BUNDÃO NO PORTA MALAS 8

Falaram que durante a operação da corró para prender o Investigador Caetano no 13 DP,  investigador  da SIG da 4a Seccional, filho de um maçom, se escondeu dentro do porta malas do carro dele para não ir pro papel na correg.. será mesmo…

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Esse investigador então é um grande bundão…Seria, casualmente, filho de algum Cardeal?

Casualmente, esse  bundão já foi acusado de concussão; quando era do DEIC?

Pergunto, se verdade for, estava pelo local para quê? 

Para dar apoio ao colega, ou apenas para cuidar de não ocorrer “banho”!

Se for desejo-lhe feliz 2010,  em plagas bem inóspitas…

No PEPC.

RAPINADORES DE FERRAZ USAVAM DE MÁ-FÉ O NOME DO DEPUTADO CAMPOS MACHADO 1

Assessor de Campos Machado pede exoneração

O escândalo da venda de habilitações chegou à Assembléia Legislativa de São Paulo provocando estragos O chefe de gabinete do deputado Campos Machado (PTB), Carlos Alberto de Carvalho Thadeo, o Professor Thadeo, pediu hoje exoneração do cargo que ocupava havia mais de 20 anos.

 Ele aparece em escutas telefônicas interceptadas pela Operação Carta Branca intercedendo em favor de um funcionário da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ferraz de Vasconcelos, centro do esquema desarticulado na terça-feira. Trata-se de Marcus Vinícius Coelho, o Marcão, um dos 19 presos acusados de integrar quadrilha.

O assessor político também mantinha contatos periódicos com o empresário Nasser Abdel Hadi Ibrahim, apontado pelo Ministério Público Estadual como o responsável pela lavagem do dinheiro obtido pela máfia das carteiras. Em diálogo interceptado em 26 de março deste ano, Nasser telefona para Thadeo para parabenizá-lo pela permanência de Marcão, funcionário da prefeitura de Ferraz cedido à Ciretran. “Meus parabéns! Inclusive, o prefeito tá muito feliz”, diz Nasser.

Thadeo tinha consciência da situação que se encontrava a Ciretran de Ferraz: “É um ambiente apodrecido”.

 Por fim, o assessor defende a permanência de Marcão: “O Marcão não é um cara milionário, é um trabalhador. Agora, porque o cara tá há 26 anos tem que ser removido como se fosse um objeto?

Se o sujeito tá lá é porque tem capacidade e não faz melhor porque a chefia não cobra.”

Em outra conversa, Nasser e Marcão falam sobre uma suposta “traição” do delegado Juarez Pereira Campos, então chefe da polícia em Ferraz, a uma pessoa identificada como Campos.

“Thadeo virou pra mim e disse: ‘Nasser, vai ser aposentado. Mexeu com vocês…’ Olha o que ele falou para mim: ‘Não vai ajeitar o que você quer? Vai ser aposentado.’

O Thadeo pegou uma raiva dele (Juarez), porque ele ajudou o outro e não ajudou o Campos.”

Nasser repreende Marcão, dizendo que ele errou ao pagar apenas 3% de propina aos chefes e que, por isso, quase tinha sido afastado.

Em carta endereçada ao Procurador-Geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, Campos Machado diz acreditar que seu nome “tenha sido usado indevidamente” e pede a “completa apuração do eventual envolvimento” de seu funcionário. Em sua carta de demissão, Thadeo não nega ligação com Nasser e Marcão, mas afasta as suspeitas sobre o parlamentar. “Desculpe-me se lhe trouxe, mesmo sem querer, qualquer constrangimento.”

Em janeiro, escutas mostraram dois dos principais integrantes do esquema – o investigador Aparecido da Silva Santos e a empresária Elaine Gavazzi – conversando sobre um problema que a quadrilha enfrentava na região de São Joaquim da Barra, no interior.

No diálogo, ela relata que carteiras falsificadas haviam sido apreendidas pelo delegado seccional Francisco Renato.

A empresária diz ainda ter ligado para “aquele deputado” que, segundo ela, vai barrar a investigação.

Os promotores querem saber quem é esse deputado.

Outro político citado na Operação Carta Branca é o deputado mineiro Tiago Ulisses (PV).

