POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO NÃO PODE LAVRAR TERMO CIRCUNSTANCIADO 23

01/08/2009
Secretário tira registro de delito da PM
Resolução será publicada pelo titular da Segurança Pública Estadual em 15 dias; só delegado vai registrar delitos
Nélson Gonçalves/Com Maíra Soares
O procurador de Justiça e ex-policial militar Antonio Ferreira Pinto, secretário de Segurança Pública de São Paulo, afirmou ontem, em visita a Bauru, que vai restabelecer a atribuição exclusiva da Polícia Civil para o registro de delitos de pequeno potencial ofensivo. A resolução, segundo ele, a ser publicada em 15 dias, define que o policial militar não poderá mais realizar registro (termo circunstanciado – TC) das ocorrências mais simples.

A medida enterra no âmbito estadual a polêmica gerada em 2002 com a publicação de norma pela Secretaria Estadual de Segurança Pública que permitia ao PM elaborar o TC sem necessidade de encaminhamento pela autoridade do delegado de polícia.

A decisão do secretário, que fez carreira na PM e formou-se na década de 70 no Batalhão Militar de Bauru da época, vai desagradar os colegas de corporação. “Eu sei que vou desagradar meus amigos da Polícia Militar, minhas origens são da PM, meus vínculos são muito grandes com a corporação, mas eu entendo que o termo circunstanciado é uma atividade de polícia judiciária. E este papel deve ser exercido pela Polícia Civil. Não se renuncia atribuição, direitos e prerrogativas. Vou restabelecer uma resolução de 2002 definindo que o TC é de responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo”, diz.

Ferreira Pinto considera que a experiência piloto, implementada pela pasta em 2002, em Rio Preto (SP), não tem mais sentido. “A experiência, o piloto, em São José Rio Preto não prosperou. O sinal evidente disso é que foi editada em 2002 e ficou estagnada, há reconhecimento de que a revisão do fato descrito por um policial militar no termo circunstanciado tem de ser feita por um policial, o que evidencia que não é uma atribuição específica do policial militar. Quem deve fazer uma análise se aquele fato delituoso corresponde a um crime de menor potencial ofensivo ou não é quem tem qualificação específica, que é o Delegado de Polícia”, conta.

A tentativa de dar à PM a atribuição para registro de delitos de pequeno potencial ofensivo surgiu, entre seus principais argumentos, como alternativa para agilizar o processo de polícia judiciária, contribuindo para desafogar os distritos policiais – que permaneceriam com as já reconhecidas atribuições de crimes relevantes. A medida, entretanto, arranhou a já movediça relação entre as duas corporações policiais.

Escolta de presos

A resolução anunciada pelo secretário terá outras abrangências. A Polícia Militar, por exemplo, vai assumir a escolta de presos em municípios que contam com cadeia pública. Em várias cidades de pequeno porte, a escolta vai ampliar as dificuldades no atendimento de serviços de segurança à população pelo quadro reduzido de PMs. “Na resolução vamos disciplinar outras questões. A escolta de presos em cadeias públicas vai ficar só sob a responsabilidade da PM. Hoje, a Civil é quem faz a escolta em municípios”, diz. A medida altera a relação de responsabilidade em cadeias como de Duartina, Pirajuí e Avaí na região de Bauru.

Para enfrentar a carência de pessoal tanto na PM quanto na Civil, o secretário garante que há estudo em andamento para racionalização do contingente distribuído e ampliação do quadro. “Estamos estudando a distribuição de distritos policiais por população. Há uma distorção muito grande em Bauru se comparado com Jaú, mas se comparar com Piracicaba o contraste é ainda muito maior. Lá existem sete distritos policiais e duas delegacias de defesa da mulher e nós determinamos ao delegado geral que faça estudo para reengenharia dessa distribuição de efetivo”, menciona.

Ferreira Pinto acrescenta que o orçamento do setor vai incorporar investimentos em estrutura de pessoal. “Nós também, no estudo, vamos reavaliar a criação de delegacias Seccionais e de Distritos sem muito critérios. Precisamos racionalizar a utilização dessas vagas em relação ao público atendido e estamos fazendo estudo nesse sentido. Estas adequações estão previstas para ter início no orçamento de 2010 e se aprovadas poderão ser implementadas. Temos previsão para investimentos tanto na polícia Civil quanto Militar”, finaliza.

Ferreira Pinto respondia pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), cargo que agora é ocupado pelo secretário adjunto da Secretaria de Segurança, Lourival Gomes. Ferreira Pinto comandou a Secretaria de Administração Penitenciária desde 2006. Foi também secretário adjunto da SAP nos governos de Fleury Filho e Mário Covas (falecido). Ele também foi membro do Colégio de Procuradores do Ministério Público entre 2002 e 2003 e do Conselho Superior do Ministério Público entre 2004 e 2005.

