Morre aos 70 anos o ex-delegado Braga Braun
São José do Rio Preto, 22 de setembro de 2009
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| Luiz Paulo Braga Braun foi delegado e diretor-geral da Polícia Civil |
Cecilia Demian
Morava em Rio Preto desde 1968, quando ainda não havia distritos policiais, e o único departamento da Polícia ficava na esquina da rua Antonio de Godoy com Saldanha Marinho. Cadeia, só havia uma, atrás do Campo do América. Foi delegado em cidades da região e chefe de departamentos no Estado, até chegar a diretor-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, o mais alto posto da categoria. Luiz Paulo Braga Braun deixou a viúva Lourdes Breseguelo e o filho Paulo Augusto Braga Braun.
Quem foi:
:: Nascimento: Rio de Janeiro, Capital
:: Filho de: Walter Maia Braun e Isaura Braga Braun
:: Cargos: diretor-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo (a partir de abril de 1997); delegado regional de Polícia de Rio Preto (1987) e de Marília (1986); delegado seccional de Polícia de Rio Preto (1985) e Monte Aprazível, entre outros inúmeros cargos na Polícia Civil do Estado, além de delegado em cidades da região de Rio Preto
:: Magistério: professor de língua portuguesa, de Direito Penal e Direito Processual Penal (Unirp) e Direito Administrativo Disciplinar (Academia de Polícia de São Paulo)
Fala, polícia
“O homem que o mundo perdeu nasceu com a marca da simplicidade, e foi assim que morreu. Nasceu em um dia de festa folclórica, 6 de janeiro, dedicado aos Santos Reis. De família simples, trouxe consigo um estigma, ia ser doutor. Da semente plantada, foi gerado com aquele menino um arbusto. O tempo começou a desenhar toda a linhagem daquele ser e daquela planta. O menino crescia e a árvore também. O menino crescia em sabedoria e inteligência, não havia mágoas em seu coração, todos eram bons. Injustiça não fazia parte de seu dicionário. O tempo passou. Homem feito, uma árvore formosa começou a distribuir galhos frondosos, criando em sua volta um grande reduto. A árvore frondosa e o homem, acima dela. Todos gostavam daquele madeiro, como era querida aquela árvore. Ela abrigava sob sua copa todos que vinham visitá-la.
A sua força, o seu poder e seu coração não deixavam ninguém de fora. Como era querido aquele homem! Inteligente, sábio, culto, fino, gentil, educado, simples, não fazia distinção de pessoas. O tempo foi passando, e as tempestades impiedosas começaram a soprar contra a grande árvore, muitos dos amigos já não queriam conviver com ela. E ela sentiu. A idade implacável chegando, e já não via a imagem daqueles que abrigou por muitas vezes em sua sombra frondosa. Um tanto alquebrado, saúde debilitada, longe das forças, já não era tão forte como outrora. Sua marca o acompanhava. Nunca pensou em fazer fortuna, nunca aspirou grandes mansões e vistosos veículos. Sua missão consistia na família e os amigos que o cercavam.
Pensava no próximo e esquecia-se de si. A Polícia Civil de São Paulo divide sua história antes e depois do dr. Luiz Paulo Braga Braun. O garoto que saiu de um povoado, veio para a Capital para chefiar a melhor Polícia do Brasil, a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Honrou o cargo de delegado de Polícia como ninguém. Ocupou os mais diferentes Departamentos na Polícia Civil. Foi corajoso, forte, viril, justo e competente. Comandava com mão de ferro e afagava com mão de veludo. Finalmente a grande e poderosa árvore tombou para sempre. Quando se referia a fatos pontuais, trazia consigo sempre o consolo, tudo não passa de um estigma. E a profecia se cumpriu: não fez fortuna, sua maior fortuna eram a mulher e o filho, além de um grande cabedal de sabedoria.”
José Pereira Brito, escrivão de polícia aposentado

Tudo bem …. bela biografia … grande homem … tem seus méritos …. mas e essa coisa de desvio de verba …superfaturamento de obrars para construção de cadeias públicas…. não acredito que ele não sabia de nada … ou que, sequer tenha sido avisado …. por isso teve processo ….
Se apertar, com certeza vamos ver coisas piores …. por exemplo: A cadeia Pùblica (nova) de Americana, segundo “rádio peão” …. tinha ou teve em seu projeto inicial, piso com “grade de aço” ou de “chapas de aço …ISSO MESMO … CHAPAS DE AÇO … AGORA FICO ME PERGUNTANDO …COMO É QUE OS PRESOS CONSEGUIRAM FURAR ….Fazer os tais TATUS ….
será que usaram MAÇARICO…rsss..
Realmente …. são por causa desses boatos que ficamos cada vez mais incrédulos com a gestão do dinheiro público ….. não seise tudo isso é verdade …. mas são os comentários ….
E ai me pergunto … quem foi que aprocoua obrar ….quem fiscalizou …. que liberava as medições da construção …tudo isso ….
Porque, embaixo da terra, ou seja, nada aparece ….. fica tudo enterrado mesmo….
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HOJE,VIAJANDO PELA NET, ENTREI NO GOOGLE E DIGITEI O NOME DO MEU PAI, QUE NÃO CONHECI, POIS ERA PEQUENINA QUANDO MORREU.POIS BEM, HÁ MUITO TEMPO TENHO PROCURADO POR “IRMÃOS”, QUE SEI, TENHO POR PARTE DELE E QUE SEMPRE ME FOI NEGADO CONHECER POR MINHA MÃE.
PRA MINHA SURPRESA ACHEI ESSA REPORTAGEM SOBRE LUIS PAULO BRAGA BRAUN, FILHO DE WALTER MAIA BRAUN. MEU DEUS..ATÉ QUE ENFIM…UM LUZ.
COMO PODERIAM ME AJUDAR A SABER SE O PAI DELE SERIA O MEU PAI..
ME DÊEM UMA LUZ, POR FAVOR!!!!
OBRIGADA
BEATRIZ
(031) 87884524
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