O DELEGADO DARCI SASSI E NICCOLÒ PAGANINI 6

O Dr. Darci Sassi, no dia 29 de abril de 2002,  toma posse como Delegado Titular da 6a. Seccional, passando a ocupar a cadeira que pertencia ao Dr. Adolfo Tiossi Jr., proferindo retumbante  discurso  cobrando rijeza por parte dos profissionais e comparando as dificuldades do trabalho que envolve a segurança pública com o de um violinista.

 “Vou contar a história do Paganini, um concertista que tocava violino. De repente, no meio do concerto, uma corda do violino arrebentou. Todo mundo ficou esbaforido, preocupado com o insucesso do concerto, mas ele continuou a tocar como se nada tivesse acontecido. Passado um tempo, mais uma corda se rompe, mas ele, sem mudar a expressão do rosto, continuou a tocar. É isso o que o policial tem de fazer. Todos os policiais, civis ou militares, precisam parar de choramingar porque não lhe dão as condições necessárias de trabalho. Nós temos de lutar com as armas que nos deram, essa é a nossa função. Nós temos de ser um Paganini. Não importa se todas as cordas se rompem. Nós vamos continuar a nossa luta, continuar a nossa sinfonia, porque só assim teremos sucesso. Levantem-se, policiais de Santo Amaro. Só assim teremos sucesso”.

Paganini violinista virtuoso ; compositor de obras como Caprice # 24  e Moto Perpetuo, POSSUIA APARÊNCIA FÍSICA MEFISTOTÉLICA ( DEMONÍACA ).

JOGADOR COMPULSIVO DE  HÁBITOS  BOÊMIOS  DESAPARECEU POR CINCO ANOS…

DIZEM  QUE A LEI FEZ PAGANINI PRESTAR SERVIÇOS MUSICAIS NO CÁRCERE.

O  digno Darci Sassi possui  peculiar maneira de exortar os subordinados ao sacrifício pessoal.

Peculiar aos chefes bem vestidos, bem remunerados, endinheirados e usuários de automóveis de preço superior a R$ 100.000,00. 

O Policial deve ser comprometido com a Sociedade, mas “improvisos virtuosos”  em Segurança Pública,  de regra,  são catastróficos.

DO DELEGADO DARCI SASSI: “Sou contra máquinas caça-níqueis, faço a coisa certa e anulo quem faz a coisa errada, o problema é que há corrupção na polícia e alguém teve prejuízo porque acabei com o jogo na cidade. Já mandei alguns deles para a Corregedoria”…TÁ CERTO, O DOUTOR TEM HISTÓRIA! ELE É CONTRA CAÇA-NÍQUEIS; EU SOU CONTRA O CARNÊ DOS “BURACOS”, O CARNÊ “DAS BIQUEIRAS”; O CARNÊ DO “VINAGRE”… 17

Noticia veiculada no jornal ValeParaibano (www.valeparaibano.com.br) de 01.12

Deinter investiga corrupção em Jacareí
Dossiê aponta suposto esquema de superfaturamento no gasto de combustível das viaturas da Delegacia Seccional
Jacareí

Guilhermo Codazzi da Costa

O Ministério Público e a cúpula da Polícia Civil da região têm em mãos um dossiê com informações sobre um suposto esquema de corrupção na Delegacia Seccional de Jacareí, que envolveria o superfaturamento no abastecimento de combustíveis de viaturas da corporação.

Elaborada por policiais civis, a denúncia foi encaminhada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e ao diretor da Polícia Civil no Vale do Paraíba, Márcio Souza e Silva Dutra, na última semana.

O suposto esquema de corrupção, de acordo com o dossiê, lesaria os cofres públicos em aproximadamente R$ 15 mil mensais.

O valeparaibano recebeu uma cópia do material, composto por planilhas sobre o abastecimento de viaturas na seccional entre maio e julho, e apresentou esse material à cúpula da Polícia Civil de Jacareí. A corporação reconheceu a autenticidade dos documentos.

O delegado seccional de Jacareí, Darci Sassi, informou que a denúncia será apurada e, caso se confirme, os envolvidos serão punidos.

