Elie Wiesel acusa papa Pio 12 de se calar ante o Holocausto
Plantão | Publicada em 27/01/2010 às 14h39m
Reuters/Brasil Online
Por Philip Pullella
ROMA (Reuters) – Em um importante discurso nesta quarta-feira no Parlamento da Itália, o sobrevivente do Holocausto e Nobel da Paz, Elie Wiesel, criticou duramente o papa Pio 12 pelo “silêncio” durante os assassinatos em massa de judeus cometidos pelos nazistas.
Wiesel, um sobrevivente dos campos de Auschwitz e Buchenwald, fez um discurso emocionado no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – também o 65o. aniversário da liberação do campo de morte nazista em Auschwitz.
Quase no mesmo momento, o papa Bento 16, que nasceu na Alemanha e defendeu as ações de seu antecessor da época da Segunda Guerra Mundial, falava sobre o Holocausto numa audiência geral no Vaticano.
“Seja no nível mais baixo da política ou no nível mais alto da espiritualidade, o silêncio nunca ajuda as vítimas. O silêncio ajuda sempre o agressor”, Wiesel disse aos parlamentares e a outras autoridades importantes, incluindo o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
Uma fonte da entourage de Wiesel disse mais tarde à Reuters que as palavras “nível mais alto da espiritualidade” eram uma referência a Pio 12, que liderou a Igreja Católica Romana entre 1939 e 1958.
A questão sobre se Pio 12 ajudou ou não os judeus durante a Segunda Guerra permanece um tema polêmico entre católicos e judeus, e a referência de Wiesel a Pio 12 indica que não há sinais de resolução.
Dez dias atrás, o papa Bento 16 fez sua primeira visita à sinagoga de Roma, onde um líder judeu lhe disse diretamente que ele deveria ter falado com mais vigor contra o Holocausto a fim de mostrar solidariedade com os judeus que eram levados aos “fornos de Auschwitz”.
O Vaticano sustenta que Pio 12 não se calou durante a guerra, mas escolheu agir nos bastidores, preocupado que a intervenção pública pudesse piorar a situação, tanto para os judeus como para os católicos na Europa dominada por Hitler.
Em sua audiência geral, Bento 16, que integrou a Juventude Hitlerista quando era adolescente durante a guerra, descreveu o Holocausto como uma “loucura homicida” que nunca deveria ser esquecida.
“Com um espírito emocionado pensamos nas incontáveis vítimas do ódio cego e religioso, nas que foram submetidas a deportações, prisões e mortes naqueles lugares desumanos e detestáveis”, disse o papa.
Os judeus pedem que os arquivos do Vaticano durante a guerra sejam abertos ao público para que se possa estudar o papel de Pio 12.
Os irmãos Bielski, uma história de resistência ao nazismo
por Jaime Spitzcovsky
Foto Ilustrativa
Edição 55 – dezembro de 2006
Quando se pensa em esforços para salvar judeus da barbárie nazista ou em resistência armada à máquina mortífera de Adolf Hitler, momentos de heroísmo como a lista de Oskar Schindler ou o levante do Gueto de Varsóvia costumam ocupar lugar de destaque.
Mas existe um capítulo da Segunda Guerra Mundial menos conhecido, responsável por salvar mais de 1,2 mil judeus, entre homens, mulheres e crianças. Além de ter sido uma iniciativa que impôs pesados ataques contra os nazistas e seus colaboradores. Um grupo de partisans liderados pelos irmãos Bielski se escondeu durante anos nas florestas da Bielorrússia e, em meio aos horrores da guerra, montou uma vila organizada como uma comunidade judaica, com sinagoga, escola, teatro e enfermaria.Os “judeus da floresta” protagonizaram uma das mais impressionantes histórias da resistência. Em junho de 1941, os nazistas invadiram a União Soviética, na “Operação Barbarossa”. Poucos meses depois, a perseguição aos judeus se intensificava com a instalação de guetos nas regiões ocupadas, como ocorreu na localidade de Novogrudek. Lá, em dezembro daquele ano, foram mortos os pais e outros parentes dos irmãos Tuvia, Asael e Zus Bielski. Após a matança, eles decidiram fugir para a floresta, a fim de organizar um grupo armado e acabaram liderando um dos mais impressionantes episódios do movimento partisan, a guerrilha antinazista que atuou principalmente na Europa oriental.
