O caso Detran – 1
Logo no início do seu governo, foi estimulado por alguns secretários a tirar o Detran das mãos da Polícia Civil. Alguns funcionários, egressos do governo Mário Covas, lembravam-se do drama do governador. Necessitando de fundos de campanha, foi obrigado a aceitar a sobrevivência dos esquemas do Detran. Mas quando falava do tema, chegava a chorar de raiva e de impotência.
O caso Detran – 2
Com Serra entrando, o caixa de campanha fornido, foi-lhe sugerido limpar a área. Serra recusou com receio da reação da cúpula da Polícia Civil “Até Pernambuco, de Jarbas Vasconcellos, fez essa limpeza “, contava-me um alto funcionário do secretariado de Serra. Hoje São Paulo é um dos cinco ou seis estados da Federação que ainda não conseguiu romper com os esquemas do Detran.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/12/21/a-inapetencia-administrativa-de-serra/#more-42239
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Os esquemas do DETRAN nunca estiveram nas mãos da Polícia Civil. Todo e qualquer esqueminha, esquema ou esquemão praticados na administração de registro, licenciamento de veículos, habilitação de condutores; credenciamento de profissionais e empresas que atuam estreitamente ligados aos órgãos estaduais de trânsito, resulta da lógica mercantilista que move tudo aquilo que tem como fim O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES.
O sistema tem por objeto colocar em circulação mais e mais veículos automotores; consequentemente formar mais e mais motoristas. Aqueles que operam no sistema: reduzir mais e mais a quantidade de profissionais e empresas. Despachantes não querem a habilitação de novos despachantes, instrutores e diretores dos centros de formação não querem novos concorrentes, da mesma forma os médicos, psicólogos, vistoriadores, fabricantes de placas. Enfim, mercantilismo e monopólio dominam “as praças de trânsito”.
O mercado privado comanda todo o processo; não a autoridade estadual de trânsito. O agente público deve ser simpático aos interesses privados. O rigor legal engessa o lucro; a clientela muda de praça em busca de celeridade e facilidade de registrar, licenciar, obter a primeira CNH ou renová-la. Se na cidade X o Delegado for “muito rigoroso”, entenda-se exigir 60% de legalidade em todos os atos e procedimentos, a municipalidade perde receita para outra circunvizinha. O prefeito simplesmente anunciando a retirada de funcionários e corte na ajuda material, determina a substituição do Delegado de Trânsito: preferentemente por um solícito trambiqueiro e politiqueiro. A moralidade rompida não aceita conserto. A regra vale tanto para a circunscrição de trânsito do município de menor frota e menor número de motoristas , como para os grandes municípios e Capital do Estado.
O sistema é voraz; o cargo é volátil. De Brasília o Denatran produz industrialmente normas compradas pelos cartéis: da indústria automotiva e dos profissionais de Trânsito. Há esquemas, produzidos por lei, sob encomenda para CIRETRAN e DETRAN geridos pela Polícia, também para aqueles geridos por engenheiros e outros órgãos…
ESQUEMA PARA AS COMPANHIAS MUNICIPAIS DE TRÂNSITO… ESTRADAS DE RODAGEM ESTADUAIS E FEDERAIS. Já temos esquema para favorecer o cartel dos flanelinhas, inclusive.
SE TIVER CARRO TEM UM ESQUEMA PRODUZIDO POR ATO NORMATIVO.
Depois temos os esquemas para modernização e melhor fiscalização do sistema. Os esquemas das grandes licitações: DOS GRANDES SISTEMAS INFORMATIZADOS, por exemplo. O GRANDE ESQUEMA é fazer esquema para transformar dinheiro público em privado; tudo mediante a comissão administrativa de praxe.
HÁ QUARENTA ANOS O DETRAN É ESQUEMATIZADO SEGUNDO O APETITE PRIVADO.
Posto isto, concordem ou não, É MENTIROSA A AFIRMAÇÃO: “com Serra entrando, o caixa de campanha fornido, foi-lhe sugerido limpar a área. Serra recusou com receio da reação da cúpula da Polícia Civil“.
Ora, explique como é que logo no início do governo, o recém-eleito estaria com o caixa de campanha FORRADO (fornido)?
Alguns bolsos, dos arrecadadores de fundos, até poderiam estar bem forrados: LIMPANDO O CAIXA DE CAMPANHA.
Nunca o recém-empossado Governador.
MEDO DE REAÇÃO! Só se o Serra – do jornalista – for de outro Estado, pois neste ele poderia “limpar a área” sem qualquer receio da cúpula. A nossa cúpula é mansa; o Governador José Serra pode fazer aquilo que melhor julgar. Aliás, segundo o conceito moral que NASSIF faz do Governador e da cúpula da Polícia Civil, BASTARIA AO MEU GOVERNADOR COMPRAR O DETRAN DA CÚPULA POLICIAL.
