Governador Goldman sanciona projeto de lei que incorpora gratificação aos salários de professores

 Mensagem encaminhada ———-
De: Portal do Governo do Estado de São Paulo <saopaulosite@comunicacao.sp.gov.br>
Data: 23 de abril de 2010 19:01
Assunto: Governador sanciona projeto de lei que incorpora gratificação aos salários de professores
Para: dipol@flitparalisante.com

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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

Governador sanciona projeto de lei que incorpora gratificação aos salários de professores

Serão destinados R$ 542 milhões ao pagamento de 127 mil profissionais inativos e 23 mil pensionistas e ao pagamento de 255 mil servidores ativos;

Os profissionais ativos passarão a ter aumento na base de cálculo para outros benefícios e vantagens na carreira

O governador Alberto Goldman sancionou nesta sexta-feira (23/04) o projeto de lei que prevê reajustes nas Escalas de Vencimentos por meio das quais são calculadas as remunerações dos integrantes do Quadro do Magistério Estadual, que inclui professores, diretores de escola, supervisores de ensino e dirigentes regionais de ensino.

Na última terça-feira (20/04), o projeto de lei elaborado pelo Governo do Estado foi aprovado em votação na Assembleia Legislativa. A medida atende a uma antiga reivindicação de todo o professorado, expressa por entidades representativas do magistério.

O reajuste nas tabelas acabará por incorporar a GAM (Gratificação de Atividade de Magistério), que hoje é paga aos servidores apenas quando em efetivo exercício, não sendo somada aos proventos quando da aposentadoria. Assim, o benefício da incorporação da GAM à tabela de vencimentos, além de aumentar o salário-base que serve de referência para o cálculo dos vencimentos e das vantagens conquistadas pelo servidor ao longo da carreira, fará com que os que estão em atividade não sofram essa redução quando da sua aposentadoria.

“Este projeto é uma importante vitória. A incorporação da GAM ao vencimento dos aposentados é uma legítima reivindicação do professorado. É mais uma ação de valorização e respeito aos profissionais da educação que tanto colaboraram para a melhoria do ensino público”, afirma o secretário de Estado da Educação, Paulo Renato Souza.

O reajuste absorverá toda a GAM, que de acordo com a Lei Complementar nº 977, de 06 de outubro de 2005, corresponde a 15% da remuneração do profissional do magistério e de acordo com o calendário proposto será feito em 3 etapas anuais.

A medida beneficiará 255 mil servidores ativos, 127 mil inativos e 23 mil pensionistas, totalizando 405 mil profissionais do magistério. O custo total com a proposta será de R$ 542 milhões, sendo R$ 80 milhões o custo para os ativos e R$ 462 milhões, para os inativos e pensionistas. Somente neste ano, o custo será de R$ 162 milhões.

Com essa incorporação da GAM, o Governo responde a um dos pontos centrais das reivindicações do magistério, extinguindo todas as gratificações específicas e reajustando as escalas de vencimentos. O professor, a partir de então, terá toda a remuneração calculada com referência no salário-base da categoria, continuando a fazer jus apenas à Gratificação Geral, pois esta é estendida também a outros funcionários públicos que não fazem parte do Quadro do Magistério.

TERRORISMO NA BAIXADA SANTISTA: Eles usam o terror”, disse o delegado, que trabalha com a hipótese de o PCC estar se vingando da prisão de uma quadrilha de 10 elementos ocorrida em março, que seria comandada por um “diretor” da facção…(GÜNTHER JACOKS neles) 1

Mais uma noite de violência na Baixada Santista

23 de abril de 2010 | 6h 44

RICARDO VALOTA E REJANE LIMA – Agência Estado

Um suposto toque de recolher vem tirando o sossego de moradores de regiões periféricas de cidades da Baixada Santista. Para reforçar o policiamento, viaturas das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), da Polícia Militar, deixaram a capital para realizar patrulhamento ostensivo na Baixada. 

