Chalita é um personagem que merecia uma atenção especial do Ministério Público, porque sua gestão foi marcada por casos nebulosos, como as antenas parabólicas compradas, pagas mas jamais usadas num projeto megalomaníaco de educação Mais ajuda…
Arquivo mensal: abril 2010
DELEGADO DENUNCIADO POR ACERTO DE R$ 372,00…NÃO ACREDITO…NÃO ACREDITO…NÃO ACREDITO 21
MP denuncia delegado de polícia de Franca por concussão
O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo de Franca, ofereceu denúncia (acusação formal à Justiça) contra o delegado de Polícia Milessandro Mazola Moreti, da Delegacia Seccional de Polícia de Franca, pela prática do crime de concussão (exigir vantagem indevida em razão do cargo que ocupa), praticado no dia 12 de dezembro de 2007 contra uma advogada atuante na Comarca e de um de seus clientes.
De acordo com a denúncia, naquele dia a Polícia Militar surpreendeu um homem vendendo entorpecentes e o conduziu à Delegacia de Polícia, onde Moreti atuava como delegado plantonista.
Quando a advogada do homem detido chegou à Delegacia, o delegado exigiu o dinheiro apreendido com o acusado de tráfico – R$ 172,00 -, mais R$ 200,00 para que ele não fosse autuado em flagrante por tráfico de drogas. Em troca, lavraria Termo Circunstanciado de Porte de Entorpecentes para uso próprio e o homem detido seria liberado, o que realmente aconteceu.
Com a lavratura do Termo Circunstanciado por Porte de Entorpecente, parcialmente digitado pelo próprio delegado, o homem foi liberado e o dinheiro apreendido foi devolvido, sendo imediatamente repassado ao delegado. Depois, Moretti telefonou para a advogada cobrando os outros R$ 200,00.
Os promotores do Gaeco – Núcleo Franca denunciaram o delegado por concussão, crime cuja pena é de 2 a 8 anos de reclusão, e requereram que Milessandro Mazola Moreti seja ainda condenado à perda do cargo.
A denúncia foi recebida na última quarta-feira (7) pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Franca.
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| Polícia |
| Sábado, 5 de dezembro de 2009 |
| Polícia Militar prende dois traficantes na sexta-feira |
Dois traficantes foram presos durante a noite de sexta-feira em duas ações da Polícia Militar. Em um dos casos uma mulher estava fazendo de sua residência no Jardim Paulistano ponto de distribuição de drogas. No total, 26 porções de crack foram apreendidas com a acusada. Já a outra prisão foi num bar no Jardim Vera Cruz. No local, a polícia prendeu um rapaz com 20 porções de crack e duas de cocaína.
Denúncias anônimas ajudaram a desmontar o esquema da venda de drogas controlado pela sapateira no Jardim Paulistano. Soldados da PM patrulhavam as proximidades do imóvel da acusada, viram quando dois viciados entraram na casa e logo saíram com drogas. Eles foram abordados na rua e confessaram que haviam acabado de comprar duas “pedras” de crack. Diante das evidências, os soldados entraram na casa e encontraram mais entorpecentes. 26 porções de crack foram apreendidas, além de uma pequena balança, usada para pesagem da droga. A sapateira foi apresentada no plantão e recolhida à cadeia feminina de Batatais. Outra prisão feita pelo delegado Milessando Mazola Moreti, que estava de plantão, foi de um sapateiro de 19 anos, no Jardim Vera Cruz. Denúncias feitas à PM apontavam que o acusado estava vendendo drogas dentro de um bar. Assim que o rapaz percebeu a chegada dos policiais tentou se desfazer da droga. Os soldados encontraram com ele 20 porções de crack e duas de cocaína. Nos dois casos indiciei os acusados por tráfico de drogas. Agora a Dise vai investigar onde eles conseguiram o entorpecente para vender”, disse o delegado de plantão, Milessandro Mazola. |
Endereço da página: http://www.comerciodafranca.com.br/materia.php?id=50801 |
ANTES: LIVRE PARA ROUBAR…DEPOIS: LIVRE PARA GASTAR
Por 8 votos a 5, STJ decide libertar Arruda
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta tarde, por oito votos a cinco, soltar José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal, preso desde o dia 11 de fevereiro numa cela da Polícia Federal. A maioria dos integrantes da Corte seguiram voto do ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito sobre o esquema de corrupção no Distrito Federal.
