povo ficar à mercê de criminosos covardes e cruéis. Muitos se encolheram, fugindo de responsabilidades inerentes ao cargo.

    Em matéria de Segurança Pública o “politicamente correto” beira à hipocrisia.

    Por isso, imperioso que se registre que a Rota, esta importante ferramenta de combate ao crime violento, se tomou sucateada, desprestigiada e até mesmo maus policiais passaram a integrá-la. (é recente o afastamento de dezenas de policiais militares que sequer poderiam um dia integrar tão importante tropa).

    Esta era a triste constatação que tinha eu como cidadão, cuja sensação de insegurança crescia a olhos vistos, na mesma proporção da insensibilidade dos que tinham sob os ombros a difícil tarefa de executar uma política de segurança pública.

    E não me reporto a passado recente, é bom que se frise!

    É tempo de mudar!

    Agir com rigor no combate ao crime violento não significa desbordar para o abuso, descambar para o mau combate, implantar a barbárie.

    Há que se ter atitude!

    Bem por isso, esta data é significativa e tem tudo para ser um marco, como disse anteriormente. Bem por isso, a expectativa é muito grande. Bem por isso, a Rota deve voltar ao lugar que ocupava, com destaque e eficiência no combate aos criminosos violentos, audaciosos, desafiadores e covardes. Tão covardes, que não titubearam, numa desproporção numérica e de forças, em fuzilar dois Soldados PM recentemente, não nos dando alternativa senão chorar com famílias humildes, com prole numerosa, que não terão, nunca, o amparo e consolo de segmentos que se dizem defensores dos direitos humanos.

    Bem por isso a Rota vai se fortalecer, se equipar e atuar na defesa dos direitos humanos dos cidadãos, sejam eles do bem ou do mal. Não haverá distinções, na preservação desses direitos inerentes à pessoa humana.

    Ninguém detém o privilégio ou a primazia de defender tais direitos. Essa defesa é, também, de toda a Policia de São Paulo.

    E o enfrentamento?

    Ora, o enfrentamento é uma opção do criminoso. Só dele!

    A Rota vai agir no estrito cumprimento do dever legal. Tem profissionalismo suficiente para atuar dentro da legalidade, primado maior da segurança pública e do qual a Policia Militar e a Secretaria da Segurança Pública não abrem mão e não cedem sequer milimetricamente.

    Aqui só há lugar para a apologia da legalidade. Eventuais deslizes serão rigorosamente punidos! A Rota começa a mudar pelo seu Comandante. A tropa é o espelho do Chefe.

    Por querer um Comandante que tenha total ascendência sobre seus comandados, por querer um Comando que inspire confiança em seus subordinados, por querer uma unidade de doutrina definida, esse Oficial só poderia emergir dos quadros da própria Rota.

    Só poderia ser alguém que fez história com essa tropa, que arriscou a vida por centenas de vezes, que foi baleado e que agiu com reconhecida bravura, em oportunidades distintas, para fazer valer o principio da autoridade do Estado e o restabelecimento da ordem.

    E não há, com esse perfil, referência mais eloqüente do que o Tenente Coronel PM Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, que vinha realizando excepcional trabalho na área do 7º Batalhão, na região central da Capital.

    A nomeação do Tenente Coronel Telhada é uma mostra do profissionalismo do Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo, Coronel PM Álvaro Batista Camilo. Sua Excelência revela sensibilidade e firmeza no trato da segurança pública e reafirma liderança nunca contestada.

    A nomeação do Tenente Coronel PM Telhada é a certeza que haverá, com o·passar do tempo, uma tropa estruturada, disciplinada, equipada e determinada para atuar no combate ao crime.

    Para finalizar, dirijo-me diretamente a você, Telhada, Comandante da Base Aguiar, para ressaltar que o Comando que hoje lhe é entregue nada mais é do que o reconhecimento do valor de um Oficial que se destacou dentre uma plêiade de grandes Oficiais que por aqui passaram. Alguns deles, meus instrutores ou colegas de turma.

    Não é uma forma de homenagem ou de reparação de eventual injustiça. Longe disso: É a maior missão que a Policia Militar lhe atribui e que será bem sucedida, na medida em que seus Oficiais e praças, corresponderem à confiança e a esperança que neles você depositar.

    A missão é árdua mas o resultado será uma consequência do profissionalismo de todos vocês.

    A Rota pode ser imitada, jamais igualada.

    Felicidades Comandante Telhada!

    Que Deus proteja a todos vocês, valorosos integrantes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar!

    Obrigado a todos.

    Discurso de Assunção de Comando

    Há quase 23 anos, mais precisamente no dia 23 de junho de 1986, um jovem 2º tenente PM, oriundo do Tático Móvel do 4º Batalhão de Policia Militar se apresentava no Batalhão Tobias de Aguiar.

    Não sabia que naquele dia nasceria uma relação de amor por um Batalhão que marcaria para sempre a vida daqueles que nele serviram.

    Aquele jovem jamais poderia imaginar que um dia receberia como honrosa missão comandar o 1º Batalhão de Polícia de Choque “Tobias de Aguiar” – Rota.

    Dezessete anos após ter saído deste batalhão, terei a honra de envergar novamente a boina preta e o braçal de Rota, os quais ficaram guardados todos esses anos, mas os ensinamentos aqui aprendidos sempre foram utilizados em prol da população, pois, uma vez policial de Rota, sempre policial de Rota.

    Vários anos se passaram, muitos companheiros que chegaram e foram embora, vários irmãos de farda mortos no cumprimento do dever ou em razão dele, homens que adquiriram o direito de serem chamados de heróis da Policia Militar, heróis de São Paulo, que saíram de suas casas para trabalhar e nunca mais voltaram para suas famílias.

    Homens que não viram seus filhos crescer, não tiveram o direito de envelhecer e viver para descobrir as maravilhas da experiência da vida.

    São esses exemplos que nos fazem sempre procurar aperfeiçoar nosso desempenho profissional, nosso esforço em sempre melhorar o atendimento ao povo paulista, em manter viva a chama do seu sacrifico para que sejam sempre lembrados como mártires da justiça.

    Infelizmente são homens esquecidos pelo povo, heróis anônimos, homens mal remunerados e mal compreendidos que apesar disso não vacilaram ante o perigo e cumpriram com valor sua missão.