Décadas após o final da guerra, o escritor norte-americano Peter Duffy navegava pela Internet quando notou uma referência a “judeus da floresta”. A expressão capturou sua curiosidade e ele mergulhou numa pesquisa que resultou no livro “The Bielski Brothers: The True Story of Three Men who Defied the Nazis, Saved 1,200 Jews and Built a Village in the Forest” (Os Irmãos Bielski: A História Real de Três Homens que Desafiaram os Nazistas, Salvaram 1,2 mil Judeus e Construíram uma Aldeia na Floresta). Lançado em 2003 e, no ano seguinte, editado no Brasil pela Companhia das Letras, a obra busca resgatar uma história ainda pouco conhecida, se levada em conta a sua relevância.
Duffy recorreu a entrevistas com sobreviventes da guerra, com “judeus da floresta” e descendentes dos irmãos que lideraram a aldeia que fortificou a resistência em terras bielorrussas. Recortes de jornais, documentos e cartas da época também ajudaram-no a montar o mosaico. Em outra iniciativa para documentar a saga da resistência, a socióloga sobrevivente do Holocausto, Nechama Tec publicou o livro “Defiance: The Bielski Partisans” (Desafio: Os Partisans Bielski).
Os dois trabalhos naturalmente dedicam atenção especial a Tuvia Bielski que, com mão-de-ferro, comandava a comunidade. Veterano do exército polonês, onde serviu em 1928, ele aplicou as táticas aprendidas em seu serviço militar na luta contra os nazistas e seus colaboradores. A personalidade forte ajudou a construir a liderança entre seus subordinados. Sua cabeça esteve a prêmio, com uma oferta das forças de ocupação de milhares de reichmarks pela captura.
Quando fugiram para a floresta da região de Naliboki, os três irmãos foram acompanhados por 13 pessoas que escaparam do gueto de Novogrudek. Passaram então, pessoalmente ou com a ajuda de emissários, a circular uma mensagem entre judeus escondidos ou presos pelos nazistas: salvem-se, juntando-se a nós na floresta. Rapidamente, a comunidade reunia mais de 100 integrantes. Uma aldeia surgia em meio às árvores. A vida comunitária florescia com a sinagoga, o teatro. Enfermaria, escola, sapataria, barbearia, padaria foram improvisadas para permitir a sobrevivência. Uma disciplina férrea organizava o dia-a-dia, e os partisans se dividiam nos ataques aos nazistas e a seus colaboradores e também na permanente sentinela. Várias vezes os “judeus da floresta” foram alvos de ofensivas inimigas e tiveram de se deslocar, buscando locais mais protegidos da ameaça da ocupação.
Os comandados de Tuvia Bielski estabeleceram contatos e colaboração com os partisans soviéticos. Ataques e ações de sabotagem contra os nazistas e seus colaboradores deixaram marcas profundas naquela região da Bielorrússia.
O trabalho de Peter Duffy descreve em detalhes o sofrimento imposto pela barbárie nazista e narra os momentos de extrema violência produzidos pela realidade da guerra. O livro também é rico em descrições sobre o cotidiano dos “judeus da floresta”, sobre seus esforços pela sobrevivência e para manter intacta sua identidade cultural e religiosa, em meio a um ambiente de massacres e de sangrentos conflitos entre os grupos, militares e civis, envolvidos no drama da Segunda Guerra Mundial.Os partisans soviéticos tentaram em diversas ocasiões absorver a unidade chefiada pelos irmãos Bielski. No entanto, essas tentativas foram rechaçadas, embora ao mesmo tempo se buscasse manter boas relações com as forças de resistência apoiadas pelo Kremlin. O comandante Tuvia acreditava que sua missão não consistia apenas numa operação militar, mas também num esforço para salvar judeus não-combatentes.
Em 1943, os nazistas protagonizaram uma violenta ofensiva contra os partisans na região da floresta de Naliboki. O comandante soviético exortou Tuvia a dividir sua comunidade entre guerrilheiros e civis, para que os não-combatentes “não fossem um fardo”. O líder judeu sabia que essa opção implicaria abandonar uma parte do grupo e, por conta disso, se recusou a seguir a ordem. Preferiu mudar a aldeia de lugar, levando-a para uma posição mais protegida em meio à floresta bielorrussa.