Uma mulher, identificada como Alessandra Aparecida Matos Madeira, de 29 anos, foi baleada por desconhecidos, por volta das 2h desta sexta-feira, 23, na esquina das ruas Alaor Rodrigues e Lacerda Franco, no bairro de Aparecida, em Santos, cujas ruas, desde o anoitecer, começaram a ficar desertas em razão de boatos de que bandidos teriam decretado o toque de recolher. 

Em relação ao homicídio, a polícia informou que dois homens em uma moto teriam sido vistos por testemunhas deixando o local após os tiros. Mesmo levada para o pronto-socorro da zona leste, Alessandra, que mora no mesmo bairro, não resistiu aos ferimentos e morreu. Até as 3h45, nenhum parente dela havia comparecido no 3º Distrito Policial, da Ponta da Praia. 

Cubatão 

Entre as 20h e o final da noite de quinta-feira, 22, sete pessoas foram baleadas na cidade de Cubatão. Todos os casos foram registrados na delegacia sede da cidade. O primeiro correu na Rua Cubatão, no bairro Caraguatá, onde um homem foi baleado em uma perna. Às 21h45, outra pessoa do sexo masculino foi baleada também em uma das pernas, na Rua Piauí, no bairro Santa Rosa. Uma hora depois, na Rua Antonio Lemos, na Vila Couto, atiradores feriram um casal, que foi encaminhado ao pronto-socorro do Hospital Modelo. Já no final da noite, funcionários do Hospital Nove de Abril, região central da cidade, ligaram para a Polícia Militar informado que dois homens haviam dado entrada no pronto-socorro vítimas de disparos de arma de fogo e que os tiros teriam ocorrido a menos de 100 metros da unidade. 

São Vicente 

Na madrugada de quarta-feira, 21, quatro pessoas foram mortas a tiros, em pouco mais de uma hora, em dois bairros vizinhos. Eram 3h55 quando policiais militares foram acionados por moradores da Rua Pérsio de Queiroz Filho, no bairro Catiapoã. Ao chegarem no local, encontraram dois homens baleados e mortos, na altura do nº 1.138. Uma hora depois, na Rua Lourival Moreira do Amaral, no Parque São Vicente, pelo menos duas pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo e encaminhadas para o pronto-socorro do Centro de Referência em Emergência e Internação (Crei), onde uma delas morreu. Às 5h05, viaturas da PM foram até a esquina da Rua Catarina de Moraes com a Rua Frei Gaspar, também em Catiapoã. No local, outro homem havia sido baleado e já estava morto. Até as 6h16 desta manhã, nenhuma das vítimas estava identificada pela polícia nem suspeitos haviam sido detidos. Os dados dos três crimes foram encaminhados para o plantão do 1º Distrito Policial de São Vicente. 

Guarujá 

Um suposto toque de recolher deixou as ruas do Guarujá, na Baixada Santista, pouco movimentadas na noite de segunda-feira, 19. Parte do comércio fechou mais cedo e escolas suspenderam as aulas. A Polícia Civil afirma que houve apenas uma “boataria de toque de recolher”, mas apura o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o fato e também a ligação da facção criminosa com a onda de violência que atinge a cidade desde a noite de domingo. 

Seis pessoas foram mortas, entre elas um policial militar, e duas estavam internadas após terem sido baleadas. Um homem que divulgava a informação de que haveria outro toque de recolher foi detido na terça-feira, 20. Também na terça-feira, outro homicídio também praticado por dois indivíduos de moto aconteceu em plena luz do dia, quase em frente ao 2º Distrito Policial do Guarujá. O comerciante Fabio Luiz Basílio, de 31 anos, foi atingido com pelo menos seis tiros de fuzil no final da manhã, em frente a uma agência bancária. 

