DA POLÍCIA OS LÍDERES COBRAM HONESTIDADE E APTIDÃO…MAS – SALVO POUCOS HONRADOS – LÍDERES SÃO OS ÍMPROBOS MAIS TORPES 2

É injusto cobrar eficiência se o líder não dá o exemplo

Do desembargador Sergio Coimbra Schmidt, do Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre depoimento de servidor colhido pelo professor Herval Pina Ribeiro e reproduzido no livro “Os Operários do Direito”:

“O juiz dá o tom, é o maestro. Se ele trabalha, todo mundo trabalha. Agora, se ele fica com três mil processos e não dá um despacho, uma sentença, acabou o serviço do cartório…” Bingo! Como líder de uma equipe (e não um suserano do grupo de apoio), cabe ao juiz dar o exemplo e ditar o ritmo. Se é eficiente, dinâmico, objetivo, sua equipe corresponderá. Se não o fizer, poderá cobrar-lhe desempenho. Caso contrário…

Aliás, a regra é elementar e vale para toda e qualquer situação em que há líderes (chefes, qualquer que seja sua denominação) e liderados (subordinados), qualquer que seja seu nível hierárquico. É injusto cobrar do valoroso eficiência quando o líder não dá seu exemplo.

Podemos ver nisso uma das grandes causas da ineficiência; não do Judiciário, mas do serviço público em geral. Parece-me que, poucos anos atrás, pesquisa coordenada pela Profa. Sadek tocou nessa chaga. Vale relembrá-la.

Escrito por Fred às 13h35

frederico vasconcelos

EM SEIS MESES 130 MIL ROUBOS FORAM REGISTRADOS NA TERRA DOS BANDEIRANTES…OBVIAMENTE OUTROS MILHARES NÃO FORAM NOTICIADOS PELAS VÍTIMAS 9

Roubos batem recorde no Estado
Da AE

No primeiro semestre do ano, o Estado de São Paulo registrou 130 mil casos de roubo, um recorde nas estatísticas. Os picos históricos ocorrem tanto em cidades grandes, casos de São José dos Campos e Jundiaí, quanto em médias e pequenas. A região de Presidente Prudente – com 53 cidades, 50 delas com menos de 40 mil habitantes – foi onde os registros mais cresceram: 54% em relação ao mesmo semestre de 2008.

Conforme o ranking de roubos feitos pelo Estado, entre os 645 municípios paulistas, cidades com economias ricas e problemas históricos em segurança – como Praia Grande, Diadema, São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Vicente, São Caetano, Santos e Campinas – lideram a lista entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Só 6 dos 73 municípios com essa densidade populacional registraram quedas nos índices de roubos.

Os dados mostram ainda que esse crime aumenta principalmente em cidades antigamente mais calmas e menos populosas. Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, teve o maior crescimento no semestre: 113%. Várzea Grande Paulista e Jandira, segundo e terceiro lugares, também tiveram aumento acima de 100%.

E a explosão de roubos em São Paulo se torna intrigante por ocorrer depois de resultados positivos na redução dos homicídios. Os três primeiros lugares no ranking atual de roubos – Praia Grande, no litoral; Diadema, no Grande ABC, e a Capital – já lideraram os índices de assassinatos na década de 1990 e no último semestre ficaram abaixo da 20ª posição nesse ranking. “As vítimas de roubos têm perfis diferentes das de homicídios. São casos que ocorrem em horários e circunstâncias distintas e, por isso, demandam políticas de segurança específicas”, afirma a cientista social Tatiana Whapely de Moura, que obteve o primeiro lugar no concurso de monografias da Conferência Nacional de Segurança Pública.

O comandante-geral da PM, Álvaro Batista Camilo, observa que a prioridade da política de segurança pública passou dos assassinatos para a prevenção e punição aos crimes patrimoniais. “Fora o homicídio, é o crime que cria mais sensação de insegurança.” Reforçar o policiamento nas comunidades rurais e atuar nos locais apontados como os mais procurados pelos ladrões serão duas estratégias.