Gonçalves alegou não haver mais “razões” para a prisão preventiva de Arruda. A decisão do STJ contrariou posição do Ministério Público Federal (MPF). Em requerimento enviado ao tribunal, a subprocuradora-geral da República Raquel Elias Ferreira Dodge pediu a manutenção da prisão de Arruda.
Arruda foi preso em fevereiro – por decisão do STJ – sob a acusação de coagir testemunhas e obstruir as investigações sobre o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. Tentou, sem sucesso, um habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Em março, Arruda perdeu o cargo de governador. Foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por infidelidade partidária. Arruda deixou o DEM em dezembro depois da revelação do esquema de corrupção desmantelado pela Operação Caixa de Pandora, em 27 de novembro. Ele não recorreu da cassação e aceitou a perda da cadeira de governador.
Em sua decisão, Fernando Gonçalves alegou que, segundo a Polícia Federal, as próximas diligências da investigação sobre o “mensalão do DEM” serão “técnicas”, diminuindo as chances de Arruda interferir no inquérito. O ministro argumentou também que, cassado, Arruda também perdeu o poder de governador de atrapalhar a ação da polícia para apurar o esquema de corrupção.
CORRUPÇÃO: O CRIME QUE COMPENSA ( EM PORTUGAL, INCLUSIVE ) 1
| O crime que compensa |
| 11-Abr-2010 | |
A corrupção é um crime que compensa. Os ganhos são sedutores, os riscos de detecção são baixos, a eventualidade de se vir a ser julgado e condenado é remota, a perda da reputação, quando ocorre, é passageira.Artigo de Boaventura de Sousa Santos.
A corrupção é um crime que compensa. Os ganhos são sedutores, os riscos de detecção são baixos, a eventualidade de se vir a ser julgado e condenado é remota, a perda da reputação, quando ocorre, é passageira, e é quase sempre neutralizada pela “compreensível vontade” de ganhar (ou de deixar fazer) um negócio que afinal “reverte a favor” do país, da economia, da cidade, etc… Em geral, o corruptor activo ou passivo não se vê a enveredar por uma carreira criminal. Olha para a ocasião como uma oportunidade que pode não se repetir e que qualquer um na mesma situação não desperdiçaria. Durante muito tempo os polícias de investigação criminal, treinados para investigar homicidas e bandidos, tiveram dificuldade em colar a imagem de criminoso a pessoas bem vestidas e bem falantes, de classe superior à deles, muitas vezes ameaçando retaliação por via de “ligações com os de cima”. Em face disto, porque é que em certos países há tanta corrupção e noutros tão pouca? Há pouca quando se verificam três condições: cultura de prevalência do público sobre o privado; prevenção por via de transparência e de mecanismos de acompanhamento dos processos onde pode ocorrer corrupção; combate eficaz ao crime quando ocorre e punição rápida e exemplar. A presença destas condições implica leis, instituições e meios; mas implica sobretudo cultura pública de prioridade do bem comum e do Estado como principal garante dele. No nosso país não se verifica actualmente nenhuma destas condições. Nos últimos 30 anos dominou uma cultura-armadilha de instrumentalização do Estado através do discurso anti-Estado. A crítica do Estado, em vez de ter sido utilizada para criar espaços de genuína autonomia da economia e da sociedade civil – espaços que implicam riscos como condição de oportunidades – foi utilizada para criar oportunidades sem riscos mediante o recurso a um Estado-prostituto seguro que, não tendo utilidade geral, pode ser utilizado para servir interesses particulares cuja satisfação supera sempre pagamento. O PSD e o PS contribuíram por igual para a cultura da prostituição do Estado, servidos por uma bateria de comentadores e analistas conservadores que, com uma intensidade sem paralelo na Europa, foram convertendo diariamente a realidade do Estado a menos na ficção do Estado a mais. Sendo um crime de oportunidade, a corrupção pode ser eficazmente prevenida, reduzindo as oportunidades de ela ocorrer. As oportunidades têm lugar em quatro domínios: grandes contratos de obras e de fornecimentos do Estado; parcerias público-privadas; urbanismo; financiamento dos partidos. Para qualquer destes casos há medidas de prevenção cuja eficácia está amplamente testada. Para os grandes contratos e parcerias, a criação de unidades