A onda de violência teve início às 18h45 de domingo, 18, com o assassinato do policial militar da Força Tática Paulo Raphael Ferreira Pires, de 27 anos, que estava de folga. Ele foi morto com dez tiros de fuzil disparados por dois motoqueiros que cercaram seu carro em um semáforo no distrito de Vicente de Carvalho, periferia do Guarujá. A partir daí, ocorreu uma sequência de quatro homicídios e duas tentativas até a madrugada de segunda-feira. Todas vítimas eram homens, maiores de idade e estavam em Vicente de Carvalho. Apenas uma delas tinha passagem pela polícia. 

O delegado titular do 2º Distrito Policial de Vicente de Carvalho, Josias Teixeira de Souza, acredita que tanto os homicídios como os boatos de toque de recolher estão relacionados. Segundo ele, em um primeiro momento, a polícia trabalhou com a hipótese de que os crimes teriam sido praticados por um grupo de extermínio, que estaria agindo para vingar a morte do PM, porém a Polícia Civil agora acredita que os crimes tenham sido praticados por uma facção criminosa. 

“O modus operante é completamente diferente (do utilizado por grupos de extermínio). O crime organizado está fazendo isso porque é uma guerra. Em uma guerra, cada exército usa as suas técnicas de guerra. A polícia usa a técnica dela, que é esclarecer, ir lá e prender. Eles usam o terror”, disse o delegado, que trabalha com a hipótese de o PCC estar se vingando da prisão de uma quadrilha de 10 elementos ocorrida em março, que seria comandada por um “diretor” da facção.

A Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil) convocou para esta sexta-feira (23) uma paralisação geral da Polícia Civil em todo o país 2

publicado em 23/04/2010 às 06h00:

Por piso salarial, Polícia Civil paralisa atividades

Categoria pede a aprovação de uma emenda constitucional que unifica o piso salarial

Do R7
A Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil) convocou para esta sexta-feira (23) uma paralisação geral da Polícia Civil em todo o país. A categoria pede a aprovação de uma emenda constitucional que unifica o piso salarial em todo o país. Ao menos nove Estados têm atos públicos agendados.

Por se tratar de uma paralisação temporária, o Cobrapol entende que não há necessidade de manter os 30% de efetivo previsto em lei para serviços essenciais. Segundo a assessoria de imprensa da organização, a maioria dos Estados deve manter alguns policiais nas delegacias. Policiais militares, que também se beneficiariam com a proposta da emenda constitucional, ajudariam a manter os distritos policiais em funcionamento em algumas regiões.

Associações e sindicatos prometem fazer manifestações em Goiânia, São Paulo, Belém, Salvador, Campo Grande, Manaus, Maceió, Florianópolis e Vitória. A Cobrapol não tem uma estimativa de quantos policiais devem aderir às manifestações. 

A paralisação já prejudicou o andamento das investigações do suposto suicídio do pedreiro Adimar Jesus da Silva, que confessou ter matado seis jovens em Luziânia, Goiás. A corregedoria tinha marcado uma série de depoimentos para esta sexta-feira (23). Mas, por causa da paralisação, eles deverão ser feitos só na segunda-feira (26). 

Em São Paulo, o Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado), marcou uma carreata. A saída é às 12h na praça Campos Bagateli, na zona norte da capital paulista. O ato deve terminar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na região central da cidade.

Salvador também deve ter uma carreata, mas o local de saída não foi divulgado Sindpoc/BA (Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia).

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 446/09 prevê a criação de um piso salarial nacional de R$ 3.500 para policiais civis, militares e bombeiros.

VISTORIA NO GUARUJÁ

para”dipol@flitparalisante.com” <dipol@flitparalisante.com>

data22 de abril de 2010 22:09
assunto roubalheira no guarujá
assinado por   l.com.br

surtiu um efeito  esse blog faz a diferença>>>>>>, agora parece que moralizou, vamos ver por quanto tempo, assim posso trabalhar como sempre trabalhei com dignidade.obrigado doutor guerra por existir e manterei informado dessa pouca vergonha, uma vez que a corregedoria se omite.

