FRANQUEZA É COMO A BELEZA, IMPRESSÃO GENÉTICA…MAURÍCIO LEMOS , DESGUALDO, O DGP ADJUNTO “CHINA”, RUY STANISLAW E “SEUS DIVISIONÁRIOS CORREGEDORES” SOUBERAM DAS FRAUDES “EM 2005” E AS COONESTARAM…MAS CONTINUAM NA POLÍCIA PULANDO PROSPERAMENTE DE UM CARGO PARA OUTRO…AH, ACUSANDO O ALHEIO DE “DESLEAL”, “ANTIÉTICO”, “INVEJOSO” E “INCOMPETENTE” 1

Diretor de IC é acusado de fraudar concurso
(01/12/2009 10:40)

Integrantes da comissão de seleção acusam Osvaldo Negrini Neto de vender gabaritos e incluir reprovados entre os aprovados

Ao menos 22 candidatos que, segundo a banca, foram reprovados são peritos hoje; é o segundo concurso da Polícia Científica de SP com suspeita

O segundo homem mais importante da hierarquia do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo, o diretor Osvaldo Negrini Neto, é acusado por seis integrantes da banca do concurso para peritos de 2005 de vender gabaritos e incluir irregularmente nomes de reprovados na lista de aprovados. O perito, que presidia a banca do concurso, nega as acusações.

Esse é mais um concurso da Polícia Científica de São Paulo com suspeita de fraude. Conforme a Folha revelou ontem, o concurso de fotógrafos do IC, concluído em julho, foi fraudado para beneficiar parentes de diretores da instituição, entre eles o diretor-geral, José Domingos Moreira das Eiras.

Essa outra denúncia, à qual a Folha teve acesso, foi entregue em documento à Academia de Polícia e à Corregedoria de Polícia em novembro de 2005, mas nada foi feito. O concurso foi mantido sem ressalvas e pelo menos 22 candidatos da lista suspeita são peritos hoje.

A cúpula da polícia paulista à época escondeu o caso até da Promotoria, que faz o controle externo da instituição. Tratou todo o assunto em sindicância interna. Como há suspeita de crime, o correto é investigar o caso por meio de inquérito policial e informar à Justiça.

Segundo o documento e peritos ouvidos pela Folha, Negrini vendeu para um grupo de candidatos o gabarito com o resultado da prova escrita marcada para outubro de 2005. As questões foram, porém, alteradas quando a banca do concurso descobriu a venda.

Em 15 de outubro, seis dias depois da prova escrita, a lista de aprovados foi publicada no “Diário Oficial” com 417 nomes. “Entretanto, para total indignação e tristeza desta comissão, constatamos que, à nossa revelia, foi publicada na data de 02/11/2005 a lista de candidatos aprovados, após prazo legal de interposição de recursos, com flagrante inclusão de dezenas de candidatos reprovados, com média inferior à nota de corte (67)”, afirma a denúncia da comissão.

Como exemplo “da imoralidade da lista publicada” por Negrini, que passou para 619 pessoas (202 aprovados a mais), a banca menciona o caso do candidato Paulo Afonso Maccagnan, que, dos originais 49 pontos, saltou para 67.

Neste documento, endereçado primeiramente ao delegado Maurício Lemos Freire, então diretor da Academia de Polícia, a banca pediu a substituição “imediata” de Negrini como forma de “preservar a seriedade e credibilidade desta Academia de Polícia”.

Além de manter Negrini como presidente da comissão, a polícia não fez nova publicação da lista dos aprovados. Dos 202 concorrentes da lista suspeita, 180 foram barrados na prova oral. Os outros 22 foram aprovados no concurso -entre eles dois candidatos mencionados nominalmente na denúncia da comissão.

por Folha Online

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