O nome dele aparece numa conversa entre Miguel Antônio Pereira, dono de três Centros de Formação de Condutores em São Paulo, e um homem identificado como Zezinho de Taubaté.

Suspeita-se que os dois falavam da apreensão de carteiras falsificadas pela máfia em Minas. O deputado disse desconhecer os dois homens e que jamais recebeu pedidos sobre o assunto investigado pela Operação Carta Branca. Colaborou Moacir Assunção.

MILAGRE: CONSELHO VOTA PELA DEMISSÃO DE “CINCO BONS COMPANHEIROS” – SEM DIREITO AO SOBRESTAMENTO 3

Conselho da corporação quer demissão de 2 delegados, 2 investigadores e 1 escrivão por fraudar emissão de carteiras.

Demissão a bem do serviço público.

Essa foi a decisão do Conselho da Polícia Civil sobre o destino dos primeiros cinco policiais acusados de participação na máfia das carteiras nacionais de habilitação (CNHs).

Ela tem por base o relatório do processo administrativo que propôs a demissão dos delegados Juarez Pereira Campos e Fernando José Gomes, do escrivão Ulisses da Silva Leite, além dos investigadores Aparecido da Silva Santos e Johnson Bendito de Paula. Eles respondem em liberdade o processo criminal da Operação Carta Branca, que investigou a suposta venda de CNHs na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ferraz de Vasconcelos e em outras 11 cidades de São Paulo.

O conselho é formado pelos 22 diretores de departamentos da polícia.

A decisão tem de ser validada pelo secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, no caso dos investigadores, e pelo governador José Serra (PSDB), no caso dos delegados.

O relatório da Corregedoria, de 145 páginas, que recomendou as demissões conclui que foi provada a “existência de organização criminosa responsável pelos crimes de falsidade ideológica na expedição de CNHs, corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa e formação de quadrilha”.

O grupo é suspeito de fraudar 200 mil documentos emitidos em São Paulo para motoristas de 8 Estados.

A máfia seria formada por donos e empregados de autoescolas, despachantes, médicos, psicólogos, servidores e policiais.

“As possibilidades lucrativas de todos os partícipes das irregularidades que ali ocorriam diariamente eram de tal forma atrativas que poucos conseguiam resistir ao enriquecimento ilícito”, diz o relatório.

De um lado, havia candidatos a motorista, desejando a expedição rápida de seu documento; do outro, policiais acelerando procedimentos.

O relatório destaca participação de delegados de polícia no suposto esquema. “Eles são peças-chave da organização por impingirem credibilidade às negociações, em virtude de supostos respeito e hierarquia existentes no seio da organização criminosa.”

POLÍCIA PARA CRIMES 

O documento diz que “a utilização do prestígio corporativo da instituição policial civil para negociar a prática de atos ilícitos” revela que a organização criminosa transformou a polícia em instrumento para a prática de crimes. O relatório prossegue acusando o delegado Campos, que chefiava a Delegacia de Ferraz de Vasconcelos – hoje aposentado -, de ter participação na fraude de 447 CNHs feitas pela autoescola São Judas, de Mogi das Cruzes. A autoescola pertencia à mulher, Ana Lúcia.

No local, foi achado um dedo de silicone e massa de modelar para fraudar dados de biometria em aulas e exames – os candidatos são obrigados a registrar a digital em aparelho de leitura ótica. Os candidatos não precisavam comparecer às aulas e um mesma digital era usada para centenas de pessoas. Assim, a fraude foi descoberta.

O delegado Gomes chefiou a Ciretran de Ferraz de 2003 a 2008, quando a fraude foi descoberta.

O relatório diz que ele tinha a obrigação de prevenir e reprimir irregularidades, mas se “manteve inerte”. “Facilitou a prática de irregularidades mediante infração do dever funcional. (…) Tal omissão revelou sua faceta de desrespeito aos princípios da administração pública e grave violação aos deveres.”

AGENDA

A Corregedoria destaca ainda o fato de os nomes dos dois delegados terem sido encontrados em suposta lista de pagamentos de propina mantida pelo investigador Santos.

