BENINHA ERA UM RAPAZ LEGAL COM MUITOS AMIGOS NA PC E NO PCC…JÁ ESCLARECERAM ? 7

Sexta-Feira, 7 de Novembro de 2008, 08:33

Dono de auto-escola é assassinado na Vila Nova

Da Redação

 

EDUARDO VELOZO FUCCIA

A ausência de discussão, os inúmeros tiros em partes vitais do corpo e a fuga dos criminosos somente após a certeza da consumação do homicídio não deixam dúvidas. A morte do dono de auto-escola Benavenor Teobaldo da Silva Neto, de 36 anos, foi uma execução sumária. Conhecido por Beninha, ele foi assassinado dentro de seu estabelecimento, às 21h30 de quarta-feira, em Cubatão.  

A hipótese de latrocínio está descartada. Além de nada ter sido roubado, em nenhum momentoos dois homens que invadiram a Auto Moto Escola Benetton, na Avenida Martins Fontes, 420, na Vila Nova, demonstraram intenção de assaltá-la. Ao contrário, deixaram claro o objetivo de eliminar a vítima, que nas últimas eleições disputou uma vaga à Câmara Municipal de Cubatão.

“Não vislumbramos motivação política, porque a campanha de Beninha transcorreu sem qualquer incidente, pelo que pudemos apurar. Verificamos se o homicídio está relacionado à sua atividade profissional ou à sua vida particular. E a população pode nos auxiliar passando informações anônimas para o telefone 3361-4046, do 3º DP de Cubatão”, declarou o delegado Armando Prado Lyra Neto.

ATÉ MAIS TARDE

O crime ocorreu em um horário em que normalmente a auto-escola já está fechada. Porém, na quarta-feira, Beninha permaneceu até mais tarde no local porque pretendia atender um cliente. Essa informação foi prestada pela mulher da vítima, que também se encontrava no estabelecimento, mas foi poupada pelos atiradores.

Segundo a mulher, os criminosos usavam capacetes e abriram a porta de aço, que estava apenas abaixada. Ela e o marido estavam se preparando para ir embora, porque o cliente que era aguardado por Beninha já havia sido atendido e saído. Ambos os criminosos portavam armas de fogo, supostamente pistolas, sendo uma niquelada e a outra preta.

Decididos, os desconhecidos não hesitaram e dispararam diversas vezes. Beninha foi atingido na cabeça, no peito, na parte lateral do tórax, no pescoço, nas costas, no braço e no antebraço. Próximo a uma máquina xerocopiadora, não teve a menor possibilidade de defesa e morreu no local.

CONFERÊNCIA

Cessada a artilharia, os matadores saíram da Benetton, mas um deles retornou logo em seguida. Quis conferir se a vítima estava morta e ainda atirou mais duas vezes com ela caída no chão. Depois, escapou em definitivo com o comparsa.

A mulher de Beninha não viu como os criminosos fugiram, mas pessoas afirmaram que eles estavam em uma moto Honda Twister prata, de placa não-anotada. Peritos criminais arrecadaram no local cinco cápsulas deflagradas de pistola calibre 380, além de um projétil que caiu do corpo quando ele era removido.

Em sinal de luto, várias auto-escolas de Cubatão fecharam ontem e a maioria de seus donos e funcionários acompanharam o velório e o sepultamento de Beninha, à tarde, no cemitério municipal. Apesar de não ter sido eleita vereador, a vítima teve uma votação considerada razoável para o número de candidatos e eleitores da cidade.

DOIS POLICIAIS MILITARES E UM EX-POLICIAL SEQUESTRAM , MATAM E CARBONIZAM 12

sexta-feira, 14 de agosto de 2009, 21:23

 

Polícia prende quadrilha que sequestrou e matou comerciante de Ribeirão Pires

Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC

A polícia identificou e prendeu parte da quadrilha que sequestrou e matou o comerciante Roberto Baldi, 57 anos, de Ribeirão Pires. Ele foi rendido no dia 24 de junho quando saía de casa com destino a um de seus postos de combustíveis.

Entre os acusados do crime estão os policiais militares Fábio Luiz Barbosa Gaudêncio, 29 anos, e Josyvane Santos Silva, 24. Também foram identificados Anderson Moreira, 31, Janete Barros da Silva, 37, e Luiz Tadeu dos Santos, 32, o Neguinho, que estão presos e aguardam julgamento. Além deles, são procurados Erisnaldo Souza Reis, 27, o Naldo, e Vitor Antonio Duarte, 22, que já tiveram a prisão decretada.

O primeiro contato com a família de Baldi foi feito às 11h do mesmo dia em que ele foi sequestrado. Enquanto estava na delegacia para registrar o boletim de ocorrência de desaparecimento, o irmão do comerciante, N.B., 59 anos, atendeu uma ligação que partiu do celular da própria vítima. O interlocutor disse que se tratava de um sequestro e exigiu R$ 1,5 milhão para que libertasse Baldi.

Ainda no dia 24 de junho, a família recebeu mais três ligações. As equipes de investigadores das DAS (Delegacias Antissequestro) de Santo André e São Bernardo começaram a trabalhar em conjunto nas investigações. “A princípio, imaginava-se que a vítima havia sido arrebatada em São Caetano. Três dias depois, entramos na investigação. Descobrimos que o comerciante havia sido pego na garagem de casa, pois encontramos vestígios como cordas e fitas isolantes”, explicou o delegado da Antissequestro de Santo André, Alberto José Mesquita.

No dia 25, os sequestradores fizeram mais três ligações para o irmão da vítima. Em todos os contatos, uma voz masculina negociava o valor do resgate. Nos dias seguintes, outras cinco ligações foram feitas e o valor do resgate diminuiu para R$ 1 milhão.

Desesperado com a situação, o irmão do comerciante pediu uma prova de vida para começar a levantar o valor. A confirmação de que Baldi estava vivo veio no domingo, dia 28. Por volta das 11h, uma voz feminina passou a negociar com a família e deixou a vítima falar com seu irmão.

Resgate – Na segunda-feira, dia 29, os sequestradores aceitaram o valor de R$ 280 mil para que o comerciante fosse libertado. O irmão de Baldi deveria deixar uma mochila com o dinheiro próximo ao Shopping Santa Cruz, no bairro Jabaquara, em São Paulo, pela madrugada.

Seguindo orientações dos criminosos, o irmão da vítima foi até o local combinado. Os sequestradores, no entanto, mudaram de idéia e orientaram que ele seguisse pela Avenida Armando Arruda Pereira, divisa com Diadema, próximo à rodovia dos Imigrantes.