23 de abril – Dia Mundial do Livro

Em 23 de abril de 1616 morreram Cervantes, Shakespeare e “Inca” Garcilaso de la Vega, três autores que atravessam fronteiras e que agora são referência universal.
 Por este motivo, a UNESCO estabeleceu esta data como “Dia Internacional do Livro e Direitos Autorais”.

A linha que divide a paixão do amor é tênue, quase invisível em alguns casos. Enquanto uma é alimentada de intensidade, o outro é sinônimo de cumplicidade.

Ninguém sabe ao certo quando uma coisa se transforma na outro, mas é fato que os dois sentimentos mexem com a psique humana em lugares misteriosos. E, infelizmente, podem se converter em tragédia.

 

Intrigada com os caminhos que confundem amor doentio com crimes passionais, a advogada criminalista Renata Bonavides foi pesquisar a fundo o tema e agora lança um livro sobre o assunto. Resultado da tese de doutorado dela pela PUC de São Paulo, o trabalho distingue amor de paixão, a partir de entrevistas com homens e mulheres de todo o país. E faz mais do que isso. Explica que os crimes passionais e os de amor são bem diferentes.

“Não podemos confundir crimes passionais com crimes praticados por pessoas que estão doentes de amor. Quem mata por egoísmo, egocentrismo, por não aceitar uma traição ou abandono, não necessariamente está doente. Quem mata por vingança não pode ser tratado como doente de amor. A vingança é uma das características do criminoso passional”, explica.

Segundo ela, crimes brutais que envolvem o ‘pseudo-amor’ são, infelizmente, cada vez mais comuns. “Esses crimes, na verdade, retratam a falta de amor, o egoísmo, o ciúme desmedido, a vontade de controlar a vida do outro como forma de dominação”.

Renata lamenta que a lei penal brasileira não trate de maneira diferente os crimes passionais daqueles praticados por pessoas que padecem de amor patológico. “As estatísticas relacionadas aos crimes de amor não retratam com clareza e necessária distinção o percentual aproximado de cada modalidade delitiva. Tudo é visto como crime passional, o que é grave engano”.

A advogada explica que o crime passional é fruto de todo desajuste causado por uma paixão. Para ela, diferentemente do amor, a paixão é uma confusão do espírito, um sentimento passivo que desequilibra e faz sofrer mesmo quando é agradável. É uma força que faz agir contra o próprio interesse, dando a ilusão de ser boa. “O espírito tomado por uma paixão não compreende adequadamente os seus sentimentos e os seus desejos. Vive atormentado e inquieto, instável e incoerente, entre a carência e o excesso. Toda paixão é destrutiva. Opõe-se ao êxito do amor, à sabedoria e à felicidade”, opina.

Ela diz ainda que os homicidas passionais trazem em si uma vontade insana de auto-afirmação. “O assassino não é amoroso, é cruel. Ele quer, acima de tudo, mostrar-se no comando do relacionamento e causar sofrimento a outrem. Sua história de amor é egocêntrica. Em sua vida sentimental, existem apenas ele e sua superioridade, sua vontade de subjugar. Não houvesse a separação, a rejeição, a insubordinação e, eventualmente, a infidelidade do ser desejado, não haveria necessidade de eliminá-lo”.

Para saber se uma relação pode estar caminhando para a patologia ou até para a infelicidade de um crime de amor, é preciso atenção. Renata lista quatro pontos principais que merecem atenção. O vício pelo outro é um dos sinais de amor patológico. “Viver em função do outro e se esquecer de suas vontades e pretensões, desejar sempre se amoldar e agradar incondicionalmente, tornando-se dependente da existência e do amor do parceiro, escravizando- se em face do amado, anulando sua própria essência, é um grave sinal de ‘amar demais’”, diz.

Outro problema é o medo de não agradar, de não falar as palavras certas nas horas certas, de agir da exata maneira como o ser amado gostaria. “O medo do abandono é assustador, pois quem é dotado de amor patológico não consegue se enxergar sem a presença do outro”.

