| 30/03/2010 |
| Os aduladores de machos |
| Nas minhas andanças e contatos com amigos de várias cidades deste Estado e deste país, tenho ouvido as mais interessantes estórias sobre aduladores do poder, ou aquilo que o ex-senador Nei Maranhão classifica de “aduladores de machos”. O mais incrível é verificar que em pleno século 21 alguns executivos ainda se deixem enrolar por este tipo de ser abjeto.
Além de nada produzirem, exceto intrigas e fofocas, estes seres, não raro, comprometem qualquer administração ou empresa da qual, por descuido ou incompetência, venham a fazer parte. Como não gostam de executar tarefas e são avessos ao trabalho, lhes sobra tempo para destilar venenos e maledicências, geralmente contra que cumpre com suas obrigações e responsabilidades. Vários fatores podem comprometer o andamento de uma administração. A falta de conhecimento de quem ocupa cargos para os quais não está preparado; um mínimo conhecimento do que é fazer política voltada aos interesses de uma sociedade; o comprometimento ideológico com esta ou aquela vertente social, entre outros. Mas o pior dos fatores que se possa encontrar é sem sombra de dúvidas o dos aduladores do “puder”. São melosos, não perdem a oportunidade de incensar o chefe, de rastejar feito cobra para atingirem suas metas, que nunca são as do povo, ou de uma equipe de trabalho. O velho Justo quando se via diante de um ser desta natureza, ao se desviar dele sempre afirmava: “Cada homem pinta o seu retrato”. Eles não têm o hábito de cumprir a palavra empenhada, pouco se importam se o barco navega em mar de almirante ou não, pois andam sempre com um bote salva vidas do lado. Qualquer onda mais forte, e desentocam um arsenal de incensos e loas para adular o macho que o chefia. E acima de tudo, não ostentam qualquer resquício de gratidão por quem, inocentemente, os ajuda. Ainda para tal personagem, o velho Justo tinha uma sentença: “No céu entra todo mundo; o ladrão, o proxeneta, o corrupto e o safado, só não entra o ingrato”. Recentemente, ao assistir em um canal de televisão uma entrevista do ex-senador Maranhão, ouvi dele a frase que encabeça este meu comentário, que em muito se assemelha à sentença de Oswaldo Justo. Porém, não cabe culpa apenas a este vilão. Mais culpa tem quem acoita tais ratazanas e nelas acredita, e só vai saber o mal que eles causam quando as urnas lhe negarem um novo mandato. A política tem leis que não perdoam tais descuidos, e o povo não é tão tonto como esses ilusionistas acham. O adulador é uma praga que precisa ser extirpada do cenário político e social da nação. Quando isso ocorrer, teremos um novo país. O autor, Carlos Pinto, é jornalista e colaborador de Opinião |
Arquivo mensal: março 2010
A reabertura dos bingos, videobingos e caça-níqueis no Brasil será debatida nesta terça-feira, a partir das 10h, no plenário da Câmara dos Deputados. 11
Jogos de azar
Câmara discute a liberação dos bingos nesta terça-feira
Agência Brasil
Desde 2004, os jogos de bingos e caça-níqueis estão proibidos no Brasil. À época do fechamento das casas de bingos, houve forte pressão no Congresso contra a medida, com o argumento de que ela levaria milhares de trabalhadores ao desemprego. Desde então, os defensores da legalização desses jogos pressionam o Parlamento para a regulamentação da atividade e a reabertura das casas de bingos em todo o país.
A aprovação do projeto que regulamenta esses tipos de jogos é uma das prioridades definidas pelos líderes partidários. Mas mesmo entre os líderes há divergências sobre a proposta. Líderes dos partidos da oposição são contrários à sua votação. Além disso, há parlamentares que não concordam com a prioridade dada ao projeto.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira (PDT-SP), é um dos que mais trabalha pela aprovação do projeto, que, segundo ele, vai gerar cerca de 300 mil novos empregos. O relator da proposta, deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), afirmou que está pronto para defender a aprovação da matéria no plenário da Câmara. Ele acredita que a legalização vai gerar milhares de empregos e aumentar a arrecadação do governo.
