O governo do Estado de São Paulo resolveu cortar os salários dos professores em greve. Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 58% da categoria parou as atividades 3

2010/03/10 at 22:22 –  LETÁRGICO

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10/03/2010 – 20h13
SP corta salário de professores grevistas; segundo Apeoesp, 58% da categoria está parada
Da Redação
Em São Paulo
O governo do Estado de São Paulo resolveu cortar os salários dos professores em greve. Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), 58% da categoria parou as atividades. A Secretaria de Estado da Educação afirma que a paralisação é de cerca de 1% do corpo docente.

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De acordo com nota da secretaria, os grevistas “terão desconto salarial relativo às faltas, e estão perdendo condição de participar do Bônus por Resultados (…) e também do Programa de Valorização pelo Mérito”.

Os dois programas têm como regra a regularidade da presença dos professores nas escolas – o primeiro que paga adicionais conforme o desempenho dos estudantes e, o segundo, oferece aumento de remuneração a professores que tiverem boas notas em prova.

A Apeoesp decidiu entrar em greve na última sexta-feira (5). De acordo com a entidade, o movimento “busca reforçar a luta da categoria pelo atendimento das reivindicações na defesa da dignidade profissional”.

Entre as principais bandeiras dos professores estão: reajuste salarial de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira; garantia de emprego; fim de avaliações para temporários; e realização de concursos públicos para a efetivação dos docentes.

A rede de São Paulo conta com mais de 220 mil professores e 5 milhões de alunos. Segundo a Apeoesp, os professores que compõem o comando de greve estão visitando as escolas para conversar com pais, alunos e professores, explicando o porquê da paralisação.
O sindicato informa que deve fazer novas assembleias regionais para avaliar os rumos da greve nesta quinta-feira (11). Uma assembleia estadual está marcada para a sexta (12), às 14h.

Governo diz que não vai ceder
Em nota, o Estado afirmou que a folha de pagamentos da Secretaria da Educação cresceu, entre 2005 e 2009, de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões.

Diz ainda que “não há justificativa” para a reivindicação do aumento salarial, pois considera ter criado programas de incentivo financeiro para os docentes mais bem avaliados. A estimativa do Estado é que o pedido de aumento custe R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos.

Um Comentário

  1. apesar de não andarem armados, os professores são bem mais corajosos e determinados que nós….
    reinvindicam mesmo…..
    enquanto por aqui…..

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  2. Se este Governo, quer ludibriar a bôa fé do cidadão honesto e cumpridor de seus deveres funcionais (os professores) alegando ser de apenas 1% da classe que se apresentam em estado de greve o porque cortar os salários daqueles que estão constitucionalmente amparados. Isto prova que este e outros fatos diz quem é os elementos do P.S.D.B., filhos do Partido que lutou pela Democracia o antigo ¨M.D.B., que também com atual cigla aprederam ser ¨Vendidos¨ao Poder dominante. Pedro Baiano72a. – Mongagfuá – SP

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  3. Eu acredito de que, a ¨Sigla¨ P.S.D.B., tem um significado ( Pobre, Sádico, Demente e Burro ) pois não decifra a necessidade de seus funcionários e nem e valoriza, para também ser valorizado. Pedro Baiano72a – Mongaguá – SP

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