FRESCAS DA CAPITAL: DELEGADO GERAL ADJUNTO FALA SOBRE REESTRUTURAÇÃO 9

Enviado pelo JOW  em 16/09/2009 às 20:27

DELEGADO GERAL ADJUNTO FALA SOBRE REESTRUTURAÇÂO 

Atendendo a convite da UVESP – União dos Vereadores de São Paulo e do CRECI – Conselho Regional de Corretores de Imóveis o presidente da ADPESP, Sergio Marcos Roque e o Delegado Geral de Polícia Adjunto, Alberto Angerami falaram sobre Polícia Civil para uma platéia de formadores de opinião do setor.

O evento realizado no dia 16 de setembro último, na sede do CRECI. Teve a presença de cerca de 120 pessoas ligadas a área imobiliária e aos legislativos municipais do Estado. O presidente do CRECI, José Augusto Viana Neto, iniciou os trabalhos lembrando a importância da aproximação entre as entidades e da contribuição social que representa. Já o presidente da UVESP, Sebastião Misiara, apresentou os convidados aos participantes do evento, enaltecendo a articulação que o presidente da ADPESP, Sergio Roque, vem exercendo, no sentido de difundir a nova Polícia Civil. Destacou também a importância de ter um profissional da envergadura de Alberto Angerami expondo, com toda sua experiência, a situação da segurança pública paulista.

A parceria da ADPESP com a UVESP já proporcionou uma série de encontros, como o que ocorreu no CRECI, “a idéia é mostrar para a sociedade a real função da Polícia Judiciária, aproximar cada vez mais a Polícia Civil do cidadão, fazê-lo entender, por exemplo, quais são as funções de cada uma das Polícias;” esclareceu Sergio Roque.

A palestra do Delegado Geral Adjunto, Alberto Angerami foi bastante didática e manteve a platéia compenetrada, durante toda sua duração. Ele iniciou traçando um diagrama da estrutura judicial do Estado e posicionou a Polícia Civil, mostrando o real valor do Inquérito Policial, citou a Constituição Federal definindo que “compete às polícias civis, dirigidas por Delegados de Polícia de carreira, o exercício da apuração das infrações penais”. Continuou dizendo que “o Inquérito Policial formaliza todos os atos de uma investigação e só pode ser arquivado por um Juiz togado”. Usando exemplos e citações como estas, mostrou aos presentes a importância do Inquérito e destacou a segurança que essa peça jurídica transmite a sociedade.

Foi uma verdadeira aula sobre segurança pública e a Polícia Civil. Angerami falou sobre criminologia, conceito de segurança, adensamento populacional em detrimento às bases territoriais, estabeleceu as diferenças entre PM e PC, além de suas atribuições. Tornou a platéia mais íntima da realidade da segurança pública no Estado. Nesse momento, aproveitando o conhecimento adquirido pela platéia, falou dos projetos da gestão de Domingos Paulo Neto, à frente da Delegacia Geral de Polícia. “Estamos iniciando a cultura da investigação”. Angerami usou esta frase para dar ênfase ao novo foco da Polícia Civil paulista. Expôs mais uma vez a vocação legalista da Delegacia Geral e disse que a modernização da instituição já está em prática, falou do novo projeto que diminui o número de carreiras de 14 para quatro e justificou dizendo que a realocação dos profissionais, com foco na investigação, vai aumentar a eficiência do contingente. “Os resultados serão percebidos pela sociedade imediatamente”. Comemorou.

A explanação do DG Adjunto mostrou que a Delegacia Geral está preparada e focada no profissional, todos os caminhos apresentados por Angerami têm como alvo o homem, o aprimoramento profissional e seu reconhecimento. O desdobramento de todo esse esforço resultará em benefício para sociedade.

Ao final, o presidente do CRECI, José Augusto Viana Neto, agradeceu a participação dos Delegados de Polícia e fez um paralelo ente um dos temas discutidos no evento – o fato de um dos causadores da violência urbana ser a relação entre espaço territorial e sua ocupação – e destacou a importância do mercado imobiliário nesse cenário, que investe na verticalização dos grandes centros deixando lado a periferia. Esta, uma vez urbanizada e aparelhada, traria para a sociedade melhores condições de segurança e de vida. Encerrou entregando aos palestrantes um diploma de reconhecimento.

