OPERAÇÃO ANARQUIA 1

Enviado pelo JOW  em 07/12/2009 às 13:11

COMUNICADO À IMPRENSA
OPERAÇÃO ANARQUIA – ENTREVISTA COLETIVA

Autoridades brasileiras e norte-americanas desmantelaram nesta segunda-feira (7) uma quadrilha internacional que fraudava o sistema de concessão de vistos para trabalho temporário nos EUA (visto H2B) desde 2002. Onze pessoas foram presas em quatro estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. No Mato Grosso, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Nos EUA, foram realizadas buscas por provas. Os detidos são acusados de formação de quadrilha e estelionato. Há, ainda, indícios de lavagem de dinheiro.

Pelo menos 4.500 brasileiros foram vítimas do esquema de fraude que prometia colocação no mercado de trabalho americano mediante o pagamento de até 15 mil dólares. A estimativa é que o grupo tenha arrecadado 90 milhões de reais em 7 anos, em um dos maiores casos de fraude de vistos da história dos EUA. O crime também foi detectado em países como Rússia, Repúbica Dominicana, Filipinas, Romênia e Emirados Árabes, mas a fraude nesses países não foi alvo desta investigação.

A apuração começou em 2003 quando o setor anti-fraude do Consulado dos EUA em São Paulo detectou irregularidades. Em 2008, o consulado acionou o Ministério Público de São Paulo (MP), que passou a coordenar a investigação. No mesmo ano foi criada uma força-tarefa composta pela Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, Ministério Público, Poder Judiciário, Consulado dos EUA, Receita Federal e Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo, para trabalhar no caso.

O MP formulou pedido de infiltração de agente, de quebras de sigilo bancário e fiscal, de interceptações telefônicas e de cooperação jurídica internacional e processou essas informações através de análises bancárias e oitivas de testemunhas. As atividades jurídicas do MP culminaram com o oferecimento de denúncia criminal, que tornou os alvos réus em ação judicial, com decreto de prisão preventiva, expedição de mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens.

Nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina, os Ministérios Públicos e polícias estaduais integraram as investigações e participaram ativamente da operação.

O consulado destacou funcionários especializados e autoridades diplomáticas para exame de documentos consulares que comprovam as fraudes. Promoveu, ainda, a aproximação das Promotorias de Justiça do Brasil e dos EUA.

O GAECO, o policial infiltrado e o Consulado colaboraram trocando informações e compartilhando dados, o que resultou na efetiva elucidação de como funcionava a organização criminosa.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo designou um investigador para trabalhar em tempo integral como agente infiltrado com autorização do poder judiciário do estado e disponibilizou policiais civis para efetuar as prisões decretadas pela justiça. O agente infiltrado realizou diligências de campo cruciais para descobrir o funcionamento da quadrilha.
A Secretaria da Fazenda realizou análise de dados e de relações societárias, produziu relatórios e participou fornecendo apoio técnico para captura e autenticação de dados armazenados em computadores.

A Receita Federal fez um trabalho de inteligência através da análise e do cruzamento dos dados financeiros e fiscais.

Nos Estados Unidos, também foi criada uma força-tarefa com a participação de várias agências policiais e de inteligência americanas.

O trabalho conjunto das autoridades dos dois países foi possível graças ao Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal (MLAT, na sigla em inglês). Este trabalho incluiu o compartilhamento de informações entre o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Guarulhos e a Promotoria de Orlando, o que permitiu atividades simultâneas nos dois países.

Autoridades brasileiras e americanas participarão de uma entrevista coletiva às 16h00 desta segunda-feira para dar detalhes da operação.

Brasileiros que tenham sido vítimas deste esquema de fraude podem entrar em contato com o GAECO através do e-mail gaeco.guarulhos@mp.sp.gov.br

Serviço
Evento: Entrevista Coletiva Operação Anarquia
Data: 7/12/2009
Horário: 16h00
Local: Auditório da Infraero (corredor de interligação dos terminais, piso de embarque, 2º andar), do Aeroporto Internacional de São Paulo, Guarulhos

INFORMAÇÕES:
Assessoria de Comunicação Social do MPSP
3119-9027 /9028 / 9039 / 9040

HISTÓRIA DA POLÍCIA: PAI RICO, FILHO RICO: DELEGADOS FAMOSOS, FILHOS DELEGADOS VALOROSOS

Vida

ARQUIVO
Nestor

Jorge Napoleão Xavier

Nem todos os meninos temiam Nestor Mendes, que entrou um dia na cadeia da rua General Glicério, com ela se acostumou e nunca mais quis ir embora. Recusava-se a partir, esta é a minha casa, daqui não saio, daqui ninguém me tira. Os delegados Aldo Galeano, Everardo Tanganelli, Rubens Tucunduva, Ary Bauer, Vanderico de Arruda Moraes, Hélio Nico, Homero Honório Ferreira Júnior, Rubens Liberatori, Paulo Leite Pereira, Eurico José de Miranda e Carlos Eugenio Bitencourt compreenderam a pretensão, concordando que fosse ficando.