A cobrança desagradável sobre o sentimento do outro, a exigência de frases e expressões amorosas a todo instante, a obsessão da fidelidade também mostra que alguma coisa não está certa. Ser passivo e tolerante em excesso, do mesmo modo, não é bom sinal. Isso porque o codependente aceita tudo em nome do amor, menos o abandono. “ O amor patológico implica sofrimento. Esse amor doente desculpa sempre a melancolia do outro, o mau-humor, a indiferença e o desprezo”, avalia. Segundo Renata, quem aceita apanhar e aceita as ofensas de cunho moral e físico, está com sérios indicativos de amor patológico. “Essa codependência cria amargura, angústia, raiva e culpa irracional e pode levar alguém a matar o ‘amado’”.

Renata alerta que o ciúme e a intolerância geram graves conflitos que, por vezes, acabam em morte. Mas eles não são os únicos responsáveis. “A ânsia pela dominação, o egocentrismo, a busca incessante do poder na relação, também são fatores que levam às tragédias”, diz. A advogada diz são os homens quem cometem mais os crimes passionais, e que as mulheres são mais codependentes. “Quando chegam a matar, a grande maioria está ‘doente de amor’”.

Renata apresenta no seu livro uma proposta de alteração da lei penal em vigor, no sentido de admitir a semi-imputabilidade do codependente do amor e a não aplicação de pena. O livro dela, “Crimes Passionais ou Amor Patológico” (Paixão Editores, 2009), pode ser comprado pelo site www.realejolivros.com.br

DEIC PRENDE CHEFE DA CONTRAVENÇÃO NA REGIÃO DO GRAJAÚ 10

Polícia prende chefe de esquema de jogos de azar na zona sul de São Paulo

Mais quatro pessoas foram presas; grupo controla cerca de 50 pontos de jogos na região do Grajaú

Pedro da Rocha, da Central de Notícias

SÃO PAULO- O chefe de um esquema de jogos eletrônicos de azar foi preso na tarde desta quinta-feira, dia 22. O detido, conhecido como Capitão Macalé, de 37 anos, atuava na região do Grajaú, zona sul de São Paulo. Também foram apreendidas cinco armas, 100 cartuchos de munição, uma máquina de contar dinheiro, além de módulos para equipar as máquinas de videopôquer.

A prisão foi efetuada pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil. Segundo o delegado Valter Ferrari, Macalé dizia ser das Forças Armadas.

Foram presos ainda um cabeleireiro, de 29 anos, e um representante comercial, de 31 anos, que era procurado pela polícia. O primeiro portava uma pistola calibre 38.

Em outra casa, dois irmãos, de 31 e 27 anos, também foram detidos. Um é professor de geografia e estudante de direito, e o outro técnico em eletrônica e segurança. Eles seriam responsáveis pela manutenção das máquinas.

A equipe encontrou na casa dos suspeitos, na estrada do Cocaia, duas pistolas 38. Eles apresentaram documentos de propriedade das armas, que foram apreendidas para verificação da procedência. Ambos serão investigados para saber se tinham envolvimento com o esquema. O delegado Ferrari avaliou que o grupo controla cerca de 50 pontos de jogos na região

O Estado

HÁ TEMPOS A PM CULTIVA A PRÁTICA DE PRIMEIRAMENTE “INTERROGAR” NO “QUARTEL”…EIS O RESULTADO 13

Testemunha conta como homem teria sido morto em quartel em SP

Eduardo Luis Pinheiro dos Santos foi detido em 9 de abril.
No dia 13 de abril, a família encontrou ele morto no IML.

Do Jornal Nacional 

Sexta-feira (9), 21h. Um grupo de jovens discute numa rua da Zona Norte de São Paulo por causa do sumiço de uma bicicleta. Um carro da Polícia Militar passa. O mais exaltado dos rapazes é dominado e preso: Eduardo Luis Pinheiro dos Santos, 30 anos, motoboy. Chega reforço e mais três são levados pela policia.

