É NESTA POLICIA RODOVIÁRIA QUE EU DEVO SUSTENTAR A MINHA SEGURANÇA E CONFIANÇA? 75

Hoje, dia 29 de dezembro de 2009, saí de Porangaba com destino a Viracopos. Eram 4:30 da manhã. Depois de 15 dias em contato com minha filha, estava nos últimos instantes de compartir a alegria de estar em família, dentro do espírito natalino.

No carro iam Janaína, minha ex-mulher, e atrás minha filha Mariah. O carro (uma Doblô) estava repleto de malas e principalmente dos presentes de Natal que, com a graça de Deus, pude dar a minha filha.

Fomos parados no pedágio de Porangaba pelo policial Aderson (pronuncia-se Áderson)e ao identificar-me ocorreu que para minha surpresa, minha habilitação estava vencida há 54 dias.

Até aí tudo bem, pois minha ex-mulher estava com habilitação em dia. Bastava que o policial me autuasse e poderia seguir viagem. Mas o mesmo parecia realmente imbuído de impedir nosso percurso. Já com milha filha de 7 anos preocupada, mandou abrir as malas, observou todo o carro e percebeu que a luz do farol dianteiro esquerdo estava mais fraca que a do direito, isto em farol baixo. NÃO ESTAVA APAGADA. Moro em um sítio e faço estrada de terra. Algum mal contato poderia haver causado isto. MEU CARRO É DO ANO 2009!!!

A busca incessante por uma falha continuava e ao ligar para o sistema exclusivo da policia, percebeu que havia o não pagamento de uma taxa. Fiquei muito assustado, e desconhecia o fato pois tenho despachante em SP. Eram 4:30 da manhã e não havia como contactar meu despachante em SP.

Apesar de meus apelos e mesmo súplicas, o policial não hesitou em deixar minha pequena família na estrada e solicitar o guincho para rebocar meu carro até Itu.

Com certeza sou ciente de minhas falhas, muito porque ao fazer mudança no mes de novembro e dezembro, perdi a atenção com estes detalhes. (Ao ligar para o despachante às 8:30, ele me informaou haver cometido uma falha e não haver pago o DPVAT, pagou apenas o IPVA).

Sou médico, pago minhas contas em dia, tenho documentos em ordem, apenas houve um atraso (CNH), apenas houve um engano (DPVAT), apenas uma lampada se soltou.

Isto é motivo para deixar uma família, a caminho do aeroporto, na estrada, sem opcões, às 5 damanhã?

É sob o judice de policiais como Aderson, que criam um mundo imaginãrio onde só a perfeição existe, que estarei sujeito ao andar pelas estradas?

Em havendo meu entendimento das falhas e concordância na correção delas, existe algum motivo que justifique uma criança de 7 anos ficar na estrada, com seus presentinhos de Natal?

Desta maneira terminaram as férias de minha filha, com um policial, com os atributos de sua profissão, causando uma humilhação digna de uma família de judeus frente ao soldado alemão. (Eles também estavam agindo dentro da lei)

Estou consternado, humilhado e ASSUSTADO. Esta é a nossa policia rodoviária? É nestes casos que a polícia deve estar rígida e implacável, como na atitude do policial Aderson?

Tenho MEDO de andar nas estradas, pagando todos os impostos, pagando mais de R$ 500 reais ao mes de pedágio. A qualquer momento posso ser parado, e caso uma pequena irregularidade ocorra, posso perder meu carro e ter na rua os seus ocupantes.

A policia rodoviária deve ter muito trabalho, com tanto contrabando, com tantas drogas. Seria eu o alvo correto desta arbitrariedade? Eu que sou contribuinte, sou pagante, tenho bom carro e dirijo com cuidado?

Seria minha filha Mariah, de 7 anos, a caminho do aeroporto e sua mãe, as pessoas corretas para a execução precisa do cumprimento da lei?

Irei até Itu, pagarei os R$ 93, (R$ 93,!!!!) que faltam e todas as outras multas e taxas para liberar meu carro.

Mas a pergunta fica. É NESTA POLICIA RODOVIÁRIA QUE EU DEVO SUSTENTAR A MINHA SEGURANÇA E CONFIANÇA?

____________________________

Salvo modificações na legislação de trânsito, aliás, alteradas da noite para o dia, apenas dois documentos são exigidos pelo Código: Certificado de Licenciamento Anual e Carteira Nacional de Habilitação (ou Permissão para Dirigir).

A circulação de veículo  de passeio depende só do  licenciamento vigente  no exercício de 2009;  IPVA é assunto tributário e não policial.

O não pagamento do seguro obrigatório ,  em caso de acidentes, importará em cobrança judicial dos valores pagos pelo sistema nacional de resseguros a terceiros.  Para tal recebimento vale a identificação do veículo(s)  e vítimas em cópia de documento policial: BO ou  relatório do Delegado; laudo do IML para prova da natureza e extenção dos danos que serão cobertos: ferimentos, invalidez ou morte.

