MAIS SETE POLICIAIS CIVIS ACUSADOS DE EXIGIR DINHEIRO DE TRAFICANTES 2

24/09/09 – 21h32 – Atualizado em 24/09/09 – 22h20

Policiais são acusados de extorquir Abadia

De acordo com a denúncia, o testa de ferro do traficante entregou aos policiais R$ 45 mil em dinheiro e 26 mil em cheques. 

A Justiça de São Paulo aceitou, nesta quinta-feira, a denúncia contra mais sete policias civis acusados de extorquir dinheiro do traficante colombiano Juan Carlos Abadia, que está preso nos Estados Unidos.

Um dos denunciados é o delegado Pedro Pórrio, que chefiava uma delegacia do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos.

O delegado e mais seis policiais são acusados de prender ilegalmente Ana Maria Stein, mulher de Daniel Maróstica, considerado testa de ferro do traficante colombiano Juan Carlos Abadia.

“Ela foi abordada por três indivíduos no meio da rua, à noite. Chegamos ao Denarc, não tinha acusação”.

Segundo o Ministério Público, eles só soltaram a refém, com a promessa de que receberiam em troca o valor de uma caminhonete importada que pertencia ao grupo.

Ainda de acordo com a denúncia, o carro foi vendido e Daniel entregou aos policiais R$ 45 mil em dinheiro e 26 mil em cheques. A transação foi confirmada aos promotores pelo traficante.

“Ele teve que vender o carro e dar o dinheiro com cheques da empresa dele”.

Com os sete denunciados desta quinta-feira, sobe para 12 o número de policiais réus em processo por extorsão contra o traficante Juan Carlos Ramirez Abadia.
Eles também são acusados de formação de quadrilha e respondem a processo administrativo, o que pode resultar em demissão da polícia de São Paulo. 

O delegado Pedro Pórrio, um dos acusados, disse por telefone que ainda não tinha conhecimento da aceitação da denúncia e que só vai se manifestar depois de ser notificado oficialmente.

Missa: Informamos que a Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo encomendou missa de sétimo dia, em memória do Dr Luiz Paulo Braga Braun, ex Delegado Geral de Polícia, marcada para as 18h30, do dia 25/9, na Igreja de Santa Ifigênia, na Av. Cásper Líbero, 30 2

Cantinho de Saudade
Morre aos 70 anos o ex-delegado Braga Braun
São José do Rio Preto, 22 de setembro de 2009

  Arquivo  
Luiz Paulo Braga Braun foi delegado e diretor-geral da Polícia Civil

Cecilia Demian

01:46 – Foi enterrado ontem, às 9 horas da manhã, no Cemitério Jardim da Paz, em Rio Preto, o corpo do delegado aposentado Luiz Paulo Braga Braun. Ele morreu de infarto no domingo, dia 20, no Hospital Samaritano, em São Paulo. Carioca nascido no Flamengo, neto de alemão, Braun morou no Rio até os 24 anos e formou-se em Direito pela Universidade do Distrito Federal. Viveu uma carreira ascendente na Polícia Civil.

Morava em Rio Preto desde 1968, quando ainda não havia distritos policiais, e o único departamento da Polícia ficava na esquina da rua Antonio de Godoy com Saldanha Marinho. Cadeia, só havia uma, atrás do Campo do América. Foi delegado em cidades da região e chefe de departamentos no Estado, até chegar a diretor-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, o mais alto posto da categoria. Luiz Paulo Braga Braun deixou a viúva Lourdes Breseguelo e o filho Paulo Augusto Braga Braun.

Quem foi:

:: Nascimento: Rio de Janeiro, Capital
:: Filho de: Walter Maia Braun e Isaura Braga Braun
:: Cargos: diretor-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo (a partir de abril de 1997); delegado regional de Polícia de Rio Preto (1987) e de Marília (1986); delegado seccional de Polícia de Rio Preto (1985) e Monte Aprazível, entre outros inúmeros cargos na Polícia Civil do Estado, além de delegado em cidades da região de Rio Preto
:: Magistério: professor de língua portuguesa, de Direito Penal e Direito Processual Penal (Unirp) e Direito Administrativo Disciplinar (Academia de Polícia de São Paulo)

Fala, polícia

“O homem que o mundo perdeu nasceu com a marca da simplicidade, e foi assim que morreu. Nasceu em um dia de festa folclórica, 6 de janeiro, dedicado aos Santos Reis. De família simples, trouxe consigo um estigma, ia ser doutor. Da semente plantada, foi gerado com aquele menino um arbusto. O tempo começou a desenhar toda a linhagem daquele ser e daquela planta. O menino crescia e a árvore também. O menino crescia em sabedoria e inteligência, não havia mágoas em seu coração, todos eram bons. Injustiça não fazia parte de seu dicionário. O tempo passou. Homem feito, uma árvore formosa começou a distribuir galhos frondosos, criando em sua volta um grande reduto. A árvore frondosa e o homem, acima dela. Todos gostavam daquele madeiro, como era querida aquela árvore. Ela abrigava sob sua copa todos que vinham visitá-la.