    Esses exemplos nos veem desde o passado, pois neste centenário batalhão, centenas de homens se sacrificaram pelo povo brasileiro, seus nomes não foram gravados na história, mas seus exemplos são citados na história do batalhão que se confunde com a própria história de São Paulo e do Brasil, pois este batalhão participou ativamente, em várias campanhas, entre elas: Guerra do Paraguai, Guerra de Canudos, Revolução de 1924, 1930 e a epopeia da Revolução Constitucionalista de 1932 e a Guerrilha do Vale da Ribeira, onde em Registro, o então Tenente Alberto Mendes Junior foi covardemente morto pelo traidor capitão Carlos Lamarca, desertor do valoroso Exército Brasileiro.

    Em 1970 com a criação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), sob comando do Coronel Salvador D’Aquino, iniciou-se nova modalidade de patrulhamento motorizado que passou a ser um referencial de sucesso em todo Brasil, sendo, hoje internacionalmente conhecida pela maneira de atuar.

    Ser de Rota não é simplesmente usar boina negra e braçal, ser de Rota é estar investido espiritualmente do amor ao próximo, da abnegação ao serviço policial, da honra e do sacrifício que o patrulhamento ostensivo fardado exige de todo policial militar, ser de Rota é dedicar-se de corpo e alma à Polícia Militar do Estado de São Paulo; ser de Rota é nunca esquecer o que foi aprendido neste batalhão, encontram hoje nesta solenidade sendo que se fosse citar todos os nomes, ficaríamos horas e horas nesse discurso

    Agradeço às várias pessoas pela oportunidade de estar assumindo o Comando do 1º Batalhão de Choque “Tobias de Aguiar”; em primeiro lugar à Deus pela dádiva da vida e saúde que nos concedeu até o presente momento; aos meus pais Paulo e Heleusa, pelo carinho e dedicação; à minha esposa Ivania, companheira de 30 anos, pelo amor e cuidado que sempre teve comigo; aos meus amados filhos, Rafael e Juliana, por serem a razão do meu viver, serem filhos amorosos, dedicados, honestos e trabalhadores, enfim motivo de orgulho sem fim para mim; ao Sr. Secretário de Segurança Pública, Dr. Antonio Ferreira. Pinto, por ter confiado a nossa pessoa o Comando deste batalhão; ao Coronel PM Álvaro Batista Camilo, Comandante Geral da PMESP e Coronel PM Danilo Antão Fernandes, Sub Comandante da PMESP, amigos de mais de 30 anos, por terem indicado nosso nome e terem nos confiado o Comando da Rota; ao Coronel PM Eduardo José Felix de Oliveira, Comandante do CPChq, por nos ter indicado para comandar este valoroso batalhão; à todas autoridades civis e militares aqui presentes, Oficiais e praças da Polícia Militar e das Forças Armadas que aqui comparecem para nos trazer seu abraço e nos acompanham ao longo de nossa carreira; aos colegas de Turma Aspirantes de 1983; a todos os cidadãos, parentes e amigos aqui presentes que vêem nos trazer seus apoio e carinho, nos acompanhando ao longo de nossa vida; aos veteranos da Rota, muitos hoje já aposentados, que nos prestigiam; aos colaboradores que auxiliaram de maneira impar a realização deste evento; somos muito gratos à todos.

    Esse Batalhão histórico é a casa de vocês; é a casa do Policial Militar; é a casa do cidadão Brasileiro.

    Tenham amor por este batalhão, venham sempre nos visitar, sempre nos prestigiem, sempre nos defendam, pois nós vivemos para servir a população.

    Nós do 1º BPChq “Tobias de Aguiar” – Rota estamos alinhados com os Objetivos do Comando Geral da Polícia Militar, procurando:

    Transmitir sensação de segurança, através da pronta resposta policial, visibilidade nas ações, etc;

    Manter o controle da criminalidade, apoiando todos batalhões de policiamento na diminuição dos índices criminais, usando maciçamente os sistemas inteligentes de polícia e de gestão de recursos;

    Incrementar o combate ao crime, sempre com firmeza, educação e dentro dos mais rígidos conceitos da justiça e disciplina.

    Apoiar o Processo de Modernização da Polícia Militar;

    Valorizar de todas formas possíveis o Policial Militar, que é o bem maior de nossa Corporação.

    Apoiar a Depuração Interna, pois não aceitaremos nenhum desvio de conduta ou qualquer tipo de ilegalidade, manteremos o padrão de excelência em todas ações de Rota, valorizando nossos policiais, lutando ombro à ombro junto a nossa tropa, respeitando os direitos humanos de todos cidadãos, mas nunca baixando a guarda para os indivíduos criminosos que trazem grande prejuízo e tristeza a sociedade.

    Essa tropa sabe de nossa dedicação e o povo pode confiar nesses valorosos policiais militares que não medirão esforços em combater os maus elementos, usando de todos métodos e esforços para colocá-los sob o peso da lei.

    Confesso que quando fui informado pelo comando da Corporação da missão de comandar o 1º BPChq, fiquei temeroso, não só pela responsabilidade de comandar este batalhão histórico, mas também por substituir o Coronel Alves, que galhardamente comandou a Rota e pela responsabilidade perante a Secretaria de Segurança Pública e a Comunidade Paulista.

    Como soldados cristãos que somos, sempre seguindo os passos da lei e da justiça, fui buscar orientação no Livro Sagrado, na palavra de Deus e recebi a seguinte resposta:

    No livro de Josué, Capítulo 1º, quando Josué recebe a missão de Deus de substituir Moisés na condução do povo judeu a terra prometida; nos versículos 7, 8 e 9, temos as seguintes palavras:

    “Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que te foi ordenado; dela não te desvies nem para a direita,, nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.

    Não se aparte de tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de, fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás…

    Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes:porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”.

    Que estas palavras sirvam de orientação, ensinamento e ânimo à todos aqui presentes: autoridades, comandantes, policiais, cidadãos amigos; pois estamos do lado da justiça e do bem, somos instrumentos de Deus para manter a ordem, a paz e a tranqüilidade da população paulista, enfrentamos diuturnamente o mal, a criminalidade que teima em agir contra os cidadãos de bem…

    Policiais militares do Batalhão Tobias de Aguiar, todo estado de São Paulo confia em vosso serviço, em vossa coragem, em vossa abnegação à causa pública.

    Se estamos do lado do bem, do lado da lei, Deus está conosco; portanto lembremos sempre daquela máxima:

    “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

    Muito Obrigado.