Na avaliação dele, o dossiê foi montado por policiais descontentes com as mudanças promovidas na Polícia Civil da cidade, principalmente no combate à exploração de máquinas caça-níqueis.

Um grupo, segundo o delegado, teria tido interesses contrariados em razão do aumento na repressão ao jogo ilegal (leia texto nesta página). “Os casos que forem estranhos vou mandar investigar e se for ilegal mando punir”, disse o delegado seccional de Jacareí.

A denúncia aponta indícios de que a delegacia comunicaria à Secretaria da Segurança Pública do Estado um consumo de combustível maior que o real. O governo estadual então encaminharia à seccional o dinheiro correspondente ao gasto informado.

PLANILHAS – O consumo de cada viatura é registrado em planilhas, enviadas posteriormente à Divisão de Transportes da secretaria.

“Eu forneço para os policiais uma autorização para abastecer, eles vão até o posto credenciado e abastecem. O dono do posto fica com a autorização e no fim do mês ele soma e traz a conta para mim, que pago”, disse Sassi.

De acordo com as planilhas, a viatura BVZ-7373 rodou 2.586 quilômetros em maio e exatamente a mesma quilometragem em julho desse ano. Em junho foram 2.610.

O mesmo fato, definido como ‘coincidência’ pela seccional, ocorreu com ao menos três outros veículos da Polícia Civil de Jacareí.

A viatura DJP-7033 andou 2.946 quilômetros em maio e o mesmo em julho. Já o Pálio DJP-3804 rodou 2.224 quilômetros em maio e o mesmo em julho. A Land Rover placa BSV-9829, a diesel, utilizada para transportar presos, consumiu 355 litros em cada mês.

De acordo com a polícia, o volume corresponde à cota de diesel e o carro, que em cada um dos meses andou 2.663 quilômetros, é o único da cidade que usa esse tipo de combustível.

SUSPEITA – Além das planilhas, o dossiê reúne cópias de livros do plantão e do registro da quilometragem das viaturas de Jacareí.

De acordo com as planilhas, a viatura placa DJP-4057, do plantão policial da cidade, andou 11.768 quilômetros entre maio e julho desse ano. No livro de plantão, que marca a quilometragem inicial e final do carro a cada saída dele, o valor é outro.

No início de maio, a viatura tinha a quilometragem inicial de 86.685 e no fim de julho a quilometragem final era de 93.457 –no período, o veículo teria rodado 6.772 quilômetros.

Unidade máxima da Polícia Civil na região, o Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) informou ao valeparaibano que apreciará a denúncia e verificará as medidas a serem tomadas. O Gaeco confirmou o recebimento do dossiê, que está sob análise.

Olha a resposta que o Seccional deu (vai doutor Guerra, ajuda a população e publica no seu blog
 

Delegado atribui denúncia a ‘descontentes’

Jacareí

Em entrevista concedida na última sexta-feira ao valeparaibano, o delegado seccional de Jacareí, Darci Sassi, declarou que as denúncias serão apuradas com rigor.

“Se houver irregularidade vou apurar, tenho história na polícia e não irei passar a mão na cabeça de ninguém, sou um administrador duro, sem coração, não ligo se alguém não vai gostar. Só minha mulher precisa gostar de mim. Para mim policial é número, se ele não estiver produzindo, eu troco”, afirmou.

Sassi disse que os gastos com combustíveis estão sendo checados. “Mandei verificar, aqui eu apuro tudo, não existe nada escondido na minha administração, se alguma coisa estiver errada instauro uma sindicância, depois mando o caso para a Corregedoria”, disse o delegado.

Ele atribuiu a denúncia de corrupção a um suposto grupo de policiais descontente com mudanças promovidas por sua administração, principalmente no combate ao jogo de azar.

“Sou contra máquinas caça-níqueis, faço a coisa certa e anulo quem faz a coisa errada, o problema é que há corrupção na polícia e alguém teve prejuízo porque acabei com o jogo na cidade. Já mandei alguns deles para a Corregedoria”, afirmou.