de acompanhamento dos contratos constituídas por magistrados e técnicos especializados, pois uma vírgula ou um adjectivo podem significar milhões de euros. (O Tribunal de Contas faz hoje fiscalização concomitante mas limitada aos aspectos jurídicos. Ora a corrupção ocorre quase sempre numa zona cinzenta entre o legal e o ilegal, a zona do alegal.) Para o urbanismo, a introdução de mecanismos de democracia participativa, nomeadamente do orçamento participativo a nível municipal. Para o financiamento dos partidos, o financiamento público exclusivo. Quando não prevenida, a corrupção pode ser combatida pelas seguintes medidas: demissão imediata dos responsáveis dos institutos de regulação em caso de corrupção na área regulada; selectividade do combate, centrando-o na grande corrupção; criação de equipas de investigação especializadas e multidisciplinares; acesso irrestrito do MP às contas bancárias; protecção de denunciantes ou arrependidos; sistema de guarda em cofre e acesso restrito a inquéritos que atraem a violação do segredo de justiça; punição exemplar dos media por revelações indevidas que destroem prova. Afirmar a vontade política de eliminar a corrupção e não adoptar estas medidas é pura hipocrisia. Artigo publicado na revista Visão, 8 de Abril de 2010 |
Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Director do Centro de Documentação 25 de Abril da mesma Universidade e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
Policiais civis e militares são suspeitos de envolvimento com o esquema ilegal de bingos em Ribeirão Preto 5
Escuta cita policiais em esquema ilegal de bingos em Ribeirão
Investigação corre em sigilo e possibilidade foi levantada pela PF
11/04/2010 – 18:22
Policiais civis e militares são suspeitos de envolvimento com o esquema ilegal de bingos em Ribeirão Preto. As suspeitas foram levantadas pela Polícia Federal durante a Operação Cassino, que desbaratou no início de março uma quadrilha que financiava os bingos clandestinos de Ribeirão Preto.
A reportagem teve acesso ao processo que tramita na 5ª Vara Federal de Ribeirão em segredo de Justiça e apurou que as escutas telefônicas autorizadas pela Justiça flagraram quatro policiais militares e três civis negociando com os donos e funcionários das casas de jogos. De acordo com o processo, “os indícios apontaram para o envolvimento de policiais civis, militares e possivelmente de um policial federal.”
No processo que tramita na Justiça, o delegado da Polícia Federal Edson Geraldo de Souza escreveu que “alguns diálogos são claros e demonstram indubitáveis relações corruptas entre servidores públicos e demais investigados, implicando os interlocutores na prática de crime de violação de sigilo funcional com grave dano à administração pública, corrupção passiva e facilitação de contrabando.”
Outro lado
A porta-voz da PM, Lilian Caporal Nery, afirmou por e-mail que a “Polícia Militar desconhece as informações descritas”.
A Delegacia Seccional de Ribeirão, por meio de mensagem eletrônica escrita pelo delegado Marco Antônio Sales, avisa que o assunto deveria ser tratado com a 3ª Corregedoria da Polícia Civil.
Já o delegado titular da 3ª Corregedoria, Marcus Lacerda, não quis se pronunciar sobre o caso. “Eu não tenho que falar nada porque tudo o que tem está sob segredo de Justiça.”
POLÍCIA MILITAR BUSCA AUTOINCLUIR-SE NA CULTURA INDÍGENA 11
Índios guaranis farão pajelança em quartel da Polícia Militar
Dentro da filosofia de Polícia Comunitária e buscando a inclusão social como parte das comemorações do Dia do Índio (19 de abril), às 10 horas da próxima quinta-feira (15), o 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (12º BPM/I), sediado em Botucatu, receberá 20 integrantes da Aldeia Teguaporã, da cidade de Itaporanga, a 363 quilômetros da Capital. Liderados pelo cacique Darã, os índios apresentarão números de dança denominados ‘Mungaraí’ , acompanhados de cânticos e movimentos herdados de seus ancestrais.
Após a apresentação, o cacique Dará e o pajé Awa Wyty iniciarão o ritual da ‘Pajelança’ – um termo genérico aplicado às diversas manifestações do xamanismo dos povos indígenas brasileiros, que se refere a rituais nos quais um especialista entra em contato com entidades não-humanas (espíritos de mortos, de animais etc.), visando resolver problemas que acometem pessoas ou coletividades.
