Associação de delegados de SP aguarda posição do governo para decidir sobre greve 2

20/03/2010 – 11h15

Associação de delegados de SP aguarda posição do governo para decidir sobre greve

Jow em colaboração para a Folha Online

A Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) informou neste sábado que vai esperar até segunda-feira (22) uma posição do governo estadual a respeito do projeto de reestruturação da carreira da categoria para decidir que caminho tomar. Caso não haja sinalização positiva do governo, os delegados ameaçam entrar em greve.

Há cerca de dez dias, a diretoria da entidade convocou os delegados para uma manifestação na Assembleia Legislativa, com o objetivo de “dar publicidade das decisões da categoria ao governo e à sociedade”.

De acordo com a Adpesp, uma assembleia extraordinária que contou com 400 delegados aprovou o estado de mobilização e manteve a assembleia permanente, manobra que possibilita a diretoria da entidade decretar greve a qualquer momento.

A presidente da Adpesp, Marilda Pansonato Pinheiro, afirmou neste sábado que não se trata de uma proposta de aumento salarial, mas de modernização da Polícia Civil. “O projeto não envolve nenhum tipo de impacto orçamentário. É para a Polícia Civil voltar a fazer o seu trabalho principal, que é o de investigação”.

Na semana passada, a SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) apresentou uma proposta de aumento salarial para policiais civis, militares e científicos do Estado.

De acordo com a SSP, o aumento será de até 23,82%, caso dos soldados de 2ª classe da PM em cidades com até 200 mil habitantes. Agentes policiais, carcereiros, auxiliares de papiloscopistas e atendentes de necrotério de municípios com até 200 mil habitantes terão os vencimentos elevados em 20,98%.

Para Pinheiro, a proposta do governo não representa avanço nas negociações. “Isso aí é esmola, esse projeto foi um acordo feito desde a greve [de 2008 ]. Nós não queremos migalhas, queremos que o projeto de reestruturação seja aprovado integralmente e que a data-base, quando são estabelecidos os reajustes, seja respeitada”.

O governo diz atender duas reivindicações históricas dos policiais: a incorporação integral do Adicional por Local de Exercício (ALE) e a extinção dos menores ALE, que são pagos aos policiais que atuam em cidades com até 200 mil habitantes. O objetivo é corrigir distorções administrativas, como o maior interesse dos funcionários em trabalhar em grandes cidades, com mais de 500 mil habitantes.

Compartilhe

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u709694.shtm

Um Comentário

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKK…

    GOSTEI TOMÁS………..

    JÁ ESTÃO ACOSTUMADOS A POSIÇÃO MESMO, NÉ??????

    VÃO SE SENTIR CONFORTABILÍSSIMOS!!!!!!!!!!!

    Curtir

Os comentários estão desativados.