O consulado dos Estados Unidos em São Paulo está alertando os cidadãos norte-americanos para não viajarem para o Litoral Paulista…CIDADÃOS AMERICANOS? PIADA! PRÁ CÁ SÓ VEM LIXO AMERICANO! 6

Terça-feira, 27 de abril de 2010 – 09h21

Atentados

EUA pedem para cidadãos evitarem a Baixada Santista

 

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Amanda Barbieri
Janaína Lemos

O consulado dos Estados Unidos em São Paulo está alertando os cidadãos norte-americanos para não viajarem para o Litoral Paulista. De acordo com o comunicado, divulgado por e-mail, cidadãos que planejam viajar para São Paulo devem evitar vir para Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá, onde ocorreram 17 assassinatos durante onda de mortes que levou pânico à Baixada Santista na semana passada.

CHEGA DE SAUDADE 10

SEM ELA NÃO HÁ PAZ , NÃO HÁ BELEZA É SÓ TRISTEZA...

publicado em 26/04/2010 às 19h41:

Serra “rebate” tango de Dilma e canta bossa-nova na TV

Tucano cantarolou a música Chega de Saudade ao final da entrevista a Datena 

Foi com a música Chega de Saudade, um clássico da música popular brasileira, que o pré-candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, encerrou sua entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, no início da noite desta segunda-feira (26). A canção foi uma “resposta” ao tango cantado no mesmo programa na semana passada pela adversária do PT, Dilma Rousseff.

 

O tucano se rendeu aos versos de Tom Jobim e Vinicius de Moraes após insistência do apresentador José Luiz Datena, que na semana anterior convenceu a petista a cantarolar um tango. Apesar de desafiar o ex-governador a cantar, Datena evitou comparar o desempenho “artístico” dos dois adversários. ( E  APESAR  DE MENCIONAR “CHEGA DE SAUDADE DO  JOÃO GILBERTO”, LEMBRANDO APENAS DE QUEM IMORTALIZOU A CANÇÃO,  CRIANDO UMA NOVA HARMONIZAÇÃO AO VIOLÃO E UM NOVO ESTILO VOCAL INTIMISTA E MEIO DESAFINADO   )

Ao se despedir do governo paulista, Serra já havia evidenciado seu gosto por Vinicius de Moraes, que assim como Guimarães Rosa foi citado em seu discurso.

Já a pré-candidata à sucessão presidencial, preferiu um tango de Carlos Gardel, que cantarolou com o apresentador ao se despedir da conversa.

Tanto o pré-candidato tucano, quanto a petista, falaram durante cerca de uma hora em entrevista à TV

Os servidores do Judiciário de São Paulo vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira 16

publicado em 26/04/2010 às 19h56:

Servidores da Justiça de SP anunciam paralisação

Um dos principais pontos de reivindicação é 20,16% de reposição de perdas salariais

Agência Estado

Os servidores do Judiciário de São Paulo vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira. A decisão de paralisar as atividades foi tomada pela categoria no último dia 14 e formalizada por meio de uma notificação ao TJ (Tribunal de Justiça) na última quinta-feira. 

De acordo com o presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, Wagner José de Souza, a categoria tem 42 mil servidores na ativa e 9 mil aposentados. A meta é que a paralisação atinja ao menos 15 mil servidores, ou 35% dos empregados ativos.

– A greve deve começar com 8 mil trabalhadores parados e o número deve crescer com o tempo.

Devem parar oficiais de Justiça, escreventes e demais profissionais que auxiliam o Tribunal, como assistentes sociais e psicólogos, entre outros.

Um dos principais pontos de reivindicação dos servidores do Judiciário paulista é 20,16% de reposição de perdas salariais, resultado do descumprimento das datas-base de 2009 e 2010 por parte do Tribunal de Justiça, segundo Souza. O vencimento da data-base é 1º de março, mas até agora não foi anunciado índice de reajuste. A categoria diz que o TJ não apresentou contraproposta e desde janeiro não realiza reuniões de negociação. Segundo Souza, a campanha também vai reivindicar melhores condições de trabalho e contratação de funcionários. As varas estão sobrecarregadas e há um déficit de 15 mil servidores, segundo cálculos da entidade. A categoria realizou uma paralisação de advertência em 16 e 17 de junho do ano passado.

A última greve por tempo indeterminado dos servidores do Estado ocorreu em 2004, quando pararam por 91 dias. Foi a mais longa paralisação do Judiciário paulista. Cerca de 12 milhões de processos ficaram parados, pelo menos 600 mil sentenças não foram assinadas e mais de 400 mil audiências deixaram de ocorrer na data prevista.

CARA VERGONHA NACIONAL, VOCÊ SABE PARA QUE FOI CRIADA A DELEGACIA DO PORTO DE SANTOS, CHEFIADA NA CAPITAL PELO DIRD? 3

DEC nº 45.952 de 26/7/2001
Cria a Delegacia de Polícia do Porto de Santos na estrutura da Polícia Civil do Estado de São Paulo e dá outras providências.
Artigo 1º – Fica criada, na estrutura da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a Delegacia de Polícia do Porto de Santos, subordinada à Divisão Policial de Aeroportos e Proteção ao Turista e Dignitários, da Delegacia Geral de Polícia, de acordo com a alínea “a” do inciso II do artigo 36 do Decreto nº 44.448, de 24 de novembro de 1999, cuja denominação fica alterada para Divisão Policial de Portos, Aeroportos, Proteção ao Turista e Dignitários.

Artigo 2º – A Divisão Policial de Portos, Aeroportos, Proteção ao Turista e Dignitários, de Classe Especial, tem a seguinte estrutura:
I – Assistência Policial, com:
a) Chefia dos Escrivães;
b) Chefia dos Investigadores;
II – Delegacia de Polícia do Porto de Santos;
III – Delegacia de Polícia do Aeroporto de São Paulo – Congonhas;
IV – Delegacia de Polícia do Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos;
V – Delegacia de Polícia do Aeroporto Internacional de Viracopos – Campinas;
VI – Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista – DEATUR;
VII – Delegacia de Polícia de Proteção a Dignitários, Autoridades e Representantes Consulares.
Parágrafo único – As unidades a que se referem os incisos II a VII deste artigo são classificadas em 1ª Classe.

Artigo 3º – A Divisão Policial de Portos, Aeroportos, Proteção ao Turista e Dignitários e suas Delegacias de Polícia têm as seguintes atribuições:
I – coordenar e executar as atividades de polícia judiciária e de policiamento preventivo especializado nas áreas abrangidas pelos Aeroportos Internacional de São Paulo – Guarulhos, Internacional de Viracopos – Campinas e de São Paulo – Congonhas, bem como pelo Porto de Santos;
II – executar medidas de proteção à integridade física e ao patrimônio de turistas em trânsito pelo Estado;
III – promover as atividades da Polícia Civil em locais de eventos de repercussão nacional e internacional;
IV – executar as atividades de polícia judiciária relativas às infrações contra:
a) as Autoridades, Dignitários e Representantes Consulares;
b) as instalações consulares;
c) o Direito de Reunião.

Artigo 4º – As autoridades responsáveis pelas unidades de que trata este decreto têm, em suas respectivas áreas de atuação, as competências previstas nos artigos 28 e 30 do Decreto nº 20.872, de 15 de março de 1983.

Artigo 5º – As atribuições das unidades de que trata este decreto, bem como as competências das respectivas autoridades poderão ser complementadas mediante portaria do Delegado Geral de Polícia.

Artigo 6º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial os seguintes dispositivos do Decreto nº 40.120, de 1º de junho de 1995:
I – a alínea “b” do inciso III e o inciso IV do artigo 4º;
II – a alínea “a” do inciso II e o inciso III do artigo 8º.