O grupo benzerá as viaturas de Polícia Militar, bem como os portões da unidade policial. Sempre ao som de cânticos, o cacique Darã borrifará fumaça do Petenguá – uma espécie de cachimbo feito de madeira – nos veículos, policiais e convidados. O objetivo da cerimônia é proteger policiais e viaturas de tiroteios, acidentes de trânsito ou quaisquer perigos enfrentados no desempenho da profissão.
Batismo e nomes indígenas
Na segunda parte da cerimônia, o comandante do 12º BPM/I, juntamente com um aluno da rede pública de Botucatu, do Programa Jovens Construindo a Cidadania (JCC), serão batizados pelos índios e ganharão nomes no idioma Tupi-Guarani. O batismo indígena serve para dar proteção, além de promover a integração cultural dos povos.
O comandante do 12º BPM/I convida toda a população para participar do evento, que acontecerá em frente ao batalhão, na rua General Júlio Marcondes Salgado nº 414, no centro de Botucatu, a 235 quilômetros da Capital. Os índios levarão colares, pulseiras, arcos, flechas, cocares e outros artesanatos para exposição e venda. Quem comprar as peças também poderá ter os objetos benzidos pelo pajé Awa Wyty.
Intercâmbio cultural
O cacique Darã, líder da Aldeia Teguaporã, que conta com cerca de cem índios instalados na cidade de Itaporanga – oriundos das terras indígenas de Araribá, em Avaí –, é o orientador do programa Jovens Construindo a Cidadania (JCC), que é aplicado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, desde 1999.
Em 2007, Darã participou da Conferência Anual do JCC, na cidade de Ogden, em Utah, nos Estados Unidos, onde ministrou palestra para cerca de 1,8 mil estudantes, policiais e professores de vários países. Darã também é coordenador do Intercâmbio Cultural entre as tribos das etnias Tupi-Guaranis e Terenas com índios americanos da tribo dos Micossukees. Na mesma época, Darã e policiais militares do Estado de São Paulo visitaram a aldeia, que fica no Parque Nacional dos Everglades, no estado da Flórida, sendo recebidos pelo cacique Billy Cypress, que está agendando viagem ao Brasil.
Setor de Comunicação do 12º BPM/I
EU ME AUTOLESIONO…NÓS NOS AUTOLESIONAMOS…EU ME AUTOINVESTIGO…TU AUTOINVESTIGA-SE…NÓS NOS AUTOABSOLVEMOS 10
10/04/10 – 09h51 – Atualizado em 10/04/10 – 14h33
Ministério Público exige explicação sobre 10 mortes em delegacias em SP
Promotoria quer que corregedoria da Polícia Civil investigue as mortes.
Das vítimas, duas não tinham antecedentes criminais.
Da Agência Estado
O Ministério Público Estadual de São Paulo quer que a Corregedoria da Polícia Civil investigue dez mortes de presos consideradas suspeitas ocorridas em distritos policiais de São Paulo em 2009. O objetivo é tirar os inquéritos das delegacias onde os detentos morreram. Para os promotores, não seria razoável que quem tinha a obrigação de zelar pela integridade física do preso fique responsável pela apuração de sua morte.
O caso criou um impasse entre os promotores do Grupo de Atuação Especial e Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) e a cúpula da Polícia Civil. É que os integrantes do Gecep pediram à polícia que publicasse um ato normativo para que os casos futuros fossem imediatamente assumidos pela corregedoria, a fim de garantir a transparência e a isenção necessárias aos inquéritos sobre as mortes.
Os promotores consideram inadmissível que um policial investigue um crime que se passou dentro de sua própria delegacia. A cúpula da Polícia Civil manifestou-se por escrito contra o pedido feito pela promotoria e pretende manter as investigações sobre as mortes nas delegacias onde o fato ocorreu. As respostas do subdelegado-geral, Alberto Angerami, e do delegado-geral, Domingos Paulo Neto, foram encaminhadas aos promotores no dia 30, pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.
De acordo com o relatório dos promotores, dos dez presos mortos, dois não tinham antecedentes criminais, outros dois já teriam tentado suicídio anteriormente e um dos casos foi registrado pela delegacia como “autolesão”.