Dentes raros na boca, descalço, cabeça raspada, velhos trajes, varria o prédio e a calçada. A escada recebia um tratamento especial: por ali entravam e saíam o carcereiro Bráulio, os detetives Agenor, Leopoldo, Fatori e Milani, os escrivães Júlio Dias Pereira, Laudelino Nunes da Silva, Waldomiro Venâncio, Netinho, Mauá, Diógenes, Heitor e Edgard Batista, os soldados e os delegados.

De manhã e à tarde, recolhia e lavava as marmitas vazias: ia buscar o almoço e o jantar dos presos na pensão da rua Mato Grosso. Algumas vezes ao dia, levava e trazia a correspondência entre a cadeia e a delegacia. O serviço que fazia sozinho, a pé, agora é feito pelos agentes e investigadores.

Ao ir e ao voltar no mesmo trajeto, voltava e ia conversando de forma inaudível consigo mesmo: sem dúvida amigável, discreto e educado o soturno diálogo a um, porque não se ouvia nada do que falava, não se podendo afirmar que soubesse o que dizia ou que escutasse o que ouvia. Quando suas mãos gesticulavam, os dedos se batendo entre si, as crianças mais medrosas corriam, se escondiam; umas atiravam torrões de barro molhado da rua, pilheriavam: Genny daqueles tempos.

O silêncio de sua resposta às provocações combinava com a indiferença de seu olhar sem direção, sem rumo, sem lenço e sem documento. O descaso com que não reagia ao tratamento que lhe era dado, talvez fosse o sinal inteligente de sua cega, muda e surda vitória contra os moinhos de vento que o andar orgulhoso de louco domesticado pela força das leis dos homens carregava junto com as marmitas e os papéis da burocracia oficial.

O destino certamente riscara do dicionário secreto de Nestor o vocábulo medo, medo ético de enfrentar quem com que ele colidisse. O medo físico: que lesão maior que aquelas que a má sorte produziram poderia alguém causar-lhe? Achavam todos que fosse escravo? Enganavam-se: ele era senhor absoluto de seus passos, proprietário único de suas ocultas palavras, interlocutor andante de si próprio.

A maioria das crianças — ao enfrentar a marcha diária de Nestor — não se sentia alvo de uma agressão, de um disparate ou de uma insanidade de sua parte. Não havia o receio da violência das ruas, da violência estúpida e irracional, física e moral, que demonstra o inafastável parentesco humano com as raças animais mais atrasadas.

Nestor foi um louco manso, inofensivo. Os loucos de antigamente não eram como os loucos modernos: eram seres normais que transportavam marmitas e papéis, falando e ouvindo baixinho para não perturbar as outras pessoas que deles zombavam pelas ruas.

Jorge Napoleão Xavier é advogado, professor de Direito do UniToledo e membro do IBCCrim. Jornalista, escreve neste espaço às sextas-feiras.

http://www.folhadaregiao.com.br/jornal/2005/01/21/cad206.php?PHPSESSID=5ec7a92f0ef26fd450d0bc8b10df6cb3

SERGIO, “DE OUVIR DIZER” AQUI PODEM TER SELADO UM PACTO COM O DEMÔNIO…BANDIDO NÃO MATA BANDIDO SEM AUTORIZAÇÃO SUPERIOR; NEM POLÍCIA EM SERVIÇO…LATROCÍNIO É ACIDENTE DE TRABALHO…E EXECUÇÃO DE POLICIAL SÓ QUANDO EM FOLGA E NA PORTA DA CASA…”DE OUVIR DIZER APRENDI QUE NADA “DE OUVIR DIZER” PODE SER DESCONSIDERADO PELA POLÍCIA 1

DIA A DIA

Caro policial Guerra, seu blog atualmente, vejo que se tornou um meio de divulgar certas distorções efetuadas pela administração, então acredito que foi satisfatório.