Palácio dos Bandeirantes, 26 de julho de 2001
GERALDO ALCKMIN
Marco Vinicio Petrelluzzi
Secretário da Segurança Pública
Sebastião Soares de Farias
Respondendo pelo Expediente da Casa Civil
Antonio Angarita
Secretário do Governo e Gestão Estratégica

Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 26 de julho de 2001

Se souber não me conte!

Eu posso aqui escrever; depois ali me phoder.

CARA VERGONHA NACIONAL, VOCÊ SABIA QUE O INEXPRESSIVO NALDINHO – TRAFICANTE DE BAIXO ESCALÃO – TINHA REGISTRO E FREQUÊNCIA AO TRABALHO FORNECIDO SOB OS AUSPÍCIOS DE MEMBRO DE ILUSTRE FAMÍLIA SANTISTA PRATICAMENTE PROPRIETÁRIA DO PORTO? VOCÊ SABIA QUE CONTROLE DA MÃO-DE-OBRA NO CAIS É EXERCIDO NOS MOLDES DO “SINDICATO DE LADRÕES”?…COM ESTA DICA VOCÊ TAMBÉM PODE DESCOLAR UM NEXTEL…OU UMA PASSAGEM DE NAVIO, DENTRO DE UM CONTÊINER, SEM VOLTA! 5

2010/04/26 at 12:38 –  vergonha nacional

Tem PM sendo cassado e morto na baixada santista,e o comando da PM não faz nada,alias faz sim,apoia o PSDB,porém se esquecem que tão acabando com a meganha do seu zé,humilham os praças,só buscam interesses próprios,tem um regulamento disciplinar arcaico,viraram marionete do governo, que vergonha,vcs dizem para suas esposas que são policiais? tá de brincadeira…

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2010/04/26 at 13:00  –  VERGONHA NACIONAL

É e o comandante geral da PM quer mudar o nome da corporação,assim quem sabe o PCC para de matar marionetes,ou quero dizer PMs,aliais vcs perceberam que durante todos os ataques não teve nenhum oficial da PM morto,só policiais civis e praças da PM,será só conhecidência,oficiais da baixada santista tem nextel pagos por empresarios que tem ligação com o PCC,a PF tem conhecimento,atraves de grampos,até quando essa tirania vai continuar????????????????????????????

Toque de recolher determinado por “traficantes” faz com que as ruas da cidade fiquem desertas…VERDADE, NEM SEQUER A 1ª VITÓRIA DO SANTOS FOI COMEMORADA 21

Explosão de violência põe em pânico o litoral de São Paulo

26/04/2010

Toque de recolher determinado por traficantes faz com que as ruas da cidade fiquem desertas Toque de recolher determinado por traficantes faz com que as ruas da cidade fiquem desertas 

A população da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, está submetida a um regime de terror há quase dez dias, sem que a polícia do Governo Alberto Goldman (PSDB) esclareça os motivos ou detenha os responsáveis pela explosão de violência que, na última semana, matou 23 pessoas – a maioria delas, jovens entre 18 e 30 anos e sem antecedentes criminais – e deixou outras 12 pessoas feridas a bala. Em algumas cidades os moradores estão em pânico. Segundo reportagem exibida à noite passada pelo Fantástico, da Rede Globo, muitas escolas do Guarujá não tiveram aula durante a semana, por falta de alunos, de acordo a Prefeitura.

 

Em Vicente de Carvalho, um distrito do Guarujá, os comerciantes fecharam as lojas na segunda e na terça-feira, dias 19 e 20/04, diante de rumores de que traficantes teriam ordenado toque de recolher. Ruas e praças de cidades da Baixada que ficavam cheias de gente, mesmo à noite, se tornaram desertas, descreveu o Fantástico.  A matança se sucede praticamente a cada dia. Na segunda-feira, seis pessoas foram assassinadas. De terça para quarta, mais duas foram mortas na mesma cidade e outras três em São Vicente, por assassinos encapuzados. Quinta-feira, um rapaz de 29 anos foi executado com um tiro na nuca e cinco homens e uma mulher foram baleados em Cubatão.

 

Nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil do Governo Goldman chegaram, até a noite passada, a qualquer conclusão sobre a origem da matança que não conseguem deter ou sobre os envolvidos nos crimes. Comandante da PM na região, o coronel Sérgio Del Bel Junior disse que a corporação foi surpreendida. Entre policiais militares, a explosão de violência que está matando inocentes é descrita como uma guerra entre policiais e traficantes, que estariam vingando a prisão de nove ladrões e a morte de outro, em confronto com a PM, em 23/03. A hipótese de vingança estaria fortalecida pelo assassinato, no dia 19, de um dos soldados que participara da prisão da quadrilha.

 

 O delegado Josias Teixeira de Souza, que investiga os assassinatos praticados no Guarujá também suspeita de represália. “Nota-se uma orquestração de condutas que nos apontam na direção da prática do crime organizado”, disse ao Fantástico. A Corregedoria da Polícia Militar está na região para investigar se há envolvimento de PMs nos assassinatos.

 

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Poucos carros circulando, pouca gente assistindo ao jogo e, depois,  comemorando nos bares e  tradicionais barracas de praia.

A coisa aqui tá feia!

Observando-se que entre os “traficantes” poderemos incluir: grandes empresários do setor portuário, da prestação de serviços de mão-de-obra,  serviços de segurança, construção civil e –  especialmente –  deputados com ficha policial por tráfico e receptação, dados a vencer eleições comprando voto  por R$ 50,00 a R$ 100,00;  organizando eventos culturais estilo  “batidão” para o populacho maloqueiro, com farta distribuição de cerveja  pra levantar a poeira.  

Todos com particular camarilha composta por policiais civis e militares: ativos, aposentados, demitidos e expulsos

Há cincos anos executaram o velho ROCHINHA ( então com 72 anos ) –  empresário, jornalista e presidente do diretório do PMDB, um dos filhos sempre esteve entre os mais votados vereadores de São Vicente – SABEM QUEM FOI INDICIADO COMO AUTOR DO BÁRBARO HOMICÍDIO?

O LEE OSVALD!  Sim, esse mesmo,  o executor do presidente J.F.K.

O Delegado responsável pelo caso, coincidentemente amigo de bola de um “famoso” político, em desfavor de quem ROCHINHA teria propalado condutas nada abonadoras, tal como a perda de uma “carga”,  mais  R$ 600.000,00 a título de “acertamento” , em quatro anos –  POR MERECIMENTO –  da 3a. chegou a 1a. classe.

De qualquer forma, tantos são os  suspeitos desse homicídio que simples  tábula rasa  já renderia promoção por indicação de vários interessados, os quais –  caso investigados – seriam isentos de quaisquer participações, mas acabariam enredados em diversos crimes contra a Administração Pública.

Na Baixada Santista é na cara dura: TEM  POLÍTICO QUE , EM POUCOS ANOS,  DO MORRO OU  DA BEIRA DO MANGUE COMPRA COBERTURA A BEIRA-MAR…

De BMW e Audi, conversíveis. 