Para melhorar a investigação, o governo do Estado pretende ainda dar continuidade ao reforço no trabalho de investigação da Polícia Civil. Quarenta homens do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) passaram a reforçar as investigações nos distritos policiais e já comandaram duas grandes operações, na Praça da Sé e 25 de Março, na Capital. Com isso, nos últimos dois meses, os roubos no Estado já mostram tendência de queda.

O DEPUTADO MÁRCIO FRANÇA DEFENDE PORTE DE ARMA PARA CONSELHEIROS TUTELARES…MAS QUANDO PREFEITO DE SÃO VICENTE SEMPRE NEGOU O MESMO DIREITO AOS GUARDAS MUNICIPAIS 17

Sábado, 29 de Agosto de 2009, 19:06

Deputado federal quer porte de arma para conselheiros tutelares

De A Tribuna On-line  

Um projeto de lei de autoria do deputado federal Márcio França (PSB) propõe que os conselheiros tutelares do todo o País tenham o direito de portar arma de fogo no exercício das suas atividades profissionais. 

O parlamentar considera a medida polêmica, mas acredita que dará mais condições de segurança para a categoria. “Nem todo mundo sabe que os conselheiros, além da função social, praticam atividades juridiscionais, ou seja, precisam aplicar medidas de proteção específica da criança e do adolescente, e isso inclui os riscos de ter que ir a lugares perigosos, receber ameaças ou mesmo agressões físicas”, comentou França. 

A matéria precisa de parecer do relator, o deputado Raul Jungmann (PPS/PE), na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. “O projeto, que é uma proposição conclusiva, deverá ainda ser apreciado por outras comissões, como a de Constituição e Justiça. Porém, não terá necessidade de ir a plenário para votação”, explicou. 

França disse que criou o PL com base em solicitações da própria categoria. “Os conselheiros são pessoas escolhidas democraticamente, por meio de eleição, e têm várias atribuições legais. São verdadeiros soldados, assim como oficiais de justiça, que executam até prisões, se isso for necessário”. 

França argumentou ainda que, para tirar o porte efetivamente, o conselheiro terá que passar por curso específico e capacitação, como exige a Lei 10.826, de 22/12/2003, que disciplina as questões de registro, posse e comercialização de armas de fogo, conforme a atividade profissional do cidadão. 

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Caro Deputado, conselheiro tutelar não necessita de arma de fogo…

Necessita –  eventualmente –  do apoio de uma bem treinada , bem armada e bem remunerada POLÍCIA MUNICIPAL ( as guardas municipais ).

marcio frança

MAIS UM POLICIAL MILITAR EXECUTADO NA BAIXADA SANTISTA…VIROU ROTINA! 5

Domingo, 30 de Agosto de 2009, 06:47

PM é executado na casa de parentes no Japuí

Da Redação

 

LUIZ GOMES OTERO

Um policial militar foi assassinado com 10 tiros no início da tarde de ontem, em São Vicente. O crime, que teve requintes de execução, mobilizou as polícias Civil e Militar do Município, que trabalham para identificar os autores dos disparos.

O comando da Polícia Militar do Município já havia recebido denúncias de ameaças contra policiais da 1ª Companhia da corporação. E vinha monitorando o trabalho da equipe que trabalha na área.

O assassinato aconteceu por volta das 14 horas, na casa de parentes, no Japuí. O soldado Marco Antônio Vieira tinha 44 anos de idade, 23 deles na corporação.

A vítima estava nos fundos da residência conversando com familiares. Uma testemunha contou que estava de costas quando ouviu tiros.

De acordo com o tenente-coronel Marcelo Prado, comandante do 39º Batalhão da PM de São Vicente, foi neste momento que um homem subiu em cima do muro da casa e passou a atirar, acompanhado de outro marginal. Há suspeita de que outros dois homens aguardavam em um veículo estacionado próximo do local.

Atingido por pelo menos dez tiros, Vieira foi levado de carro pelos parentes para o Hospital Municipal de São Vicente (antigo Crei), onde chegou a ser atendido mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Ele foi atingido na cabeça, tórax, braços e pernas.