O prêmio de seguro é devido em razão de acidente; não está condicionado a prévia quitação da cota  pelo proprietário.

E o pagamento do IPVA, DPVAT e multas  é conferido pelo sistema no momento da emissão do CLA –  certificado de licenciamento anual. Débitos pendentes impedem a expedição do licenciamento.

Assim não cabe ao policial  fazer consulta ao sistema sobre dívidas  pendentes.

Só falta agora o cidadão ser obrigado a circular com o carnê de financiamento; provando que paga ao banqueiro.

RESSALVANDO: salvo alterações dos regulamentos de trânsito,  há anos –  e  este Estado foi o pioneiro em buscar a alteração do porte obrigatório dos comprovantes de pagamento de IPVA e DPVAT –  o condutor de veículo de passeio deve portar a CNH e o original do CLA.  

Consignando que: não dirijo há anos; não renovo CNH há anos.  Nem quero!  

DA ABERTURA DAS MALAS: O policial deve ter fundada suspeita para determinar a abertura das malas de bagagens pessoais, ou seja, pelas condições do local, hora e comportamento do cidadão, vislumbrar eventual transporte de armas, drogas ou de outros objetos de crime.

Conforme a narrativa acima não parecia ser caso para tal.

De qualquer modo,  em situações assim melhor calar e buscar providências posteriores…

Não vale a pena dizer o que se tem vontade: *&#@!!! 

PROCEDIMENTO DE RETRATO FALADO DA POLÍCIA CIVIL 12

29/12/2009 – 07h00

Retratistas transformam lembranças traumáticas em pistas para prender criminosos

Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Apesar de especialista nos desenhos, está nas palavras o maior segredo de Sidney Barbosa, 37 anos. Responsável pelo departamento de retrato falado da Polícia Civil de São Paulo, o perito de arte forense sabe que o principal desafio de seu trabalho não é traçar contornos bem feitos, mas sim conseguir extraí-los de mentes traumatizadas, abaladas por crimes cometidos por desconhecidos.

Como ele mesmo explica, saber conversar com as vítimas é crucial para o sucesso da investigação policial. “Oitenta por cento é psicologia pura”, argumenta.

É com essa estratégia que ele atende mais de 40 casos por mês vindos de todo o Estado, em sua maioria ocorrências que envolvem ações bárbaras, como estupros e tentativas de homicídio. “Nosso maior objetivo é se infiltrar na mente da pessoa. É achar uma brecha para, sem desrespeito, começar a puxar a história, unindo recordações”, afirma.

Na sala em que são feitos os desenhos, a dinâmica é pensada com zelo. “Não é interrogatório. Ela fica do nosso lado, nos ajudando, conversando”, diz. No momento desse diálogo, ninguém está com distintivo, por exemplo. Nesse ambiente mais descontraído, as informações tendem a fluir mais.

“No bate-papo, não é raro ouvirmos alguma coisa que não foi dita na delegacia. Outro dia, uma menina revelou a placa de um carro. Questionei o motivo para que esse dado importante não tivesse sido dito antes. Ela disse que, com o nervosismo, tinha esquecido de contar.”

Por mais eficiente que seja a abordagem, no entanto, alguns detalhes devem ser notados. No caso das crianças estupradas, por exemplo, atitudes que encantariam os pequenos podem decretar o fim de qualquer tentativa de montar o rosto de um suspeito.

“Todo mundo sempre pensa em dar uma bala, um doce, para fazer a criança se sentir melhor. Mas temos que ter em mente que o criminoso pode ter usado o mesmo método para seduzi-la. Nesse caso, poderia gerar uma situação mais delicada ainda, inclusive travando qualquer informação importante”, conta.

Banco de faces
Sidney é um veterano do departamento. Entrou com menos de 18 anos na Polícia Civil, ajudando os peritos que, aos poucos, foram percebendo a vocação do jovem. A maioria dos retratos dos grandes crimes paulistas teve seu dedo. “Maníaco do parque, do canivete, da calcinha, do ácido…”, enumera.

Participou também da evolução da área, desenhando com lápis e caneta, sem estrutura. Hoje, trabalha apenas com computadores. “Não tem comparação com o retrato feito a mão. Identificamos 70% dos rostos que produzimos e, pelas estatísticas, 25% do total dos crimes é esclarecido também com nossa ajuda”, explica.

Ele chefia uma equipe de cinco pessoas, todos policias que, por vontade e familiaridade com as artes gráficas, acabaram transferidos para fazer retratos falados. Esses especialistas usam programas de edição de imagens para criar feições. Na tarefa, usam um banco de dados com centenas de referências reais, obtidas com presidiários e voluntários. Com esses “chassis”, vão sendo adicionados olhos, orelhas, sobrancelhas e acessórios, como bonés – também todos reais, fotografados pelas autoridades.