 

Poucos metros adiante, os rapazes desembarcam. Estão num quartel da policia militar que funciona ao lado de uma delegacia. No quartel, Eduardo é separado dos outros rapazes e levado para os fundos.

 

Uma testemunha diz que apenas Eduardo foi algemado.“Só o Eduardo, porque ele acabou meio que falando meio alto, acabou desacatando a autoridade então acabou que foi algemado e tudo o mais”, diz.

 

A testemunha diz que imaginou que iria ser levado para o interior da delegacia. “Na hora da abordagem, os próprios policiais falaram ‘não, chegando lá vocês vão falar com o delegado’, só que na verdade não teve delegado nenhum’, diz.

 

Ele apanhou muito, eu não queria estar na pele dele”
Testemunha

No quartel, Eduardo é separado dos outros rapazes e é levado para os fundos. ”Levaram pro fundo e ali mesmo deram uns chutes nele, umas bicas e tal”, diz a testemunha, que afirma ter presenciado a agressão. “Ah, ele gritava pela mãe dele, que estava doendo, que não precisava fazer isso. Ele apanhou muito, eu não queria estar na pele dele.”

 

Às 23h daquela sexta-feira, os policiais liberam os rapazes. Menos Eduardo. “Eles falaram, ‘não, é só isso mesmo, vocês estão dispensados e ele vai ficar um pouquinho a mais aqui’”, diz a testemunha.

 

Meia-noite A 3 km do quartel, policiais militares registram o encontro de um homem negro, jogado na calçada. Segundo os policiais, ele não tem documentos.

 

“Não houve esse fato. Nós acreditamos que o Eduardo tenha falecido na companhia e pra desmascarar essa ocorrência ele foi abandonado na rua para mascarar a ocorrência anterior”.

 

Sábado (10), 0h12. O homem levado pelos policiais chega morto ao pronto-socorro. Na ficha do desconhecido, o médico escreve: hematomas na região do crânio, equimoses – ou manchas de sangue internas – nas costas e nas pernas, sangramento nasal e ferimento no joelho esquerdo. Causa possível da morte: trauma no crânio ou hemorragia.

 

Segunda-feira (12). A família de Eduardo procura por ele, fica sabendo da prisão e vai até a polícia. “Pra nós disseram que não tinha nenhum registro, nada que provasse que ele tivesse estado lá. Nem na delegacia, nem na companhia da PM”, diz a mãe de Eduardo.

 

Terça-feira (13), 0h25. A família registra o desaparecimento de Eduardo.

 

O Departamento de Homicídios da Policia Civil está convencido de que Eduardo foi assassinado

Às 22h, a família encontra o rapaz no Instituto Médico Legal (IML). “Foi quando a gente não tinha mais muita opção de procura, acabamos indo até o IML e encontramos ele lá. Morto”, conta a mãe de Edurado.

 

O Departamento de Homicídios da Policia Civil está convencido de que Eduardo foi assassinado e já pediu ao comando da PM os nomes e as fotos dos policiais militares que estavam de plantão na noite da morte do rapaz. O objetivo da investigação é identificar quem são os policiais militares que teriam participado da sessão de tortura e espancamento. “Os policiais militares estão sendo recolhidos aqui para a Corregedoria para que todos sejam ouvidos e esclarecida a verdade”, afirma o major da PM Reinaldo Zychan.

 

Para a família de Eduardo, ficou a dor e o vazio da perda. “Pra mim ele esta viajando, pra mim ele vai chegar, ele vai chegar. Eu olho na rua pra ver se é ele que está chegando. É muito difícil”, afirma a mãe do rapaz.

 

Em nota o secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto afirma que determinou “a mais rigorosa investigação dos fatos” e que a secretaria não concorda com os fatos que ele chamou de “abomináveis”. 