FICAM MILIONÁRIOS.

tp://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=14450

O BRASIL É GOVERNADO POR TRÊS PODERES INDEPENDENTES, MAS HARMÔNICOS: “OS TRÊS ROUBAM”! 3

25/04/2010
Carrinho de Compras: Supremo compra 1 tonelada de açúcar
Leandro Kleber e Giselle Mourão
Do Contas Abertas
Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) apresentou oficialmente seu novo presidente, o ministro Cezar Peluso, a instituição também se destacou empenhando (reservando em orçamento) recursos para a realização de despesas, digamos mais curiosas. Uma delas, por exemplo, trata da compra de uma tonelada de açúcar refinado “de primeira qualidade”, conforme descreve a nota de empenho emitida pelo órgão para a aquisição. O açúcar estará acondicionado em pacotes de um quilo. Preço total: R$ 2,3 mil. Resta agora tomar cuidado com exageros, principalmente nos cafezinhos, e a diabetes…O Supremo também parece ter resolvido renovar seus equipamentos para “jardinagem”. A instituição comprometeu R$ 2,4 mil para a compra de três serras “tico tico” de corte de madeira. As serras elétricas terão soprador de ar, manterão a linha de corte visível, sistema de troca de lâmina, velocidade variável com cinco estágios e menos vibração. A quantia também serviu para a compra de uma lixadeira de tinta e uma furadeira de impacto.Outros R$ 2,3 mil foram reservados para a compra de outra serra circular, com ajuste de inclinação até 45 graus, uma serra de esquadria, com no mínimo nove posições de fixação para cortes angulares, e uma lixadeira excêntrica. Resta aos ambientalistas lamentar um possível desmate nas dependências do STF, que ainda empenhou – em compra menos polêmica – R$ 1,8 mil para a aquisição de dois gravadores de mão digital, “leves, compactos, discretos, com alto-falantes potentes e interface USB 2.0 para conexão ao computador”.

Já no Congresso Nacional, destaque para o Senado, que “fuzilou” nas compras. Vamos por partes… R$ 8,8 mil foram comprometidos para a aquisição de 220 telefones (vale ficar de olho na conta nos próximos meses), R$ 4,7 mil para a compra de dois mil rolos de barbantes, R$ 6,7 mil para a aquisição de blocos de recados auto-adesivos na cor amarela e R$ 1,1 mil para custear prestação de serviços de buffet para coffee break para 80 pessoas.

Os automóveis dos senadores também funcionarão bem, pelo menos nos próximos meses. Isso porque o Senado empenhou R$ 1,3 milhão com contratação de manutenção e assistência técnica aos veículos do órgão. A Casa reservou mais R$ 77 mil para a contratação de empresa especializada em fornecimento e aplicação de películas, “à medida que houver necessidade”. Só não se sabe onde serão instaladas essas películas…

Ainda na última semana, R$ 33 mil foram destinados a compra de leite pasteurizado tipo “C”, que, por incrível que pareça, está extinto na região Centro-Oeste desde 2005. A exigência foi grande quanto à qualidade do produto. O Senado solicitou nome do fabricante, endereço, registro no órgão, prazo de validade, embalagem apropriada, lacrada, entre outros itens que devem obrigatoriamente ser inseridos ao produto. Também nos últimos dias, R$ 1,3 mil foi reservado com dez campainhas sem fio do tipo “din-don” e mais de R$ 680 com 80 agulhas, cada uma com 12 unidades, para “máquina de costura” não especificada na nota de empenho.

Já a Câmara dos Deputados gastou um pouco mais com eventos: R$ 21,5 mil para pagar prestação de serviços de organização e fornecimento de lanches, coquetéis, almoços, jantares. O valor serve para atender despesas até 17 de maio. A Casa ainda reservou R$ 3 mil para a compra de 30 webcans, a pedido do Departamento de Polícia do órgão. A Câmara também investiu no lanche dos deputados e funcionários, reservando mais de R$ 9,6 mil para custear fornecimento de biscoitos e leite em pó para estoque até junho.

Clique aqui para ver as notas de empenho citadas.

*Todo fim de semana o Contas Abertas publica a coluna “Carrinho de Compras”, que traz reservas de recursos em orçamento realizadas por órgãos da União para pagamento de despesas curiosas. Vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.

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Leia os últimos “Carrinho de Compras”:

Senado compra 21 mil quilos de café

Senado reserva R$ 605 mil para comprar e reformar móveis

 

STF reserva R$ 10,2 mil para comprar 33 apoios para os pés

Senado reserva R$ 320 mil para compra de móveis especiais

Presidência reserva R$ 585 mil para instalação de persianas

PROFESSOR ITALIANO SOBRE O PODER DA INTERNET NAS ELEIÇÕES DESTE ANO: A sociedade brasileira é profundamente machista. Aceita no máximo uma mulher no comando do governo municipal…SERÁ? 14

Cidadãos 365 dias por ano

Para sociólogo, a internet e as redes sociais online vêm criando uma nova opinião pública, que não engole mentira, não tolera promessas, não aceita líderes analógicos; faz acontecer

24 de abril de 2010 | 14h 09

Christian Carvalho Cruz, de O Estado de S. Paulo

  A política como conhecemos hoje pode ser, muito em breve, um retrato embolorado na parede. E o político profissional, um desempregado irremediável, com saudade dos “bons tempos” pré-internet. Não, essa não é a última do admirável mundo novo. É a opinião de alguém que o acompanha com olhos de cientista: o sociólogo italiano Massimo di Felice. Doutor em Ciências da Comunicação, especialista em mídias digitais, ele leciona Teoria da Opinião Pública na Escola de Comunicação de Artes da USP. Acredita que a humanidade vivencie neste momento algo tão grandioso quanto o surgimento da prensa de Gutenberg no século XV: é o tempo em que a web vai levar ao desaparecimento do tipo de política e de político que existem hoje.

Reprodução

Reprodução

Massimo di Felice é Doutor em Ciências da Comunicação e professor da USP

Para afirmar isso ele não leva em conta apenas a tecnologia em si, gelada em seus inesgotáveis twitters, orkuts e facebooks. Seu objeto de análise é a nova realidade que está nascendo daí, vertiginosa e quase silenciosamente. “A internet e as redes sociais online estão criando uma nova democracia e uma nova opinião pública.” O que é particularmente interessante em temporadas como esta, de caça à tal opinião pública empreendida pelos institutos de pesquisa que tentam medir os humores e os pendores eleitorais dos brasileiros.

Mas alto lá com os antigos conceitos, previne Di Felice. “Essa opinião pública  que está surgindo não quer ser chamada a opinar apenas de quatro em quatro anos. Ela participa, colabora, difunde ideias para mudar seu território cotidianamente. É cidadã 365 dias por ano. Está fazendo acontecer o que os políticos só prometem.” O efeito imediato disso – para as eleições presidenciais de outubro – será mínimo, ele reconhece, dada a predominância, ainda, da opinião pública televisiva no País. Mas no futuro será algo decisivo.

Na entrevista a seguir, Di Felice empreende um passeio pela história e o desenvolvimento da opinião pública e, otimista, explica aonde, agora cada vez menos analógica, ela pode nos levar.

O que é opinião pública?

É um conceito que nasceu com a substituição da sociedade feudal pela sociedade a contrato social. Nasceu com a destruição do modelo baseado no rei que era rei por ter sido colocado no trono por Deus (e, por isso, emanava leis inquestionáveis) e com o surgimento dos primeiros mercadores que deram origem à burguesia. Foi uma passagem econômica, social, cultural e política. A sociedade que nasce daí não é mais assentada em valores divinos, “justos”, e sim em códigos racionais, que tem mais a ver com a necessidade de organizar as coisas ao gosto da nova classe que ascende ao poder e vai fazer leis para defender seus interesses. Serão, portanto, leis “injustas”. Mas, como elas podem ser questionadas, afinal não vieram do poder divino do rei, haverá a necessidade de lutar para mudar tais leis. Nessa imperfeição está uma das características da sociedade a contrato social, que cria pela primeira vez a separação clara entre sociedade civil e Estado.

Então a opinião pública é filha da democracia moderna?

Ela é o alicerce da democracia moderna. Não é apenas a expressão dela, um instrumento a mais. Não há democracia sem conflito, sem opinião. E o que resulta dessa passagem do feudalismo para o mercantilismo burguês é uma sociedade dada ao conflito, a tal sociedade civil – um conjunto de indivíduos, grupos, etc., que se reúnem contra o Estado. Então, é nessa imperfeição que se desenvolve o conceito de opinião pública, não só como lugar de divulgação, mas de elaboração contínua de ideias. É fácil compreender o porquê disso. Com seu dinamismo econômico, a sociedade a contrato social necessita de transformações constantes de valores. Isso muda completamente o comportamento das pessoas, elas passam a valorizar as mudanças, o progresso, contra a estagnação pré-definida por seu nascimento, como ocorria no modelo feudal.