Entre as personalidades convidadas para o debate estão o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Romeu Tuma Júnior; o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeira (COAF), Antônio Gustavo Rodrigues; a representante do Corregedoria Nacional de Justiça e presidente do grupo jurídico da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, juíza Salise Sanchotene; e o presidente da Associação Brasileira de Bingos, Olavo Sales da Silvdeira.
EPIDEMIA DE DENGUE NA REGIÃO DE SANTOS: A CULPA NÃO É DA POPULAÇÃO 1
Segunda-feira, 29 de março de 2010 – 15h43
São Vicente
Internauta flagra abandono em pátio de trânsito da Prefeitura
De A Tribuna On-line


No último dia 10, o local e outros três pátios de veículos existentes no município também foram notificados por agentes da dengue. Foram encontrados criadouros de larvas do mosquito e segundo apurou a reportagem, os espaços estavam com mato alto, muitos veículos degradados e com aspecto de abandono.
Após a detecção do foco do mosquito, toda a área foi pulverizada com larvicidas. O terreno fica junto à Rodoviária de São Vicente.
Focos também foram encontrados nos pátios vicentinos da Vila Cascatinha e nos dois da Cidade Náutica. Em cada um deles há cerca de 350 veículos.
COMISSÕES DA ADPESP EM APOIO AOS PLANTONISTAS 5
Dois grupos da ADPESP percorreram diversos distritos policiais como objetivo de auxiliar os colegas na prática da operação padrão e incentivar a adesão ao movimento reivindicatório. A atividade ocorreu na última sexta-feira, 26/3. A caravana saiu da sede da entidade, às 19h e, além de dar apoio aos Delegados plantonistas, também orientou a população esclarecendo dúvidas e mostrando que o objetivo da reestruturação é garantir a prestação de serviço público de melhor qualidade à população.
As equipes foram acompanhadas por advogados da ADPESP, cuja presença visou garantir o direito de manifestação dos colegas.
Nos próximos dias, as equipes utilizarão vans com material de divulgação da mobilização, com as quais pretendem percorrer também as unidades do interior do Estado.
ADPESP ANUNCIA PROVIDÊNCIAS EM FACE DA CONDUTA DE DELEGADO SECCIONAL 2
A Presidente da ADPESP, Dra. Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, atendendo o artigo 64 do respectivo estatuto solicitou, de ofício, ao Conselho de Ética da ADPESP, que apure e opine conclusivamente sobre a conduta de associado, que na condição de Delegado Seccional de Polícia de Bauru, em ato incompatível com a decisão da classe, tomada por meio de Assembléia Geral Extraordinária, realizada no último dia 8 de março, determinou em 25 de março próximo passado, a criação da equipe de reforço do Plantão Policial permanente, junto ao 3º. Distrito Policial de Bauru, visando prejudicar o movimento reivindicatório da categoria.
A Diretoria da ADPESP acionada prontamente intercedeu e frustrou a ação do Delegado Seccional
Corregedoria investiga interesse de policiais por estepe com R$ 40 mil 4
29/03/10 – 20h55 – Atualizado em 29/03/10 – 21h16
Eles são acusados de tentar recuperar peça de carro apreendido.
Dono de guincho chamou a PM, que levou todos para a delegacia.
Do G1, com informações da TV Tem
Foto: Reprodução/TV TemCorregedoria investiga relação de policiais com estepe. (Foto: Reprodução/TV Tem)
O suposto interesse de um policial civil de São Paulo e dois policiais civis de Ourinhos pelo estepe de um carro apreendido pela Polícia Rodoviária Estadual virou caso de investigação da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
No domingo (29), os três policiais foram até o pátio onde o carro estava apreendido e disseram ao proprietário do guincho que não queriam o veículo, apenas o estepe.
