Discussão entre Paulo Fleury e seu filho termina em mortes
Adalberto Vieira – Redação Cruzeiro do Sul
Notícia publicada na edição de 18/10/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno A – o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
- Bruno Cecim Paulo Fleury foi presidente da ASI
Uma discussão familiar, ontem à noite, resultou na morte do advogado Paulo Fernando Coelho Fleury, de 47 anos, e seu filho Paulo Fernando Coelho Fleury Filho, de 20. Ambos morreram na hora.
Paulo Fleury teria discutido com o filho dentro de casa, no Jardim América, e disparado um tiro em sua direção, transpassando a região da axila esquerda. Ao ver o filho agonizante, Fleury apontou o revólver 32 para a têmpora direita e disparou, morrendo imediatamente.
Os policiais que estiveram no local dizem que, pelo relato da família, que estava muito abalada, Fleury teria ameaçado o filho com revólver e ela teria disparado acidentalmente ou ele teria tentado dar um tiro de advertência e acertado o rapaz.
Segundo o delegado seccional de Sorocaba André Moron, não há possiblidade de haver o envolvimento no crime de uma terceira pessoa. Outros membros da família também estavam na casa. “Encontramos a arma ao lado do corpo do Fleury. Tudo indica que foi isso mesmo. Um homicídio, talvez até acidental, seguido de suicídio”.
A perícia técnica foi feita no local e, por volta das 23h, os corpos foram retirados da cena do crime. Outros delegados presentes – praticamente toda a cúpula da Polícia Civil de Sorocaba esteve na residência – afirmavam que havia ocorrido uma “tragédia familiar”.
Paulo Fernando Coelho Fleury era um advogado muito conhecido em Sorocaba e na região, onde prestava assessoria jurídica a vários municípios. Ele era irmão do ex-governador Luís Antônio Fleury Filho e foi candidato a vice-prefeito, pelo PTB, na chapa de Gabriel Bittencourt (PT), em 2004.
Quando ainda era estudante na Faculdade de Direito de Sorocaba, onde se formou na turma de 1984, foi repórter do jornal Cruzeiro do Sul. Depois de formado passou em concurso para delegado de polícia, assumindo a delegacia de Santa Gertrudes. Em seguida foi nomeado delegado assistente na Seccional de Sorocaba. Em 1995 ele pediu exoneração do cargo de delegado e passou a advogar. Nas últimas semanas, chegou a ter como cliente a empresária Ivanilde Vieira, envolvida na Operação Pandora.
Na condição de jornalista foi presidente da Associação Sorocabana de Imprensa (ASI) em 1998, 2000 e 2002 e era sócio do Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Sorocaba.
Paulo Fleury era casado com Bony e tinha mais duas filhas, a mais velha também estudante de Direito na Fadi. Seu filho cursava o primeiro ano de Direito na mesma faculdade.
A família ficou em choque após a tragédia, sendo socorrida por vizinhos e parentes. O corpo de pai e filho foram velados na Ofebas e o enterro realizado na tarde de ontem( domingo).
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=34&id=229718
O diabo vem para roubar matar e destruir. Quem ele é? Ele andou com Deus era regente e traiu a Deus
de anjo bom se tornou anjo do mal matador e destruidor, incorpora nas pessoas e as matam, rouba a feliçidade por coisas pequenas, tira a vida de qualquer um, nao importa a posiçao social seja rico ou pobre. Jesus veio para dar vida com abudançia. Mas nesse caso nao há mais nada a fazer, segue se o juizo final.
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Triste o ocorrido porem e simplesmente insensivel e idiotico o comentario “ironia do destino, politico do partido da bala”. Isso foi uma infeliz tentativa de se fazer uma piada frente ao ocorrido? Inaceitavel.
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Sr. Carlos:
Insensivel,idiotico e infeliz , talvez. Mas jamais piada com o infortúnio alheio.
Retificando: partido das “bancadas da bala”.
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Não é bancada da bala:
Com base no artigo que proíbe as redes de tevês de tomar posição contra ou a favor do comércio de armas, a Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa, que é a favor do comércio de armas, vai entrar na segunda-feira com uma representação contra a Rede Globo, que continua se posicionando a favor do fim do comércio de armas. “Nós vamos pedir que o TSE determine que a Globo retire do ar as vinhetas que anunciam o intervalo comercial dos filmes, popularmente conhecidas como plim-plims”, disse o deputado federal Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), vice-presidente da frente.
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