 

POLÍCIA SOB SUSPEITA…( sempre sob suspeita )

  • Segurança não esclarece fuga de Marcola, líder do PCC

  • Sindicância aberta em 2008 não foi concluída; MPE aponta ação deliberada e quer saber quem sãos os responsáveis


  • Secom/MT

    Sejusp, sob Curado, não concluiu sindicância; no detalhe, o traficante Marcola, líder do PCC

    ALEXANDRE APRÁ
    DA REDAÇÃO 

    A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública ainda não conseguiu finalizar a sindicância interna para apontar os responsáveis pela prescrição do inquérito que investigou a fuga do presidiário Marcos Willian Herbas Camacho, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital e considerado um dos bandidos de maior periculosidade do Brasil.

    Ele esteve preso no presídio do Carumbé, em 1999, após assaltar uma agência do Banco do Brasil. O inquérito para investigar as circunstâncias da fuga foi instaurado, mas ficou seis anos sem uma movimentação sequer, gerando a prescrição punitiva do crime.

    O pedido de abertura de sindicância partiu da promotora Ana Cristina Bardusco, titular da Promotoria Criminal de Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa. Um ofício foi enviado ao secretário Diógenes Curado, no início do ano passado, para que a Sejusp encontrasse o responsável pelo descaso com a investigação.

    A Gerência de Repressão a Seqüestros e Investigações Especiais (Gresie) foi quem conduziu as investigações. Pelo inquérito, passaram, pelo menos, cinco delegados.

    No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Judiciário Civil, a sindicância é conduzida pela Corregedoria do órgão, mas não tem previsão para ser finalizada. A Polícia também não deu detalhes sobre os rumos da investigação administrativa. Quando a investigação foi aberta, no ano passado, a Sejusp informou que o trabalho tinha um prazo de 30 dias para ser concluído, podendo ser prolongado, caso fosse necessário.

    No documento em que solicitou a sindicância, a promotora apontou falhas no inquérito policial, como a ausência do pedido de quebra do sigilo bancário de agentes que faziam a segurança da unidade prisional, mesmo que um dos carcereiros tenha confessado que recebeu dinheiro para facilitar a ação dos presidiários. Além disso, houve indícios da participação de outros funcionários, policiais militares e, até mesmo, do diretor do presídio, à época.

    Para Bardusco, o inquérito apresentou graves conseqüências. Uma delas foi a não identificação de todos os envolvidos no crime e a “vitória da impunidade”, já que, depois de nove anos, houve a prescrição da pretensão punitiva como rege o Código Penal Brasileiro.

    O Inquérito Policial Militar (IPM), também aberto à época, concluiu que a fuga seria impossível sem o envolvimento dos funcionários públicos. Os nomes de 16 policiais militares que trabalhavam no Carumbé no dia do fato foram citados no documento, mas, como o crime de facilitação de fuga deve ser investigado pela Justiça Comum, nenhum deles sofreu sanções. Todos prestaram depoimento e negaram participação.

    Ação deliberada

    Para a representante do Ministério Público Estadual (MPE), o desfecho inconclusivo da Polícia Civil provoca indignação e perplexidade. Além de gerar sentimento de impunidade.

    Segundo a promotora, as constantes reclamações de policiais civis em relação às condições de trabalho não podem ser alegadas pelo Gresie, pois a gerência funciona em condições diferenciadas das demais unidades policiais. Para Ana Cristina Bardusco, isso é indício de que “a inércia ocorrida é fruto de ação deliberada”.

    Quando o inquérito foi encaminhado para arquivamento sem conclusão, a Gresie respondeu que a situação era reflexo da sobrecarga e que, na época, o MP poderia ter se manifestado. No entanto, informações levantadas pelo MidiaNews garantem que a Gresie é um dos departamentos mais bem estruturados e equipados da Polícia Civil de Mato Grosso. A gerência contaria, por exemplo, com mais policiais e viaturas do que o Cisc Verdão, maior complexo policial do Estado.

    Quem é Marcola?

    Marcos Willian Herbas Camacho, o “Marcola”, é apontado como o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que comanda o tráfico de drogas em São Paulo. Ele está na lista dos criminosos mais perigosos do país.

    Em Cuiabá, ele liderou um assalto à agência matriz do Banco do Brasil, na Rua Barão de Melgaço, no Centro, em abril de 1999. Mais de R$ 6 milhões foram roubados, segundo informações da época.

  • fonte: mídia news