Um Comentário

  1. INSTITUCIONAL

    AOPM impetra Mandado de Segurança contra a Resolução SSP 233/09 – Termo Circunstanciado

    A AOPM, como entidade filiada à FENEME, impetra Mandado de Segurança, por intermédio daquela, contra a Resolução SSP 233/09, que impede os Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo de exercerem o direito de elaboração do Termo Circunstanciado.

    A fundamentação do referido instrumento se atem a ilegalidade cometida, com a edição da Resolução acima que, colide com a Lei Federal nº9.099/95, que institui o Juizado de Pequenas Causas.

    A AOPM diante deste fato, mais uma vez sai em defesa da oficialidade e da Corporação, que se mantém disciplinada, aguardando a decisão judicial, à vista de não prejudicar a população paulista, que, por sua vez, espera um desfecho favorável à Polícia Militar, para se manter beneficiada com a execução da Lei.

    http://www.aopm.com.br/materias.asp?SectionID=50&sectionParentID=0&IDpublish=284
    Assessoria Institucional

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  3. Está de parabéns o ilustre Delegado Geral de Polícia do Estado de São Paulo, valorizando as carreiras de Investigador de Polícia e Escrivão de Polícia em nível de escolaridade e salarial, além de outras medidas belíssimas como a padronização, pois, estive no evento do Anhembi em 29 de Junho deste ano e vi e estou conferindo as promessas do DGP cumprindo-se. Penso que isso gerou um certo ciúmes de outras carreiras de nível médio dentro de nossa instituição como li nesse site, onde, um colega de outra carreira se mostra magoado, será que um operador de telecomunicações se expõe mais que um investigador nas ruas pra ganhar mais como sempre ganhou, será que o colega indignado se manifestou durante esses anos, mas vejo também que alguns colegas da carreira de carcereiro policial com o fim das cadeias públicas da policia civil estão indo para as ruas, assim como, alguém que jamais as conheceu, atordoados, sem competêcia para investigar e “investigando”, também, acredito que cada carreira tem sua competência e importância. A diferença no quadro de investigadores e escrivães de outras carreiras de nível médio é notório em sua maioria em termos de escolaridade, é apenas uma constatação minha e que assisto no dia a dia. Valorização já!!!

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  4. Pedro
    realmente, “a diferença no quadro de investigadores e escrivães de outras carreiras de nível médio é notório em sua maioria em termos de escolaridade”, aliás, é gritante…no entanto em minha região, todos os agentes de telecomunicações têm nível superior há muito tempo, muitos com OAB, e escrivães que não sabem nem a gramática simples; quantos erros, concordâncias, quantos artigos de códigos, estatísticas e muitas outras coisas mais q fazem, que temos que corrigir pra não chegar errado no CEPOL ou DGP ou seja lá qual departamento for;
    isso sem dizer os investigadores que nem sabem oq é um fax, pedem pra “puxar uma capivara”, vc fala que o indivíduo é egresso ou evadido e não sabe oq é isso…Leis…..sem comentários….então realmente concordo com vc; precisam melhorar e muito o nível deles; senão a coisa vai ficar pior do que está.
    Valorização já (2)!!!!!!

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  5. O GRANDE PROBLEMA É EXATAMENTE ESSE, FALARAM PARA ALGUNS INVESTIGADORES E ESCRIVÃES QUE ELES SÃO SUPERIORES AS OUTRAS CARREIRAS, LEDO ENGANO, TODOS TEM CAPACIDADE E MERECEM SER VALORIZADOS.

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  6. Notória:

    Qualquer agente de tele que tenha NU e continue agente de tele é um semi analbafeto diplomado ou um vabaga de marca maior sem capacidade ou vontade de fazer outro concurso, por que existem carreiras EM QUE A GENTE TEM DE TRABALHAR E NÃO FICAR ENROLANDO, FALANDO DE VEZ EM QUANDO E COÇANDO E DORMINDO A MAIOR PARTE DO TEMPO.

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