Na casa dele foram apreendidas duas agendas com anotações que indicariam pagamentos.

Só em 2007 foram expedidas 36 mil CNHs pela Ciretran de Ferraz – perdendo em número de emissão só para São Paulo. No primeiro trimestre de 2008, esse número ficou em 9.226. De abril de 2007 a maio de 2008, ocorreram 7.439 exames práticos na Ciretran, mas o órgão expediu 36.939 carteiras. Ninguém soube explicar como quase 30 mil candidatos conseguiram CNHs sem fazer exames. Ao todo 29 pessoas são alvo de ação por causa da máfia das carteiras.

Fonte: Estadão

DELEGADOS: “Eles são peças-chave da organização por impingirem credibilidade às negociações, em virtude de supostos respeito e hierarquia existentes no seio da organização criminosa.” …ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DO TIPO BANCA DE JORNAL

Sim, organização criminosa comandada por homem atrás da mesa, o autor de gabinete” ou “autor de escrivaninha” , que possui o DOMÍNIO DA ORGANIZAÇÃO;  que se vale da FUNGIBILIDADE, ou seja substititulidade ilimitada dos autores imediatos, que  garante ao homem de trás a execução do fato e lhe permite dominar os acontecimentos.  ( de se conferir AUTORIA MEDIATA POR MEIO DO DOMÍNIO DA ORGANIZAÇÃO ).

Em linhas gerais: se “A” não  quer “anotar as gorjetas”, ‘B”, “C”, ou “D”, executarão a tarefa.

Os autores de gabinete não dominam a execução de cada um dos milhares de crimes patricados.

Dominam a empresa criminosa, seus objetivos,  seus diversos membros e a consecução do resultado:  GRANDES SOMAS EM DINHEIRO. 

 E para tal, além de dominarem a fungibilidade, dominam matematicamente a potencialidade de arrecadação por parte dos subordinados.

E dominam os resultados  não por quantias oferecidas, mas pela matemática dos atos e documentos expedidos naquele órgão de trânsito.

É mais fácil do que gerenciar uma banca  que vende apenas dois jornais, exemplo: Jornal CNH e  Jornal CRLV.

Uma banca de jornais que nunca encalham. 

APENAS ANOTAVA GORJETAS

Investigador afirmou que apenas ‘anotava gorjetas’

O investigador Aparecido da Silva Santos, encarregado de expedir CNHs na Ciretran de Ferraz de Vasconcelos, negou que os lançamentos com nomes e valores anotados em suas agendas fossem a contabilidade da propina arrecadada pela máfia. Em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, Cido afirmou que registrava as “gorjetas ou gratificações” que recebia dos candidatos e frisou que “jamais solicitou ou exigiu qualquer importância indevida para fazer ou deixar de fazer qualquer coisa naquela Ciretran”.

Ele disse não se lembrar do teor dos diálogos interceptados, em que apareceu tratando sobre a concessão de CNH para um analfabeto e um deficiente físico, pois falava muito ao telefone. As investigações revelaram que as carteiras de habilitação eram vendidas a preços que variavam de R$ 750 a R$ 1.800.

O escrivão Ulisses da Silva Leite, outro acusado, disse desconhecer como a Ciretran inseriu 1.956 declarações falsas no sistema de emissão de CNHs. O investigador Johnson Benedito de Paula afirmou que soube pela imprensa que seu nome constava da agenda de Cido e negou receber propina.

http://txt.jt.com.br/editorias/2009/12/30/ger-1.94.4.20091230.12.1.xml

DESEMBARGADORES QUEREM ISONOMIA ATÉ NA SEGURANÇA : “Quadrilhas criminosas aprontam. Um dia assaltaram minha mulher na porta de casa, levaram meu carro zero e minhas roupas.” 2

Proteção

TJ-SP garante segurança pessoal para ex-integrantes do conselho

Estão entre os beneficiados desembargadores ativos e inativos
29/12/09 às 20:12 | Agência Estado

Provimento 1721/2009, um dos atos derradeiros da gestão do desembargador Roberto Antônio Vallim Bellocchi na presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, assegura proteção permanente de dois seguranças militares a ex-integrantes do Conselho Superior da Magistratura. Estão entre os beneficiados desembargadores ativos e inativos. A medida é extensiva a seus familiares “durante as 24 horas do dia, até o término do biênio subsequente ao do mandato exercido”. A todos é facultada a “disposição de agente de segurança e viatura fixos”.