A situação começou a melhorar em 1944, devido à contra-ofensiva soviética que levaria ao triunfo contra os nazistas, no ano seguinte, em Berlim. O Exército Vermelho, em sua marcha rumo à Alemanha, conseguiu liberar áreas da Bielorrússia, o que permitiu aos “judeus da floresta” emergirem de seu esconderijo. Sob o comando dos irmãos Bielski, 1.230 homens, mulheres e crianças, que se espalhavam por uma fila com cerca de um quilômetro de extensão, caminharam de volta às ruínas da pequena cidade de Novogrudek.
Asael Bielski morreu durante a batalha de Königsberg, em 1944, servindo no Exército Vermelho. Tuvia e Zus trabalharam para autoridades soviéticas por um breve período e, em 1945, emigraram, com suas famílias, para Israel. Lutaram na Guerra da Independência, em 1948, e, em meados dos anos 1950, decidiram mudar para os Estados Unidos. O motivo: Tuvia viajou em busca de outras formas de assistência médica para uma úlcera no estômago, que provocava uma rápida deterioração em sua saúde.
Os irmãos e seus familiares se instalaram no bairro do Brooklyn, em Nova York. Tuvia trabalhou, por exemplo, como motorista de caminhão, e Zus teve uma companhia de táxi. Em 1987, o personagem principal da história dos “judeus da floresta”, Tuvia, morreu, aos 81 anos de idade. Em 1988, seu corpo foi levado a Israel, para ser enterrado, com direito a honras militares, num cemitério na região de Jerusalém. Zus faleceu em 1995, em solo americano, assim como o irmão mais velho. Nos anos seguintes, a saga dos “judeus da floresta” passou a ser resgatada por iniciativas como a de Peter Duffy. Planos também surgiram para levar esse episódio da luta contra o hitlerismo à televisão, como um documentário do History Channel, e às telas do cinema. O diretor australiano Phillip Noyce planejava lançar o filme “The Bielski Brothers”, com roteiro de Kathleen McLaughlin, ainda em 2006, segundo o site TheMovieInsider.
Os partisans judeus protagonizaram também histórias de heroísmo, perseverança e de combate à barbárie nazista em países como França, Bélgica, além de Ucrânia, Polônia e Lituânia. Unidades de resistência surgiram em mais de cem guetos. Estima-se que entre 20 mil e 30 mil judeus atuaram como guerrilheiros na Segunda Guerra Mundial, em unidades exclusivamente judaicas ou em movimentos mais amplos da resistência ao nazismo. E, nesse cenário, a trajetória dos “judeus da floresta” e dos irmãos Bielski ocupa um lugar de especial destaque.
O jornalista Jaime Spitzcovsky é editor do site http://www.primapagina.com.br. Foi editor internacional e correspondente em Moscou e em Pequim
Finalmente estamos vendo o delegado da ROUBO A BANCO/DEIC ser um dos desmascarados.