Esse conceito de opinião pública se mantém até hoje?

Ao longo da história ele foi contestado por uma porção de teorias, principalmente depois do surgimento da mídia de massa e do uso que o nazismo, o fascismo e regimes autoritários em geral fizeram dela. Isso levou muitos autores a pensar que a opinião pública era só um doutrinamento da população. Ela teria tão somente a opinião que o status quo quisesse que ela tivesse e manipulava para conseguir. Para esses autores, opinião pública é alienação. Por aí caminhou Adorno (Theodor Adorno, filósofo alemão), chegando a Bourdieu (Pierre Bourdieu, sociólogo francês), para quem a opinião pública simplesmente não existe. Ele dizia isso, na verdade, como provocação. Na França da época, anos 60/70, ele queria questionar o uso demagógico que se fazia das pesquisas de opinião. Todas as ações dos entes públicos e privados eram justificadas por pesquisas de opinião. E Bourdieu vem dizer que essas pesquisas não davam necessariamente a opinião das pessoas, davam a opinião que as pessoas tinham formado a partir do doutrinamento. Portanto, a opinião pública não existia.

E nos dias de hoje, ela existe?

Existe, mas de um jeito totalmente diferente. Na minha avaliação, a opinião pública muda de caráter de acordo com a tecnologia informativa de uma época. No tempo da oralidade, tínhamos os filósofos, os sofistas. Com Gutenberg e a sua máquina de reproduzir grande quantidade de páginas, surge a opinião pública dos tempos modernos, mais ampla, instigada a debater pelo acesso mais fácil ao conhecimento. Depois, a mídia de massa – jornais, rádios e TV – dá origem às democracias nacionais, à esfera pública do tamanho de uma nação. Afinal, a mídia de massa consegue atingir toda a população ao mesmo tempo. Aí chegamos aos tempos atuais, à internet. E a coisa vira de cabeça para baixo. A internet cria uma arquitetura informativa absolutamente distinta das anteriores e, mais do que isso, cria um novo tipo de democracia e um novo tipo de opinião pública.

Pode explicar melhor?

Com a internet, passamos da democracia opinativa para a democracia colaborativa, na qual todo cidadão é chamado não a mudar o mundo, a fazer revolução, nada disso. Ele é chamado a ter um impacto na sua realidade próxima. Se olharmos para o teatro grego, os livros, os jornais, o rádio e a TV notamos que o modo de transmitir as informações se manteve constante. O ator de teatro fala, o público ouve em silêncio; no final aplaude ou vaia, ou seja, opina. Na TV é a mesma coisa. Quando assistimos a um debate eleitoral os candidatos falam e nós acompanhamos tudo passivamente e depois vamos votar – opinar – sobre propostas e programas de cuja elaboração não participamos. É a democracia baseada na opinião. O cidadão é cidadão na medida em que ele opina de quatro em quatro anos. A internet inaugura um tipo de democracia qualitativamente diferente.

Como ela funciona?

Primeiro, a comunicação em rede é uma tecnologia que pela primeira vez disponibiliza não só o acesso a todas as informações como também possibilita que cada indivíduo crie conteúdo e poste esse conteúdo com o mesmo poder comunicativo dos outros meios. Tecnologicamente, um blog tem o mesmo poder comunicativo que a CNN. Isso está educando o cidadão não apenas a opinar, mas a criar debate e a discutir ideias que se espalham velozmente pelo mundo. São as chamadas redes sociais, redes de cidadãos que se reúnem por terem determinadas afinidades e passam a trabalhar online para transformar a sociedade pela proposição, discussão e implementação de ideias. Primeiro no seu território, sua rua, seu bairro, sua cidade, depois no país e mundo. Chamamos isso de net-ativismo. Não se trata de uma questão ideológica, de fazer a revolução com a ajuda da internet. Não é isso.

E que tipo de opinião pública está sendo gestada nessa era de net-ativismo?

Uma opinião pública que não quer ser só opinativa. Não quer só opinar com base numa pauta estabelecida pela mídia e pelos políticos. A rede está criando, de fato, uma nova realidade em que as pessoas se afastam cada vez mais da política partidária, do debate político profissional, porque acham que isso não resolve nada. Meus alunos têm total desinteresse pelas questões políticas tradicionais, mas de maneira alguma podem ser chamados de alienados, porque estão em redes sociais, integram grupos que trabalham com reciclagem de lixo, inclusão digital, acesso à informação. Estão tentando modificar o seu território 365 dias por ano. Eles são cidadãos o ano inteiro, não só a cada quatro anos. Para esse pessoal o voto é a última coisa na qual eles estão pensando. A lógica da web não é piramidal, não prevê um líder. A palavra-chave é colaboração. Assim, se há alguém que eles enxergam como representante, é necessariamente alguém que esteja nessas redes sociais desde sempre, discutindo, propondo, ajudando a levantar verbas para projetos. O que eu estou tentando dizer é que a política analógica é obsoleta, porque unidirecional. Podemos chamar isso de fascismo se adotarmos a etimologia grega da palavra “fascio”, que significa seta, algo que aponta, direciona. Estamos no caminho contrário. Pode levar 10, 20 anos, mas estamos indo claramente na direção de uma democracia totalmente colaborativa.

Essa nova ordem já deve influenciar as eleições deste ano?

Provavelmente não. Mas estou certo de que, nesta campanha presidencial, teremos surpresas vindas do mundo digital. A web será um lugar de desmascaramento. Esse movimento é maior do que imaginamos no Brasil. Um sinal claro disso é que já há no País mais gente usando a internet para acessar redes sociais do que para ver pornografia. Temos um curso de pós-graduação muito procurado por pessoas que vão trabalhar com marketing político. Os alunos perguntar a mesma coisa: “Como eu uso o Twitter para ajudar meu candidato a vencer a eleição?” Eu digo: “Você não pode. Se entrar com essa intenção a mesa vira sobre você”.

Por quê?

Imagina só isso: o político utilizando a web como utiliza a TV – para mentir, basicamente. Essa é muito boa (risos). Na rede, uma mentira dura dois minutos. E, uma vez descoberta, centenas de pessoas vão ter o prazer de denunciá-la. Isso aconteceu com o Lula. Um dia ele resolveu que queria ser Barack Obama e fez um blog. Só que não permitiu comentários. Poos alguém duplicou o blog dele num espaço aberto para comentários. Uma lição de que não dá para se aproveitar da internet dessa maneira. Uma vez dentro da rede ele terá de se submeter às regras dela, que não têm nada a ver com as regras da TV. O problema é que os políticos, seus estrategistas e marqueteiros querem transferir o passado para o novo. Eles não têm a menor noção dessa nova democracia, dessa nova opinião pública que está nascendo. Querem entrar num contexto no qual o político é visto com maus olhos. A imagem dele é negativa, porque tradicionalmente ele representa o contrário do que se faz ali. Ele tem uma proposta pronta e, através da sedução, busca obter consenso da maioria da opinião pública para se eleger. A comunicação parte dele e volta para ele. A internet permite outro modelo: que ele apresente sua proposta, que vai ser continuamente debatida, modificada e aprimorada – e daí vai nascer o consenso. (  BUSQUEM A PUTA CANALHICE CONTIDA NESTE PARÁGRAFO )

Quer dizer que no futuro os candidatos a representantes do povo podem surgir das redes sociais da internet?