Desconfiado, o dono do guincho chamou a Polícia Militar. Os três policiais foram levados para a Delegacia de Ourinhos. Dentro do estepe os peritos encontraram quase R$ 40 mil em dinheiro. O veículo estava apreendido porque estava com a documentação irregular.
O veículo, que estava com a documentação vencida e tinha vários fundos falsos, estava no pátio em Ourinhos desde quinta-feira (25). No dia seguinte, duas mulheres tentaram retirar o carro, mas não foram autorizadas. No domingo (28), dois policiais civis da capital e outro de Ourinhos foram até o local.
Segundo o dono do pátio, os dois policiais civis da capital disseram que estavam em diligência e que o investigador da Delegacia de Investigações Gerais de Ourinhos estava mostrando o local onde ficam os carros apreendidos.
Como não foram pegos em flagrante, os investigadores foram liberados e deverão prestar depoimentos em São Paulo. A Corregedoria da Polícia Civil, que investiga o caso, nega que os investigadores de São Paulo estivessem a trabalho. Segundo o delegado seccional de Ourinhos, o policial da cidade deveria ter pedido autorização para acompanhá-los até o pátio.
O estepe e o dinheiro estão apreendidos. Um perito da Polícia Científica voltou ao pátio para procurar um rastreador que estava no veículo. Nem a Polícia Militar nem os policiais civis quiseram gravar entrevista.
A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu nível recorde em pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, que apontou que 76 por cento dos entrevistados consideram o governo do petista ótimo ou bom. 5
Popularidade de Lula atinge nível recorde, diz Datafolha

REUTERS
SÃO PAULO (Reuters) – A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu nível recorde em pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, que apontou que 76 por cento dos entrevistados consideram o governo do petista ótimo ou bom.
Isso representa um aumento de três pontos percentuais em relação aos 73 por cento que tinham essa avaliação do governo Lula em fevereiro, de acordo com a pesquisa, publicada na edição deste domingo do jornal Folha de S.Paulo.
O patamar de aprovação também é o mais alto desde que o Datafolha começou a pesquisar a popularidade dos presidentes em 1990.
O porcentual que considera o governo Lula regular se manteve em 20 por cento na pesquisa realizada entre 25 e 26 de março. Cinco por cento dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo em fevereiro, número que caiu para quatro por cento. Um por cento dos entrevistados afirmou não saber avaliar o governo, mesmo patamar de fevereiro.
TRANSFERÊNCIA DE VOTOS
O percentual de entrevistados que afirmou que votaria em um candidato apoiado por Lula nas eleições presidenciais deste ano caiu, segundo o Datafolha, de 42 por cento, para 40 por cento. Outros 27 por cento afirmaram que talvez votem num candidato apoiado pelo presidente, contra 26 por cento no levantamento anterior.
O percentual dos entrevistados que afirmaram que não votarão no candidato de Lula foi de 22 para 23 por cento.
No sábado, o Datafolha divulgou uma outra pesquisa mostrando que a vantagem do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na corrida presidencial sobre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), candidata de Lula, aumentou para nove pontos percentuais.
Serra aparece com 36 por cento das intenções de voto, contra 27 por cento de Dilma, apontou o instituto.