Chega de impunidade, de corrupção, de uso da máquina administrativa, de enriquecimento ilícito, de inquéritos policiais e outros procedimentos legais serem manipulados, flagrantes arredondados ou forjados. Se o SSP/SP precisa de provas para exonerar esse cancer da Polícia Civil, basta checar alguns casos apresentados por ele, como por exemplo o caso do motoboy. O Promotor despreza inúmeros distritos policiais existentes desde o trajeto em que matou o motoboy ” em légitima defesa com vários tiros de uma arma registrada em nome de terceiros, mas que não explicou o por que estava de posse da mesma e desconheço qualquer procedimento tomado em relação ao dono da arma, para chegar ao DEIC e conseguir apoio de um delegado que nunca está no local após as 20:00 hs e, que certamente correu para registrar o BO por algum motivo obscuro e alheio ao conhecimentos dos pobres mortais, consegue achar produtos de roubo e respectivas vítimas em tempo recorde,mas os produtos roubados que eram de valor significativo não foram localizados pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, que são a prova material de que algo de muito errado houve”; basta checar o caso de Guarulhos-SP em que policiais da equipe do mencionado delegado disseram ter localizado produtos de carga roubada, exigindo, segundo relatado pela mídia escrita, dinheiro para aliviar o lado do suposto receptador, mas protegendo uma grande rede do varejo que também comercializava parte da carga roubada, tendo este fato culminado na exoneração de integrantes da equipe do delegado que neste caso não foi localizado pela imprensa e nem convocou-a para estrelar e esclarecer os fatos como costumeiramente o faz em seu interesse próprio, ou seja, para mostrar interesse e fingir estar combatendo o crime,posteriormente os mesmos policiais foram reintegrados e em sua equipe, após, segundo denúncias, ter comprado o retorno do Malheiros por valor incompatível ao mísero salário que oficialmente recebem; basta checar o caso do advogado Roberto Ribeiro que foi absolvido da tramóia em que foi envolvido pelo grande xerife e, que estranhamento apareceu morto; dentre outros casos em que atuou”. Sugiro que os casos tratados pelo delegado sejam revistos e certamente encontrarão outros fatos no mínimo estranhos.Esse indivíduo toda vez que corria algum risco de perder sua mina de ouro, armava pra cima de alguém. Muitos inocentes foram prejudicados por suas manobras, foram alvos de suas escutas manipuladas para induzir juízes e opinião pública a acreditarem serem indivíduos perigosos, pertencentes a quadrilhas organizadas e tantos outros absurdos que só poderiam sair de uma mente tão pervertida, maldosa, irresponsável e diabólica quanto a dele.
Como se não bastasse o sujeito diz-se vítima de perseguição por parte do SSP/SP??? Toma vergonha na cara sujeito, voce está sendo é desmascarado. Finalmente apareceu alguém sério e responsável o bastante para enfrentá-lo, sem medo da costumeira ameaça. Tente explicar como consegue com o salário de R$ 7.000,00 em média ter carro e motocicleta de luxo, casas em condomínios fechado, inúmeras viagens ao exterior.
Já que diz-se inocente, bonzinho, o esforçado que decifrou, perseguiu e agiu contra o PCC, mostre seu passaporte.
Infeliz, deixe de substimar a inteligência das pessoas e principalmente do SSP/SP, que não persegue-o, mas que certamente está tirando do baú da velha CORREGEPOL as inúmeras denúncias que devem existir contra voce e os seus.
A hora da verdade chegou e não adianta perder o sono. Sono esse que voce não perdeu quando prejudicou várias pessoas de bem para fingir que estava trabalhando a bem do serviço público, quando nunca pensou além do seu próprio bolso.
Só falta os promotores do GAECO fazerem o mesmo com tantas autoridades corruptas que existem no DEIC – SP, principalmente os que auto denominam-se profundo conhecedor do PCC e que na realidade são colaboradores.
Como disse o PENNA, lá é um antro de corruptos.
Senhores promotres do GAECO sugiro que façam uma visitinha no estacionamento onde otoridades policiais guardam (escondem) seus veículos particulares e verifiquem se o que encontrarão é compatível com o salário. Irão encontrar até um porsche avaliado em R$ 600.000,00. Visitem também Boituva, em condomínio fechado irão encontrar sitio do mesmo dono do porsche, basta uma conversinha com moradores. Vá ao condomínio Pq dos Ypes, onde investigadora mora em residência de luxo em nome de sua autoridade o douto delegado (ela é a única investipol da equipe). Pergunte a mesma otoridade pq tem estreito relacionamento com bancos a ponto de não limitar-se a assaltos em agências, mas principalmente em dias de operação pagamento.
Corruptos existem e não é difícil identificar basta vontade.
Pelo menos este promotor JOSÉ REINALDO parece ser sério e bem diferente dos que atuam no DEIC
No governo Alckimin a pá que dominava a PC, é a mesma que esta hoje sendo investigada, e me permitindo um um juízo de valores, são todos culpados, pois salta aos olhos a foturna destes delegados,o Saulo também deve ser investigado afinal de contas na sua gestão verba secreta para lá, verba secreta para cá, vtrs para furar filha de restaurantes, pedir pro ”mico” encana jogador em campo por racismo também são desvios que merecem ser investigados e punidos, houve sim, uma faxina pela metade na PC sairam do conselho, mas não foram para o presídio que é lugar de corrupto e ladrão, mas dá tempo de corrigir este problema.