No percurso, havia um bloqueio da Polícia Militar. “O irmão da vítima ficou 40 minutos com o sequestrador passando orientações. Avisou que havia um bloqueio, mas o criminoso mandou seguir. Ele foi parado, mas o policial somente perguntou se estava tudo bem. Não pediu documento do carro, nem mandou descer”, contou Mesquita.

Depois de jogar a mochila com o dinheiro dentro do Parque do Estado – local combinado com os criminosos – o irmão de Baldi atravessou a passarela e aguardou que o comerciante fosse libertado. Os sequestradores disseram que dentro de cinco horas a vítima estaria livre, o que não aconteceu.

Corpo – Na manhã do dia 30, policiais militares de São Paulo localizaram um corpo carbonizado em um terreno baldio da Avenida Presidente Wilson, no bairro Ipiranga, próximo de onde as ligações partiram. O corpo seguiu para o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, mas não foi constado que era do comerciante.

A confirmação de que a vítima ainda poderia estar viva veio no dia seguinte. “A mãe de uma jovem foi até o IML e disse que sua filha havia morrido naquela região. Como o corpo estava muito queimado, o legista pensou que era de uma mulher. Depois, descobriu-se que na realidade o corpo era do sexo masculino. Não temos dúvidas de que se trata do comerciante, mas o laudo definitivo só sairá na próxima semana”, afirmou o delegado.

Investigação – O crime começou a ser esclarecido após a polícia descobrir que algumas das ligações para os sequestradores partiram do celular do policial militar Fábio Luiz Barbosa Gaudêncio e de sua esposa, Josyvane. Uma testemunha confirmou que o número era do soldado e a equipe de investigadores de São Bernardo resolveu prender o casal.

Lotado em um batalhão do Jabaquara, o casal foi preso na noite do dia 29 de junho no apartamento onde moravam na Rua Silva Bueno, próximo a um dos postos de combustíveis do comerciante. Com apoio da Corregedoria da Polícia Militar, a equipe de São Bernardo seguiu para o endereço.

No local, o tenente bateu na porta, mas Gaudêncio se negou a abrir. Os policiais, com mandado de busca e apreensão, arrombaram a porta do apartamento e prenderam Josyvane e Gaudêncio. Na seccional de São Bernardo, o casal disse que não tinha envolvimento com o sequestro e se negou a dar declarações.

Mesmo depois da prisão do casal, a polícia continuou as investigações e descobriu que o ex-policial militar Anderson Moreira, que fazia segurança no posto de combustível de Baldi, tinha envolvimento com receptação de carga. Os policiais foram até o estabelecimento, na última sexta-feira, e prenderam Moreira. Ele confessou que havia comprado algumas mercadorias roubadas e estavam em sua casa, no Jardim Guarará, em Santo André.

No mesmo dia, a polícia localizou Janete Barros da Silva, ex-gerente do posto de Baldi, que havia sido demitida do estabelecimento em 2008 após sair em licença-maternidade. O marido de Janete, que também compareceu à delegacia, confirmou que sua mulher estava envolvida no sequestro do comerciante. “Ele disse que ouviu as conversas sobre o sequestro entre ela e Moreira. Sabia que Baldi havia sido sequestrado, que a família tinha pago o resgate e que a vítima estava morta. Também confirmou que o assassino era Moreira”, falou o delegado.

Em seu depoimento, Janete confirmou parcialmente a versão do marido. Disse que conhecia Moreira e que ele estaria lhe aliciando para saber sobre a vida de Baldi, já que ela trabalhou com o comerciante por dois anos. “Ela confessou que passou todos os dados, soube do crime, mas não recebeu parte do resgate”, explicou Mesquita.

Planejamento – Moreira forneceu todos os detalhes do sequestro para a polícia. Disse que o crime começou a ser pensado no início deste ano e que o principal motivo seria vingança, já que Baldi teria costume de maltratar seus funcionários.

De acordo com o depoimento de Moreira, no dia 23 de junho, ele e Erisnaldo Souza Reis, o Naldo, foram até Ribeirão Pires para render o comerciante. Como ainda não tinham um local para servir de cativeiro, desistiram de sequestrá-lo naquele dia.

Moreira, então, ligou para Gaudêncio, ex-colega de farda, e pediu que ele arrumasse um cativeiro, pois estariam com uma vítima de sequestro. Na mesma noite, se encontraram com Luiz Tadeu dos Santos, o Neguinho, e marcaram para conhecer sua casa. No entanto, o local não era apropriado para servir de cativeiro e os criminosos entraram em contato com Vitor Antonio Duarte.

Naldo, Neguinho e Moreira, então, decidiram que a casa de Duarte serviria como cativeiro. “O problema que eles encontraram é que o sequestro deveria ser resolvido em cinco dias, pois a mãe de Duarte chegaria de viajem”, afirmou o delegado.

Durante os sete dias que ficou em poder dos sequestradores, o comerciante ficou em dois cativeiros diferentes. O primeiro foi a casa de Duarte na Rua Julia Gachido, no Jabaquara. Na madrugada do dia 28 de junho, Baldi foi levado para a casa de Neguinho, na Rua Carmine Di Gênio, próximo ao primeiro cativeiro.

Morte – Na mesma noite em que os sequestradores pegaram o resgate, decidiram matar o comerciante. Os criminosos seguiram para o cativeiro e começaram a discutir quem seria o responsável em atirar em Baldi. De acordo com o depoimento de Moreira, a vítima teria reconhecido sua voz e implorado para não morrer. “Moreira confirmou que atirou duas vezes no peito do comerciante. Depois, com a ajuda de Naldo, o colocou no porta-malas de um Palio azul, compraram gasolina e o levaram até um terreno baldio. No local, colocaram o corpo da vítima dentre de seis pneus e atearam fogo”, explicou o delegado.

FONTE: SETE CIDADES 

HOMENAGEM AO DOUTOR AQUILES REIS VASCONCELOS – “DIA SIM, DIA NAO, OS LIXEIROS PASSAM NA SUA CASA E RETIRAM UM BOCADO DE LIXO, QUE VOCE COLOCOU LÁ. E POR CAUSA DISSO, ELE NÃO FICA PENSANDO QUE, NA SUA CASA, SÓ VIVEM PESSOAS PORCAS! 5

DO ANJO Nº 13

CARO FUTURO COLEGA CAETANO,

VOCE JÁ TEM UM BOM CAMINHO ANDADO, PRÁ SER POLÍCIA, SENDO DAS MADRUGAS E LENDO O FLIT, NÉ?

