Manfred Albert Von Richthofen, diretor de engenharia da Dersa, e sua mulher, a psiquiatra Marisia Von Richthofen, foram assassinados, no dia 31 de outurbro de 2002, com pancadas na região da cabeça. Após o crime, Suzane, 19, filha do casal, informou aos policiais do 27º Distrito Policial (Campo Belo) o desaparecimento de R$ 8.000 e US$ 5.000
Richthofen, alemão naturalizado brasileiro, trabalhava na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) desde novembro de 1998 e era diretor de Engenharia da empresa.
Suzane teria conta na Suíça e dinheiro pode ser ilícito
Plantão | Publicada em 18/10/2006 às 08h44m
O Globo Online e Diário de S.Paulo
SÃO PAULO – O advogado Denivaldo Barni vai depor no Ministério Público em processo que investiga enriquecimento ilícito e improbidade administrativa de Manfred von Richthofen, pai de Suzane von Richthofen, assassinado enquanto dormia ao lado da mulher, Marísia von Richthofen, em outubro de 2002. Barni é procurador jurídico da Dersa – Empresa Desenvolvimento Rodoviário, empresa do governo do estado onde Manfred trabalhava.
O jornal ‘Diário de S.Paulo’, em reportagem publicada nesta quarta-feira, 18 de outubro de 2006, e assinada por Fábio Mazzitelli, informa que o Ministério Público Estadual suspeita que duas contas bancárias no Discount Bank and Trust Company, da Suíça, tenham servido para guardar dinheiro desviado de obras públicas, mais especificamente do Rodoanel Mário Covas, cuja construção foi iniciada em 1998, mesmo ano em que Manfred foi contratado pelo Dersa, empresa responsável pela construção do Rodoanel. Uma das contas estava em nome de Manfred. Outra, no nome de Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais.
Barni será ouvido pelo promotor Eduardo Rheingantz, na condição de testemunha.
Depois do assassinato dos Richthofen, o funcionário do Dersa se tornou o principal protetor da filha do casal, Suzane von Richthofen, condenada pelo crime ao lado dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.
Num workshop realizado nesta terça na sede do Ministério Público, o promotor Nadir de Campos Júnior — um dos responsáveis pela acusação de Suzane e dos irmãos Cravinhos — citou a investigação e afirmou que o dinheiro no exterior ‘teria relação com o desvio de verba do Rodoanel’ e levantou suspeita sobre Denivaldo Barni.
O advogado era amigo próximo de Manfred e, depois do assassinato, virou protetor e tutor legal de Suzane, acompanhando Suzane nos depoimentos, levando para ela na prisão presentes e comida e reivindicando a parte dela na herança da família — da qual Suzane insinuou abrir mão no julgamento, voltando atrás em seguida.
– Se houver realmente um dinheiro guardado no exterior, esse pode ser o interesse dele – disse Campos Junior.
Procurado por telefone no escritório da Dersa, Barni afirmou que a investigação do Ministério Público corre sob segredo de Justiça e, bastante irritado, afirmou que não concederia entrevista. Segundo o promotor Eduardo Rheingantz, o procedimento não está sob segredo de Justiça, ao contrário do que diz Barni.
Ao ser informado de que seria chamado para depor na Promotoria da Cidadania, Barni foi irônico e afirmou que “mais uma vez a imprensa está na frente”. Em seguida, não respondeu sobre a relação de amizade que mantinha com o ex-diretor do Dersa assassinado em 2002.
– Nunca falei nada sobre isso para a imprensa – disse.
A investigação foi reaberta em julho e avançou pouco . O procedimento foi reaberto depois que o Ministério Público recebeu documentações que listavam as duas contas na Suíça que pertenceriam à família Richthofen.
a casa caiu ou o rodoanel caiu serra .
da-lhe grana e verba desviada , fizeram o rodoanel de gesso e ferro .
quem paga a conta serra
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