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Nas regiões mais civilizadas deste Estado, quando de casos como os acima descritos, ou seja, mortes violentas ou suspeitas em dependências da Polícia Civil, há muitos anos, as investigações são desenvolvidas pelos órgãos corregedores.
Três delegados presos na operação Usurpação serão indiciados
Polícia descobre cassino em Alphaville
Sábado, 10/04/2010
As apostas eram feitas em dois andares de um prédio comercial. Por fora, durante o dia, pareciam escritórios normais. Mas à noite, só entravam convidados para jogar escondido.
“ABAIXO DE DEUS, NÓS É QUE BOTAMOS PRA QUEBRAR” PALAVRAS DO DESEMBARGADOR QUE VENDEU MUITAS SENTENÇAS. 3
“ABAIXO DE DEUS, NÓS É QUE BOTAMOS PRA QUEBRAR” PALAVRAS DO DESEMBARGADOR QUE VENDEU MUITAS SENTENÇAS.
Terra: Por corrupção, desembargador é punido com aposentadoria
O desembargador Josenider Varejão Tavares, que estava afastado de suas funções no Tribunal de Justiça do Espírito Santo após ser denunciado por envolvimento num esquema de venda de sentenças, foi condenado hoje à aposentadoria compulsória. O julgamento aconteceu no pleno do TJ-ES e durou cerca de uma hora. Ao final, os desembargadores decidiram aplicar a pena máxima prevista na lei orgânica da magistratura: a aposentadoria. Com isso, apesar de estar envolvido em um escândalo de corrupção, fraude em concursos e venda de sentenças, o desembargador continuará recebendo, integralmente, o salário de R$ 23 mil.
Josenider não compareceu ao julgamento do processo adminitrativo disciplinar. O relator do processo, desembargador Maurílio Almeida de Abreu, apresentou as acusações do Ministério Público Federal contra o colega e defendeu a aposentadoria compulsória. O advogado de defesa de Josenider, José Saraiva, começou justificando a ausência do acusado, com base em uma recomendação médica. Em seguida, apresentou os argumentos da defesa, atribuindo à “natureza brincalhona” do acusado os trechos em que Josenider aparece nas interceptações telefônicas, aparentemente contando vantagem sobre os esquemas desenvolvidos no TJ-ES.
Durante as investigações da Operação Naufrágio, realizada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, o desembargador Josenider teve conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça. Em um dos trechos, ele dizia: “sem falsa modéstia, abaixo de Deus, nós é que botamos pra quebrar”.
Após a apresentação da defesa, todos os desembargadores seguiram o voto do relator, Maurílio Almeida de Abreu, e votaram pela aposentadoria compulsória. Josenider Varejão não foi localizado para comentar a decisão. Já o diretor da OAB-ES e membro da ONG Transparência Capixaba, Délio Prates, criticou a aposentadoria. “É um absurdo que alguém participe de um esquema desses. Não é ilegal, mas é imoral. A Lei da Magistratura precisa ser revista. Punir com aposentadoria é premiar!”, afirmou Delio Prates.
AO OS OUTROS MORTAIS, CANA DURA,RSRSRSRS
Delegados presos por esquema de segurança pagaram propina para agente da PF 10
Em tempo: que gente é essa que toma dinheiro de deficientes físicos (Apae de São Miguel Arcanjo) e de velhinhos (Lar São Vicente de Paula em Itapetininga)?
Civil decide manter operação tartaruga 18
09/04/2010 08:00:18 – Diário de Marília
Greve, que poderia começar hoje, segue como opção para a classe
O encontro de delegados da Polícia Civil realizada na tarde de ontem decidiu manter a ‘Operação Tartaruga’ ou ‘Operação Padrão’, adotada no último dia 23. A paralisação total só não aconteceu porque o projeto reivindicando melhorias para a classe entrou em fase de negociação, porém ela segue como opção.
De acordo com o presidente do Conselho Fiscal da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), Cléber Pinha Alonso, a reunião contou com pouco mais de 70 delegados e foi passada a situação atual da classe.
“Como as negociações com a Secretaria Estadual de Gestão Pública foram abertas, decidimos esperar até a próxima semana. Mesmo assim, a Operação Padrão continua e hoje já temos 80% de adesão. Esperamos chegar aos 100%”, disse, adiantando que caso elas não avancem, a greve deve acontecer.