A sua força, o seu poder e seu coração não deixavam ninguém de fora. Como era querido aquele homem! Inteligente, sábio, culto, fino, gentil, educado, simples, não fazia distinção de pessoas. O tempo foi passando, e as tempestades impiedosas começaram a soprar contra a grande árvore, muitos dos amigos já não queriam conviver com ela. E ela sentiu. A idade implacável chegando, e já não via a imagem daqueles que abrigou por muitas vezes em sua sombra frondosa. Um tanto alquebrado, saúde debilitada, longe das forças, já não era tão forte como outrora. Sua marca o acompanhava. Nunca pensou em fazer fortuna, nunca aspirou grandes mansões e vistosos veículos. Sua missão consistia na família e os amigos que o cercavam.

Pensava no próximo e esquecia-se de si. A Polícia Civil de São Paulo divide sua história antes e depois do dr. Luiz Paulo Braga Braun. O garoto que saiu de um povoado, veio para a Capital para chefiar a melhor Polícia do Brasil, a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Honrou o cargo de delegado de Polícia como ninguém. Ocupou os mais diferentes Departamentos na Polícia Civil. Foi corajoso, forte, viril, justo e competente. Comandava com mão de ferro e afagava com mão de veludo. Finalmente a grande e poderosa árvore tombou para sempre. Quando se referia a fatos pontuais, trazia consigo sempre o consolo, tudo não passa de um estigma. E a profecia se cumpriu: não fez fortuna, sua maior fortuna eram a mulher e o filho, além de um grande cabedal de sabedoria.”

José Pereira Brito, escrivão de polícia aposentado

A HILARIANTE DESCULPA PARA O TÉRMINO DO CURSO SUPERIOR DE POLÍCIA INTEGRADO ENTRE AS POLÍCIAS CIVIL E MILITAR 6

REDUÇÃO DE DESPESAS…Uma grande piada contada por quem nunca se preocupou em poupar verbas e viaturas destinadas às investigações sigilosas. 

O Excelentíssimo Doutor Ferreira Pinto poderia indagar de cada um dos Delegados matriculados os verdadeiros motivos e quem capitaneava a antecipação do encerramento. 

Aposto uma nota que o fim do curso se deu por sentimento e interesse pessoal de alguns dos matriculados.

Sentimento de ódio pela PM; interesse em ficar livre para cuidar de atividades privadas bem remuneradas.

Pensando bem, para  apadrinhado de linhagem nobre, dono da primeira vaga no próximo concurso,  oito meses de curso é uma grande perda de tempo e dinheiro.

NOSSOS SENTIMENTOS AOS FAMILIARES E AMIGOS DO DOUTOR PAULO DE ALMEIDA VINHAS 2

Quarta-Feira, 23 de Setembro de 2009, 07:26

Morre o ex-delegado Paulo Vinhas

Da Redação

 

Morreu ontem, aos 82 anos, o delegado de polícia aposentado Paulo de Almeida Vinhas. Ele estava internado há cerca de duas semanas no Hospital Ana Costa, em Santos, e não resistiu, por volta das 15 horas, às complicações do Mal de Alzheimer.

Formado na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Paulo Vinhas comandou a Delegacia Regional de Polícia, na Baixada Santista, por 8 anos, na década de 80.

A carreira de Paulo Vinhas na polícia começou em Monte Azul, quando se tornou delegado em 1958. Antes de atuar na Baixada Santista, registrou passagens por Barretos, Bebedouro, Guarulhos, Araraquara e Mogi das Cruzes. Na Capital, trabalhou na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Paulo Vinhas estava aposentado havia 16 anos. O velório está sendo realizado na Memorial Necrópole Ecumênica e o enterro está marcado para as 15 horas, no local.

