( prá recordar ) MORTE DO POLICIAL: nós estávamos intensificando o patrulhamento nas imediações da residência dele, sobretudo, nos horários de saída e retorno. A fiscalização era feita por meio da força-tática e de viatura da 1ª Companhia da corporação 24

Comandante diz que policial morto em SV recebia ameaças  (  É O MESMO QUE AGORA DIZ QUE O FUKUHARA TINHA ESCOLTA )

De A Tribuna On-line 

O tenente-coronel Marcelo Prado, comandante do 39º Batalhão da PM de São Vicente, disse que, há cinco meses, o policial Marco Antônio Vieira, de 44 anos, assassinado com 10 tiros na tarde deste sábado, em casa, no Japuí, havia comparecido ao batalhão para ser ouvido a respeito das ameaças que vinha recebendo.

“Ele não tinha identificação e não imaginava quem poderia ser. A corregedoria foi notificada sobre o fato e nós estávamos intensificando o patrulhamento nas imediações da residência dele, sobretudo, nos horários de saída e retorno. A fiscalização era feita por meio da força-tática e de viatura da 1ª Companhia da corporação”, explicou Prado, que acompanhou o velório e o enterro do policial.

“Já temos alguns nomes. Estamos aguardando apenas a complementação pelas provas periciais, através de impressão digital. É um trabalho conjunto com a polícia civil e corregedoria da PM”, destacou.

O tenente estima que quatro pessoas estejam envolvidas no assassinato. Segundo ele, as testemunhas que estavam no local viram apenas dois indivíduos, porém a polícia trabalha com a hipótese de terem recebido o apoio de outras duas pessoas em uma motocicleta.

Enterro

O enterro do policial no Cemitério Municipal Memorial Vicentino foi marcado pela tristeza e inconformismo de amigos, familiares e colegas de profissão.

“Ele era uma pessoa muito querida no bairro onde morava. Estava sempre disposto a ajudar quem precisasse, dava a vida pelas pessoas. Ele se foi, mas honrou a sua farda e tinha muito orgulho do trabalho que fazia”, afirmou uma pessoa da família, que preferiu não se identificar.

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Tudo  conversa!

Policial ameaçado só pode contar com o Criador .   

PROSTITUTA DE JUSTIÇA ACOBERTAVA CRIMES PRATICADOS POR POLICIAIS MILITARES DO GRUPO DE APOIO AOS PROMOTORES – GAP 12

Flagrante

Escutas revelam que promotora acobertaria crimes cometidos por policiais militares

Publicada em 29/08/2009 às 19h23m

O GLOBO

Na conversa interceptada em escuta telefônica, o cabo da PM Denílson Custódio de Souza agradece à promotora Beatriz Leal de Oliveira o dinheiro recebido durante visita ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, onde ele está preso acusado de assassinato. Por 45 dias, a Polícia Civil monitorou as ligações do policial militar, o que revelou o envolvimento da representante do Ministério Público em um esquema para acobertar crimes, entre eles execuções, praticados por PMs, em Cachoeiras de Macacu. O caso está sendo investigado por representantes do Ministério Público e do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio. Quem conta é o repórter Sérgio Ramalho, em reportagem do jornal O GLOBO.

Em pouco mais de um mês, o PM e a promotora trocaram 32 telefonemas. Nos diálogos, Beatriz Leal dá orientações jurídicas a Denílson, oferece dinheiro, afirma estar acompanhando no TJ a movimentação do habeas corpus impetrado para solicitar sua libertação, recomenda a troca constante dos celulares para evitar escutas e até faz planos para comemorar o resultado do julgamento do recurso numa churrascaria.

Testemunha de execução foi morta

O envolvimento da promotora na proteção de crimes praticados por PMs, entre eles integrantes do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP), foi constatada na investigação da 159 DP (Cachoeiras de Macacu) sobre a morte da testemunha Bruno Barreto Raposo, em janeiro de 2008. Meses antes de ser executado, ele havia apontado em depoimento o PM Delton Belmont Pereira e Heverton Falcão da Rocha como responsáveis pelo assassinato de Leandro Melo da Silva, em fevereiro do ano anterior.

Na ocasião, a promotora opinou em inquérito contra a decretação da prisão dos dois suspeitos, desacreditou o depoimento de Bruno e afirmou que ele não corria qualquer risco para justificar as detenções de Delton e Heverton. Após a morte da testemunha, policiais do GAP que trabalham com Beatriz Leal apresentaram Antônio Peçanha Torres como autor do crime, contrariando a linha de investigação da delegacia local. A versão, contudo, foi classificada de “farsa” e o suposto autor apresentado pelos PMs como “bucha”(bode expiatório) em relatório do promotor Giuliano Sete, que assumiu o caso após Beatriz Leal ter se dado como suspeita.

A iniciativa de se afastar da investigação, no entanto, só foi tomada pela promotora após ter dois procedimentos questionados por juízes da região, que encaminharam ao procurador-geral de Justiça pareceres contrários às decisões de Beatriz Leal. Somado a isso, parentes de vítimas do “grupo de extermínio formado por PMs” – como descreve o relatório da investigação – prestaram depoimentos na corregedoria do MP, acusando a promotora de acobertar crimes praticados pelos policiais.

