Ex-promotor Igor Ferreira da Silva é preso em São Paulo após oito anos foragido
19/10 – 17:31 , atualizada às 18:16 19/10 – Redação com Agência Estado
A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira, o ex-promotor Igor Ferreira da Silva, condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato da mulher.
| Agência Estado |
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| Igor Ferreira da Silva, ex-promotor de Justiça, em 1998 |
Desde o dia do anúncio da sentença, em 2001, Igor Ferreira estava foragido. Na mesma data, ele teve os salários e todos os benefícios cortados pela Justiça. O crime aconteceu em 1998.
O caso
De acordo com a sentença, na madrugada de 4 de junho de 1998, em Atibaia, Igor teria matado a mulher Patrícia Aggio Longo, de 27 anos, grávida de sete meses, com dois tiros na cabeça na estrada de um condomínio. Ele alegou, na época, que fora surpreendido por um ladrão, que havia levado Patrícia como refém.
Igor desapareceu em abril de 2001, quando passou a ser procurado pela Divisão de Capturas da Polícia Civil. Notícias mostraram, sem comprovação, que ele teria sido visto em Santa Catarina, no Paraná e até mesmo no Paraguai.
A Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o promotor por homicídio qualificado e por aborto. Em 18 de abril de 2001, foi condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, com imposição de perda do cargo. Foi a primeira vez na história que um promotor foi julgado por homicídio perante o Tribunal de Justiça (TJ).
A defesa tentou, em um recurso especial, a revisão do caso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Mas a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou válida a pena de mais de 16 anos de reclusão.
Em 2006, o Órgão Especial do TJ decretou a perda do cargo de promotor. O mandado de prisão do ex-promotor tinha validade até 17 de abril de 2021, quando então prescreveria a condenação.

Esse foi um caso que representou uma enorme vergonha para a nossa Justiça e uma humilhação para a polícia. Até que enfim o cara foi em cana.
Agora é esperar a soltura… Que ironia.
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Trampo decente ….
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4050794-EI5030,00-Preso+expromotor+foragido+desde+por+matar+mulher.html
O ex-promotor Igor Ferreira da Silva (esq.) teria sido localizado após denúncia anônima
19 de outubro de 2009
Foto: Adriano Machado/Futura Press
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira o ex-promotor de Justiça Igor Ferreira da Silva, que estava foragido havia cerca de nove anos. Ele é acusado de matar a mulher, Patrícia Aggio Longo, que estava grávida de sete meses. O crime aconteceu em 1998 em Atibaia, no interior do Estado.
Patrícia foi encontrada morta com dois tiros na cabeça. Em sua defesa, o réu sempre afirmou que a mulher foi assassinada por assaltantes, que nunca foram localizados. Na época do julgamento, um teste de DNA mostrou que o bebê que a vítima esperava não era do ex-promotor.
Em 2001, o Órgão Especial do Tribunal de São Paulo o condenou a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte da mulher e por ter causado o aborto do bebê. Em junho de 2006, o mesmo orgão decretou a perda do cargo de Silva na Promotoria e a suspensão de seu salário.
De acordo com a polícia, ele foi localizado no bairro da Vila Carrão, na zona leste de São Paulo. Os agentes teriam chegado ao ex-promotor após uma denúncia anônima. Ele será submetido a exame de corpo de delito e, em seguida, levado ao Centro de Detenção Provisória.
Família
Durante o julgamento, a família da vítima sempre se manteve a favor do réu, negando que ele pudesse ser capaz de matar a mulher. Os familiares disseram que fizeram exames de DNA que comprovariam que o ex-promotor era o pai da criança que Patrícia esperava.
Os autores da ação defendiam que havia provas que Igor Ferreira Silva havia cometido o crime. Durante as investigações, foram encontrados cartuchos de balas iguais aos achados no carro em que Patrícia foi morta. A acusação ainda afirmava que os irmãos do ex-promotor teriam tentado fazer com que um outro homem assumisse a autoria do crime.
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até que enfim estava ficando descarado demais
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Se fosse um Delegado ou um operacional já tava cumprindo cana. Não iria prevalecer o principio constitucional da presunção de inocência, antes do trânsito em julgado da sentança condenatória. A justificativa seria de que a ação criminosa partiu de um agente do Estado, que deve ser punido exemplarmente. Mas como era Promotor, pode responder em liberdade.
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Ele tambem não foi delegado de policia, antes de ser promotor
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Fala Guerra
Aquele projeto de lei denominado reestruturação foi esquecido heim. E ainda tem operacional dizendo que vai ganhar igual o perito do IC. Ahh! Falaram que consta naquele anexo I do projeto que a remuneração do Delegado vai ser a mesma do Desembargador do TJ-SP.
J o W !!
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http://www.conjur.com.br/2009-out-20/conamp-questiona-lei-organica-policia-civil-estado-bahia
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ñ se pode comparar um delegado com um promotor, delegado ñ passa de um servente do judiciário, é do tipo que queria ser juiz, mais por falta de competencia é o que é.
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bom dia
goataria de saber a atual situação do ex promotor e como fazer para ter contato com ele mesmo no presídio se ainda estivar lá.obrigada
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