O Datafolha ouviu 4.158 pessoas entre os dias 25 e 26 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
(Por Eduardo Simões)
ADPESP – OPERAÇÃO PADRÃO 98
Não entendemos essa intransigência por parte do governo” avisa Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da ADPESP 12
Delegados iniciam “operação padrão” por melhores condições de trabalho |
| Dom, 28 de Março de 2010 15:52 |
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Os delegados do Estado de São Paulo e entre eles os que atuam em Olímpia, entraram em “operação padrão” na terça-feira, dia 23, desta semana, em razão da situação que a Polícia Civil paulista, principalmente, atravessa na atualidade. A informação é do delegado titular de Olímpia, João Brocanello Neto (foto), que mesmo em período de férias, fez questão de deixar claro que, embora a “operação padrão” possa causar transtornos para a população, a intenção da polícia paulista é obter melhores condições de trabalho para prestar o melhor atendimento possível. De acordo com Brocanello, o movimento, que acontece nos mesmos padrões da realizada pela Polícia Federal recentemente, tem por objetivo central a luta por melhorias no próprio sistema, que não compreendem somente melhores condições salariais para os policiais. Brocanello explica que a polícia paulista se encontra sem condições de exercer seu papel a contento e explica que na delegacia central de Olímpia, a da rua São João, por exemplo, quando seriam necessários oito investigadores para atender plenamente as necessidades, há apenas dois para trabalhar. O delegado exemplifica que o trabalho aumentou muito nos últimos anos e além de não se ter pessoal suficiente para atender a demanda, os funcionários estão se aposentando e não estão sendo colocados outros no lugar. Atualmente os funcionários mais novos existentes na polícia local, já estão trabalhando há mais de 10 anos. “Então, é preciso melhorar o próprio sistema policial”, enfatizou. “Em 2008, quando do nosso último movimento, aquele que foi bastante divulgado pelos incidentes registrados com o confronto com a PM em São Paulo, ficou acertado que seriam adotadas várias medidas para atender nossas reivindicações, tanto de salários como de reestruturação da polícia”, acrescentou. Uma delas, segundo relatou Brocanello, “foi a incorporação da gratificação conhecida como ALE – Auxílio de Localização e Exercício – que tem três níveis que seriam abolidos e apenas o maior incorporado em nossos salários, inclusive dos aposentados, mas nem essa que era a mais importante foi atendida, nem as outras. Não deu nada e nem cumpriu a lei de Revisão Anual que prevê a reposição de perdas salariais”. Porém, agora, quando anunciaram o início de um novo movimento, o projeto saiu da gaveta e foi para discussão no governo, mesmo assim extinguindo apenas uma faixa e para somar o montante no salário em cinco anos, gradativamente. No entanto, diferente do que havia sido aventado, não será incorporado, apenas integrado. “Quer dizer, não sofrerá os reajustes do subsídio principal”, reclama. Nas promessas do outro movimento estava prevista também a reestruturação da polícia civil que também não saiu da promessa. “A única coisa que foi cumprida foi o fim da escolta feita pela polícia civil de presos para serem ouvidos na justiça e a realizção de TC – Termo Circunstanciado somente na Polícia Civil, pois este é da sua competência”, reforçou. PRESTAR MELHOR ATENDIMENTO Além de reivindicar melhoria nos salários, Brocanello destaca que os delegados querem ter melhores condições de trabalhar e, para tanto, é preciso modernizar a polícia e adequar o quadro de pessoal. “Senão este clima de impunidade continuará aumentando cada vez mais”, comenta. “Como é que podemos trabalhar na investigação do enorme número de inquéritos existentes, por exemplo, na delegacia central, com apenas dois investigadores e quatro escrivães”, questiona. Brocanello reforça que a principal intenção é melhorar as condições de atendimento à população. “A gente não quer prejudicar ninguém, apenas queremos que a população fique ciente da situação caótica que estamos vivendo na polícia paulista e que para melhorar temos que reivindicar e isso sempre atrapalha um pouco”, finaliza. MOVIMENTO Enquanto durar o movimento, os Delegados de Polícia trabalharão exercendo suas funções sem concessões, adotando os procedimentos sugeridos numa Cartilha, segundo o site da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP). Mas não está descartada a paralisação total – greve – da categoria. “Caso os Delegados de Polícia tenham de adotar a paralisação total, como forma de reivindicação, o responsável será o governador. Está nas mãos dele. O Projeto é uma promessa desde a greve de 2008 e já foi amplamente discutido entre a categoria e a Secretaria de Segurança Pública. Não entendemos essa intransigência por parte do governo” avisa Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da ADPESP. |
| Última atualização em Dom, 28 de Março de 2010 17:06 |
ABAIXO ASSINADO PELA REVOGAÇÃO DA LEI DA MORDAÇA PARA POLICIAIS CIVIS…POUCOS ASSINANTES 3
http://www.investigadordepolicia.blog.br/archives/10987
Necessitamos revogar os dispositivos ainda mantidos na Lei Orgânica da Polícia Civil: verdadeiros instrumentos de coação em desfavor de legítimas manifestações.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), inaugura nesta terça-feira o Trecho Sul do Rodoanel…A obra custou R$ 5,03 bilhões, pagos tanto pelo Estado como pela União 3
Segunda-feira, 29 de março de 2010 – 10h25
Rodovias
Rodoanel será entregue sem liberação para carros
Agência Estado

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), inaugura nesta terça-feira o Trecho Sul do Rodoanel, mas a abertura para o tráfego está prevista somente para 24 horas depois, na quarta-feira.