    Paulo Adriano L. L. Telhada

    Tenente Coronel PM – Cmt

    No próximo pronunciamento, voltarei a prestar contas aos nossos amigos da ativa e da reserva, dizendo o que estamos fazendo em seu benefício. Além disso, estou propondo uma CPI para resolvermos o problema dos precatórios. Muito obrigado.

    O Sr. Presidente – João Barbosa – DEM – Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Bruno Covas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Flávio.

    O SR. Milton Flávio – PSDB – SEM REVISÃO DO ORADOR – Sr. Presidente, nobres companheiros deputados e deputadas, público que nos acompanha pela TV Assembleia, gostaria de voltar a falar do projeto de lei que protocolizamos na última quinta-feira nesta Casa, que trata das denominações patronímicas de logradouros públicos.

    Agradecemos a divulgação do assunto, feita pela jornalista Sônia Racy, de que havíamos entrado nesta Assembleia Legislativa com um projeto de lei que proibia o nome de militares. Entretanto, isso não é verdade.

    Faço esse reparo porque o projeto tem uma amplitude maior. Na verdade, o projeto não discrimina brasileiros, fardados ou não. O que pretendemos fazer exclusivamente o que pretendemos fazer é impedir que brasileiros, sejam eles de que origem, função ou profissão, possam ter seus nomes utilizados ou serem denominados, do ponto de vista patronímicos, a logradouros públicos, se eles eventualmente tenham praticado ou autorizado atos de tortura ou contrários àquilo que preconiza a Declaração dos Direitos Universais do Homem, publicado pela ONU, em 1948.

    Faço este reparo porque senão fica a sensação de que o problema que enfrento é com a farda. Não, pelo contrário. Sabemos que muitos brasileiros independentemente da sua função cumpriram ou praticaram atos danosos à democracia. E inclusive não discrimino a ideologia. É uma reflexão que se faz necessária, para que a juventude que não viveu esse período, possa ter um pouco mais de clareza dos papéis que cada um de nós, à época, desempenhamos na reconstrução da democracia deste País.

    Eu já fui procurado por vários periódicos, vários órgãos de imprensa, cobrando inclusive quais serão as consequências. Nesse momento não é a minha preocupação. A preocupação que temos hoje é a de provocar na sociedade uma reflexão, na minha opinião necessária, para que fatos graves – que aconteceram no passado – não caiam no esquecimento. E eventualmente, pela impunidade e pela eventual falta de memória, possam inclusive induzir no futuro, a que outros possam pensar e impetrar contra a nacionalidade e democracia atos e fatos semelhantes.

    Tenho observado nas palestras que faço nas universidades, que é muito difícil para a juventude ter clareza, percepção mais clara daquilo que aconteceu no nosso País nos anos de chumbo da ditadura.

    E para quem não viveu, fica a sensação de que esse período foi quase um período romântico entre jovens, estudantes, eventualmente em atos corriqueiros da juventude, que foram às ruas protestar como sempre protestam.

    E se esquecem de que muitos tombaram, não porque pegaram em armas necessariamente, mas porque em muitos momentos, até uma passeata de estudantes era tratada como um ato de violência nos protestos que se faziam contra a nossa falta de liberdade.

    Ainda esta semana, de volta a Botucatu, eu me reuni com companheiros da minha universidade, que comigo vieram pela Marechal Rondon, na operação andarilho, e foram obstados no ano seguinte quando pretendíamos realizar a operação denúncia, e todos eles se sentem contemplados com o projeto. Repito: muitos me perguntam: Deputado, como será com nomes de ruas, viadutos e logradouros que já têm uma tradição? Eu diria que esse é um problema para se enfrentar depois de o projeto ser aprovado. Por enquanto, a minha preocupação é debater se pessoas que prejudicaram e tanto mal fizeram ao nosso País, merecem de fato continuar sendo nome de escola, de rua ou de viaduto. Muito obrigado.

    O SR. PRESIDENTE – JOÃO BARBOSA – DEM – Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes.

    O SR. CONTE LOPES – PTB – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, realmente cada um chora seus mortos. Nós, também, da Polícia Militar, choramos por alguns mortos da época da ditadura, homens que cumpriam com o seu dever. Um homem que não dá para ser médico, engenheiro, ele entra para a Polícia Militar, como entramos em 67 para ser da Polícia Militar e cada um cumpre seus deveres.

    Nós também tivemos baixas na época da ditadura militar, como o tenente Mendes Júnior, jovem de 21 anos executado por Carlos Lamarca, militar que desertou do Exército brasileiro, que roubou armas ou furtou armas, que tocaiou os policiais, que cumpriu ordem.

    Eu não sou Castello Branco, por exemplo, e nem um soldado. Acontece que muita gente se confunde. Até hoje tem muita gente que vê um PM na rua e fala: “Olha o Castello Branco aí. Esse é o Castello Branco”. Quando vê um investigador, pensa que é o delegado do Fleury. A coisa não é bem assim. Cada um tem que ser responsabilizado pelo seu ato, não há dúvida.

    Acho que é plenamente válido o projeto do Deputado Milton Flávio, e acho que deve valer também para os dois lados: para aqueles que pegaram em armas e mataram covardemente, como mataram Mendes Júnior, no Vale do Ribeira, um homem que se entregou em defesa da sua tropa, que estava lá cumprindo ordem. Ele não era revolucionário, ele estava lá para cumprir ordem, como faria qualquer um de nós policiais.

    Então acho que esse projeto é válido, sim, para os dois lados até porque hoje vemos também inversão de valores. Há pessoas que cometeram atos totalmente criminosos como assalto a banco, matar policiais para assaltar o banco. Um guarda civil foi morto defronte a um banco no Moreira Salles, no Centro, com um tiro na cabeça dado por Lamarca a 50 metros. Eu também acerto a cabeça a 50 metros, eu treino para isso. Então não é difícil acertar na cabeça de alguém a 50 metros, desde que seja militar como ele que dava aula de tiro e era treinado para isso. Esse coitado que morreu aqui do lado era sentinela do Exército brasileiro.

    Quem quer servir no Exército? Ele foi escalado para servir no Exército, mas isso não os impediu de jogar uma bomba encima do soldado do Exército e o mataram. Tudo isso é importante.

    Quero só colocar aqui que cada um realmente reclama de seus mortos. Então é importante vermos esse lado da inversão de valores. Hoje vejo pessoas cometendo crimes bárbaros, executando uma pessoa a sangue frio e serem chamados de heróis. Fazem até filme, escrevem livro.

