A NOSSA LETARGIA E INÉPCIA RESULTA DA CONSTATAÇÃO DE QUE A SECRETARIA VENDIA CARGOS, VENDIA PROMOÇÕES, VENDIA ABSOLVIÇÕES E EMBOLSAVA GRANDE PARTE DA PROPINA RECOLHIDA PELOS VALORO$O$…ORA, COM TANTA CORRUPÇÃO NO GABINETE QUEM SERÁ CAPAZ DE TRABALHAR COM DEDICAÇÃO POR UM SALÁRIO INCOMPATÍVEL COM AS EXIGÊNCIAS DO SERVIÇO POLICIAL 28

28/08/2009 – 08h10

Entidades reagem a afirmação de secretário de que a Polícia Civil de SP está em letargia

AFONSO BENITES
da Folha de S.Paulo

Representantes de dez entidades de policiais civis de São Paulo refutaram as declarações do secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, que disse que a Polícia Civil encontra-se em uma situação de “absoluta inépcia e letargia”.

A afirmação do secretário foi feita na quarta-feira (26) em um debate sobre segurança pública na Federação de Comércio, que tinha como plateia majoritária policiais militares e cadetes.

Presidentes e secretários de dez sindicatos e associações de classe enviaram uma nota à Folha na qual dizem que a afirmação de Ferreira Pinto é “improcedente e ofende a dignidade de toda a instituição policial civil”. O secretário foi procurado na noite de ontem para falar sobre as críticas, mas não foi encontrado.

No cargo há cinco meses, Ferreira Pinto iniciou reformulações na corporação, trocou diretorias e reduziu efetivos de alguns grupos especiais, como o Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e o GOE (Grupo de Operações Especiais).

Para as entidades, as ações que estão surtindo resultado são de autoria do delegado-geral, Domingos Paulo Neto, e não do secretário. “Ele não pode ignorar o esforço que o atual delegado-geral vem desenvolvendo e que já demonstra visíveis resultados na apuração dos delitos ocorridos”, dizem.

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Inéptos e letargicos  –   DE TANTA PINGA  –  foram alguns Promotores que passaram pelo Gabinete.

O Secretário foi infeliz nas palavras; não será dessa forma que irá obter cooperação.

DOUTOR FERREIRA PINTO, O CURSO SUPERIOR DE POLÍCIA PARA DELEGADOS SERVE APENAS COMO OBSTÁCULO PARA AQUELES NÃO PERTENCENTES AO PANELÓDROMO DA DGP E AO CÍRCULO DE PARENTES, AMIGOS E CONTRIBUINTES DE SECRETÁRIOS DE SEGURANÇA 9

O  curso superior de polícia desde que, através de mandado de segurança, foi derrubado o pré-requisito  de  figurar o Delegado 1ª classe  na primeira metade da lista classificatória, salvo melhores e abalizadas opiniões, apenas trouxe prejuízos em desfavor da carreira dos Delegados, conseqüentemente, a toda Polícia Civil.

Ora, em cada turma de Delegados inscritos já se vislumbra quem acabará promovido, de regra: aqueles com muita corrida interna e externa; lotados nos grandes departamentos especializados.  

Quem freqüenta esse curso por quase um ano?

DELEGADOS BEM ESTRUTURADOS FINANCEIRAMENTE…

Residentes na Capital ou cercanias.

Quantos do interior – que vivem exclusivamente da Polícia – poderiam arcar com os custos com transporte, estadia e alimentação?

Ah,dizem que há ajuda de custo!  Mas quanto e quando é paga tal ajuda?   

Talvez fosse melhor acabar com o curso,  enquanto requisito imprescindível para a promoção por merecimento,  assim Vossa Excelência encontraria dezenas de Delegados, verdadeiramente, merecedores da classe especial, mas que nunca tiveram  oportunidade e possibilidade financeira para freqüentar tal curso.

Com efeito, SE TAL CURSO FOSSE FUNDAMENTAL não haveria 1a. classe comissionado em cargo privativo de classe especial, como é o caso de muitas Seccionais e Divisões de Departamentos.

Para ilustrar: determinado Delegado frequentava o curso exibindo – debochadamente –  sua FERRARI. 

O DELEGADO GERAL DEVE DETERMINAR A REMESSA DE TODO “ACERVO INQUSITORIAL” PARA AS CORREGEDORIAS AUXILIARES…CUIDA QUE O FILHO É TODO TEU! 7

Com efeito, no interior cerca de 90 % dos procedimentos de competência das corregedorias auxiliares dos DEINTER , estão sob a responsabilidade de Delegados titulares de municípios ou distritos. Ou seja, inquéritos, apurações preliminares, sindicâncias,  processos administrativos e meras cartas precatórias acabaram distribuídos para autoridades sem quaisquer vínculos com a Corregedoria.

O Delegado Geral, rotineiramente, nomeava os presidentes de processos admistrativos; em atendimento aos pedidos dos Corregedores assoberbados de feitos.

Assim  –  em face da motivação que subordinou a Corregedoria diretamente ao Excelentíssimo Secretário de Segurança –  tudo que diz respeito às atividades correcionais DEVERÁ SER IMEDIATAMENTE REMETIDO PARA A RESPECTIVA CORREGEDORIA AUXILIAR.