A cerimônia está marcada para o fim da manhã, ao lado do monumento erguido para a nova estrada próximo da Ilha de Bororé, no Grajaú zona sul da capital paulista. “No dia 31 já haverá caminhões e carros rodando pelo Trecho Sul do Rodoanel”, diz o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa.
Barracas que vão abrigar a comitiva do governador na cerimônia de inauguração já estavam sendo levantadas desde sexta-feira. Ontem, a Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa ligada ao governo estadual e responsável pelas obras, informava em seu site que faltava zero dia para a construção estar concluída.
As pistas entrarão em operação sem a cobrança de pedágio. A licitação para escolher a empresa que vai cobrar a tarifa ainda está sendo preparada. O vencedor terá de construir o Trecho Leste, cujo estudo ambiental foi aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) na semana passada.
Haverá praça de pedágio na interligação com o Trecho Oeste, na saída da Rodovia Régis Bittencourt, nas quatro saídas para a Anchieta e a Imigrantes e no fim da alça sul.
Porto de Santos
Com 61 quilômetros de extensão, unindo sete rodovias, entre elas o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), o Rodoanel vai facilitar o acesso de caminhões ao Porto de Santos. O ganho acontecerá principalmente com a retirada de circulação dos veículos de carga da zona urbana da Capital. A obra custou R$ 5,03 bilhões, pagos tanto pelo Estado como pela União.
Com informações de A Tribuna On-line.
Afinal, quem não luta pelos salários não precisa deles. Rufianismo é rufianismo 1
O CARDIA AUTORIZOU, SE POSSÍVEL, A PUBLICAÇÃO DESSA MSG. QUE ELE ENDEREÇOU AO PAINEL DA FOLHA DE SP SOBRE UMA CRÍTICA AOS DELEGADOS.
“Serra, PSDB, PROFESSORES e PM.
Mais uma vez o Governo José Serra se posiciona intransigente e não negocia. Armado pelos cassetes, bombas, balas de borracha e gases tóxicos da sua Polícia Militar, atiça a força contra os professores com a mesma virulência que empregou contra os trabalhadores policiais em 2007. O mundo observa. Serra é déspota. Carece de perfil humanitário e estadista para alçar à Presidência deste país. A Policia Militar, que quer ser chamada de Força Pública é um Estado dentro do próprio Estado. Na greve da Polícia Civil, rufiou o movimento e, chalaça do Palácio dos Bandeirantes, subornou-se com benesses que proporcionaram os maiores aumentos salariais pela via oblíqua do incremento de batalhões e unidades, manobra que desagua em substanciais gratificações de comando e promoções em massa. Agora procede do mesmo modo, chegando a estacionar postos móveis defronte às delegacias, babando no colo do governo. Mas de igual modo se beneficiará, vampirizando, do movimento da policia judiciária, se o seu projeto de reestrutura for acelerado e implementado. De quebra, para aliciar os bons olhos do governo-patrão desanca a truculência contra os professores. E Serra se sente fortalecido com seu exército particular.Há citações no sentido de que policiais militares são mal pagos. Pelo desempenho como leões de chácara do governador e do PSDB nesses episódios, ganham mais do que merecem. Afinal, quem não luta pelos salários não precisa deles. Rufianismo é rufianismo.”