Antes se ser criticado pelos correria, dito pupular: Ou nos lucupletamos “todos” ou que se instale a moralidade.
Justiça decide quebrar sigilos de instituto ligado ao PT
colaboração para a Folha Online
A Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário, financeiro e fiscal do IFF (Instituto Florestan Fernandes). A fundação é investigada pelo Ministério Público pelo suposto desvio de R$ 12,8 milhões do Tesouro Municipal de São Paulo, durante a gestão de Marta Suplicy (PT).
Ontem, os desembargadores Antonio Carlos Malheiros e Paulo Magalhães da Costa Coelho, da 3ª Câmara de Direito Público do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), votaram pela abertura de dados do instituto. Entretanto, discordaram sobre o período da quebra dos sigilos.
Malheiros, que é relator do processo, defende a busca apenas entre 28 de julho de 2003 e 1º de dezembro de 2004, período em que o Ministério Público acredita que as irregularidades tenham acontecido. Já Costa Coelho acredita que seja necessário uma investigação mais ampla, e pede que o sigilo do instituto seja quebrado desde sua fundação.
Devido à divergência, o desembargador Marrey Uint pediu vista do processo, suspendendo o julgamento. Ele deve apresentar seu voto em sessão a ser realizada na próxima semana. Se Marrey decidir pela não quebra dos sigilos, valerá a decisão de Malheiros, por ser de meio termo.
Em 2006, o Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar fundações, entre elas o IFF, que prestaram serviço à Prefeitura de São Paulo durante a gestão de Marta Suplicy.
Na ação, o Ministério Público afirma que identificou “um impressionante esquema para desvio de recursos públicos, mediante indevida contratação direta e sem licitação de fundações de direito privado”, todas elas ligadas direta ou indiretamente ao PT.
A Folha Online não conseguiu contato com representantes do Instituto Florestan Fernandes para comentar a decisão e aguarda um retorno do PT.
NERVAL FERREIRA BRAGA FILHO…POR MILTON NEVES ( ex-REPÓRTER DO DETRAN; depois ESCRIVÃO DE POLÍCIA…ENTENDEM? )
Atrás, de terno escuro e “cabelo de beatle” é o então investigador de Polícia Ruy Estanislau Silveira Mello, sobrinho de Nerval e hoje também delegado de policia de classe especial.
Associação afirma que população deve confiar em delegados
Presidente de entidade da categoria apoia investigação em SP, mas diz que é preciso separar “o joio do trigo” na corporação
ANDRÉ CARAMANTE
DA REPORTAGEM LOCAL
A delegada Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, 54, presidente da Adpesp (Associação dos Delegados do Estado de SP) desde o dia 11, afirmou ontem apoiar as ações da Corregedoria Geral da Polícia Civil que atingem 800 dos 3.313 delegados do Estado (24%). Mas, segundo ela, é importante “separar o joio do trigo, porque nem todos os investigados são suspeitos de crimes graves.”
Conforme a Folha revelou no domingo, atualmente a Corregedoria mantém um total de 8.579 casos contra policiais de várias funções, não só de delegados. A Polícia Civil tem cerca de 33 mil integrantes.“O número de 800 delegados investigados demonstra que a gente apura tudo”, disse Marilda.
Na opinião dela, eleita com 681 votos dos 1.909 que votaram para representar 4.128 delegados, o número de ações demonstra que “a Corregedoria é forte e transparente”.
“Não queremos corrupção dentro da nossa instituição, não queremos violência, nada disso. Queremos uma Polícia Civil transparente e que o delegado de polícia tenha uma conduta ilibada”, disse Marilda, uma das líderes da greve dos policiais civis em 2008.
“Não podemos dar uma conotação de que são 800 delegados investigados pela mesma coisa, por corrupção, isso não procede. Nós, da Associação dos Delegados, não compactuamos com esse tipo de coisa. Queremos ter nossos direitos preservados, o direito da ampla defesa”, disse.
A Adpesp fez ontem um pedido formal à Corregedoria para obter um balanço sobre os casos em que delegados são investigados e por quais motivos as apurações foram abertas.
A delegada Marilda afirma que a população tem motivos para acreditar nos delegados da Polícia Civil e que, atualmente, um dos principais objetivos dos delegados do Estado “é resgatar a dignidade, a identidade e o respeito” da categoria.