Fisco investiga fornecedora do Detran 3
Fabricante de placas suspeita de servir de fachada para empresa de SP é suspeita de sonegar ICMS ao Estado por declarar sede em SC
09 de abril de 2010 | 0h 00
O governo de São Paulo fechou o cerco às empresas suspeitas da fraude milionária nos contratos de fornecimento de placas e lacres do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Depois da devassa nos contratos e da blitz da Corregedoria da Polícia Civil, ontem a Secretaria da Fazenda realizou a Operação Telhado de Vidro em busca de provas da sonegação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A suspeita dos fiscais é que a empresa Cordeiro Lopes nunca tenha fabricado um lacre e uma placa, servindo apenas de laranja para a Casa Verre, maior fabricante de placas para carros e de sinalização de ruas da América do Sul. Nas sedes das empresas, em São Paulo, os fiscais fizeram cópia dos servidores e apreenderam documentos.
A Cordeiro foi a empresa vencedora de nove dos dez lotes em que foram divididos o Estado no pregão promovido em 2005 pelo Detran para o emplacamento de veículos. À época, a Casa Verre estava impedida de participar da licitação por problemas legais.
A Cordeiro é suspeita de simular a compra das placas fabricadas pela Casa Verre para remetê-las ao Detran.
Se a simulação dessas operações for confirmada, a Receita Estadual cobrará os impostos da empresa que efetivamente fez a mercadoria circular, desconsiderando administrativamente a empresa de fachada.
Como a sede da Cordeiro ficava em Santa Catarina, os impostos eram recolhidos naquele Estado. O problema é que a Casa Verre fica em São Paulo – portanto, é aqui que os impostos deviam ser recolhidos.
A Fazenda não tem estimativa de quanto pode ter sido sonegado pelo esquema. A Corregedoria da Polícia Civil, por sua vez, estima que a fraude pode ter provocado um prejuízo de até R$ 40 milhões ao Detran de 2006 a 2009 – uma terceira também integraria o esquema.
A corregedoria já ouviu os depoimentos de 35 delegados, entre eles, os ex-diretores do Detran Ivaney Cayres de Souza e Ruy Estanislau Silveira Mello. Além da sonegação, as empresas são acusadas de superfaturar as prestações de conta do serviço de emplacamento, recebendo a mais do Detran. Também teriam descumprindo os contratos, deixando de produzir as placas comuns de preços de até R$ 4,50 e obrigando os consumidores a comprar as chamadas placas especiais por até R$ 100.
Outro lado. Ao Estado, o advogado Cássio Paoletti, que defende a Casa Verre e a Cordeiro Lopes, afirmou que a ação da Fazenda Estadual foi uma fiscalização “absolutamente normal”. Ele disse que as empresas nunca negaram que tivessem relações comerciais. Os fiscais da Fazenda também foram a Santa Catarina atrás da suposta sede e donos da Cordeiro naquele Estado.
PARA ENTENDER
Suspeita levou ao rompimento de 9 contratos
Em fevereiro, o Detran rompeu nove contratos com a empresa Cordeiro Lopes para o fornecimento de placas e lacração de carros. A decisão foi tomada depois que investigações da Corregedoria comprovaram o superfaturamento de até 300% nas medições dos serviços prestados.
Espero agora, que esse delegados, sejam rigorosamente punidos, pois, quando na ativa, usurpavam de suas funções públicas e todos, todos os funcionários, pela mordaça e pelo medo, tinham temor em denunciá-los. Que justiça seja feita 23
Gaeco e PF desmantelam quadrilha de delegados
Adriane Mendes
Os promotores investigavam o caso há um ano
O delegado seccional de Itapetininga, José Antônio Vieira Ramos, foi preso ontem pela manhã por policiais federais e também civis, acusados de chefiar uma quadrilha especializada em coagir organizadores de festas e eventos a contratarem a empresa de segurança privada de suas propriedades. Dois delegados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) daquele município e um escrivão de São Paulo, além de um advogado, um empresário, também foram presos. O secretário de Cultura de Itapetininga, também acusado de envolvimento, foi detido e liberado. A operação, denominada Usurpação e que culminou com o cumprimento de quinze mandados de prisão, foi deflagrada pela Polícia Federal com apoio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado de Sorocaba (Gaeco). A ação empregou 100 homens da PF, e outros da Polícia Civil de São Paulo.