Edson Cardia – RG 4.658.105-4 – Rua Prof. Serralvo Sobrinho, 3-73 – Jardim Santana – Bauru. ( 2º Orador da Adpesp )
IMPORTANTE VOTAR: NÃO! 3
Vamos participar da enquete no site do IBCCRIM,..
Enquete
Você concorda com a possibilidade de investigação direta do Ministério
Público, sem o auxílio da polícia?
Investigado por extorsão, delegado compra lancha e instala marina em ilha da Barra 5
Sobre águas suspeitas
RIO – Investigado pela Corregedoria Interna da Polícia Civil e indiciado pela Corregedoria Geral Unificada (CGU), da Secretaria de Segurança, por suspeita de envolvimento num caso de extorsão no ano passado, o delegado Marco Aurélio Castro, de 42 anos, não tem do que se queixar. Ele mora em Ipanema e, nos últimos meses, experimentou uma repentina ascensão no mundo das pessoas que gostam do mar: comprou uma lancha e virou sócio de dois empresários da noite carioca. Com eles, arrendou parte da Ilha do Sol, na Barrinha, onde instalou uma marina para abrigar lanchas e jet skis, com serviços de bar e restaurante classe A, revela reportagem de Antônio Werneck em O GLOBO deste domingo.
O delegado passou a ser alvo dos seus pares depois de ter seu nome vinculado a um caso grave de corrupção em 2009, envolvendo o cabo da PM Anderson Brito Guimarães, então seu braço direito num projeto que naufragou: o Noite Legal, da Secretaria de Segurança. Idealizado em 2007 para regularizar e fiscalizar o funcionamento de boates, além de atuar em grandes eventos no Rio, como shows e festas raves, o programa foi sepultado pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, no ano passado, depois dos supostos casos de corrupção envolvendo o delegado e sua equipe.
Uma das denúncias veio do cabo Anderson, preso no ano passado sob a acusação de ter exigido uma propina de R$ 10 mil do dono da boate Taj Lounge, na Barra, para liberar o funcionamento da casa. Acusado pelo empresário, o PM foi detido com base em gravações, feitas por agentes da CGU, de conversas que supostamente revelam a negociação. Também foram feitas fotografias em que o cabo aparece recebendo uma sacola, onde estaria o dinheiro da extorsão. O sargento revelou que estava no local com o conhecimento do delegado Marco Castro.
O vergonhoso julgamento do casal Nardoni 44
O vergonhoso julgamento do casal Nardoni
Não creio que todos vão ler o texto inteiro, porque ficou meio grande, hehe. Mas gostaria apenas de compartilhar com outras pessoas a minha opinião sobre este lastimável julgamento que procedeu aquém da imparcialidade da justiça.
Assim como eu, muitos de vocês devem ter acompanhado, mesmo que superficialmente, o caso referente ao homicídio da menina Isabella Nardoni.
O que talvez não tenham percebido é o vergonhoso Tribunal de Exceção (e não “do Júri”) ao qual o casal Nardoni foi submetido. Isso mesmo, tribunal de EXCEÇÃO. Aquele expressamente vedado pela constituição e utilizado pelos aliados para julgar os nazistas pelo crime de guerra, conhecido como Tribunal de Nuremberg.
Como futuro profissional do direito, é com muita tristeza que afirmo que a condenação do casal Nardoni não foi proferida pela voz da justiça. Os Nardoni não foram condenados pela lei, nem pelas provas, nem pelo promotor, nem mesmo pelo júri. O casal foi condenado por uma força que comanda a mente dos despreparados e define a opinião dos menos afortunados intelectualmente. Eles foram condenados pela MÍDIA.
De forma quase que imperceptível a mídia afastou dos olhos da sociedade um dos princípios constitucionais mais importantes do campo jurídico: o PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA.
NUNCA, em NENHUMA hipótese, independente do crime cometido, um ser humano pode ser considerado culpado antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Contudo, a mídia, com a simples veiculação da noticia referente à decretação da prisão preventiva do casal, veiculou uma idéia inicial de que os responsáveis pela morte de Isabella Nardoni eram a madrasta e o pai.