ESTEJA CERTO DE UMA COISA, AMIGO, A NOSSA PC, TEM MUITO TRASTE, DENTRE ELES, NOJENTOS RESQUÍCIOS DA DITADURA E, EM NÚMERO MUITO MAIOR DO QUE ELES, DE GENTE QUE ENTRA PRÁ POLÍCIA, PRÁ SE DAR BEM, ENTENDE?

GENTE QUE, EM ALGUM MOMENTO, OUVIU FALAR DE UMA – COMO DIZ O AMIGO CAIPIRAPOR – “LENDA” POLICIAL, NA QUAL, TERÍAMOS OUVIDO DE UM GOVERNADOR A PÉROLA: “VOCES QUEREM AUMENTO PRÁ QUE, TEM ARMA E DISTINTIVO.”

POIS É! TEM UM MONTE DE NEGUINHO QUE ACREDITOU…

EM CONTRAPARTIDA (OU É CONTRA-PARTIDA? REPARA NÃO, COM ESSA HISTÓRIA DE NOVA NORMA, JÁ NAO SEI COMO DEVO ESCREVER ALGUMAS PALAVRAS), NOSSA MORIBUNDA PC, TAMBÉM POSSUI, EM SEUS QUADROS, GRANDES PESSOAS, MUITAS DAS QUAIS, VOCE ENCONTRA POR AQUI. INFELIZMENTE, ALGUNS LIXOS TAMBÉM, MAS, ESTES, SÓ PRÁ TUMULTUAR (VIDE O IDIOTA DELEGADO REVOLTADO).

NA PC ESTÃO MINHA VIDA, MEUS AMIGOS E O MEU AMOR, TAMBÉM MUITAS DE MINHAS ALEGRIAS E VITÓRIAS E MINHAS MAIORES DERROTAS…

A PC TEM HOMENS COMO O DR GUERRA, QUE TEM A CORAGEM (QUE EU NÃO TENHO) DE, DE CARA LIMPA, DIZER TUDO O QUE PENSA E MOSTRAR O PODRE E TAMBEM O BOM DA POLÍCIA E DE MANTER ESSE MARAVILHOSO ESPAÇO, ONDE PODEMOS CHORAR NOSSAS MÁGOAS, NOS DIVERTIR PRÁ BURRO E TER O PRAZDER DE DAR AS BOAS VINDAS A VOCE!

TEM MUITO TERAPEUTA, QUE TÁ PERDENDO A CLIENTELA POR CULPA DO FLIT! RSRSRS

TEM HOMENS, COMO O DELTA UNO, O FLÁVIO (QUE TAMBÉM É CORAJOSO PRÁ BURRO E MANTÉM UM MARAVILHO BLOG – O INVESTIGADOR DE POLÍCIA – PASSE POR LÁ), O LIGEIRINHO (OUTRO MALUCO, QUE MANTÉM UM EXECELENTE BLOG), O CAIPIRAPOR, O DARTANHAN, O LUIZINHO, O EX-VOCACIONADO E OS MUITOS ANONIMOS QUE, APESAR DE ESTAREM HÁ ANOS, SENDO MALTRATADOS PELO PATRAO, DEIXAM TRANSPARECER, EM CADA FRASE, O AMOR QUE AINDA TEM PELA PC. E QUE, TAMBÉM, NOS DÃO GRANDES E IMPORTANTES LIÇOES, DE POLÍCIA E DE VIDA!

NOSSA PC TEM GENTE BOA PRÁ CARAMBA! GENTE CORAJOSA QUE, EM TEMPOS DIFÍCEIS, SE MANTÉM UNIDA E PRONTA PRÁ ENFRENTAR O QUE FOI PRECISO. TORÇO PARA QUE VOCE, COMO EU, TENHA O PRAZER DE TRABALHAR COM UMA EQUIPE, QUE VIRE SUA SEGUNDA FAMÍLIA. GENTE QUE TE ENCHE TANTO QUE, VOCE FICA ARRANJANDO CHURRASQUINHOS, NAS FOLGAS E FÉRIAS, SÓ PRÁ TE-LOS POR PERTO!

VOCE VAI TER CHEFES RUINS, AQUI, COMO OS TERIA EM QUALQUER OUTRO LUGAR, ONDE FOSSE TRABALHAR, MAS TAMBÉM, ENCONTRARÁ CHEFES E DELEGADOS, COM OS QUAIS TERÁ ENORME PRAZER EM TRABALHAR. GENTE QUE, POR AMOR A POLÍCIA, FARÁ QUESTÃO DE DIVIDIR COM VOCE, SEUS CONHECIMENTOS E SUAS EXPERIENCIAS, PRÁ TORNAR SUA VIDA MAIS FÁCIL!

FAÇA QUESTAO DE, POR UM BOM TEMPO, TRABALHAR EM UM PLANTAO. É LÁ QUE VOCE TERÁ LIÇOES DE CLÍNICA GERAL, PRA PODER SABER COMO TRABALHAR EM QUALQUER SITUAÇAO E COM QUALQUER TIPO DE PESSOA. E, PRINCIPALMENTE, NÃO SE ESQUEÇA DE MANTER SEMPRE VIVO EM VOCE, UM PROFUNDO RESPEITO PELA SOCIEDADE EM GERAL. PORQUE, ESCOLHENDO SER UM POLICIAL, É PRA ELA QUE VOCE VAI TER QUE TRABALHAR E DEDICAR SUA VIDA PROFISSIONAL! E TENHA, COM ESSE RESPEITO, MUITO CUIDADO, PORQUE VOCE VAI TRABALHAR, COM A ESCÓRIA DA SOCIEDADE E, NO INÍCIO, AS VEZES, FICA FÁCIL, CONFUNDIR AS COISAS… NOSSO TRABALHO E PARECIDO COM O DO LIXEIRO, TIRAMOS O LIXO, PRÁ TORNAR A VIDA DAS PESSOAS MAIS FÁCIL E, EM RESPEITO A ELAS.

ASSIM, QUANDO SE SENTIR ZANGADO COM TODO MUNDO – VOU APROVEITAR ESTE ESPAÇO, PRA DIVIDIR COM VOCE, UMA GRANDE LICAO, QUE RECEBI DE UM GRANDE DELEGADO DE POLÍCIA, COM O QUAL TRABALHEI E APRENDI MUUUUITO – DR AQUILES REIS VASCONCELOS – DIA SIM, DIA NAO, OS LIXEIROS PASSAM NA SUA CASA E RETIRAM UM BOCADO DE LIXO, QUE VOCE COLOCOU LÁ. E POR CAUSA DISSO, ELE NÃO FICA PENSANDO QUE, NA SUA CASA, SÓ VIVEM PESSOAS PORCAS!