    Quer guerra? Faça guerra com quem está na guerra e não com quem não tem nada a ver com isso. Pegar um soldado da Polícia Militar dentro de uma viatura e cortar o seu pescoço, o que ele tem a ver com a revolução, com a ditadura, com quem está lá ou aqui? Acho que não é bem por aí.

    Eu mesmo cheguei a trabalhar, nessa época, nas ruas com a Rota. Muitas vezes peguei estudantes pichando a rua. Eu os mandava ir embora porque não iria passar a noite inteira no Deops com os estudantes que estavam pichando: “Abaixo a ditadura militar”. Eu dava um chute na lata de cal e ia atrás dos bandidos que era o que eu gostava de fazer. Era o meu trabalho. Não gostava de ter que ir atrás do Lula, da greve dos metalúrgicos, de ter que dormir no quartel, no colchão pequeno por causa do Lula e da greve. Mas nos obrigavam, então íamos. Se tivéssemos que estar lá às 3 horas, da manhã, ficávamos no quartel e íamos às 3 horas lá. Ninguém gosta dessas ações.

    O importante é diferenciarmos o que algumas pessoas querem e o que outras querem. Agora trabalho na Polícia vai sempre ter, não há dúvida. Seja quem for o governador, seja quem for o presidente da República, a Polícia vai sempre existir e cumprindo aquilo que é determinado pelos seus governantes.

    Na verdade, acho que tudo isso tem validade, mas também tem que analisar os dois lados da coisa. Não é justo colocar na avenida, na rua, no colégio nomes de pessoas que cometeram crimes bárbaros, bárbaros de ambos os lados. Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

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  7. Avatar de INCENTIVO À MATANÇA CIVIL, "Em matéria de Segurança Pública, o "politicamente correto", beira à hipocrisia." INCENTIVO À MATANÇA CIVIL, "Em matéria de Segurança Pública, o "politicamente correto", beira à hipocrisia." disse:

    Uma forma democrática de dizer que pode descer o sarrafo que eu seguro!

    Aqui o filho chora más a mãe não houve, o chicote estala e a batata assa!

    Enverga o bambú que o coro aguenta!

    CHEGA DE HIPOCRISIA, ROTA NA RUA! O ENFRENTAMENTO É UMA MERA OPÇÃO DO DE CUJOS!


    É bom dizer ainda que uma boa parcela daqueles que foram detidos deveria estar presa, mas alguém soltou. Soltam os ladrões na rua para roubar a população.

    É um círculo vicioso: o bandido é colocado nas ruas para cometer crimes.

    Mas a Polícia prende e depois soltam tudo quanto é bandido para as ruas.

    mas se o policial torcer o dedo de um bandido ao prendê-lo, sai na primeira página do jornal.

    o Coronel Paulo Telhada assumiu o controle da Rota, da qual tive o privilégio de ser comandante junto com o Deputado Conte Lopes. Gostaria que os senhores lessem no Diário Oficial a manifestação do Secretário Antônio Ferreira Pinto. O Secretário diz que a Rota é uma tropa de elite e algo precisa ser mudado, ela vai ser usada para enfrentar o crime violento.

    São Paulo tinha que estar em pé de guerra, a imprensa deveria querer saber por que isso aconteceu: “Não, deixem isso para lá. É dos direitos humanos dos bandidos.”

    No entanto, alguma coisa está mudando. O ofício de assunção de comando do Coronel Telhada foi incisivo, mostrando que a Polícia está atenta. E melhor: o Secretário, Dr. Antônio Ferreira Pinto, ao falar em nome do Governador, mostrou que a postura será outra.

    São Paulo tinha que estar em pé de guerra, a imprensa deveria querer saber por que isso aconteceu: “Não, deixem isso para lá. É dos direitos humanos dos bandidos.”

    No entanto, alguma coisa está mudando. O ofício de assunção de comando do Coronel Telhada foi incisivo, mostrando que a Polícia está atenta. E melhor: o Secretário, Dr. Antônio Ferreira Pinto, ao falar em nome do Governador, mostrou que a postura será outra.

    São Paulo tinha que estar em pé de guerra, a imprensa deveria querer saber por que isso aconteceu: “Não, deixem isso para lá. É dos direitos humanos dos bandidos.”

    No entanto, alguma coisa está mudando. O ofício de assunção de comando do Coronel Telhada foi incisivo, mostrando que a Polícia está atenta. E melhor: o Secretário, Dr. Antônio Ferreira Pinto, ao falar em nome do Governador, mostrou que a postura será outra.

    revigora o ânimo da tropa com a visão sempre inovadora de quem chega com entusiasmo e vontade de acertar, à sua feição e modo.

    “se eleito, vou colocar a Rota na rua”. Sinal evidente que a Rota, desde esse período, não mais estava na rua! Não mais atuava em sua plenitude, a despeito do vertiginoso crescimento do crime, em suas facetas mais violentas. Esse marasmo se prolongou no tempo, com algumas poucas e isoladas exceções.

    Com o decorrer do tempo, valores absolutamente indispensáveis ao bom desempenho das missões afetas à Rota, foram esgarçados, quando não foram simplesmente desprezados.

    A ousadia, o destemor e a iniciativa se dissiparam e deram lugar ao imobilismo por culpa daqueles que se acomodaram, não querendo, nem de longe enfrentar questões decorrentes e inerentes de um agir enérgico, pressuposto de um Estado forte, que não abre mão de sua autoridade, sob pena de seu povo ficar à mercê de criminosos covardes e cruéis. Muitos se encolheram, fugindo de responsabilidades inerentes ao cargo.

    Em matéria de Segurança Pública o “politicamente correto” beira à hipocrisia.

    Por isso, imperioso que se registre que a Rota, esta importante ferramenta de combate ao crime violento, se tomou sucateada

    Esta era a triste constatação que tinha eu como cidadão, cuja sensação de insegurança crescia a olhos vistos, na mesma proporção da insensibilidade dos que tinham sob os ombros a difícil tarefa de executar uma política de segurança pública.

    E não me reporto a passado recente, é bom que se frise!

    É tempo de mudar!

    Agir com rigor no combate ao crime violento

    Há que se ter atitude!