De forma vergonhosa e completamente inaceitável em um Estado Democrático de Direito, MUITO ANTES DA SENTENÇA DE PRONÚNCIA, populares, influenciados pela parcialidade da mídia, se reuniram nas portas da delegacia para protestarem e ameaçarem o casal, que teve que ser ESCOLTADO para prestar um simples depoimento de praxe.
Deste dia em diante, a mídia construiu uma imagem totalmente negativa dos acusados, controlando cada vez mais a posição da sociedade, de modo que quaisquer defesas apresentadas pelo casal se tornassem indolentes aos olhos leigos e despreparados da população brasileira.
Ressalto aqui que não estou discutindo o mérito da questão, mas sim as questões extraprocessuais que influenciaram no desenlace do caso.
Continuando, como se não bastasse o espezinhamento sofrido pelo casal, a população que se reuniu frente ao fórum achou por bem tentar agredir o advogado de defesa, o Dr. Roberto Podval, que só não sofreu ferimentos porque os repórteres que o sufocavam acabaram por servir de “escudo” contra chutes, empurrões e garrafas d’gua.
Mas olha só que ironia: os mesmos populares que clamavam do lado de fora por justiça, estavam se igualando ao casal que eles pré-julgavam como violentos. Pré-julgamento este, repito, estabelecido pela mídia.
A única coisa que me conforta diante de tamanha indignação é saber que estes mesmos populares, um dia, baterão às portas de um advogado e implorarão por ajuda para, como bem ressaltou o Dr. Roberto, “aplacar a fúria do Estado sobre eles”.
Após todo este “carnaval” que a mídia fez ao redor do caso, o casal foi submetido a julgamento pelo vulgarmente conhecido como “Júri Popular”. Como o próprio nome já diz, o povo seria o responsável pelo julgamento dos tão repudiados Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. O mesmo povo que já havia sido completamente manipulado pela influência da mídia e que já formaram o conselho de sentença com a clara intenção de proferir um decreto condenatório.
Sem querer desmerecer o digno trabalho do nobre promotor, Dr. Francisco Cembranelli, mas o trabalho da acusação já estava feito há muito tempo. Muito antes de ficar decidido que os Nardoni seriam submetidos ao Tribunal do Júri. A essa altura a mídia já os havia condenado.
Agora pergunto: é justo que um indivíduo seja submetido a um conselho de sentença tão parcial como esse? Não restam dúvidas de que o casal Nardoni apenas se submeteu ao desgastante procedimento do Tribunal do Júri apenas para cumprir uma formalidade legal, tendo em vista ser um direito constitucional ser julgado pelos seus semelhantes nos casos de crimes dolosos contra a vida e suas respectivas tentativas.
Meu “voto” final: Manifesto-me pela INCONSTITUCIONALIDADE do Tribunal do Júri, pois de forma alguma uma pessoa pode ser julgada por representantes de uma população manipulada, parcial e despreparada juridicamente. O conselho de sentença, caso formado, deveria ser composto no mínimo por bacharéis em direito, quando não por advogados, juízes, promotores, delegados, etc. Pessoas aptas a separar o clamor público e a emoção, das letras da lei. O que deve reger a justiça no nosso país não é a mídia, mas sim as leis.
Embora acredite que os Nardoni realmente sejam os culpados pela morte da menina Isabella, entendo que os mesmos deveriam ter sido julgados de uma forma mais justa, ainda que por juízo monocrático, mas longe da parcialidade da população.
Por fim, gostaria de parabenizar o advogado do casal, Dr. Roberto Podval, pelo brilhante desempenho que teve em um júri que, como ressaltado, já estava perdido. O advogado de defesa demonstrou enorme competência e profissionalismo no desempenho de suas funções, merecendo as mais sinceras congratulações de todos aqueles que partilham do estudo das ciências jurídicas e sociais.
( remetido por leitor do blog )