VIXE! ESCREVI DEMAIS – MAL DA PROFISSAO – SÓ PRA TE DIZER O SEGUINTE: SEJA BEM VINDO, A MINHA GRANDE FAMÍLIA!

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ANJO NR 13

Cheguei até o Blog por intermédio do Google e fiquei muito contente por ter lembrado do meu pai “Dr. Aquiles Reis Vasconcelos” com todo carinho e respeito. Ele realmente amava ser policial e tenho certeza que fez o melhor.

Atenciosamente,

Daniel Alexandre Ferreira Xavier Vasconcelos
Filho do Dr. Aquiles Reis Vasconcelos

POPULAÇÃO RECLAMA DO SAC DO DOUTOR PACÍFICO E PEDE PARA ELE AJUDAR NO PLANTÃO ELABORANDO BO…TC e FLAGRANTE 31

Quarta-Feira, 22 de Julho de 2009 

Delegado institui ”SAC” no 4º DP

População pode reclamar de serviço

Camilla Haddad, SÃO PAULO

Se o policial de plantão for mal-humorado ou se a demora para registrar o boletim de ocorrência causar nervosismo, a vítima vai poder se queixar com o delegado titular do 4º Distrito Policial, na Consolação, João Gilberto Pacífico. O delegado instalou um banner na sala de espera com o número do seu telefone. A ideia é que a população reclame e sugira melhorias para o atendimento.

“Queremos estreitar os laços e criar um relacionamento de amizade, além de um bom serviço”, afirma Pacífico. Atualmente, a espera para registrar boletim de ocorrência leva de duas a três horas, principalmente porque só há nas delegacias um escrivão de plantão. “Um BO leva 40 minutos”, diz. “Se chegarem dez pessoas, a espera é de três horas e isso gera queixa da população.”

Por dia, são elaborados cerca de 50 boletins de ocorrência. O problema, segundo o delegado, é que parte das vítimas acaba indo ao DP para registrar furtos, perdas de documentos e desaparecimento de pessoas, problemas que podem ser notificados pela delegacia eletrônica, na internet.

Pacífico, que assumiu o distrito policial recentemente, diz ter recebido diversas reclamações sobre a demora no atendimento e serviço inadequado. Essa iniciativa, que começa hoje, segundo o delegado, faz parte de uma série de inovações no 4º DP. Ele pretende pregar nas paredes um aviso sobre como registrar queixas pela internet (www.policiacivil.sp.gov.br e www.ssp.sp.gov.br).

UM “CASO” PARA MAD E BÉQUINHA…NEM PCC, NEM MÁFIAS: O MANDANTE FOI O “CELSO DANIEL” 9

Investigador de Santo André-SP é morto com 12 tiros

vai encarar

vai encarar

 

AE – Agencia Estado

SÃO PAULO – O policial civil Ramiro Diniz Júnior, de 44 anos, foi executado na frente da mulher e dos dois filhos no Dia dos Pais, em Santo André, no ABC, região metropolitana de São Paulo. O crime aconteceu domingo à tarde, quando o policial chegava em seu açougue. Ele foi morto com 12 tiros de fuzil. O caso pode estar relacionado com a máfia dos caça-níqueis e bingos, além de outros dois assassinatos ocorridos neste ano na mesma cidade.

Diniz Júnior, que há dois anos era chefe do Setor de Investigações Gerais (SIG), havia estacionado seu carro na frente do açougue quando foi surpreendido por um homem vestido de roupa e touca ninja pretas, armado com um fuzil calibre 5,56 milímetros. Três comparsas estavam com o assassino. No veículo do investigador estavam a mulher e os filhos do casal. O assassino se aproximou e sem dizer nada atirou várias vezes. O policial morreu na hora. A mulher e as crianças não se machucaram. Um cliente do açougue ficou ferido em um dos pés com o estilhaço das balas. Os bandidos fugiram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

43% da população concorda com a frase “bandido bom é bandido morto” 5

PM mata 56,5% mais no Estado de SP, diz secretaria

No 2º trimestre deste ano, foram 155 mortes; no mesmo período de 2008, corporação fez 99 vítimas

Fernanda Aranda, O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – O número de mortes cometidas por policiais militares no Estado de São Paulo cresceu 56,5% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Proporcionalmente, o aumento da resistência seguida de morte – classificação oficial das ocorrências – foi o maior entre todas as modalidades criminais mapeadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), uma vez que homicídios, roubos e latrocínios tiveram altas de 11%, 18,8% e 36,5%, respectivamente.  

Em abril, maio e junho do ano passado, 99 pessoas foram mortas por policiais, quantidade que subiu para 155 no mesmo intervalo dos mesmos meses deste ano. O avanço, lembra o Comando da PM, está em um contexto de aumento geral da criminalidade paulista ,mas essa não seria a principal razão para a escalada dos índices, segundo o presidente da Comissão de Justiça e Segurança Pública do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim), Renato De Vitto. 

“Só as estatísticas são frágeis para atestarmos se cada óbito foi, de fato, legítima defesa do policial”, opina. “Eu avalio que esse aumento de mortes tem mais relação com a estratégia policial de combater crimes, da cultura de agir mais letal.”

Além da questão cultural, o ouvidor das Polícias Civil e Militar do Estado, Luiz Gonzaga Dantas, que recebe e apura denúncias sobre supostos abusos da violência, disse acreditar que o aumento de mortes cometidas por policiais é resultado da forma como os casos são tratados pela própria corporação. “Chegam a nossas mãos muitos boletins de ocorrência que são registrados como crime contra o patrimônio, crimes contra administração pública e o evento morte de um suspeito não é notificado”, afirma. “Isso faz com que as mortes cometidas por policiais não sejam investigadas como deveriam, o que resulta em impunidade de um policial que pode ter cometido abuso.” 

Um dos casos que está sendo investigado pela ouvidoria é referente a dois adolescentes de Santo André, no ABC paulista, que foram mortos em junho deste ano. O caso foi registrado como crimes contra o patrimônio e resistência, uma vez que a polícia afirma que eles estavam em atitude suspeita para roubo de veículos. Os dois jovens – depois de mortos foi apurado que tinham 15 e de 16 anos – supostamente entraram em confronto com policiais que não estavam em viaturas caracterizadas. Um deles teria disparado contra os PMs, mas os dois tiros falharam. Ele, então, foi atingido e morreu no local. O outro rapaz, diz o BO, tentou fugir a pé, disparou contra os policiais, e morreu também. 