E é provável que eles sejam completos desconhecidos para quem estiver fora dessas redes. A função do político tradicional tende a desaparecer. Não vai ter mais aquela coisa de ele prometer fazer, porque a nova opinião pública formada por essas pessoas conectadas em redes sociais já está fazendo sem ele.

Mas qual o peso real dessa nova opinião pública em termos eleitorais no Brasil?

Por enquanto, pequeno. A opinião pública cobiçada pelos políticos é a televisiva. Aquela suscetível à propaganda e ao marketing político. O cenário está mudando rapidamente, mas quem vence eleição ainda são os marqueteiros. A TV tem regras precisas que são dominadas com perfeição por eles. Quanto mais o político se submete ao marqueteiro, maior a sua chance de vitória. Então, dizer que a Dilma não tem experiência em cargos executivos, por exemplo, pesa pouco para essa opinião pública televisiva. Já ela fazer plástica ou, do lado de lá, fotografar o Serra em pose de Obama, com a mão segurando o rosto, pedir para ele sorrir mais em público, isso sim tem impacto na opinião pública televisiva. O fato é que nem Serra nem Dilma são capazes de conquistá-la sozinhos. Ambos dependem dos seus marqueteiros.

Pesquisa eleitoral que ouve 3 mil pessoas capta o que pensa a opinião pública?

No contexto atual de política do espetáculo, política que associa aos conteúdos as imagens televisivas, deve-se reduzir a importância normalmente atribuída às pesquisas de intenção de voto. Uma vez que a política deixa de ser doutrina ideológica para se assumir como arte dramatúrgica, a disputa eleitoral se torna algo muito próximo de um reality show. E aí o que vale é o excesso e a surpresa, a presença midiática, o ataque ao adversário, a construção de uma imagem que se pretende vencedora.

As enquetes mostram que 60% dos eleitores não sabem dizer espontaneamente o nome de um pré-candidato à Presidência da República. O que isso significa?

Significa o afastamento da política do público. Não do público da política. A política partidária, feita por lobbies preocupados apenas em se manter no poder, não interessa, cansou. E não é por motivos ideológicos, já que no fundo as diferenças entre políticos e partidos são muito pequenas. É porque a humanidade se deu conta de que a classe política é um grande câncer, no mundo inteiro. A política tradicional é feita pelas pessoas menos qualificadas – reservadas as devidas exceções, obviamente. Só que do outro lado, na rede, há cidadãos ativos, conscientes, exercendo sua cidadania diariamente, que não entram nesse jogo antigo. Isso explica as altíssimas taxas de abstenção nas eleições na Europa, que beiram 50%. A população está cansada e, por meio da internet e das redes sociais, quer reformular isso. Me parece que temos agora a alienação dos políticos em relação a essa nova opinião pública, à política real, nas quais a sociedade cada vez mais organizada na web está construindo uma realidade melhor, independentemente das disputas eleitorais.

A opinião pública brasileira topa uma presidenta mulher?

Não. A sociedade brasileira é profundamente machista. Aceita no máximo uma mulher no comando do governo municipal. Mas para chefiar a nação acha que é demais. Já na nova opinião pública que está se fortalecendo na internet as regras são outras. A imagem, o gênero, são coisas que não têm a menor importância. O que faz a diferença é a participação ativa, as ideias postas em discussão, a disposição para o debate contínuo. E o melhor desse modelo é que pela primeira vez está se dando voz, de fato, aos excluídos, à massa das periferias. Estamos diante de algo tão grande quanto a prensa de Gutenberg. ( DEVE SER NA ITÁLIA )

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Desculpem-me eventual grosseria:

MULHER QUE NÃO VOTA EM MULHER,  PELO FATO DE  A CANTIDATA SER MULHER, É BURRA!

MÃE QUE CONDICIONA  FILHO A VALORIZAR AS VIRGENS: É, ou foi,  VACA!

E  ITALIANO  DANDO ENTREVISTA AO ESTADÃO NÃO MERECE MUITA CONFIANÇA: É CARCA!

CARCA A MANO…NA BALANÇA DA VERDADE.

Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir 2

Viomundo:
http://www.viomundo.com.br/
24 de abril de 2010 às 0:47
Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir
A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010
Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual. O artigo é de Arlete Sampaio.
Arlete Sampaio, na Carta Maior

A campanha de 2010 não é apenas uma, mas pelo menos três grandes batalhas combinadas. Uma disputa política, dos que apóiam as conquistas do governo Lula contra aqueles que sempre as atacaram e agora se esquivam de dizer o que pensam e o que representam. Uma disputa econômica, dos que defendem o protagonismo brasileiro e sabem da importância central do estado na sustentação do crescimento, contra os que querem eletrocutar nossas chances de desenvolvimento com a proposta de “choque de gestão” e de esvaziamento do papel do estado. Finalmente, uma disputa ideológica entre, de um lado, a esperança de um país mais justo, igualitário e sem medo de ser feliz, contra, do outro lado, a indústria da disseminação de preconceitos.
Na disputa política, a popularidade do presidente Lula criou uma barreira que a oposição prefere contornar do que confrontar. Serra não quer aparecer como aquilo que ele realmente é: o anti-Lula. O mesmo anti-Lula que ele próprio foi em 2002 e que Alckmin fez as vezes, em 2006. Daí a tentativa de posar como “pós-Lula”. A oposição irá para a campanha na vergonhosa condição de fingir que não é oposição, que concorda com o que sempre atacou, que quer melhorar o que tentou, a todo o custo, destruir. Os eternos adeptos da ideia de que o Brasil não pode, não dá conta e não consegue, agora, empunham o discurso de que o Brasil pode mais.
Diante do fato de que alguém precisa assumir o impopular ataque ao governo e ao presidente, para alvejar a candidatura governista, surgiram duas frentes. A mais aberta e declarada é realizada pela imprensa mais tradicional, a que tem relações orgânicas com o grande empresariado brasileiro e com uma elite política que a ela é comercialmente afiliada.
Na ânsia de conseguir, contra Dilma, o que não conseguiu em 2006 contra Lula, esta imprensa tomou para si a tarefa de tentar derrotar ambos. Para tanto, tem enveredado em um padrão autoritário que significa um retrocesso claro até se comparado a seu comportamento na época da ditadura. Naquela época, a ditadura era a justificativa de suas manchetes. Hoje, não. Se não fosse pela democracia e pela mídia regional e alternativa, a situação seria igual à vivida quando era mais fácil ter notícias fidedignas a partir da imprensa internacional do que pela grande imprensa brasileira.
Um exemplo: o tratamento dado à participação do presidente Lula na cúpula nuclear em Washington. Dois dos mais tradicionais jornais brasileiros (Estadão e Folha) deram manchetes idênticas (“Obama ignora Lula…”), numa prova não de telepatia, mas de antipatia. Um editorial (“O Globo”, 14/4) chegou a dizer que “Lula isola Brasil na questão nuclear”. Se contássemos apenas com esses jornais, teríamos que apelar à Reuters, ao Wall Street Journal, ao Financial Times ou à Foreign Policy para sabermos que a China mudou de posição por influência do Brasil e declarou oficialmente sua opção pelo diálogo com Teerã.
Seria demais pedir que se reproduzisse, por exemplo, o destaque dado à cúpula dos BRICs, que no jornal Financial Times e na revista Economist foram bem maiores do que o conferido à cúpula de Washington. Até hoje, porém, o fato de nosso país estar galgando a posição de polo dinâmico da economia mundial, de modo acelerado, é visto com desdém pelos que não acreditam que o Brasil pode mais.
A questão nuclear teve a preferência porque cai como uma luva à tentativa de trazer para 2010 a questão do terrorismo, além de demonstrar a relação que existe entre as campanhas anti-Dilma, declaradas e mascaradas. A questão do terrorismo é um curioso espantalho invocado pelos próprios corvos (para usar uma imagem apropriada ao lacerdismo que continua vivo na direita brasileira e em parte de sua imprensa). A diferença sobejamente conhecida e reconhecida entre guerrilha e terrorismo e o fato de que os grupos armados brasileiros sempre se posicionaram contra o terrorismo como forma de luta política são esquecidos. Durante a ditadura, os grupos armados eram acusados de terroristas pela mesma linha dura que arquitetava explodir um gasoduto no Rio e bombas no Riocentro para inventar terroristas que, de fato, não existiam. A parte da imprensa que, por conta própria, reedita o autoritarismo faz jus ao título de “jornalismo linha dura”.
No campo da política econômica, a batalha será igualmente ferrenha e desigual, apesar dos feitos extraordinários de Lula. Seu governo é de fato o primeiro na história do País a conseguir combinar crescimento econômico, estabilidade (política e econômica) e redução das desigualdades. Segundo estudos, o Brasil conseguiu avançar em termos sociais em ritmo mais acelerado do que o alcançado pelo estado de bem-estar social europeu em seus anos dourados. Mesmo isso não tem sido suficiente para abalar a aposta de alguns setores da elite econômica de que a principal tarefa a ser cumprida é a de tornar o Brasil o país com o estado mais acanhado dentre os BRICs. São os que querem o Brasil mirando o Chile, e não a China, em termos econômicos. Para alguns, que sempre trataram o Brasil como um custo em sua planilha, não importa o tamanho do país, e sim o tamanho de suas empresas.
O que se vê até o momento não é nada diante do que ainda está por vir, dado o espírito de “é agora ou nunca” da direita em sua crise de abstinência. Os ataques declarados são amenos diante da guerra suja que tem sido travada via internet, por mercenários apócrifos que disseminam mensagens preconceituosas.
Dilma é “acusada” de não ter marido, de não ter mestrado, de não ter sido parlamentar. As piores acusações não são sobre o que ela fez, mas sobre o que ela não fez. As mais sórdidas são comprovadas mentiras, como a de ter sido terrorista.
Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula, e ele foi vencido em duas, dentre cinco. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.
A oposição cometeu o ato falho de declarar que “o país não tem dono”, mostrando que ainda raciocina como na época em que vendeu grande parte do patrimônio público e tratou o Brasil como terra de ninguém. Mas, por sorte, o país tem dono, sim. É o povo brasileiro. E, mais uma vez, é apenas com ele que contaremos quando outubro vier.
Arlete Sampaio é médica, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).

