AS OPERADORAS NÃO FACILITAM A INVESTIGAÇÃO…ESTÃO CERTAS! A POLÍCIA TAMBÉM NÃO FACILITA PARA A PRÓPRIA POLÍCIA 6

Segunda-feira, 16 de novembro de 2009 – 16:59

Oi barra acesso da polícia a dados cadastrais de clientes

Empresa alega que procedimento é violação de privacidade; polícia fala que prática ajuda em investigações

Mayco Geretti
Agência BOM DIA

A operadora Oi de telefonia celular entrou com recurso na Justiça para barrar o acesso da Polícia Civil de Sorocaba aos dados cadastrais de seus clientes.  A decisão da  9ª Câmara  Criminal do Tribunal paulista, baseada no argumento da empresa de que o fornecimento dos dados seria uma violação da privacidade, também é adotada pela Justiça em outras cidades do Estado.

Os dados foram solicitados à Oi pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes, em setembro. O pedido foi autorizado pelo juiz corregedor da Polícia Judiciária de Sorocaba, Emerson Tadeu de Camargo.

 Ele alegou que os dados poderiam ajudar a polícia a levantar informações sobre pessoas investigadas por suspeita de envolvimento em práticas  criminosas.
 O juiz solicitou que a Oi concedesse uma senha que possibilitasse o acesso da Polícia Civil aos cadastros de todos os clientes na cidade.

Ao receber o ofício, um gerente da operadora se negou a atender a solicitação e buscou a Justiça.
 
Checar dados,  não grampear
Segundo o delegado José Ordele, a checagem dos dados cadastrais em nada tem a ver com grampos telefônicos que possibilitam as gravações de conversas. “Temos apenas acesso ao nome do dono da linha, aos seus documentos e ao seu endereço”, explica. “Nem a relação de ligações feitas e recebidas podem ser vistas com este recurso. É uma análise inicial.”

O delegado diz que a verificação dos dados é usada há anos pela polícia. “A cada 30 dias temos de prestar contas à Justiça sobre quais cadastros verificamos”, conta. “Só checamos pessoas com indícios de envolvimento no crime e por no máximo 15 dias”.

 O delegado explica que após o veto da Justiça, a delegacia já obteve êxito em outras solicitações de mesma natureza. “As operadoras não facilitam a investigação, mas são ferramentas das quais não podemos abrir mão.”

Além de Sorocaba, a Justiça já vetou  o acesso ao cadastros de clientes de telefonia móvel a unidades policiais de Botucatu e São José do Rio Preto.

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NEM SEQUER PARA O RECEBIMENTO DE UM PRESO A POLÍCIA FACILITA PARA A PRÓPRIA POLÍCIA.

TIPO: “NESTA CADEIA NÃO INGRESSA FLAGRANCIADO COM PASSAGEM POR ESTUPRO”.

SE VIRA!

EXPERIMENTEM PEDIR INFORMAÇÕES PARA UM DELEGADO DE DIG OU SETOR DE INTELIGÊNCIA?

EXPERIMENTEM PEDIR ENSINAMENTOS SOBRE QUALQUER MATÉRIA RELEVANTE?

UM CASO EXEMPLAR DE INVESTIGAÇÃO PRIVADA EFETIVADA PELA HP…QUEM COMPRA PRODUTOS AMADORES COM SYNTAX E OKI JAMAIS SE PREOCUPARIA COM A ORIGINALIDADE DE TONER 5

terça-feira, 17 de novembro de 2009, 10:02 | Online

Operação flagra empresas que vendiam toner pirata 

AE – Agencia Estado 

SÃO PAULO – 

Três empresas suspeitas de fraudar centenas de licitações do governo de São Paulo e de prefeituras do Estado, incluindo a capital, foram alvo ontem de uma operação da Polícia Civil. As empresas vendiam cartuchos e toner para impressoras que pirateavam a marca Hewllet-Packard (HP). Os produtos seriam feitos no Brasil e na China e vendidos como verdadeiros. Para vencer licitações, os suspeitos se aproveitariam do critério do menor preço – os deles eram, em média, 5% menores do que os de mercado.
Até as Polícias Civil e Militar estão entre as vítimas do grupo. Sete batalhões, seis comandos de policiamento de área e até a Caixa Beneficente da PM foram enganados. No “golpe do pague menos e leve produto pirata” também caíram seis seccionais (incluindo as de Santos e de Guarulhos) e o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), que comanda as delegacias de toda São Paulo. Não escapou nem mesmo o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), responsável pelo inquérito do caso.
E a polícia não foi a única vítima da venda de produtos piratas em licitações. O Estado ainda comprou toner e cartuchos falsos para abastecer hospitais, escolas e penitenciárias, como a Feminina de Sant?Anna e a Penitenciária 1 de Itapetininga, além de dois Centros de Detenção Provisória (CDP) – há ainda o registro de venda para a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Todos constam da lista de clientes das empresas investigadas.
“Nosso inquérito apura a fraude em licitação e crime contra o consumo. Todos os órgãos públicos que compraram esses produtos são vítimas”, disse o delegado Jorge Esper Ares, da Delegacia de Repressão à Pirataria, do Deic. Na Prefeitura de São Paulo, as empresas suspeitas teriam vendido para 22 subprefeituras, 2 secretarias municipais e para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Ao lado do nome e do telefone de cada comprador do produto, as empresas mantinham registrados os nomes dos contatos do cliente.
As investigações da polícia começaram há um mês, quando o representante da HP procurou o Deic. Trazia embaixo do braço provas contra três empresas com sede em São Paulo – uma no Ipiranga (zona sul), uma na Lapa (zona oeste) e outra na Vila das Mercês (zona sul). Com base nesse material, os policiais pesquisaram na Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) e constataram que vários órgãos públicos haviam contratado essas empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Eu disse: produtos amadores; não disse vagabundos. Podem ser úteis em residências e pequenos escritórios, mas são incompatíveis com o pesado serviço policial.