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GAP – deve ser um grupo de apoio sexual às vagabas do “parquet” Carioca.

Protagonistas de  casos como o  do PM, segurança de um filho de Promotora,  que matou um rapaz na porta de uma danceteria; acabou  rapidamente absolvido.

CORREGEDORIA AFIRMA QUE 90 HOMENS ESTÃO SOB SUSPEITA DE ENVOLVIMENTO COM EMPRESÁRIOS DO RAMO DE JOGOS ELETRÔNICOS 8

A cada dez dias, um cassino caseiro é estourado em São Paulo

Criminosos alugam residências para servir de fachada a bingos clandestinos; polícia fechou 24 casas neste ano

Fernanda Aranda, O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – A máfia do jogo de azar explora um novo filão na cidade de São Paulo. Os criminosos passaram a alugar imóveis residenciais, até mesmo apartamentos, para servir de fachada a bingos clandestinos. Neste ano, em média, um “cassino caseiro” com máquinas caça-níquel, videobingo e apostadores foi estourado pelas polícias Civil e Militar a cada dez dias. Bairros nobres da capital paulista – Lapa, Perdizes, Pinheiros e Itaim-Bibi, nas zonas oeste e sul – aparecem como antro da jogatina doméstica e ilegal, que resiste mesmo após a proibição das casas de apostas em todo o País, em 2004.

Levantamento da 3ª Delegacia Seccional de São Paulo, feito a pedido do Estado, mostra que entre janeiro e o início de agosto foram flagradas 24 residências que funcionavam como bingos nas áreas oeste e sul (veja mapa). O balanço não contempla a operação policial realizada anteontem na Vila Mariana, na zona sul. Um imóvel da Rua Napoleão de Barros abrigava 23 máquinas caça-níquel, com R$ 13 mil “investidos” por apostadores, bebidas e até máquinas reservadas para os clientes preferenciais.

Pelo esquema identificado pelos policiais, são alugadas para este fim casas de pequeno, médio e grande porte. A arquitetura residencial é mantida intacta para despistar. Os endereços que constam nos boletins de ocorrência registrados tratam desde mansões – como a localizada na Avenida Pedroso de Moraes, que espalhou pelos mais de cinco dormitórios 43 computadores de videopôquer – até casebres como o da Rua George Smith, na Lapa, que abrigava só duas máquinas. No mês passado, na região central, fiscais da Subprefeitura da Sé identificaram um bingo até mesmo dentro de um apartamento de 30 metros quadrados, no 1º andar de um prédio.

Somente por meio de denúncias anônimas os policiais conseguem chegar aos locais. No entanto, quase nunca flagram os “cabeças” do jogo. “Precisamos ter certeza absoluta de que no local funciona jogo, caso contrário, se invadirmos podemos ser acusados de abuso de poder”, afirma o delegado seccional, Jorge Carlos Carrasco.

Os frequentadores dos cassinos caseiros são “órfãos” dos bingos tradicionais hoje fechados. As casas agora usadas pelo jogo são administradas por antigos proprietários de bingos, segundo apostadores. Até os funcionários que trabalham nos locais são os mesmos. “Nós somos avisados pelo telefone ou por e-mail quando uma nova casa é aberta”, contou Denise (nome fictício), de 59 anos, frequentadora de todas as fases dos bingos, dos legais ao residenciais. “Éramos cadastrados quando os bingos funcionavam legalmente. Com esse catálogo, hoje somos encontrados”, disse.

A concentração de bingos domésticos em regiões mais favorecidas economicamente é explicada pelo público que frequenta esses serviços. A seleção dos clientes, a maior parte com idade acima de 60 anos, segue critérios parecidos com os utilizados em festas VIPs. É preciso ser convidado ou indicado para participar. Em alguns casos, até senhas são solicitadas.

O bairro de Perdizes lidera o número de cassinos caseiros descobertos neste ano. As seis casas estouradas no local abrigavam, juntas, 236 máquinas caça-níquel. Em uma delas, uma senhora de quase 90 anos fazia apostas e precisou ser encaminhada ao distrito policial para prestar depoimento. Apesar da maior prevalência da terceira idade, jovens também são figuras cativas nesses recintos.

Em seguida, no ranking de regiões de bingos caseiros, aparece o Itaim-Bibi, onde os exploradores do jogo mantinham 105 máquinas em funcionamento.

DISCUSSÃO NACIONAL

Em junho, os deputados federais trouxeram de volta a discussão sobre a legalização dos bingos. Um dos argumentos é que a proibição fomenta o envolvimento do crime organizado na prática. Em São Paulo, algumas investigações apontam o envolvimento de policiais na máfia do jogo, como a descoberta semana passada, em Sorocaba, no interior – dez policiais são suspeitos. No Estado inteiro, conforme já anunciado pela Corregedoria da Polícia Civil, 90 homens da corporação estão sob a mesma acusação.