Em coletiva à imprensa concedida no Fórum de Sorocaba, os promotores do Gaeco, Wellington dos Santos Veloso e Roberto de Campos Andrade, revelaram que a investigação começou há um ano, provocada por denúncias chegadas à entidade e também à PF. De acordo com eles, as denúncias, checadas e confirmadas, dão conta de que os delegados da DIG de Itapetininga, Alexandre César Costa Vianna e Ivan Scott, respectivamente titular e assistente da unidade especializada, são os donos da empresa de segurança privada Itapê Security, e que tinham total apoio do delegado seccional José Antônio Vieira Ramos, para conseguirem fechar contratos para prestação de serviço em festas e eventos de Itapetininga e região. O esquema era simples: os policiais civis identificavam os organizadores dos eventos, faziam contato por telefone ou por meio de ofício da Polícia Civil, e os coagiam a contratar a empresa da qual são donos, usando o falso argumento de que se tratava da única empresa que atuava conforme a legislação. Coagidos, os organizadores das festas se viam obrigado a contratar essa empresa e a aceitar o preço oferecido. O grupo também ameaçava inviabilizar os eventos mediante fiscalização, o que na verdade seria atribuição da Polícia Federal e não da Civil.
No decorrer das investigações, soube-se que a empresa na verdade figura nos nomes do advogado Washington Martins de Oliveira, de Itapetininga, do escrivão da Polícia Civil, Márcio José Aprígio, e do empresário de Cerquilho, Renato Ribeiro dos Santos.
Na companhia dos promotores Miguel Tassinari de Oliveira e Carlos Renato Ferreira Zanini, que vão comandar o processo pelo Ministério Público de Itapetininga, os promotores do Gaeco explicaram que a quadrilha agia de forma dissimulada, tendo inclusive transformado a Seccional num verdadeiro escritório, utilizando-se também viaturas e demais recursos públicos para a empreitada particular. Os três delegados e o escrivão estão presos temporariamente por cinco dias, podendo esse prazo ser prorrogado por mais cinco dias, e então a Justiça deve decidir ou não pela prisão preventiva.
Outras cidades
Durante o cumprimento dos 15 mandados de prisão, – entre os quais o de um agente federal – em oito municípios (Capital, Osasco, Itapetininga, Tatuí, Cerquilho, Alambari, Quadra e São Miguel Arcanjo), foram apreendidos armas, documentos, recibos, contratos em valores diversos de R$ 6 mil a R$ 18 mil e até R$ 25 mil em dinheiro. As apreensões aconteceram nas prefeituras das referidas cidades, e na Seccional e DIG da Itapetininga.
Ainda durante a coletiva, os promotores públicos explicaram que o secretário municipal de Cultura de Itapetininga, Fábio Sacco, foi indiciado por fraude em licitação e liberado. Ele é investigado nos indícios de fraudes em licitações promovidas pelas prefeituras onde se realizaram as buscas. Ao que
tudo indica, mediante acerto prévio com funcionários municipais, fazia-se um procedimento de licitação com propostas encaminhadas exclusivamente pela organização criminosa. Assim, conferia-se aparência de legalidade a contrato administrativo que, na verdade, era direcionado às empresas ligadas à quadrilha, sem que houvesse qualquer concorrência. Entre as vítimas dessas extorsões estão uma unidade da Apae e um asilo de Itapetininga, que foram obrigados a contratar a empresa para festas beneficentes que promoveram.
O grupo investigado está envolvido em dez crimes: formação de quadrilha, concussão, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, crimes contra a ordem tributária, peculato, prevaricação, porte ilegal de arma de fogo e fraudes em licitações.
Em gravação enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Itapetininga, o secretário Fábio Sacco disse que sua pasta está sendo investigada pela contratação da empresa de segurança para os eventos do aniversário do município, ocorrido em novembro passado. Ele salientou não haver nenhuma irregularidade na Secretaria, que sempre teve uma conduta ilibada, uma conduta comprometida com todo cumprimento da legislação, observando-se todos os trâmites legais. Ele também esclareceu que a empresa foi contratada porque apresentou o melhor preço numa cotação de orçamentos que fora feita naquela ocasião.