O número de PMs mortos em serviço também subiu na comparação entre o 2º trimestre deste ano com o de 2008, de 4 casos para 9 (25% de acréscimo). O saldo dos confrontos, no entanto, termina com, em média, um policial morto para cada 17,2 civis assassinados por um tiro disparado por um policial paulista. 

Atualmente, 9% do total de homicídios (contando os assassinatos com intenção de matar e os mortos por policiais) estão concentrados nas mãos de PMs. A situação paulista, que já foi muito pior no início dos anos 1990 – quando 1.200 pessoas eram mortas por ano pela polícia – é melhor do que a do Rio: os policiais fluminenses são responsáveis por 18% das mortes. 

“Além das atitudes dos policiais, é preciso responsabilizar por essa situação o discurso das autoridades, de alguns secretários de segurança, que incitam a violência e valorizam a atitude do policial truculento”, diz Jorge Dias, coordenador de Estudos e Pesquisas em Ordem Pública, Polícia e Direitos Humanos da Universidade Estadual do Rio. “A sociedade também legitima essa violência, apoia esses atos.” Pesquisa feita em dezembro de 2008 pela Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal, mostrou que 43% da população concorda com a frase “bandido bom é bandido morto”.

O que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem a ver com ciência? 8

+Marcelo Leite

A ciência do PCC


Nós, jornalistas, precisamos conversar menos com policiais e políticos


O que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem a ver com ciência? Nada, à primeira vista. A ciência é que tem algo a dizer sobre o PCC.
Questiona-se com frequência por que o jornalismo científico não trata das ciências humanas, privilegiando as naturais. Embora a delimitação reforce uma noção estreita e determinista de ciência, ela faz sentido do ponto de vista prático. Humanidades e ciências naturais são de fato universos separados, tanto na academia quanto no imaginário social.
Algo os mantém em contato, entretanto: o valor da informação empírica como critério do conhecimento seguro. Na esfera dos fatos e processos sociais, onde não há muito lugar para experimentos, ela pode ser obtida por meio de observação, pesquisas de opinião, cruzamentos estatísticos ou entrevistas, por exemplo.
Foi o que fez a socióloga Camila Nunes Dias com o PCC. Após entrevistar dezenas de “irmãos” (integrantes), a doutoranda da USP reconstituiu o esquema de funcionamento da organização. O trabalho, apresentado ao 14º Congresso Brasileiro de Sociologia no final de julho, ajuda a entender o enigma da redução da violência no Estado de São Paulo nesta década.
Apesar de ter voltado a crescer no primeiro semestre de 2009, o número de homicídios vinha caindo desde 1999. Em 2000 eram 15 por dia na capital paulista; hoje são 3,5. Há muita discussão, e pouca conclusão, sobre as causas do fenômeno.
O governo do Estado de São Paulo atribui a queda à sua intervenção, claro. A polícia está mais aparelhada. Mais mandados de prisão são executados. Novas prisões foram construídas, passando de 62 para 147. Agora que a criminalidade voltou a subir, porém, o governo culpa a crise econômica…
Outra explicação plausível para a diminuição vem da demografia. Há na população paulista, proporcionalmente, cada vez menos jovens do sexo masculino. Desse contingente sai a maioria dos militantes do crime.
Segundo análise de João M.P. de Mello e Alexandre Schneider na revista acadêmica “Coleção Segurança com Cidadania”, a demografia explica 70% da variação. “Um aumento de 1% na proporção de jovens entre 15 e 24 anos causa um aumento de 3,27% nos homicídios”, calcularam.
Mais provável é que a redução resulte de uma mistura dos dois fatores, ação do Estado e demografia. Há uma terceira possibilidade, porém, mais perturbadora: o PCC pode ser responsável por parte dessa redução.
Camila Nunes Dias constatou que o “Partido” se encontra hoje estruturado de maneira empresarial e com domínio completo sobre os presídios paulistas. Cada um deles é gerenciado pelo “piloto”, que se reporta à cúpula de 18 líderes. Fora das prisões, seus representantes são os “torres”, com jurisdição sobre cada área de código DDD do Estado de São Paulo.
Não foi só o número de homicídios que recuou, mas também o de rebeliões e assassinatos dentro das penitenciárias. A violência aberta tornou-se contraproducente para os negócios do PCC e hoje vigora mais como “ultima ratio”, medida excepcional. Para matar, todo irmão precisa de autorização da direção do Partido.
Para o bem e para o mal, o PCC racionalizou-se, mostram as ciências humanas. Se quisermos entender melhor o que está acontecendo, nós jornalistas precisamos conversar menos com policiais e políticos e mais com politólogos, sociólogos e antropólogos -além de presos e criminosos, como fez Camila Nunes Dias.

fonte: UOL 

MANIFESTOS DE 13 DE AGOSTO 10

Ato Marca 1 ano de greve de policiais
   
   Um ato nas proximidades da Delegacia Seccional de Bauru, hoje, lembra o aniversário de um ano da paralisação dos policiais civis do Estado. A categoria permaneceu em greve durante 65 dias ininterruptos em Bauru e região. Policiais civis irão manifestar o sentimento de luto por não terem suas reivindicações atendidas. A paralisação foi suspensa no dia 14 de novembro, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerar a greve ilegal.
   Delegados, escrivães e investigadores irão se reunir às 12h, em frente ao Plantão Policial, para lembrar que as reivindicações da categoria ainda não foram atendidas. “A greve está suspensa e, inicialmente, não pretendemos retomá-Ia. Mas a luta por nossos direitos continua até o governo se sensibilizar e nos atender”, afirma Edson Cardia, delegado regional, do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo (Sindpesp).
   Entre as reivindicações, os policiais civis pediam aumento salarial de 15% em 2008 e reajustes de 12% nos dois anos seguintes. A Assembléia Legislativa concedeu aumento salarial de 6,5%. Os deputados também aprovaram a extinção da quinta classe na Polícia Civil, a de remuneração mais baixa entre as carreiras. Além disso, ficou definida aposentadoria especial aos 30 anos de trabalho, em vez dos atuais 35 anos, para quem ingressou até 2003 e tenha 20 anos de atividade policial.
   Márcio Cunha, delegado regional do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), destaca que não há nada para se comemorar. “Tivemos alguns benefícios, mas foi muito pouco. Os policiais do Interior continuam ganhando menos que os colegas da Capital. O plano de aposentadoria especial não saiu conforme havíamos proposto na mesa de negociações. ”
   Por isso, Cunha afirmou que a manifestação vai relembrar que há muito o que pleitear. “Vamos relembrar o pontapé inicial que foi dado na porta do plantão”, diz.
   A delegada Marilda Pinheiro, que faz parte do conselho de representação da Associação dos Delegados de Polícia, avalia que a manifestação será um momento de reflexão. “Continuamos buscando o resgate da dignidade e respeito ao policial civil, para a melhoria do atendimento à população e para que os policiais consigam dar conta de suas atribuições”, diz.
   Para Marilda, a paralisação do ano passado ainda repercute. “Houve um despertar. Estávamos um tanto letárgicos. Mas hoje, há uma nova Polícia Civil. A partir do movimento, acendeu um espírito de luta entre os policiais, para cobrar o respeito que merecem”, .afirma. (LL)