    Bem por isso, esta data é significativa e tem tudo para ser um marco, como disse anteriormente. Bem por isso, a expectativa é muito grande. Bem por isso, a Rota deve voltar ao lugar que ocupava, com destaque e eficiência no combate aos criminosos violentos, audaciosos, desafiadores e covardes.

    Bem por isso a Rota vai se fortalecer, se equipar e atuar na defesa dos direitos humanos dos cidadãos, sejam eles do bem ou do mal. Não haverá distinções, na preservação desses direitos inerentes à pessoa humana.

    Ora, o enfrentamento é uma opção do criminoso. Só dele!

    Só poderia ser alguém que fez história com essa tropa, que arriscou a vida por centenas de vezes, que foi baleado e que agiu com reconhecida bravura, em oportunidades distintas, para fazer valer o principio da autoridade do Estado e o restabelecimento da ordem.

    Não é uma forma de homenagem ou de reparação de eventual injustiça. Longe disso: É a maior missão que a Policia Militar lhe atribui e que será bem sucedida, na medida em que seus Oficiais e praças, corresponderem à confiança e a esperança que neles você depositar.

    A missão é árdua mas o resultado será uma consequência do profissionalismo de todos vocês.

    A Rota pode ser imitada, jamais igualada.

    Transmitir sensação de segurança, através da pronta resposta policial, visibilidade nas ações, etc;

    Essa tropa sabe de nossa dedicação e o povo pode confiar nesses valorosos policiais militares que não medirão esforços em combater os maus elementos, usando de todos métodos e esforços para colocá-los sob o peso da lei.

    Policiais militares do Batalhão Tobias de Aguiar, todo estado de São Paulo confia em vosso serviço, em vossa coragem, em vossa abnegação à causa pública.

    Faça guerra com quem está na guerra e não com quem não tem nada a ver com isso.

    Polícia vai sempre existir e cumprindo aquilo que é determinado pelos seus governantes. ”

    Trechos extraídos da 074ª SESSÃO ORDINÁRIA, em 01 DE JUNHO DE 2009, cujo Presidente era JOÃO BARBOSA e o Secretário era OLÍMPIO GOMES.

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  8. 14/06/2010-17h02

    Sargento acusado de chefiar “eixo do mal” da PM é preso em SP

    ANDRÉ CARAMANTE
    DE SÃO PAULO

    Apontado pela Promotoria e Corregedoria da Polícia Militar como um dos chefes do chamado “eixo do mal” da corporação, o sargento Cristiano Leite Guiron, 37, foi preso nesta tarde em um batalhão de Guarulhos (Grande São Paulo).

    Até 2006, o sargento Guiron integrava a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), espécie de tropa de elite da PM paulista.

    De acordo com as investigações, o sargento Guiron é suspeito de ter furtado cerca de R$ 10 mil e uma arma irregular que era mantida escondida na casa do também PM da Rota Emerson Barbosa da Silva Santos, 32.

    O soldado Santos foi assassinado em setembro de 2006. Seu corpo foi queimado e encontrado em Louveira (71 km de São Paulo). O soldado Santos e o sargento Guiron, segundo a Promotoria e Corregedoria da PM, faziam parte do “eixo do mal” da Rota.

    Para a Promotoria, Santos foi morto por desavenças com outros policiais da tropa de elite da PM que, assim como ele, são suspeitos de cometer crimes como roubo de carga e achaques contra procurados pela Justiça.

    A própria mulher do soldado Santos, Renata Gomes de Oliveira Franco, presa no dia 2 acusada de participação na morte do marido, confessou que a vítima e o sargento Guiron usavam a estrutura da Rota para cometer crimes.

    Existe a informação de que Santos e Guiron chegaram a deixar um procurado da Justiça quatro dias em cativeiro para que seus comparsas arrumassem dinheiro para pagar um resgate.

    A reportagem ainda não localizou o advogado do sargento Guiron.

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/750764-sargento-acusado-de-chefiar-eixo-do-mal-da-pm-e-preso-em-sp.shtml

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  9. A Policia Militar é um Dragão Grande Gordo e pouco eficiente, nenhum governador tem peito pra acabar embora não falte vontade. Oficial da PM nada mais é que DINHEIRO DO ESTADO JOGADO FÓRA, ficam cinco anos na academia comédia do Barro Branco aprendendo esgrima equitação e outras inutilidades militares.Quando saem pouco retribuem a população.

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  10. e os oficiaes da PM quérem que o curso de oficiais seja equiparado a nivel universitário porra que piada!!!!

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  11. Assunto: ENC: Aprovada lei que permite TORTURA de animais !!!O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura
    de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam
    torturados e sacrificados em rituais religiosos.

    O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se
    manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para
    votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou
    a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais
    deputados. Ou seja: não havia defesa.

    Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os
    representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que
    mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor.
    Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em
    vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não
    servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e
    sem qualquer anestesia.

    Assine a favor da defesa da vida animal
    Ajudem a Lei de proteção animal:
    ”É rápido, só preencher o formulário no link abaixo”

    http://www.leideprotecaoanimal.com.brNão podemos deixar uma barbaridade dessas assim.

    Precisamos de 500 MIL assinaturas.
    Repassem para o máximo de pessoas!

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  12. INVESTPOL

    MAIS UMA GRANDE BARBARIDADE APROVADA, EM NOME DA “DIVERSIDADE CULTURAL” QUE PRECISA SER BANIDA, EXECRADA, ATRAVÉS DA DIFUSÃO SEM CENSURA DA CRUELDADE ABSURDA QUE OS HUMANOS PRATICAM CONTRA OS ANIMAIS. O BRASIL, AINDA MAIS, PAÍS COM UMA DAS MAIS RICAS FAUNAS DO PLANETA, NÃO PODE CAIR NESTE JOGUETE ABSURDO DE AUTORIZAR A CRUELDADE A TROCO DE UMA SUPOSTA LIBERDADE DE RELIGIÃO. VALORES DEVEM SER PESADOS, E O SOFRIMENTO FÍSICO DE UM ANIMAL SOMENTE PODERIA SER PERMITIDO PARA A ALIMENTAÇÃO.