QUESTIONÁRIO: “A Polícia Militar é uma instituição voltada para a defesa da vida e da dignidade da pessoa humana.” 37

2010/04/25 at 14:46 – JOTAPÊ

“A Polícia Militar é uma instituição voltada para a defesa da vida e da dignidade da pessoa humana.”
Vamos começar do começo:
1 – Você acha digno o tratamento dispensado aos recrutas quando do curso de formação? ( )sim ( )não
2 – Você acha que defesa da dignidade é sair dando tapa na cara de paisano só proque o cara respondeu áspero a pergunta de Vossa Eminência? ( )sim ( )não
3 – Você acha que defesa da vida é forjar flagrantes para poder pegar um dia de folga? ( )sim ( )não
4 – Você acha que defesa da vida é matar uma pessoa algemada e intrujar uma arma para forjar quma reação por parte do dentista negro, ou melhor, do ladrão de carros? ( )sim ( )não
5 – Você a cha que defesa da dignidade é chutar a porta dos barracos de qualquer morador de uma favela só proque ele mora na favela? ( )sim ( )não
6 – Você acha que os pms, ao apresentarem uma ocorrência no plantão, estão dizendo a verdade e que as histórias que eles contam no plantão são verdadeiras? ( )sim ( )não
7 – Você acha que o capitão que saiu fora e deixou os pms matarem o motoboy vai ser punido? ( )sim ( )não

Se você respondeu sete SIM, ou você é promotor…
Se você respondeu seis SIM, você é capitão pm…
Se você respondeu cinco sim, você é 1º sargento…
Se você respondeu de dois a quatro SIM, você é muito ingênuo…
Se você respondeu um SIM, você é um trouxa…
Se você não respondeu nenhum SIM, você é Policial Civil…

PARA O POLICIAL ABELHUDO DA CORREGEDORIA AUXILIAR DO DEINTER-6…A POLÍCIA É COMO A MINHA MITSUCA DC8388BR 18

Mais precisamente ao policial que meteu as mãos na minha pequena câmara digital

Vossa Senhoria  extrapolando os termos do mandado de busca e apreensão, cumprido no dia 28 de janeiro do corrente,  exigiu MEXERICAR até o conteúdo de  câmara fotográfica, praticamente sem uso, devidamente acondicionada na caixa original, com respectivos acessórios e a nota fiscal do Extra.com.br, nº 254226, no valor de R$ 299,00, emitida no dia 27 de abril de 2009, em nome do subscritor.

E assim fez na presença de várias pessoas; do Delegado, inclusive.

Certamente constatou que a máquina não é lá grande coisa…

Mas  ESTAVA ÍNTEGRA!  Quebrava o meu galho!

Vossa Senhoria, certamente dotado daquela  peculiar destreza policial própria de arrombadores, não soube instalar as baterias e ao fechar o receptáculo forçou  danificando a tampa ;  assim  desistiu de “bisbilhotar” em busca de corpo de delito nela armazenado; por tal fez providencial exclamação  para que os presentes  ouvissem: TÁ QUEBRADA!

TAVA QUEBRADAcom todo o respeito aos nossos leitores – O CARALHO!  

Ilustre policial PREPOTENTE e OLHUDO  cujo nome desconheço,  segundo descrição “meio velhote” (o mesmo que teria crescido os olhos – conforme as testemunhas – na minha carabina Puma), O SENHOR É UMA  BESTA INCOMPETENTE…  

Tão  apressadamente recolocou-a na caixa –  sob a alegação de  estar estragada – que nem sequer reparou nos dois cartões  de memória SD. ( O  mandado autorizava a apreensão  de mídias. )

Tá quebrada!…É muita cara- de- pau!

Estou me questionando: VALERÁ A PENA REQUERER A RESTITUIÇÃO dos três computadores, da carabina e demais objetos apreendidos (aliás, nem sei exatamente o que foi apreendido)?

Vislumbro que experimentarei o mesmo sentimento das milhares de vítimas para as quais fiz restituição de bens: INSATISFAÇÃO e REVOLTA!

Pois –  de regra –  O BEM É APREENDIDO  ÍNTEGRO, mas acaba restituído AOS PEDAÇOS…

Não há o mínimo cuidado na preservação dos bens alheios; não há para quem reclamar (quem sabe nos futuros Juizados Especiais da Fazenda Pública).

Enfim, essa é a nossa Polícia.

Tal como a minha “Mitsuca” de R$ 299,00; em 12 parcelas. 

Precisa conserto…Será que compensa?  

JÁ CONSERTEI!

Só faltará a MITSUCA  nos processar por difamação; por causar descrédito ao produto ” made in malaysia” !

S.O.S. HORTOLÂNDIA: São Paulo em guerra: Hortolândia tem noite violenta com ataques contra a Polícia 10

2010/04/24 at 23:03 –  REPÓRTER AÇO

Alô, alô, Guerra.

Fiquem atentos por aí.

Fonte: A Voz de Hortolândia

23/04/2010 – 23:34
São Paulo em guerra: Hortolândia tem noite violenta

Carro da polícia é alvejada por metralhadora

Uma viatura da policia militar foi alvejada por balas de calibre ponto 45 contra uma viatura da Polícia Militar. O policial que dirigia perdeu o controle e bateu a viatura em um poste de energia elétrica, na Vila Real, em Hortolândia, ontem de madrugada. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o boletim de ocorrência, no início da madrugada, policiais militares avistaram um Astra preto sem placa. Ao se aproximarem para a abordagem, os suspeitos fugiram em alta velocidade. Um dos ocupantes, segundo os policiais, deu tiros de metralhadora contra a viatura.