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Reunião com delegados

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, se reuniu na tarde de ontem com 50 delegados seccionais do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-4 (Deinter-4) para se apresentar e fazer uma avaliação dos primeiros dois meses de comando do diretor do departamento, Licurgo Nunes Costa.

“Viemos fazer uma primeira análise do trabalho realizado o que me deixou muito contente pelo empenho, pela empolgação e pela capacidade de trabalho. Eu tenho certeza de que dento em breve a cidade de Bauru e região vão colher frutos de um trabalho muito sério e muito dedicado que vai elevar sobremaneira o nome da Polícia Civil”, avalia o secretário.

Ferreira Pinto também contou que tem um afeto especial pela cidade de Bauru, onde trabalhou na década de 60, residiu e teve seus filhos. O secretário alegou que volta para São Paulo contente com os resultados apresentados em Bauru.

“Tenho certeza do dever cumprido e o secretario demonstrou sua satisfação com as estatísticas apresentadas e como o trabalho que vem sendo realizado. É extremamente gratificante para toda a Polícia Civil de Bauru e região receber a visita do secretário de Segurança Pública do Estado”, afirma o diretor do Deinter-4.

Fonte: Jornal Cidade de Bauru

Quando a gente que sabê de quem é o IP a gente vê o nome do iscrivão na capa. Eta sô. essa foi di matá égua… 11

Enviado por CAIPIRAPOR em 01/08/2009 às 19:16

Oia ai seo Caetano. Sinhô acha qui vestigadô e inscrivão sabe fala ingreis pra prenderem ( num é apeenderem e nim prenderem, viu) arguma coisa de formástica nesses saites qui só tão escrito ningreis. Sê tá achando que tá nas suissa. Asqui é puliça brasilera, cum a makioria dos puliciar com mai de 45 ano, berando os cinquenta sem trema. O que eles intende de apareio elestrico é quantas vorta tinha que dá na maquininha ( oie bem, num é masquinina de casçaniquer emendado pela nova torgrafias, é adestrota masquininha, qui diz as lenda qui zistiam nas delesgacia, ajunto cum bardinho di agua. mai tudio içio é lendia- oia di novo: num é as lendia dos piolhlos das cabeças dos muleques. é lendia, historas qui os mai antigo contava) Kasquei o bico sô. Tinha qui in Pircicaba um investigado que tomém vendia frango na fera das rodoviaária i que di veiz im quando arriscava arrascunga um esbo de corrência pra ajuda os escrivão. Mai ele batia taum fortie nas tecras da reimguiton linea 98 que tudos os “O” do texto saia furado. era inté ingraçado oiá os buraquinho nas fois qui ele batia. Tó inte vendo o investigadô martelando as tecras do microtek . Casquei o bico de novo, sô. Doto Guerra, já teno dois arrascunios do tiorfeu pé nus saco. qualque hora eu mando pru sinho vê quarqui fico meiozinho de bom. Inté minha gente. Qui na roçapor num tem essas coisa de formática nao. Quando a gente que sabê de quem é o IP a gente vê o nome do iscrivão na capa. Eta sô. essa foi di matá égua…….

O problema da ADM SUPERIOR da PC é outro …. tem que ficar sabonetando …maçanetando …e inventam coisas para alegar que estão valorizando os POLICIAIS…. 16

Enviado por EX-POLICIAL  em 31/07/2009 às 21:27

caros colegas …. essa coisa de prêmio cotada por tipos de flagrantes … é uma comédia ….

Isso porque a ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR esqueceu … isso mesmo…esqueceu do resto das cidades do INTERIOR .. pois para eles, aqui não passa de ROÇA…

O problema da ADM SUPERIOR da PC é outro …. tem que ficar sabonetando …maçanetando …e inventam coisas para alegar que estão valorizando os POLICIAIS….

Vejam só …. com certeza a maioria das UNIDADES POLICAIS da capital tem acesso a INTERNET … no interior isso não é verdade. Vejam o que acontece nos casos de crimes que tem que ser apurados pela informática … internet …etc…..

Os comentarias do post anterior, Cybercop e MeioTrezado estão certos …. e com razão.

Hoje a Policia civil possui meios eletrônicos para que o Policial possa procurar informações que eventualmente seja útil a apuração criminal.

Infelizmente temos colegas policiais que nada sabem de Informática, não porque não tiveram chance, mas porque nunca se interessaram em estudar ou se aprimorar.