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  13. QUER MAIS A TORTURA CONTRA A POLICIA.
    o salario policial aqui em sampa é igual mentruação
    SÓ DURA TRES DIAS.
    saude
    TEM QUE TER UM AMIGOPOL QUE FAZ SEGURANÇA NO PS.
    alimentação
    TEM QUE FAZER SEGURANÇA NO MERCADO OU PRA FIRMA DE SEGURANÇA DE UM COLEGA
    transporte
    DESCOLAR UM NP. E FICAR QUEBRANDO NOS COMANDOS
    descanso
    NAS HORAS DE FOLGA ENTRAR NA FILA DO BOLSA ALIMENTAÇÃO ECONOMIZANDO DE TUDO QUE É LADO
    enfim mais algumas coisas que não da pra alencar por aqui, sem contar que tem que guentar achefia cobrando partes de serviços e mais algumas coisas.
    TEM QUE VIVER IGUAL A HIENA,COMER CARNIÇA, FAZER SEXO UMA VEZ POR ANO E FICAR RINDO.
    RINDO DE QUE.

    PSDB/DEM NUNCA MAIS

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  14. A Lei de sacrifício (tortura) para fins religiosos é flagrantemente inconstitucional. Voz de prisão, flagrante e o fanático que se defenda com base nesta lei maluca, que fere a legislação federal.

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  15. Notícias da ASSETJ
    Postado por: Sylvio Micelli – em: 16-06-2010 / 08:12:53

    O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo mente

    O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo mente
    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3029
    A Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Assetj), por meio de sua Diretoria Executiva, Conselhos Deliberativo e Fiscal, colaboradores e parceiros, tendo em vista o “esclarecimento” feito pelo desembargador Antonio Carlos Viana Santos, presidente do Tribunal de Justiça paulista na última sexta, 11 de junho, por meio do site do TJ-SP, bem como os comunicados que se seguiram em 14 e 15 de junho vem a público esclarecer:

    1) É verdade que o presidente do TJ-SP tem recebido as entidades representativas de Servidores do Judiciário. No primeiro encontro, ocorrido em 14 de janeiro passado, ele afirmou que era presidente a partir daquele instante e que assuntos passados não eram de sua alçada. O magistrado se esquece de que ele é presidente de uma instituição e é representante de um Poder constituído da República. Logo, não pode se eximir da responsabilidade de gerir o TJ-SP em sua integralidade responsabilizando-se, sim, por pendências havidas antes de sua chegada à presidência. Portanto, a reposição salarial dos Servidores do TJ-SP devida de 2008 para cá, bem como um passivo financeiro de mais de R$ 2 bilhões em férias e licenças-prêmio não pagas aos funcionários é de sua competência e cabe a ele envidar todos os esforços na solução desses e outros problemas;

    2) É meia verdade afirmar que para atendimento das justas, corretas e constitucionais postulações dos Servidores, “independem só de ações do Tribunal”. Na verdade roga-se uma postura altiva do responsável pelo Poder Judiciário paulista. Entretanto, observa-se que esta representação é apequenada, limitada e subserviente aos desmandos do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Os recentes acontecimentos deixaram claro que a representatividade do presidente não é reconhecida nem mesmo entre os seus pares. Juizes vinculados à presidência afirmaram por diversas vezes que, hierarquicamente, a presidência do TJ está sob às ordens do Órgão Especial, colegiado formado pelos 25 desembargadores mais antigos do TJ-SP. Este comportamento, infelizmente, não é “prerrogativa” do atual presidente. A prática já ocorre há anos. Mas imaginava-se que, por ter exercido a presidência da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) houvesse, ao menos, a real possibilidade de negociação com a categoria;

    3) A aprovação do Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Lei Complementar nº 1111 de 25 de maio de 2010 nada tem a ver com a greve iniciada em 28 de abril. É óbvio que o movimento paredista dos Servidores forçou a sua aprovação. O TJ-SP em acordo com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo tentou “vender” a aprovação do Plano – um projeto que já tramitava há longos cinco anos (Projeto de Lei Complementar nº 43/2005) e que o próprio TJ-SP foi vacilante ao permitir tamanha demora na aprovação. Nos últimos dois anos, diversos parlamentares inclusive da base governista, afirmaram que o plano não era aprovado porque o TJ não se esforçava para aprovar algo de sua própria autoria;

    4) É falsa a premissa da baixa adesão dos servidores à greve. Na verdade, a categoria como um todo está insatisfeita, descontente, doente e mais tantos adjetivos que poderiam ser aqui expressos. Os que ainda não aderiram, não o fazem pelo assédio moral promovido pela maioria dos desembargadores, juizes e diretores. A postura desumana e arrogante do TJ-SP agora é do conhecimento de todos ao não permitir a alimentação de servidores por quase 48 horas. O desrespeito chegou ao cúmulo de fazer com que parlamentares (deputados estaduais, um deputado federal e um Senador da República) tivessem que se submeter ao “credenciamento” junto à presidência para que pudessem exercer seus mandatos concedidos pelo povo e para que confortassem os manifestantes que lutam por Justiça na Casa da Justiça;

    5) O “mínimo de razoabilidade” foi extrapolado pela cúpula do TJ-SP ao não cumprir a Constituição Federal (Artigo 37, X) e a Lei nº 12.177/05 e conceder a reposição salarial inflacionária. O “mínimo de razoabilidade” foi extrapolado por 19 desembargadores membros do Órgão Especial que mantiveram a punição aos servidores grevistas (Resolução 520 de 12 de maio de 2010) sem que a Ação do Dissídio Coletivo fosse julgado. Pelo visto, os senhores desembargadores se esqueceram de que alguém só pode ser punido depois de uma sentença transitada em julgado;

    6) Ironicamente, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça tem receio de “incorrer em improbidade administrativa”, caso não punir servidores que exigem o cumprimento da lei. Questionamos se não deveria incorrer em improbidade administrativa os mandatários que não cumprem a Constituição Federal;

    7) Os manifestantes que ocuparam o Fórum João Mendes de forma ordeira e pacífica, em que pesem serem poucos, foram valorosos. Graças à postura destes companheiros de luta, uma verdadeira reação em cadeia aconteceu em todo o Estado. Muitos fóruns fecharam na quinta e na sexta-feira e isso dará novo fôlego ao movimento;

    8) O “prejuízo para o público, partes e advogados” já ocorre diariamente com as péssimas instalações e condições de trabalho e a absoluta incapacidade administrativa do TJ-SP que ainda não é informatizado e observa, o acúmulo de milhares de processos, mês após mês, sem que medidas efetivas sejam tomadas para que os milhões de processos sejam solucionados. A Justiça de São Paulo está parada há muito tempo;