O policial fez uma manobra para evitar que fossem atingidos, mas perdeu o controle e bateu em um poste. Os disparos não acertaram a viatura.

Três munições de calibre ponto 45 – de uso exclusivo das Forças Armadas – que teriam sido usadas pelos suspeitos foram apreendidas e serão periciadas.

A viatura, com danos na lateral esquerda, foi recolhida na sede da 4ª Companhia da Polícia Militar, no Jardim Amanda, em Hortolândia.

O capitão Luiz Horácio Raposo Borges de Moraes, do Setor de Relações Públicas, do 48º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior) de Sumaré, descartou a possilidade de ser mais um ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que age dentro e fora dos presídios.

Outro caso de ataque a policiais em Hortolândia

Um policial militar e a namorada foram baleados em uma troca de tiros que aconteceu ontem de madrugada, no Jardim Everest, em Hortolândia. Dois suspeitos que tentaram render o policial foram baleados, segundo testemunhas.

A polícia apura se os acusados tentaram roubar a vítima e reagiram a tiros ao descobrir que era policial, ou teriam se aproximado e atirado, pois R. usava uma camiseta preta da Polícia Militar com a inscrição Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas).

Até ontem, o policial continuava internado em coma induzido e seu estado de saúde era grave.

A abordagem ao policial aconteceu por volta das 23h. Os dois ocupavam uma motocicleta Tornado, quando dois homens em uma Honda CG 150 preta se aproximaram e houve a troca de tiros. Os suspeitos fugiram sem levar nada.

Testemunhas relataram à polícia que não tinham certeza se os suspeitos haviam sido atingidos pelos disparos.

O policial e a recepcionista foram socorridos por ambulâncias até o Hospital e Maternidade Governador Mário Covas, mas em decorrência dos ferimentos foram transferidos ao Hospital Estadual Dr. Leandro Franceschini, em Sumaré. Ele foi atingido nas costas, mas a bala atravessou o corpo, e a jovem atingida nas costas e no braço. A pistola ponto 40 usada pelo policial foi apreendida e passará por perícia

 Autor: nnostradamus@ig.com.br – Categoria(s): Sem categoria

DE SE VER QUE: “Da outra vez, quando você tomou os tiros, de dia, em pleno centro da cidade, ficou o dito pelo não dito? – Não, o inquérito foi avocado e está com um dos delegados que mais conhece o crime, o Dr. Marcos Antonio Desgualdo”…DESTARTE, PODE DORMIR TRANQUILO! 6

23.04.2010 00h.00  
  Radialista anda escoltado                      O radialista João Carlos Alckmin corre risco de vida e só se locomove numa viatura da Polícia Civil. Isso acontece em São José dos Campos, o maior pólo tecnológico da América Latina.
 
  por Marcos Badilho com Ricardo Faria  
     
  No último dia 19, entrevistamos João Alckmin, o radialista, que já sofreu um atentado à bala, descreve esses dias de horror:Como está vendo está enfrentando essa situação, sendo novamente ameaçado de morte? João Alckmin – Estou estarrecido com o rumo das coisas. Mas, quero deixar claro que as providências foram tomadas de imediato pela cúpula da Secretaria de Segurança, inclusive me fornecendo escolta vinte e quatro horas por dia. Agradeço às autoridades e aos policiais que sacrificam suas famílias e colocando-se em risco em defesa de minha vida.

Da outra vez, quando você tomou os tiros, de dia, em pleno centro da cidade, ficou o dito pelo não dito? – Não, o inquérito foi avocado e está com um dos delegados que mais conhece o crime, o Dr. Marcos Antonio Desgualdo e também com uma mulher séria, a delegada de Polícia, Maria Inês Trefilio Valente, Corregedora Geral.

Mas, veja, já se passaram quase três anos… Pois é, somente agora o novo diretor do Deinter, Dr. Márcio Dutra, mandou o inquerito para o DHPP.

Por que da demora? – Porque estavam, de todas as maneiras, tentando obstar que o inquérito fosse ao DHPP. Não sei os motivos.  Talvez remetendo para o DHPP demonstrasse a incompetência da polícia de São José. Entretanto, a polícia local não tinha mesmo condições de investigar, porque 22 delegados entraram com uma ação contra mim.

E pode isso? – Tanto não pode que o Diretor oficiou e mandou para o DHPP, alegando que não havia condições de investigações em São José dos Campos, em face das animosidades de algumas autoridades policiais com a vítima.

Então, eles se acham donos da polícia? – Não são, mas às vezes fazem de conta. Talvez muita gente desconheça que 94 por cento das investigações na área do Departamento de Polícia da Capital não são esclarecidas. A Polícia está parada. Acho que chegou a hora de alguém fazer com que ela se  mexa e trabalhe.

Desta vez, como surgiram as ameaças contra você? – Eu fiz uma denúncia no meu programa Show Time que determinada investigadora, de Jacareí, havia ido por quatro vezes checar uma denúncia anônima, que numa tal Toca do Peixe, em Jacareí, existia um cassino clandestino e a investigadora afirmou não ter encontrado nada no local. Para minha surpresa, fui informado depois que a DIG havia estado no local e apreendido mais de 20 máquinas caça-níqueis. Eu comentei que a policial é conivente ou é olho de vidro; – Alguns dias depois, a caminho do Deinter de São José dos Campos, onde fui para encontrar o delegado Tocantins, do DHPP, que teria que me ouvir, notei uma camionete me seguindo, pela avenida Andrômeda. Achei estranho e liguei para um amigo na Ciretran e ele me informou que a placa da camionete não era cadastrada. Perto do Deinter, o veículo sumiu, imaginei que deveria ser alguma viatura com o mesmo destino do meu, uma coincidência.

O que aconteceu depois? – Passado algum tempo da denúncia contra essa policial, vejo o mesmo carro atrás de mim, na avenida Anchieta e não tive dúvidas, fui ao Primeiro Distrito e fiz um Boletim de Ocorrência, com o Dr. Gilmar Guarnieri. Logo em seguida, fui informado que o tal veículo havia sido depositado a um investigador por um delegado de polícia, algo irregular, porque delegado não pode depositar carro, ainda mais usando uma placa fria. Fui à Primeira Corregedoria Auxiliar de São José dos Campos e constatei um descaso. O delegado, Dr. Marquiel, fez um Boletim de Ocorrência, mas, senti que não seriam tomadas providências.

E daí? – Os meus repórteres de campo foram à Jacareí e fotografaram o carro parado na frente do Primeiro Distrito, ai voltei e entreguei as fotos ao Corregedor que foi à Jacareí, ouviu o policial e apreendeu o carro. Numa atitude, para mim, irregular; – Seu eu estiver conduzindo um carro com placa fria, serei autuado em flagrante e mandado para a cadeia e isso não aconteceu com o policial que estava com o tal carro com placa fria.

Como é que ficou? – Exatamente ai foi determinado que eu fosse escoltado por policiais vinte e quatro horas por dia. As autoridades entenderam que a minha vida corre perigo.

Informações do delegado Roberto Conde Guerra, no Jornal Flip Paralisante, citam até os nomes de alguns policiais envolvidos com as ameaças a você tem conhecimento disso? – Eu li, eles dão alguns nomes como José Carlos Lopes, de um tal de China que não conheço e do Rudney. Dão também os nomes de Roberto Monteiro de Andrade e Antonio Agnaldo Fracarolli. O primeiro foi seccional de Jacareí e o segundo está sendo processado por envolvimentos com máquinas caça-níqueis; – Se quiser ir alem posso lhe contar mais.