( fonte A Tribuna de Santos)

COLEGAS, NÃO HÁ NADA MAIS INÚTIL DO QUE “RECLAMAR” PELA NÃO INCLUSÃO NA LISTA DE INDICADOS À PROMOÇÃO…TENTEM O PODER JUDICIÁRIO

CONSELHO DA POLÍCIA CIVIL
Comunicado
Extrato do julgamento das Reclamações interpostas pelos Delegados de Polícia abaixo nominados, quanto a não inclusão de seus nomes na lista provisória de indicados à promoção, publicada a 16-9-2009:
Processo – Interessado – Deliberação
DGP-09.635/2009 – Dr. Luís Roberto Brandão -Indeferimento
DGP-09.636/2009 – Dr. Gilmar Guarnieri Garcia – Indeferimento
DGP-09.687/2009 – Dr. Fernando Marcos Dultra – Indeferimento
DGP-09.693/2009 – Dr. Jarbas Augusto Bottcher – Indeferimento

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Dirão que os senhores buscam promoção no “tapetão.

Enquanto a classe é vilipendiada pelos atropeladores da fila, nossa ADPESP  se preocupa em defender a memória de santos ex-Delegados gerais.

LAMENTÁVEL INJUSTIÇA SOFRE O POVO QUANDO “A AUSÊNCIA DE MALÍCIA” ASSINA DESPESA 2

:: HOMENAGEM mais noticias

A propósito do falecimento de Luiz Paulo Braga Braun

O Braun deixou-nos. Chegou ao fim da jornada.
Poderia ter ido mais longe, ter vivido muito mais se os dias que antecederam o fim de sua jornada não tivessem sido tão cruéis.
Há um momento, entretanto, em nossa vida que não só o corpo, mas o espírito em especial precisa de repouso, é inexorável.
Braun, como nós, os mais íntimos, chamavamos a Luiz Paulo Braga Braun estava precisando muito, e muito, de um pouco de tranquilidade, que injusta, precipuamente injusta e tragicamente lhe tinha sido negada trágica e injustamente pelo envolvimento, sem culpa, em acontecimentos acerbamente perturbadores. Sem culpa, a não ser a culpa de sua boa fé, boa fé na lisura dos que o envolveram. Apenas essa foi sua culpa: acreditar nos que o cercavam.
Precisamente por ser um exemplar, um paradigma de ser humano, de dignidade, sua boa fé levou-o a suportar um ônus que não, que nunca foi seu e nem haveria probabilidade de ser.
Suportou-o com máxima discrição, mas com muita amargura e decepção, uma mágoa insuportável, sem, entretanto, deixá-la transparecer aos olhos menos habituados, menos sensíveis à sua personalidade. Aos mais íntimos era um véu diáfano.
Foi letalmente ferido em sua alegria de viver. Mas não foram poucos os colegas e amigos no significativo circulo de relações, formado durante sua correta existência de vir probus, de homem digno, que percebiam o injusto fardo a que suportava.
Braun pagava um alto preço pela única culpa que se lhe poderia inculcar, a ausência de malícia, que foi capaz de levá-lo ao inevitável, perturbante estrépito de processos. Processos dos quais temos a certeza, a máxima certeza de que seria, se tempo houvera, irrecorrivelmente inocentado, pela única razão: a verdade, como todos nós sentimos e cremos.
O que se passou com Braun, acima de qualquer dúvida, foi um acaso de lamentável injustiça.
Durante todo o tempo, até seu último momento foi de uma dignidade e discrição ímpares.
Braun! Todos nós, amigos, colegas, conhecidos, perdemos, perdemos muito com a sua morte.
Há mais de um momento em expressões poéticas em que a morte, o nada parece ser um mal menor. E se é que se pode traduzir o soneto de Baudelaire “O fim da jornada”, em vernáculo diz:
Meu espírito, como minhas vértebras invocam ardentemente o repouso, de um coração cheio de pesadelos fúnebres.
… Oh! trevas refrescantes.

A morte pode não ser o fim, despedimos-nos de nossos entes queridos, com a esperança de encontrá-los, novamente. Ou apenas com esta ilusão podemos nos conformar nesta vida tão repleta de dissabores.
Braun, sempre o tivemos na mais alta conta.
Dos amigos e colegas da ADPESP
http://www.adpesp.com.br/home.php

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De 1994 a 2009,  15 anos teve o falecido para demonstrar a injustiça. Preferiu empregar artifícios protelatórios buscando a impunidade pela prescrição.