fonte: Jornal A Cidade de Bauru

VERDADE…GREVE, SINDICATOS, VOTO UNIVERSAL, DEMOCRACIA REPUBLICANA E O EXERCÍCIO DE TODOS OS DIREITOS FUNDAMENTAIS SÃO MALÉFICOS…AO PAREDÃO! 21

Greve não traz beneficio a nenhuma das partes, principalmente a sociedade” – THIAGO LOPES DAMACENO, Delegado Sindical do SIPESP.

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Tal regra , como toda regra,  deve comportar a exceção:  greve só é  benéfica aos sindicatos e  líderes grevistas…

Até o  Lula – hoje –  deve concordar com as palavras do nosso “delegado sindical” ( “sic” ); talvez a fonte de inspiração de sublime constatação.

Assim,   apenas  nos resta cultivar fé…

SEM PAGAMENTO DE DÍZIMOS.

PARTIDO VERDE OU PARTIDO VENDE-SE? 3

Deputado rompe com o PV, ataca o Governo Serra e alerta Marina: “Você não merece esse engodo” 11/08/2009 

O deputado estadual Major Olimpio, de São Paulo, acaba de romper com o PV. Em entrevista ao Brasília Confidencial, ele afirma que o PV abre mão até de seus projetos ambientais em nome de um “apoio cego” à aliança PSDB-DEM. Rebelado desde o início do mandato, em 2006, Major Olímpio aponta o fisiologismo do partido e a censura que o PV impôs a suas denúncias contra o Governo José Serra (PSDB). Para a senadora Marina Silva (PT), que pode fazer o caminho contrário, aderindo ao PV para concorrer à Presidência da República, ele manda um recado: “Você não merece esse engodo”.

    Policial militar por 29 anos, eleito em 2006 pelo PV com 52.386 votos para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado fez um acordo com o partido e ficou com o mandato, depois de alegar justa causa para deixar a legenda. PT, PDT, PSOL e PTB estão sondando o deputado, que adianta: “Não vou simplesmente trocar de cela”.

 

BRASÍLIA CONFIDENCIAL. O senhor deixou o PV ou foi o PV que o deixou?

MAJOR OLIMPIO – Eu deixei o PV. Entrei com uma ação na Justiça, inclusive, alegando justa causa. Depois, recentemente, eles me procuraram para um acordo. Fiquei com o mandato e retirei a ação.

 BC – O que o senhor alegou nessa ação?

MAJOR OLIMPIO – Até as censuras e discriminações que sofri. Para você ter uma idéia, eu fui proibido de fala em nome do partido. Fui excluído da vice-liderança… O caso é que, nas eleições passadas, o PV teve candidato próprio em São Paulo e, portanto, não compunha a base de apoio do José Serra (PSDB). Então, legal e moralmente, não há nenhum compromisso do PV com esse governo.

BC –O senhor faz oposição isolada ao governador Serra. Como isso começou?

MAJOR OLIMPIO – Eu não poderia jamais, como filho de servidor, como policial durante 29 anos em São Paulo, me prostrar diante desse desmonte, desse absurdo que o governador tem feito no serviço público, na polícia. Eu não me elegi para me prostrar diante do governador. O PV fez isso em troca de um cargo, de uma Secretaria de Assistência Social. E em troca de duas secretarias do aliado de Serra, o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Eu descobri que a candidatura do PV foi um jogo de cena. Eu entrei nessa porque nunca tive muita habilidade política, nessa política de cartas marcadas. Em minha vida, eu passei 29 anos na polícia, correndo atrás de bandidos. Eu não soube entender que era tudo uma grande armação. Foi uma campanha armada para que eles se jogassem depois nos braços de Serra e Kassab.

BC – Como o senhor percebeu isso?

MAJOR OLIMPIO – Logo no começo do mandato eu entendi. Meus sete colegas de bancada votaram em favor de vetos de Serra a projetos ambientais. Um deles era para a despoluição dos rios. Olha, eles se esqueceram até dos princípios ambientais. É uma obediência cega ao Serra. Chega ao absurdo, ao desrespeito absoluto ao eleitor. Eles (os deputados do PV) nem comparecem muito às sessões. Por causa do meu comportamento, fui destituído da condição de vice-líder e nem podia mais falar pelo partido nas sessões. Eu virei um deputado zumbi. CPIs, então, nem pensar. A coisa que eu mais aprendi na minha carreira policial foi investigar bandidos. Mas nunca vi uma CPI nessa Assembleia de São Paulo. Até meus projetos o PV mandou que eu retirasse. Um deles, por exemplo, previa melhorias nas condições salariais dos policiais, que é o meu setor eleitoral. Queriam me destruir no meu segmento.

BC – O senhor propôs uma CPI para investigar o Governo Serra?

MAJOR OLIMPIO – Sim, em 2007. Vou falar disso porque tenho informações fidedignas. As tropas me informam de tudo e eu documento. Mas não consegui assinaturas suficientes para uma CPI.  O fato é que os helicópteros da Polícia Militar viraram táxi-aéreo de “aspones” e secretários do governador. Para você ter uma idéia, houve um sábado (em 2007) que o Goldman (Alberto Goldman, vice-governador de São Paulo) pegou seus chinelinhos e seu cachorro e chamou um “táxi-aéreo do governo”, que era, na realidade, um helicóptero de resgates da PM, para ir passear em Campos do Jordão. E isso ainda acontece nesse governo. As madames, mulheres dos usuários desse “serviço”, reclamaram então que nos helicópteros havia fuzis e elas não gostavam dos fuzis no seu táxi-aéro. Mandaram tirar; e a PM teve que retirar. Olha, isso é o fim do mundo. Fico revoltado, porque esses helicópteros devem servir para as ações policiais, não para transportar madames nem gente que quer passear com o cachorrinho em Campos do Jordão, nos sábados ensolarados. Mas o PV me mandou calar a boca.