O que seria? – Há alguns anos, recebi documentos mostrando que o sócio do famoso seqüestrador Andinho era possuidor de um porte de arma fornecido pelo delegado Fracarolli. Entreguei essa documentação ao então presidente da OAB de São José, Dr. Arley Rodrigues, que a repassou ao Dr. Ângelo Maria Lopes Filho, presidente da Ordem em Jacareí, que representou solicitando a apuração dos fatos. O promotor Nelson Garcia Rosado simplesmente mandou arquivar alegando que o delegado certamente teria sido iludido em sua boa fé, e o juiz Marcos Roberto simplesmente arquivou o feito. Passado algum tempo, o Dr. Ângelo Maria foi assassinado, em Jacareí, dentro do seu carro, em plena luz do dia, um crime até hoje não desvendado. Temos o caso sem solução da menina Izildinha que foi estuprada e assassinada. Em Jacareí ocorrem coisas muito estranhas. Um advogado e presidente da Ordem ser assassinado e ninguém tomar providências para elucidar o caso é de abismar. Eu pergunto: que país é esse?

E quanto ao Gaerco, o que diz? – Acho que a competência de investigar não é do Ministério Público. O Gaerco pode, quando muito, designar um promotor para acompanhar as investigações que competem à Polícia Civil.

O seu caso é grave, as ameaças se repetem, como encara isso? – No caso das denuncias das máquinas caça-níqueis, as placas são importadas, existe o crime de contrabando e a Polícia Federal, que deveria fazer alguma coisa, não faz. Isso para mim é assustador.

Você não é uma pessoa comum. Não é muita ousadia ameaçar a vida de um radialista? – É muita ousadia, mas vejo as pessoas se acovardando. O Secretário de Segurança determinou investigações pela Corregedoria Geral da Polícia Civil. Então, do Secretário, não tenho o que reclamar e nem do Delegado Geral.

Como vê a venda de segurança? – As empresas estão nas mãos de policiais. Acho o seguinte: Enquanto houver permissão para que delegados, coronéis e outras autoridades tenham empresas de segurança, eles não farão nada para debelar a violência, que é uma fonte inesgotável de dinheiro.

Com os políticos pelo meio? – Exatamente, basta ver os vereadores autorizando o fechamento dos bairros que colocam segurança particular, como foi o caso do Jardim Apolo, em São José dos Campos. É uma vergonha, estão criando dificuldades para vender facilidades. Nas eleições, as “empresas de segurança” financiam os políticos. Gatunagem pura, e a população que se dane!

João Alckmin comanda o programa Show Time, aos sábados, das 10 às 12 horas, na Rádio Piratininga 750-AM – showtime.radio@hotmail.com

21 de ABRIL : 80 ANOS DO NASCIMENTO DO SAUDOSO MÁRIO COVAS 42

Mário Covas foi governador do Estado de São Paulo entre 1994 a 2001

Santos, 21/04/1930
São Paulo, 06/03/2001

 

Um dos mais importantes políticos brasileiros, Mário Covas Junior nasceu em Santos, em 21 de abril de 1930. Filho do português Mário Covas e da espanhola Arminda Carneiro Covas, cresceu em Santos, onde cursou o ensino fundamental no Colégio Santista. Nesta época, ganhou o apelido de ‘Zuza’, nome carinhosos usado por seus familiares, devido a uma fantasia de Carnaval.

Ainda morando em Santos, com 16 anos, conheceu Florinda Gomes, a Lila, durante uma partida de basquete, com quem se casou em 1947 e se tornou a sua grande companheira. Nesta época, interessava-se por política e esportes, dedicando-se especialmente ao tênis e ao futebol, sendo um torcedor fanático do Santos Futebol Clube. Junto com Lila, Covas teve três filhos: Renata, Mário e Silvia, que morreu em 1975, devido a um acidente de moto no Réveillon.

Em 1947, foi estudar química industrial na Escola Técnica Bandeirantes, na capital paulista. No terceiro ano do curso, prestou vestibular para Engenharia Civil, formando-se pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, turma de 1955. Neste período, teve intensa militância na política estudantil da década de 50, sendo vice-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), em São Paulo. Formado, prestou concurso público na Prefeitura de Santos, onde trabalhou como engenheiro até 1962.

Em 1961, com o apoio de Jânio Quadros, disputou a eleição para a prefeitura de Santos pelo Partido Social Trabalhista (PST), onde obteve 22.369 votos, ficando em segundo lugar. No ano seguinte, foi eleito deputado federal com 31.100 votos, sendo escolhido vice-líder do PST na Câmara. Em 1964, com a eleição indireta de Castelo Branco para Presidência, Covas, em protesto, votou no marechal Juarez Távora, que não concorria ao cargo. Neste mesmo ano, tornou-se líder do PST.

Filiação ao MDB
Com a extinção do pluripartidarismo, devido ao Ato Institucional 2, Covas filiou-se ao MDB, partido pelo qual foi reeleito deputado em 1966, tornando-se líder da sigla na Câmara. Em 1969, devido a promulgação do Ato Institucional 5, Mário Covas foi destituído do seu cargo e teve seus direitos políticos suspensos por dez anos. Além disso, no mesmo ano, passou dez dias preso em um Quartel da Aeronáutica, em São Paulo. Durante o período da cassação, trabalhou com engenheiro, mas continuou seus contatos com a vida política do país.

Com a retomada de seus direitos políticos, Mário Covas foi eleito diretor regional do MDB e, no mesmo ano, com a extinção do bipartidarismo, filiou-se ao PMDB, sendo eleito deputado federal, em 1982, com mais de 300 mil votos. Indicado pelo governador Franco Montoro, assumiu a Prefeitura de São Paulo em 1983, onde ficou até 1985.

Após sair da prefeitura, foi eleito senador, em 1986, com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do Brasil na época, tornando-se líder do seu partido na Assembléia Nacional Constituinte. Em junho de 1988, Mario Covas foi um dos fundadores do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e, alguns meses depois, seu presidente nacional.

No ano seguinte, foi candidato a presidente da República, obtendo o quarto lugar. Em 1990, perdeu a eleição para governador de São Paulo, ficando em terceiro lugar. Quatro anos depois, foi eleito governador do Estado de São Paulo com 8,6 milhões de votos, sendo reeleito em 1998.

Durante este período, Mário Covas conviveu com vários problemas de saúde. Em 1986, sofreu um infarto, o que o levou a uma angioplastia e a colocação de duas pontes de safena e uma mamária um ano depois. Em 1993, foi submetido a uma cirurgia para retirada da vesícula biliar e, nos anos seguintes, foi internado duas vezes por causa de crises de erisipela nas pernas.

Em 1998, após a retirada de um tumor benigno na próstata, os médicos detectaram um câncer de bexiga, que foi retirada para iniciar um tratamento quimioterápico. Dois anos depois, foi descoberto um novo tumor maligno entre a nova bexiga e o reto. No dia 24 de outubro, Covas adiou sua internação para a noite do dia 29, data da eleição para a Prefeitura de São Paulo, para confirmar publicamente seu voto em Marta Suplicy (PT), no segundo turno.

Mesmo doente e se submetendo a vários tratamentos, Covas continuou as suas atividades como político atuante. Em 2000, ao ser perguntado se iria descansar após sair de uma internação no Instituto do Coração (Incor), Covas disse: “Eu vou trabalhar, pois trabalhar não mata ninguém. Só hoje tenho cinco reuniões agendadas.”

Em 6 de março de 2001, Mário Covas morreu de falência múltipla dos órgãos por volta das 5h30, no Incor, em São Paulo. O seu velório foi acompanhado por milhares de pessoas, sendo sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos. ( Biografia: UOL EDUCAÇÃO )

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Pouca gente lembrou.