O provimento, de 10 de novembro, “dispõe sobre a manutenção de seguranças aos membros do conselho, depois de findos os seus mandatos”. Entrou em vigor na data da publicação no Diário Oficial, antevéspera do Natal, 23 de dezembro.

São duas as justificativas para a escolta especial aos magistrados. Uma delas considera que “os integrantes do conselho, ao término de seus mandatos, ainda dispõem de informações que, se conhecidas por terceiros, poderão influenciar na atuação dos sucessores.” A outra destaca para “a necessidade de preservação da integridade física dos membros do conselho que deixam o exercício de seus mandatos”.

A vigilância, diz o parágrafo único, “poderá ser reduzida ou dispensada a critério de cada um dos ex-integrantes do conselho” O provimento invoca “analogia com outros poderes”. O conselho é atualmente constituído pelo presidente do TJ, pelo corregedor-geral e pelo vice-presidente. A partir de janeiro serão integrados os presidentes das três seções do tribunal – Direito Público, Privado e Criminal. No dia 4 toma posse o novo presidente da corte, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, que substitui Bellocchi.

O conselho tem funções administrativas. Decide sobre quadros de pessoal, gestão e planejamento. A assessoria da presidência do TJ informou que quem se beneficia da medida são “os que estão deixando seus cargos no final deste ano e não permanecerão no conselho”. Segundo a assessoria, “carros à disposição os desembargadores já dispõem”. O custo da guarda “é de competência da Polícia Militar e do Executivo”.

O desembargador Nélson Calandra, 30 anos na magistratura paulista, não vê privilégios. “É coisa hipotética, a maioria não usa, não gosta. O provimento é norma meramente programática e abstrata porque depende de solicitação e a maioria não solicita. Ninguém gosta de andar escoltado, é sempre um transtorno. Temos que admitir que muita gente é ameaçada, especialmente magistrados da sessão criminal. Mas tem que ter efetivo policial E não tem. Muitas vezes somos ameaçados em razão do cargo. Eu mesmo já fui ameaçado, denúncias anônimas. Quadrilhas criminosas aprontam. Um dia assaltaram minha mulher na porta de casa, levaram meu carro zero e minhas roupas.”

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O custo da guarda “é de competência da Polícia Militar e do Executivo”?

Não Excelência, o custo dessa guarda é SOCIAL?

Outra coisa que o Desembargador não diz: OS MAGISTRADOS ALÉM DE TRATAREM OFICIAIS E PRAÇAS COMO SERVIÇAIS ,  ESCOLHEM  O CORPO SE SEGURANÇA.

A GUARDA PRETORIANA    (O FILME ).

– Coronel, aqui  é o Comandande Joaquim…

Olha, o Capitão Manoel é casado e tem dois filhos ;  necessito de um Oficial que fique na edícula da minha mansão lá na Riviera por todo o verão…Tem o Tenente José que é filho de um Juiz amigo meu, o rapaz seria mais eclético para o serviço, pois é solteiro…

– Coronel, Exª mas eu não posso colocar um Tenente no lugar do Capitão…e  veja bem Exª o Capitão é pobre e necessita do adicional do Judiciário…não pega bem, Exª!

-Magistrado, pô Coronel o senhor não me negaria esse pedido, né?

( o Coronel pensa…caralho, ou troco o Capitão, ou essa bicha me troca )

Dias depois no quartel de abrantes: Coronel convoca o Capitão…sorrindo; com grande alegria diz: Capitão o Senhor será promovido e assim foi incluído no curso de especialização …

Mas fique tranquilo, o seu posto aqui está garantido. 

O impassível Capitão: obrigado,  Senhor!  ( não diz, mas pensa: fdp ).

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ATENÇÃO:

O DIÁLOGO ,  ACONTECIMENTOS E PERSONAGENS ACIMA É FICTÍCIO…

QUALQUER SEMELHANÇA  COM FATOS  REAIS SERÁ MERA COINCIDÊNCIA!