BC – E o senhor não denunciou de outra forma?

MAJOR OLÍMPIO – Sim, pedi a CPI e também denunciei o caso à Procuradoria da Justiça do Estado de São Paulo. Sabe qual foi o resultado? O parecer foi de que esse uso dos helicópteros pelo governo é legítimo. Mesmo com as aeronaves de socorro. Então, o governador pode tudo.

BC – Houve alguma outra situação em que o senhor ficou indignado?

MAJOR OLIMPIO – Muitas. Quando houve a inundação no Maranhão, São Paulo mandou 30 bombeiros para lá. Eles foram enviados em um avião da FAB. Ajudaram e tal. Na volta, não tinha mais como eles voltarem no avião da FAB. Sabe o que o governo paulista fez? Nada. Os 30 bombeiros passaram três dias molhados, feridos, cansados,  no aeroporto do Maranhão. O governo paulista não queria pagar passagens para os 30 bombeiros voltarem para suas casas, depois dessa missão autorizada. No último dia 3 eu fiz essa denúncia no Plenário. Sabe como eles voltaram? Nós, policiais, pagamos as passagens para os colegas com um fundo nosso mesmo, que mantemos para garantir café e bolachinhas nos quartéis. Nós, policiais, pegamos desse dinheiro e pagamos as passagens para os colegas. Na volta, eles nos contaram que não receberam sequer as diárias pelos dias que passaram lá, ajudando a salvar vidas. Como é que eu, um policial por 29 anos, posso apoiar esse governador?

BC – O senhor já decidiu seu futuro político? Vai se filiar a um partido de oposição?

MAJOR OLIMPIO – Olha, por enquanto, só tenho duas certezas: nunca mais o PV nem o PSDB e seus apoiadores. Eu não posso sair de uma cela para entrar em outra cela. Tenho até o dia 30 de setembro para decidir. Fui convidado pelo PT, PSOL, PDT, PTB. Eu me dou muito bem com o PTB, por exemplo, mas eles também apóiam o Serra.  Então, eu vou avaliar isso muito bem, porque agora o mandato é meu, não do PV.

 BC – Nesse momento em que o senhor rompe com o PV, a senadora Marina Silva (PT) avalia a sua adesão ao partido para garantir uma bandeira ambiental para disputar a Presidência da República. O senhor daria algum recado à senadora?

MAJOR OLIMPIO – Muito claramente: Marina, pense muito bem. Você tem uma história de vida… Os princípios do PV são fantásticos no papel, na conversa. Mas não são reais. Você não merece esse engodo.

PROTESTO RELÂMPAGO DA POLÍCIA CIVIL 4

PC faz protesto relâmpago ao meio dia desta quinta.
Policiais Civis do Estado de São Paulo prometem um fazer protesto em sinal de alerta nas unidades policiais

12/08/2009 – 22h25 . Atualizada em 12/08/2009 – 22h42

Janaína Oliveira
Da Agência Anhangüera 

Os Policiais Civis do Estado de São Paulo prometem fazer um protesto nesta quinta-feira (13/8) em sinal de alerta, a partir do meio dia, em todas as unidades policiais – delegacias, distritos e plantões – com as sirenes das viaturas ligadas por um minuto, pelo não cumprimento das reivindicações da categoria acordadas na greve que durou três meses no ano passado. O movimento terminou em novembro, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a greve ilegal. Durante a paralisação, a Polícia Civil travou um embate com o Estado em busca de melhores salários e condições de trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Campinas e Região (Sinpol), Aparecido Carvalho, a categoria reivindica quatro pontos que foram acordados e até agora não foram cumpridos: aposentadoria especial; incorporação do adicional de local de exercício (ALE) nos vencimentos; realinhamento de salários e reestruturação das carreiras policiais ‘Não vemos na pratica a resolução das reivindicações. O protesto é um alerta da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo ao governador, para que ele cumpra o que foi acordado.’ Carvalho reclamou que foram cumpridas apenas metade das reivindicações. ‘Em abril deste ano começaram as negociações e até agora nada foi definido. Não queremos fazer greve, apenas que seja definida uma data para recebermos o que foi acertado’ , disse.

Em 2008, o governador José Serra (PSDB) sancionou quatro projetos de lei complementares com benefícios para policiais civis, militares e té cnico-científicos, além de aposentados e pensionistas. Entre o conjunto de medidas está o reajuste no salário-base em 13%, sendo 6,5% ano passado e o restante que deverá ser pago no mês que vem.

As novas leis elevam o piso de todos os cargos das carreiras policiais. O delegado eleva o salário de R$ 3,7 mil para R$ 4,9 mil. Em 2009, esse valor subirá para R$ 5,2 mil, um reajuste acumulado de 40,3%. No caso dos investigadores e escrivães, o piso inicial das carreiras, em cidades com menos de 200 mil habitantes, passa dos atuais R$ 1.757,82 para R$ 2.056,96 e chega a R$ 2.142,56 em 2009, reajuste acumulado de 21,89%.
Outra ponto de impasse é quando ao tempo para aposentadoria especial. A categoria reivindica que o tempo de trabalho para se aposentar seja reduzido em cinco anos. O tempo de contribuição para a aposentadoria cai de 35 anos para 30 anos com o fim da exigência da idade mínima para quem ingressou na carreira até 2003. O sindicato tamb ém luta para que o reajuste dos aposentados tenha o mesmo índice dos que estão na ativa
Ontem, o governador José Serra foi procurado pela reportagem e disse que não tinha conhecimento sobre o protesto de amanhã (13/8) nas delegacias.

NOMEAÇÃO DO DELEGADO SECCIONAL DE SANTOS 4

Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2009

Nomeação de Rony Oliveira sai hoje

Da Redação

 

EDUARDO VELOZO FUCCIA

O delegado Rony da Silva Oliveira é o novo seccional de Santos. Fontes da Polícia Civil garantiram ontem que a sua nomeação para o cargo é publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado (DOE).

Com atuação em várias delegacias e distritos da região, Rony, de 45 anos de idade e 21 como delegado, assume a Seccional de Santos no lugar de Rosier Pereira Jorge, que se transfere para a Capital.

Atualmente, Rony era o titular do 3º DP de Santos, na Ponta da Praia. Rosier comandará a Divisão de Assistência Policial do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

A nomeação de Rony é resultado de indicação do delegado Waldomiro Bueno Filho, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), que foi avalizada pela cúpula da Polícia Civil.

Mais importante das quatro delegacias seccionais do Deinter-6, a Seccional de Santos também abrange os municípios de São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Guarujá e Bertioga.