Eles vendem; eu garanto!
MUITO BARATO!
Diga-se de passagem, passando para “as mãos” de outro órgão público, A ROUBALHEIRA AUMENTARIA AINDA MAIS…
E A POLÍCIA CIVIL – suja e sem controle – PODERIA TRANQUILAMENTE ARRECADAR DOS NOVOS CORRUPTOS.
NASSIF, desculpe-me, mas comparar a complexidade do DETRAN DE SÃO PAULO ao diminuto DETRAN DE PERNAMBUCO…
É como comparar o FLIT ao seu Blog; ou ao Blog do PHA.
Ocê tá de sacanagem, né!
Por lá – Pernambuco – ainda se deve emplacar bicicleta, burro e carroça. Além de fazerem “cabrito” de caminhão roubado.
Por outro aspecto: O JORNALISTA LUÍS NASSIF PARECEU QUERER TRANSMITIR A FALSA IMPRESSÃO DE QUE JOSÉ SERRA SERIA SUCESSOR DE MÁRIO COVAS.
Ora, José Serra sucedeu Alckmin; foi Alckmin que , em 2005, desmontou a boa gestão do DETRAN nomeada por COVAS…
Alckmin colocou YVANEY no comando do DETRAN; retirando o Dr. LEIGO.
Vimos, em 2005 e 2006, grandes esquemas sendo implementados no DETRAN deste Estado.
Lembrando: Serra ainda era o prefeito da Capital.
E AINDA MAIS MENTIROSA A ANTERIOR AFIRMAÇÃO QUE LIGA O GOVERNO COVAS A JOSÉ SERRA: “Alguns funcionários, egressos do governo Mário Covas, lembravam-se do drama do governador. Necessitando de fundos de campanha, foi obrigado a aceitar a sobrevivência dos esquemas do DETRAN. Mas quando falava do tema, chegava a chorar de raiva e de impotência.”
NASSIF, não dá para chorar de raiva e de impotência lendo o seu artigo… É DE MATAR DE RIR!
A uma: para ganhar de MALUF nem precisava gastar dinheiro.
A duas: Mário Covas – caso fosse de esquemas como você afirmou – não faria esquema pra comer na mão de policiais do DETRAN. Mandaria o vice fazer concerto com consórcios interessados na privatização de estradas, por exemplo.
Caracas, Geraldo Alckmin, verdadeiramente, ERA MAIS “APETITOSO”, contudo não dá para entender o seguinte: “mesmo a Geraldo Alckmin – que tem lacunas como administrador – não faltava vontade de fazer, embora tivesse dificuldades evidentes para escolher o secretariado e definir políticas públicas inovadoras“.
Com efeito, na seguinte passagem o jornalista afirma de Serra “com sua inapetência administrativa, houve um afastamento gradativo dos melhores quadros do partido”.
Quem do melhor do quadro se afastou…
Ah, Gabriel Chalita! Ele queria o Senado, mas ainda não poderia exigir viajar na janelinha.
Professor Chalita, conforme sua exposição, evidentemente, ESCOLHIDO DO MELHOR DO QUADRO DO PSDB; SEM DIFICULDADES PELO GERALDO.
Você tá fazendo uma baita alckmia: CALUNIA O SERRA, ENALTECE DISCRETAMENTE O GERALDO, MAS SEM MENCIONAR O NOME DOS EGRESSOS DO PARTIDO…
POSSIVELMENTE “OS DA TURMA DA BOQUINHA“.
SOBRE AS FONTES É BESTEIRA PERGUNTAR, OBVIAMENTE: FONTES DA TURMA DE QUEM PERDEU A BOQUINHA.
NASSIF, quem vive dos esquemas da POLÍCIA CIVIL JAMAIS PASSARÁ DE CANDIDATO A VICE…
DA CHAPA DA DILMA!
E quem gosta de tomar “esquemas” das mãos da Polícia (DETRAN, JOGATINA, etc. etc.), É GOVERNADOR DO PT; da estirpe do Olívio Dutra.
O José Genoíno, em 2002, tinha tal idéia: FAZER O MENSALÃO DO DETRAN NA SECRETARIA DOS TRANSPORTES.
Como diz o meu presidente Lula: ELE SIFU!
Ao Geraldo, como disse você, não faltava vontade de fazer.
Ao Genoíno não faltaria vontade de CONCERTAR…DE ACERTAR…DE LIMPAR!