    Estou escrevendo, porque atualmente, depois de vinte anos de policia, ao olhar para traz,  vejo que a polícia não cresceu o suficiente, talvez pelo simples fato de péssiamas administrações ou coisa do gênero, mas o que me faz escrever, e para que aqui aqueles que leem seu blog, pensem.
    Atualmente, como teremos uma olimpíada, em nosso país, o estado do rio de janeiro, atualmente sitiado por marginais, estão empregando verdadeiras campanhas contra os traficantes, fato este que podemos assistir nos noticiários diários, ocorre que   em contatos com policiais do rio, estes  me informaram que a ordem e dar tiro, assim como a barbárie esta imperando, os traficantes acabam por saírem do estado.
     Agora vamos analisar este fato, estes traficantes, em sua maioria, são de carteis e comandos, eles tem um estreita ligação com o cancêr do estado de são paulo, que chama-se pcc, agora aqui vem minha pergunta, nosso estado não tem a mesma política do rio de enfrentar estes comandos, nem mesmo o tipo de armamento, e compatível com estes marginais, pois lá, as delegacias estão em uma media de quinze a trinta fuzis,para cada delegacia, segundo informes, e quanto aqui, nem sei o numero correto, mas ao final, no frigir dos ovos, temos como resultado, um estado desprotegido, policiais sem treinamento,  e  um governo que quer mais uma corregedoria mais atuante, que seu policiais trabalhando.
     A questão que estou colocando, e para simples raciocínio lógico, se temos um estado desprotegido, que tem como bandeira, uma investigação branda sem pulso forte, será facilmente engolido por uma ação mais violenta.
     Lembre-se que não estamos falando de marginais que ao ouvirem sirenes, baixam suas armas, mais sim vão para o confronto direto, e não adianta falar que nos  somos de conversa, isto para aqueles que são venais, pois lá, caros amigos, o marginal que não enfrenta a policia, morre na favela, por isso ocorre tantos tiroteios, segundo informes de policiais civis do rio.
     Estamos entrando em uma nova era, caros amigos, peço a Deus, que minha singela teoria, esteja completamente errada, mas caso contrário, entraremos em uma epoca de trevas, com vários colegas sendo mortos pela rua.
     Termino aqui estas palavras, para que pensem sobre o assunto,
     Obrigado sr. guerra, pelo veículo de comunicação que criou, e faço votos que continue assim, mesmo com tantas ações para tirar o poder de expressar nossos pensamentos.

 

      Sergio.   
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Em São Paulo  praticamos tolerância zero com as drogas.
Todos os dias dezenas de moços e moças são capturados com alguns gramas de entorpecentes ; espontaneamente colaboram com os trabalhos policiais “CONFESSANDO-SE TRAFICANTES  E ABRINDO AS PORTAS DOS SEUS BARRACOS” .
Necessitamos de uns 100 presídios pra tantos traficantes.
Agora até o DHPP  faz operações para prender traficantes. Assim, temos todos os departamentos da Polícia Civil, todos os batalhões da Polícia Militar ( só falta o Corpo de Bombeiros ), todas as Guardas Municipais, COMBATENDO O HEDIONDO TRÁFICO COMANDADO E ORGANIZADO PELO FAMIGERADO “PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL”.
Ladrão a gente raramente prende em flagrante, pois as viaturas permanecem vigilantemente desligadas  no aguardo  do 190.
Salvo um ou outro “nóia”.Roubo a banco, empresas de valores e carros-fortes  em São Paulo é cometido por estrangeiros: carioca, mineiro, paranaense.

 

QUE NADA…É HONESTO E POBRE; MEU VIZINHO NO LITORAL…A MALOCA DELE NEM VALE “UM CONTO”

Dr. Guerra,

Isto é piada.
Esse tal de Sassi quando estava pelas bandas da 6º Seccional só queria saber de maquininhas, basta ver a quantidade delas apreendidas pelos DPs. da Seccional; Só no 101 DP teve mais de mil maquininhas apreendidas, e quem fazia a arrecadação era o Ivan que hoje é chefe de Taboão da Serra.
Quando foi prá 4ª D.S.P., colocou as maquininhas prá funcionar a todo vapor e o mensal era aumentado a cada mês.
Depois foi prá Fazendaria e aí, só $$$$$ na cueca.
Tambem, prá pagar o condominio de sua cazinha pras bandas de Valinhos, só assim, pois o salario não paga nem metade.
Fora que o mesmo é afilhado do Quercia e mensalmente recebe o ex-governador em sua casinha; é só verificar na portaria do condominio que consta a passagem do ex-governador todo mês.
Tambem é afilhado do China de Sto. André.
Ainda bem que no ano que vem vai pegar sua bengala e ficar apanhando em casa da mulher.
Enfim, a PC ficará livre de mais um…