    9) Durante a ocupação do Fórum João Mendes, o TJ-SP preocupou-se, apenas, com a manutenção do prédio público. O TJ-SP manteve médicos e com muito sacrifício permitiu a entrada de remédios por total medo de que um mal maior acontecesse em suas dependências. É mentirosa a afirmação de que o TJ-SP providenciou água potável e banheiros. A água foi cortada e isso pode ser constatado pelos parlamentares que lá estiveram. O serviço de segurança do próprio Fórum e o policiamento militar esteve presente apenas para guardar o prédio e proibir, numa atitude desumana, o envio de comida aos manifestantes. Além disso, tivemos relatos de assédio moral praticados pelos seguranças e policiais lá presentes que, certamente, serão objeto de ações na Justiça e de denúncia nos órgãos nacionais e internacionais que cuidam dos direitos humanos;

    10) Quem será que age com “agressividade e intolerância”? Servidores que buscam a recomposição salarial expressa em lei de autoria do próprio Tribunal e da Constituição Federal e que deveria ser cumprida pelo maior Tribunal do País ou um presidente que, como sua própria assessoria afirmou, nega um pedaço de pão com manteiga e mantém por sua falta de sensibilidade e responsabilidade, servidores por mais de 40 horas com fome e frio?;

    11) A pseudo “ordem” restabelecida no Fórum João Mendes é apenas um perfume que se passa para disfarçar o fétido odor exalado pelo apodrecimento da Justiça paulista;

    12) Pelo exposto, a Assetj informa a todos que, por decisão da Assembleia Geral, a greve continua e que aguarda que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cumpra a lei e pague o que deve aos seus servidores. É preciso encerrar o ciclo escravagista dentro da Casa da Justiça onde todos os recursos são destinados aos Magistrados com altos salários, vale-livro, notebooks e tantas outras benesses e aos Servidores resta apenas o chicote, o assédio moral, a falta de condições de trabalho e os empréstimos intermináveis num ciclo vicioso sem fim.

    Esta é a opinião da Assetj

    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3029

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  16. Notícias da ASSETJ
    Postado por: Sylvio Micelli – em: 16-06-2010 / 08:34:43

    Servidor opina: “Verás que um filho teu não foge à luta!”
    Verás que um filho teu não foge à luta!
    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3030

    por Gleison Zambon

    A última quarta-feira, 02 de junho de 2010, foi uma data histórica para o funcionalismo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Após assembléia na Praça João Mendes, os servidores decidiram ocupar o Palácio da Justiça. Por volta das 16 horas, quando encerradas as deliberações na praça, dezenas de grevistas tiraram os coletes, adesivos e qualquer adereço que pudessem os identificar como participantes do movimento e, sorrateiramente, foram adentrando o Palácio da Justiça. Fique aqui um esclarecimento: o que ocorreu não foi a invasão, pois além de se tratar de prédio público, os manifestantes adentraram pelas portas da frente, passando pelos seguranças e sendo revistados, tudo dentro da legalidade. Quando os seguranças deram conta da situação, cerca de 500 servidores já tomavam as contas dos corredores. Foram horas de tensão. Os grevistas cantaram o Hino Nacional (ver vídeo) e gritaram palavras de ordem, exigindo a presença do Presidente do Tribunal e a reabertura das negociações. A Polícia Militar ameaçou repreender a manifestação, inclusive com a presença da tropa de choque. O dirigente negou-se a negociar naquelas condições, e os trabalhadores negaram-se a deixar o prédio sem um posicionamento favorável. Já era noite, e do lado de fora milhares de manifestantes, munidos de velas, manifestavam apoio aos ocupantes, fazendo uma vigília de mais de seis horas. Dezenas de viaturas da Polícia Militar cercaram o prédio, como se os manifestantes fossem bandidos. Não, bandidos são os que não cumprem a lei. A imprensa, como era de se esperar, ausente. No dia seguinte, poucas e lacônicas notas nos meios de comunicação. Ao final, por volta das 22 horas, após intensa negociação envolvendo os representantes das entidades, do Tribunal de Justiça e três deputados estaduais, a vitória: o Presidente do Tribunal, que se recusava a negociar “naquelas condições”, viu-se obrigado a ceder, e suspender os efeitos da Resolução 520/2010 (que determinava os descontos dos dias parados) e retomar as negociações a partir da segunda-feira, 07 de junho. Vitória dos manifestantes. Vitória da persistência de poucos, da coragem de enfrentar o medo, o frio, a fome e lutar pelo direito de todos.

    Apesar dos resultados favoráveis, ao menos até agora, fica ainda a sensação de indignação com outros “colegas” de trabalho. Infelizmente, os esclarecidos e corajosos são minoria. Grande parte dos servidores, mesmo convivendo com as mesmas dificuldades e injustiças, recusam-se a aderir ao movimento. Pior, ao continuar trabalhando, acabam por legitimar as ilegalidades, omissões e as atitudes arbitrárias do Tribunal. Desta forma, além de não ajudar o movimento e se ajudarem, acabam por atrapalhar. Bastaria que a maioria dos que ainda não aderiram a greve o fizessem, elevando o índice de adesão no Estado para perto de 70 a 80%, que os resultados certamente surgiriam com mais celeridade, e em melhores condições, e todos poderiam comemorar, sem ônus apenas para a minoria.

    Mas infelizmente não é esta a realidade. Muitos ainda preferem, por oportunismo ou ignorância, delegar suas atitudes a uma pequena parcela de lutadores. Assim, resta se conformar com o que diz o antigo ditado: “mais vale a qualidade que a quantidade”.

    (*) Publicação autorizada pelo autor

    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3030

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  17. Notícias da ASSETJ
    Postado por: Sylvio Micelli – em: 16-06-2010 / 07:41:19

    Carta Aberta do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo
    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3025

    Carta Aberta do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo

    Estamos frente a um conflito social que causa grandes repercussões a todos aqueles que necessitam da intervenção do Poder Judiciário sejam estes advogados, partes, servidores, enfim toda a sociedade: a greve dos servidores do judiciário paulista, federal e trabalhista.

    Como em todo conflito social há a tendência em responsabilizar alguém pela sua causa e, geralmente, nesse intento comete-se a injustiça de responsabilizar quem está mais próximo. É o que estamos verificando no desenrolar dos movimentos grevistas dos servidores da justiça estadual, federal e da especializada trabalhista.

    As greves deflagradas no mês de maio causando intensa polêmica e recorrentemente, verificamos ataques aos próprios servidores pela paralisação das atividades jurisdicional.