Imagem da Polícia Civil
Ainda durante a coletiva, o promotor Wellington dos Santos Veloso frisou que o fato de três policiais civis de Itapetininga serem presos não deve manchar a imagem da Polícia Civil: não podemos confundir pessoas com a instituição, disse.
Ele acrescentou que a Corregedoria da Polícia Civil deverá investigar as afirmações do escrivão Márcio Aprígio que, segundo ele, se gabava em dizer que aparecia em seu local de trabalho, em Taboão da Serra, apenas de vez em quando.
O delegado Weldon Carlos da Costa, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-7), indicou ainda ontem à Delegacia Geral de Polícia (DGP), o nome do delegado José Augusto de Barros Pupin, titular da Delegacia de Infância e Juventude (Diju) de Sorocaba, para assumir interinamente o cargo de seccional de Itapetininga. Entretanto, a indicação deve ser publicada hoje no Diário Oficial do Estado.
Uma vez empossado no cargo, Pupin então indicará os novos delegados da DIG.
O titular do Deinter-7 também reprovou a utilização de recursos públicos para fins particulares, mas ponderou que precisará aguardar o andamento do processo.
Comentários
- Francisco Roberto Prestes [ 07/04/2010 ]Pois é, Sr. Irineu , o Sr. como ex policial sabe muito bem como é que funciona o esquema da civil. Certa vez denunciei por escrito um determinado Delegado por achargar pessoas humildes em Sarapuí e ao invés de investigar a denuncia, fui privado de minha liberdade por 42 dias e o Delegado removido e promovido. Infelizmente existem pessoas que denigrem a imagem dessa instituição. O corporativismo deve deixar de existir em pról da democracia. Pois do jeito que as coisas andam, não sabemos quem é quem atualmente. Pessoas que usam o distintivo da lei para nos proteger, agora se escondem atrás dos mesmos !Vamos aguardar o desfecho, só espero justiça e transparência na apuração dos fatos.
- IRINEU ANTONIO DE MORAIS FILHO [ 07/04/2010 ]
Fui policial civil durante 27 anos. Trabalhei com esse delegados de policia. Antes mesmo de me aposentar, tinha conhecimentos desses abusos, mas a mordaça na policia é imperiosa. Apos aposentar-me, fiz uma denúncia ao sr. Promotor Dr. Miguel Tassinari, mencionado na reportagem, sobre uso de viatura por um delegado assistente do então, seccional, Jose Antonio Vieira Ramos. Tirei fotografias da viatura, dentro da garagem da residência desse delegado. A viatura policial, descaracterizada, era para ser utilizada pela DISE ( Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes ), mas foi “desviada” para “uso particular” . Dessa denúncia, com a foto enviada ao sr. promotor, este requereu a instauração de Inquérito Policial, pelo Deinter 7, e , até esta data, não sei , como denunciante que fui, no que deu essa denúncia. Espero agora, que esse delegados, sejam rigorosamente punidos, pois, quando na ativa, usurpavam de suas funções públicas e todos, todos os funcionários, pela mordaça e pelo medo, tinham temor em denunciá-los. Que justiça seja feita. Mas ainda, paira uma pergunta no ar . E a minha denúncia, sr. promotor ?
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http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=34&id=281437
O governador Alberto Goldman recebe nesta quinta-feira, 8, às 20h, o presidente do Chile, Sebastián Piñera. 2
Quinta-feira, 08 de Abril de 2010
Goldman recebe presidente do Chile
O governador Alberto Goldman recebe nesta quinta-feira, 8, às 20h, o presidente do Chile, Sebastián Piñera.
Goldman receberá o chefe do Executivo chileno em seu gabinete, no Palácio dos Bandeirantes.
Evento: Visita do presidente do Chile
Data: Quinta-feira, 8 de abril de 2010
Horário: 20h
Local: Palácio dos Bandeirantes – Av. Morumbi, 4.500 – São Paulo/SP


A corrupção é um crime que compensa. Os ganhos são sedutores, os riscos de detecção são baixos, a eventualidade de se vir a ser julgado e condenado é remota, a perda da reputação, quando ocorre, é passageira.Artigo de Boaventura de Sousa Santos.