A proposta, diz Sidney, não é chegar ao perfil exato do criminoso. “A perfeição não é nossa meta. Queremos destacar as características mais marcantes. Podemos não acertar tanto no cabelo, mas um queixo bem feito com um olhar similar ao do bandido podem decidir uma investigação”, diz. “A ideia é reduzir o universo de suspeitos. Em um bairro, em uma região, são poucas as pessoas que cabem naquele rosto. Ou seja, a polícia pode ir descartando muita gente”, ensina.

BLOG DO RAUL: Mais programas de aceleração da campanha ? 2

Está disponível um novo artigo no Blog do Raul:

Mais programas de aceleração da campanha ?

O balanço do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento (sic) indica que
das cerca de 12.500 obras anunciadas pelo atual governo federal, 1.530 foram
concluídas. Pouco mais de 10%. Isso é uma demonstração de que falta
gerência ao lulopetismo e essa é justamente a qualidade que os seus
marqueteiros querem emplacar na candidata do PT, Dilma […]

Você pode visualizar este e outros artigos e também deixar seu comentário no
link:
http://www.raul.blog.br/422/mais-programas-de-aceleracao-da-campanha/

O CASO DO INVESTIGADOR AUGUSTO PENA NO BLOG DO IMBROGLIONE 6

Investigador pode contar tudo o que sabe de colegas corruptos
de Imbroglione
Antes havia passado pelo Denarc, Suzano e Deic. Digo tudo isso para dizer outra coisa: Pena passou o Natal fora da cadeia remoendo o que lhe aconteceu no cárcere. Foi muito útil ao esquema. Depois da prisão foi descartado. Recebeu visitas poderosas quando estava no A degravação, que virou documento em investigação, narra em detalhes os principais esquemas de corrupção da Polícia e até o Poder Judiciário de São Paulo é citado de maneira embaraçosa no depoimento.
Blog do Imbroglione – http://blogdoimbroglione.wordpress.com/

Parece que há tem muito  polícia com as barbas de molho, com medo do investigador Pena.

Togados também.

Alguém já ouviu falar do tal bar do Totonho citado no depoimento?

“O advogado da padaria ficou de apresentar os funcionários nos próximos dias. Estamos aguardando.” ANO QUE VEM AS TESTEMUNHAS SE APRESENTARÃO ORIENTADAS PELO A DVOGADO DO PATRÃO A VITIMIZAR O HOMICIDA 17

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009, 23:20 | Online

Inquérito sobre morte de empresário começa atrasado

JOSMAR JOZINO (COLABOROU ELVIS PEREIRA) – Agencia Estado

SÃO PAULO – A Polícia Civil começou a investigar ontem o assassinato do empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, de 29 anos, morto à facada às 5h de domingo na porta da padaria Dona Deôla, em Higienópolis, no centro. Nas primeiras 24 horas após o crime, a equipe do 77º DP (Santa Cecília) só havia registrado o boletim de ocorrência. Nenhum investigador saiu da delegacia para procurar o suspeito Eduardo Soares Pompeu, de 47 anos.

Segundo o delegado titular do 77º DP, Luciano Augusto Pires Filho, as investigações começaram ontem. “Iniciamos a checagem dos supostos endereços dele na manhã desta segunda-feira. Não encontramos nada. Vocês da imprensa ficam procurando respostas que ainda não temos”, afirmou. Pires disse que Pompeu é paulista e mora na zona oeste. Indagado se o bairro é Perus, não confirmou nem desmentiu.

O delegado afirmou que até ontem não tinha ouvido em inquérito nenhuma testemunha do crime: o garçom S.P.S., de 24 anos, a operadora V.R.A, de 20, e a supervisora A.M.S, de 34, empregados da Dona Deôla, e a estudante Nathália Curti de Souza, de 20 anos, irmã da vítima. “O advogado da padaria ficou de apresentar os funcionários nos próximos dias. Estamos aguardando.” Pires disse ainda que não tinha recebido da padaria ou de prédios da vizinhança fitas do circuito de TV com imagens que possam ajudar na investigação.

Souza Júnior foi assassinado com facada no abdome após discutir com Pompeu na padaria. Na madrugada do dia 22, Nathália e seis amigas estiveram na Dona Deôla e teriam sido ofendidas pelo suspeito, incomodado com o volume da conversa do grupo. “Estávamos em sete. E mulheres juntas falam alto e dão risadas. O segurança não gostou e nos ofendeu”, disse Nathália no velório do irmão, no domingo. Ela estava com Souza Júnior no dia do crime e viu a vítima caída no chão.

_____________________________________________

Contarão com riqueza de detalhes como foi que o morto fez “a maior confusão” na padaria; quando perguntadas sobre em que  momento e como foram desferidas as facadas, dirão: “doutor nessa parte um freguês me chamou e virei de costas para atender…não deu pra ver”.