“Há sim uma vontade grande [dos delegados], um interesse de prestar serviço público de qualidade, mas a gente precisa ter condições de trabalho melhores e um melhor salário.”
Para ela, um delegado precisava ganhar de R$ 10 mil a R$ 12 mil. Hoje, delegado em início de carreira ganha R$ 5.203,31 em São Paulo. O salário mais alto é de R$ 9.403.
Paulinho vc quase está conseguindo se filiar ao PIG dessa maneira.
Para isso acontecer basta repetir essa oração:
“FHC que estais no céu, beatificado seja pelo PIG, volte logo estamos esperando, que pela sua vontade Serra vença as eleições… Livrai-nos da população perceber o quanto apreciamos o Arruda e o Kassab, assim seja, amém !”
Paulinho: Pior é ser filiado ao PIU (Partido da Igreja Universal) como seu “ídolo” Paulo Henrique “a farsa” Amorim.
Os MENSALEIROS, José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoino serão reconduzidos, “oficialmente”, à direção do Partido da Corrupção (PT).
Demonstração clara de que realmente fazem galhofa com a cara do povo, aproveitando-se da incapacidade de raciocínio político do povo brasileiro.
Luis Inácio LULA da Silva e Dilma Rousseff, coniventes – ou de rabo preso – se calam perante esta barbaridade.
Até porque não podem – nem possuem coragem – para peitar o “verdadeiro” presidente do Brasil – José Dirceu – que tenta emplacar, com sua “testa de ferro”, o terceiro mandato consecutivo.
O Brasil está jogado nas mãos dos bandidos que comandam também o PT.
E que sofreram, recentemente, a humilhação de terem sua “candidata” chamada de MENTIROSA, oficialmente, em nota publicada pelo PSDB, e não conseguirem desmentir, também de maneira oficial.
O “Painel do Leitor” recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Polícia
“Na condição de promotor de Justiça e ex-delegado de polícia do Estado de São Paulo, não poderia deixar de saudar o excelentíssimo senhor secretário da Segurança Pública, doutor Ferreira Pinto, pela desvinculação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil da Delegacia-Geral de Polícia e por submetê-la diretamente à sua pasta.
A título de aprimoramento, entendo que a corregedoria da Polícia Militar deveria ser fixada em prédios próprios, distantes dos quartéis. Isso estimularia as denúncias contra a minoria de maus policiais -modelo hoje da Polícia Civil, que tem prédios próprios. Com certeza, o excelente trabalho da Corregedoria-Geral da Polícia Civil -testemunhado por este promotor-, em curto tempo dará à Polícia Civil de São Paulo o brilho que ela merece, já que é imprescindível à paz pública.
É preciso, contudo, não esquecer da valorização pessoal dos policiais civis e militares.
Meus parabéns ao doutor Ferreira Pinto e à doutora Maria Inês Valente, corregedora-geral da Polícia Civil.” LUIZ HENRIQUE PACINI COSTA, promotor de Justiça (Ribeirão Preto, SP)
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( Bruno Tavares ) Concorda com a subordinação da corregedoria ao secretário?
( Marilda ) Se a corregedoria é da polícia, ela deve estar subordinada à polícia, no caso, ao nosso delegado-geral. Mas essa mudança é muito recente, não tenho elementos ou dados para dizer se melhorou. Como sou uma delegada do interior, tive até agora pouco contato com o secretário e posso dizer que ainda não consegui captar o motivo pelo qual a subordinação da corregedoria foi transferida para seu gabinete. Não posso ser leviana e nem irresponsável de dizer que é medida é ruim. Não somos radicais, mas queremos rever muitas coisas. (Marilda, com o emprego do verbo captar , inconscientemente, você definiu o motivo. E melhor seria dizer Corregedoria de Polícia.)
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Eu parabenizaria nominalmente outros Delegados da Corregedoria Geral, mas como dizem: QUEM ELOGIO FICA QUEIMADO.
Assim segue ELOGIO GERAL A TODOS QUE SEMPRE LUTARAM PELA INDEPENDÊNCIA DA CORREGEDORIA.
Doutor PINTO: queremos ver delegados e policiais da Corregedoria promovidos à Classe Especial.