VÍDEO:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/testemunha-conta-como-homem-teria-sido-morto-em-quartel-em-sp.html

Corregedoria prende oito PMs para investigar morte de homem em SP 1

22/04/2010 22h19 – Atualizado em 23/04/2010 01h06

Corregedoria prende oito PMs para investigar morte de homem em SP

Corporação anunciou instauração de inquérito nesta quinta-feira.
Homem foi encontrado morto em 10 de abril pouco após ser abordado.

Do G1 SP

A Corregedoria da Polícia Militar confirmou nesta quinta-feira (21) a prisão de oito policiais militares da 1ª Companhia do 9º Batalhão da Polícia Militar durante o inquérito que investiga a morte de um homem na madrugada de 10 de abril, na Zona Norte de São Paulo. O corpo foi encontrado durante a madrugada. O homem morto era uma das quatro pessoas abordadas por volta das 20h50 do dia 9 por PMs da mesma companhia.

A Corregedoria da PM anunciou no início da noite desta quinta-feira a abertura do

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inquérito policial militar para investigar a morte.  Os soldados foram presos pouco tempo depois. Segundo o porta-voz da PM, capitão Emerson Massera, todos os presos estavam em serviço na noite em que o homem foi morto.  Segundo Massera pode haver novas prisões nas próximas horas.

Os soldados presos são integrantes das duas equipes que atenderam a ocorrência. Mas há também integrantes do corpo administrativo, que estavam dentro da unidade no dia do incidente sob investigação. “Todas as prisões foram feitas com base em indícios”, disse Massera.

Os oito soldados ficarão presos administrativamente no prédio da corregedoria, na Zona Norte de São Paulo, durante cinco dias. Segundo Massera, as investigações podem levar ao pedido de prisão temporária dos suspeitos.

A corregedoria pede apoio de eventuais testemunhas que tenham visto ou filmado a morte do homem. Em nota, o secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, informou que “determinou que as polícias Militar e Civil façam a mais rigorosa apuração dos fatos, na esfera administrativa e na esfera penal.” E conclui: ” A Secretaria da Segurança do Estado de São Paulo não compactua com este tipo de procedimento, que considera abominável.”

O corpo da vítima foi encontrado por volta da 0h do dia 10  na esquina da Rua Voluntários da Pátria com a  Avenida Brás Leme, na Zona Norte de São Paulo. Poucas horas antes, por volta das 20h50 do dia 9, a vítima estava entre quatro pessoas abordadas por PMs, chamada para apartar uma briga provocada por suposto roubo de bicicleta na esquina da Rua Maria Curupati com a Avenida Casa Verde, também na Zona Norte.

“Estas pessoas teriam sido levadas até uma companhia da Polícia Militar. Foi feito um boletim de ocorrência da PM. Os fatos não foram apresentados no distrito policial e as pessoas foram liberadas em seguida”, disse o porta-voz da corregedoria da PM, major Reinaldo Zychan. “Ocorre que por volta da meia-noite, uma das pessoas envolvida na ocorrência foi localizada morta por outra guarnição (equipe) da PM da mesma companhia. ”

Corregedoria da PMCorregedoria da PM (Foto: Roney Domingos/ G1)

Segundo o major, diante da notícia de que os fatos teriam ocorrido de forma ilegal e que a atuação dos policiais teria se dado de forma criminosa, imediatamente a PM por meio de seu comando determinou uma série de medidas apuratórias. Foi instaurado inquérito policial militar e os policiais militares que estavam em serviço naquela noite estão sendo levados à corregedoria.

“O que é preciso deixar bem claro é que a PM não compactua com esse tipo de procedimento. A PM se pauta pela legalidade e pelo respeito aos direitos humanos. Inclusive solicitamos que se alguém tiver informação ou imagem que possa auxiliar, que traga à corregedoria”.

A corregedoria não sabe informar ainda a causa da morte do homem encontrado.