    Sem dúvida que a paralisação dos serviços deve ser motivo de preocupação de toda a sociedade, entretanto, não acreditamos serem os servidores responsáveis pela mesma.

    Talvez seja desconhecido por grande parte da sociedade que estes servidores, além de peça essencial à atividade jurisdicional, sofrem com precárias condições de trabalho, sejam estas físicas ou remuneratórias.

    Enquanto uns clamam por punições e energia, em razão da suspensão da prestação dos serviços públicos, sabemos todos que, no dia a dia, estes mesmos serviços foram se deteriorando ao longo dos anos porque não se destinava verba suficiente para atender ao crescimento da demanda. A quantidade de servidores diminuiu e o salário real dos mesmos foi reduzido, enquanto que a quantidade de litígios vem crescendo exponencialmente.

    É bom lembrar que os mesmos governos que sonegam reposições de perdas salariais, são os mesmos que entulham o Judiciário com recursos protelatórios em demandas perdidas, de modo que, falar em prejuízo causado pelas greves soa um tanto contraditório. As justificativas de “limitações orçamentárias” vem servindo à coativa redução da massa salarial dos servidores e provocando a deterioração dos serviços.

    Acreditamos que não será endossando os clamores de meios mais eficazes de punição que se conseguirá evitar a tempestade.

    Gostaríamos de propor à toda sociedade uma reflexão necessária. O desejo de todos é, senão a prevenção, a solução de conflitos sociais a bom termo. Este, inclusive, o intuito da proposição de qualquer lide. No entanto, acreditamos que a solução a bom termo para as paralisações deflagradas seja o atendimento às reivindicações dos servidores com o investimento proporcional à crescente demanda que, diariamente, se apresenta.

    Atenciosamente,

    Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo
    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3025

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  18. Notícias da ASSETJ
    Postado por: Sylvio Micelli – em: 16-06-2010 / 07:36:34

    Nota Pública divulgada pela Associação Juízes Para a Democracia sobre a greve no TJ-SP

    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3024

    Nota Pública divulgada pela Associação Juízes Para a Democracia sobre a greve no TJ-SP

    A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade comprometida com a democratização do Poder Judiciário brasileiro, diante do movimento de greve deflagrado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, vem a público para manifestar o seguinte:

    1. A greve é um direito dos servidores públicos;

    2. As tentativas de desqualificação do movimento grevista, com o recurso ao discurso vazio que pretende vinculá-lo a objetivos político-partidários, mostram-se incompatíveis com as ações necessárias à superação do impasse criado por políticas públicas equivocadas;

    3. O exercício do direito de greve deve ser entendido desde a perspectiva de um instrumento legítimo de pressão face à escassa receptividade pelo Tribunal de Justiça dos justos reclamos dos servidores;

    4. Impossível culpar os servidores do Poder Judiciário pela greve, e nem debitar a eles os danos causados pela paralisação dos serviços judiciários;

    5. Inegável a ausência de uma política salarial condizente com as responsabilidades de seus cargos e com a desejada qualidade do serviço público;

    6. Para a construção de uma saída democrática à situação de greve, cabe à Administração do Tribunal de Justiça reconhecer as suas responsabilidades pela greve, dialogar e buscar uma solução de consenso capaz de atender ao interesse público, que reside no funcionamento dos serviços em níveis de eficiência e qualidade hoje inexistentes;

    7. Cabe aos servidores do Poder Judiciário considerar que a ocupação de prédios públicos, em prejuízo da essencialidade do serviço, causa prejuízos indevidos ao jurisdicionado;

    8. São inaceitáveis, no Estado de Direito, os atos autoritários que transbordam para a ofensa dos direitos fundamentais da pessoa humana, como a proibição de ingresso de alimentos para os grevistas e corte de água;

    9. Conclama-se a Administração do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a construir com os demais Servidores da Justiça as soluções para o encerramento do processo de greve. Para tanto, impõe-se a imediata revogação da determinação de isolamento do prédio do Fórum João Mendes Júnior e a definição do necessário ao funcionamento dos serviços jurisdicionais essenciais.

    10. A AJD confia que, em respeito aos limites impostos pelo Estado Democrático de Direito, o processo de greve seja levado a bom termo, mediante negociação, efetivando-se em prol dos jurisdicionados e dos servidores a remuneração e as condições de trabalho compatíveis com a dignidade do serviço público prestado, porém só lembrado nos momentos dramáticos como o ora vivido em São Paulo.

    São Paulo, 11 de junho de 2010.

    Conselho de Administração – Associação Juízes Para a Democracia

    http://www.assetj.org.br/portal/index.php?secao=lendonews&taskCat=4&taskNot=3024

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  19. grande sugestão fez o companheiro que se diz ¨ta brincando¨ em 16-06-10, então justifica o amor pela P.C. do delegado Älberto Angerami¨, em permanecer 49 anos só saindo pela compulsória, constitucionalmente aos 70 anbos de idade, atrapalhando a vida de muitos delegados a espera de merecidas promoções por 19 anos, e quanto o constante na expressão pelo identificado ¨TAVA LÁ¨ feito em 15-06-10, ele precisa e deve saber para Cursar a Academia do Barro Branco (P.M.) estes são submetidos ao vestibular na U.S.P., com destino ao Barro Branco, isto para cumprir 5 anos estudando direito constitucional e outros, é só ver a lista dos Professores que alí leciona, portanto merecedores do Nível Universitário de direito, isto dentro da Lei e aprovado pelo ¨M.E.C.¨ Abraços e que estes comentários a bem da verdade devem ser feitos para enriquecer os conhecimentos de quem dele participa e não por revolta pessoal. Abraços a todos Pedro baiano72a. – Mongaguá – SP

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  20. GRANDE PEDRO BAIANO
    o que os garotos alegres aprendem no barro branco são apenas noções de direito, para não pagarem mico na rua o restante é so militarismo puro, inclusive lavagem cerebral.ate hoje eles não sabem se são militares ou funciorio publico,boa sorte companheiro.

    PSDB/DEM NUNCA MAIS

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  21. ao : ta brincando, até que em parte as coisa se confudem – abraços P.B. de Mongaguá – SP

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  22. Essa é p vc pirilampo,
    vc está mais p lamparina sem querozene do que p pirilampo,
    vc está desorientado,
    não sabe metade da Missa kkkkkkkk

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