Em pouco tempo, viaturas da PM chegaram ao hospital, bem como os familiares do policial morto. O irmão da vítima estava inconsolável e só se limitava a dizer que não acreditava no que havia acontecido. A esposa do soldado teve que ser amparada ao entrar na unidade de emergência.

Durante as diligências efetuadas ainda ontem em São Vicente, os policiais militares localizaram um veículo Corsa prata, abandonado na área próxima da Favela México 70, na Vila Margarida. No interior do carro foi encontrado um revólver calibre 38, que foi recolhido para análise da perícia técnica da Polícia Científica.

Embora ainda seja cedo para relacionar o veículo como crime, os policiais não descartam a hipótese de o carro ter sido utilizado pelo grupo que executou o PM.

As testemunhas ainda não conseguiram identificar com clareza o modelo exato do carro usado na fuga.

O tenente-coronel Prado revelou ontem que a Corregedoria da PM já havia recebido uma denúncia de ameaça contra policiais da 1ª Companhia, que atuam na área do Japuí. “Desde então vínhamos monitorando todos que trabalham na área para tentar prevenir qualquer tipo de ação criminosa. Infelizmente aconteceu isso. Vamos apurar o que ocorreu”.

O CASO DA CORAJOSA APOSENTADA ARMADA COM UMA FILMADORA 3

Enviado por Casos de Polícia – 30.8.2009

Parte 1

Dona Vitória leva 34 pessoas para a cadeia

 

 

Nascida no interior de Alagoas, no ano de 1925, a aposentada X. passou a ser reconhecida até mesmo fora do Brasil como Dona Vitória (nome fictício) em Agosto de 2005. Foi aos 80 anos que ela teve publicada nas páginas do EXTRA um documentário da vida real que demorou dois anos para ficar pronto. Com uma filmadora nas mãos e muita coragem, Dona Vitória registrou da janela do apartamento onde morava a movimentação de traficantes, viciados e policiais na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Com a ajuda do repórter Fábio Gusmão, as 22 fitas, com 33 horas de imagens, chegaram às mãos do então secretário de Segurança Pública e hoje deputado federal Marcelo Itagiba, que determinou uma apuração rigorosa.

Com a ajuda de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, policiais da 12ª DP (Copacabana), da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil (Cinpol) e da corregedoria da Polícia Militar conseguiram mandados de prisão para 34 pessoas. Todas foram presas, entre elas nove policiais militares, sendo um oficial, acusados de vender armas e receber dinheiro dos traficantes.

 

 

Além das imagens fortes flagradas pela aposentada, o que mais impressionou foi a narração feita pela própria Dona Vitória, demonstrando indignação com o desfile de armas, a venda e o consumo livre de drogas e o envolvimento de crianças no tráfico. As primeiras imagens foram feitas em dezembro de 2003, com uma câmera de R$ 800, ligada na tomada, que ficava apoiada em uma montanha de livro, sempre preparada para o próximo flagrante.

 

 

O apego da aposentada pelo apartamento, comprado em 1967, com um financiamento feito pela Caixa Econômica Federal, quase atrapalhou a polícia. Dona Vitória não queria sair de casa e ficou decidido que nada aconteceria enquanto ela ainda estivesse lá. Em 2005, apoiada pelo repórter Fábio Gusmão, Dona Vitória aceitou alugar o apartamento onde morava e se mudar para outro no mesmo bairro. Como não conseguiu encontrar nenhum lugar bom, vendeu o apartamento e entrou para o Programa de Proteção à Testemunha do Governo Federal. Hoje vive em outro Estado, onde pode acordar, abrir a janela e ver os pássaros, no lugar de jovens armados consumindo drogas…

Escutas comprovaram envolvimentos de policiais com o tráfico:

Policial militar do Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) conversa com traficante sobre o pagamento de R$ 2 mil para a propina.

Traficante Mais Velho conversa com Policial Militar pedindo para aliviar a repressão ao tráfico e reclama a atuação de um oficial que estaria rondando a favela.

Chefe do tráfico na favela, Ronaldinho conversa com o comparsa Mais Velho sobre a chegada de um novo capitão no batalhão, dizendo que ele é tranquilão.

Fonte: EXTRA.