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO
DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA DR. MAURÍCIO
HENRIQUE GUIMARÃES PEREIRA
Portarias do Delegado Geral, de 11-8-2009
Autorizando:
em caráter excepcional, o Dr. RONY DA SILVA OLIVEIRA
– RG 16.590.351, Delegado de Polícia de 1ª classe, padrão V,
lotado na Delegacia Geral de Polícia, classificado no DEINTER
6 – SANTOS, para exercer a função de Delegado Seccional de
Polícia I da Delegacia Seccional de Polícia de Santos, fazendo
jus, nos termos do artigo 33 da referida Lei Complementar nº
207/79, ao pagamento da diferença entre os vencimentos de
seu cargo de 1ª classe padrão IV e os do cargo de Classe Especial
padrão V e a gratificação de “pró labore” de 10% calculada
sobre o valor do respectivo padrão de vencimento, de conformidade
com o artigo 6º da Lei Complementar nº 731, de 26 de
outubro de 1993.(DGP- 4679-P)

Policial assassinado tinha vínculo com dono de bingo em Santo André…( POLICIAL PERDE A VIDA E A HONRA ) 1

Policial assassinado tinha vínculo com dono de bingo em Santo André

Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC

A família do chefe do SIG (Serviços de Investigações Gerais) de Santo André, Ramiro Diniz Júnior, executado na tarde de domingo com 12 tiros de fuzil, já teve relação comercial com o empresário José Maria dos Santos, dono do bingo Estação, no Centro da cidade, que foi morto no dia 5 de junho.

No cadastro da Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), José Maria consta, até março de 2008, como sócio de Flávia Elene Fernandes, mulher de Ramiro, na Casa de Carnes Empório Jaçatuba, na Avenida Itamarati, Vila Curuçá, em frente ao local onde o investigador foi morto. Ele tinha 50% das cotas do estabelecimento. Também faz parte da sociedade do açougue a sogra do policial, Sonia Marli Pereira Fernandes.

O SIG também atua no combate do uso de máquinas caça-níqueis em estabelecimentos comerciais da região.

Com a proibição do funcionamento de bingos na maioria das cidades da Região Metropolitana, Santo André se tornou a capital do jogo no entorno da cidade de São Paulo. O bingo de José Maria, localizado em frente à estação Santo André da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), era um dos mais procurados, principalmente por apostadores das cidades próximas.

Semelhanças – As mortes ocorreram de forma parecida. Nos dois casos, houve execução sumária, sem qualquer tipo de abordagem.

José Maria foi assassinado com dois tiros na cabeça em frente a um restaurante de frutos do mar, no bairro Jardim. Um homem se aproximou do empresário e atirou, antes de o dono do bingo entrar em seu carro, um Porsche Cayenne preto. Policiais não descartaram a hipótese de o crime ter sido encomendado.

Ramiro morreu em frente à família, quando chegava ao açougue, em seu Honda Civic. Segundo testemunhas, os criminosos chegaram encapuzados em um Peugeot prata com vidros escuros. Assim como no caso do empresário, nada foi levado do investigador de Santo André.

Chefe de polícia é executado em frente à família em Santo André, SP

Chefe de polícia é executado em frente à família em Santo André, SP

Plantão | Publicada em 10/08/2009 às 06h41m

Bom Dia São Paulo, Tahiane Stochero, Diário de S. PauloSÃO PAULO – O policial civil Ramiro Diniz Junior, de 44 anos, foi morto na tarde deste domingo em frente a um açougue em Santo André, na Grande São Paulo. Chefe do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional da cidade, Junior foi assassinado logo após estacionar seu carro, um Honda Civic cinza na Avenida Itamaraty. Ele foi morto em frente à família, que escapou ilesa. Segundo a polícia, um cliente do açougue, que presenciou o crime, foi ferido por estilhaços de tiros no pé. Medicada, a vítima, que não teve seu nome divulgado, passa bem. O corpo do policial foi enterrado nesta segunda-feira.

 

Segundo testemunhas, logo após o policial estacionar, um homem, usando touca ninja, desceu de um outro carro e se aproximou do investigador, que estava sentado no banco do motorista e com o vidro fechado e disparou um fuzil.

 

Os tiros abriram um buraco no vidro lateral do motorista, atingindo braços, rosto e peito do investigador. Ele foi socorrido ao Pronto-Socorro Central de Santo André, onde chegou morto. Ao lado do carro foram encontradas 13 cápsulas de fuzil calibre 5.56 mm, de uso exclusivo das Forças Armadas. Um dos filhos do policial conseguiu descer do carro e buscar abrigo em uma padaria próxima.

 

O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Santo André, mas o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu a investigação do crime, tratado como execução. Nada foi roubado. Ainda no domingo, o DHPP ouviu três testemunhas sobre o caso, entre elas a mulher de Junior, que estava dentro do açougue na hora do crime. Há três meses, um investigador parceiro de Junior foi assassinado também com 20 tiros de fuzil. A investigação trabalha com uma suposta relação entre os dois assassinatos.

LEMBRANDO DO MEU VELHO ( Avellaneda- Buenos Aires, 1935 – Santos, 2008 ) 3

POR QUÉ CANTO ASÍ
Versión cantada por Julio Sosa
Letra de Celedonio Esteban Flores
Música de “La Cumparsita”  

Pido permiso, señores,
que este tango… este tango habla por mí
y mi voz entre sus sones dirá…dirá por qué canto así.
Porque cuando pibe,
porque cuando pibe me acunaba en tango la canción materna
pa’ llamar el sueño,
y escuché el rezongo de los bandoneones
bajo el emparrado de mi patio viejo;
porque vi el desfile de las inclemencias
con mis pobres ojos llorosos y abiertos
y en la triste pieza de mis buenos viejos
cantó la pobreza su canción de invierno.
Y yo me hice en tangos,me fui modelando en barro, en miseria,
en las amarguras que da la pobreza,
en llantos de madre,
en la rebeldía del que es fuerte y tiene que cruzar los brazos
cuando el hambre viene.
Y yo me hice en tangos porque… ¡ porque el tango es macho!,
¡porque el tango es fuerte!,
tiene olor a vida,
tiene gusto… a muerte;
porque quise mucho, y porque me engañaron
y pase la vida masticando sueños;
porque soy un árbol que nunca dio frutos,
porque soy un perro que no tiene dueño,
porque tengo odios que nunca los digo,
porque cuando quiero,
porque cuando quiero me desangro en besos,
porque quise mucho, y no me han querido;
por eso, canto tan triste…
Por eso!