Não esperemos que a PC faça algo por você.

Vá a luta… estude… pois o conhecimento …. a informação, ISSO ELES (a adm superior da PC) não pode tirar de você.

O salário, a gente sabe que eles já tiraram tudo que podiam…. mas a sabedoria … o conhecimento ele não pode.

Duro é chegar em alguma UNIDADE POLICIAL e vermos colegas despreparados ….

A POLICIA CIVIL não é mais aquela que trabalhava com a ARROGÂNCIA, IGNORÂNCIA, FORÇA BRUTA …. hoje se trabalha com a INTELIGENCIA … com a INFORMAÇÃO … com o CONHECIMENTO….

SERÁ que se chegar num plantão policial, e relatar algo sobre crime de informática … será que podemos acreditar que todo POLICIAL CIVIL que o atender saberá o que é IP …. TCP/IP…UDP …. PACOTES …. PROTOCOLOS… ROTEADOR …MAC ADRESS …. GATEWAY …. TRACER ROUTE …. PORTA DE ORIGEM … PORTA DE DESTINO …. SNIFFER …. dentre outros termos técnicos …. ???

Sem falar de linguagens de programação, tal como JAVA, DELPHI, C e C++, VB e .Net, sem contar de ferramentas de desenvolvimento tal como WEBSPHERE, e RSA, ambos da IBM, além de bancos de dados como Firebird; HSQLDB;IBM DB2; mSQL; MySQL; Oracle;SQL-Server; TinySQL; JADE; ZODB;Sybase;Microsoft Access (Alguns o consideram SGBD mas é um SRABD); Microsoft Visual Foxpro, dentre outros.

sem falar na linguagem SQL para manipular os BANCOS DE DADOS (BD).

Vejam, fui policial civil por 9 anos, fiz dois cursos pelo ESTADO de informática programação e desenvolvimento e Pós técnico …. vi várias linguagens de programação …. parte de hardware e software, e ficou patente a falta de estrutura que nossos colegas da POLICIA CIVIL tem …. falta investimentos ….

Acho que não … e vejam ….isso tudo está na internet …. disponivel para todos ler e entender ….

Logo, a maioria dos crimes relacionados a compra e venda … serão por meio de informática. …..

Será que os POLICIAIS CIVIS estão prepparados ….

Será que delegacia de crimes contra a informatica … o DIPOL e a nova recém criada ordenação de Planejamento e de Projetos Estratégicos da Polícia Civil – CPPE, possuem estrutura para xuiliar todos os demais distritos e delegacias deste Estado ???

Acho que não … imaginarmos que em HORTOLANDIA, por exemplo, os policiais somente posseum acesso a INTERNET porque a PREFEITURA cedeu BANDA LARGA através do SPEEDY ….

Como podemos exigir que uma DELEGACIA investigue crimes de informática, quando ela sequer tem acesso a rede WEB para todos os policiais … tem que ficar “mendigando” acesso de PREFEITURA e outros locais …. isso é um absurdo ….

Outra detalhe …será a maioria dos ESCRIVAES sabem usar as ferramentas disponíveis na INTERNET, para localização do IP de um site … ou de uma conexão:

Vai ai a ajuda:

Bom, então o passo-a-passo é o seguinte:

– Analise o IP e descubra qual seu país;
http://www.maxmind.com/app/lookup

– Sabendo a nacionalidade:
* Se for nacional:
1) Consulte no http://www.registro.br
2) Se constatar que o IP não está registrado, pesquise novamente em http://www.ipgeo.com.br
3) Tendo o CEP em mãos, consulte ele http://www.correios.com.br/servicos/cep/cep_cep.cfm
* Caso seja internacional:
1) Busque primeiro no Whois: http://whois.lacnic.net
2) Senão retornar nada útil tente em: http://www.maxmind.com/app/lookup_city
3) Descoberto o país, consulte em http://www.embassyworld.com/data/Zip_Codes.html
4) Acesse algum dos sites da lista referente ao país do IP
5) Busque pelo código postal localizado
6) Caso seja americano, uma boa dica é procurar no Google Maps

– E se não conseguiu com nenhuma dessas alternativas, pode tentar a engenharia social ou pelas vias oficiais (expedir ofício ou por email institucional).

Outro detalhe … a maioria dos POLICIAIS CIVIS não possuem email institucional ….

Portanto, fica aqui a minha ajuda e esclarecimentos sobre a falta de estrutura da POLICIA CIVIL e a necessidade que há, para todos os colegas.

Hoje a Policia civil possui meios eletrônicos para que o Policial possa procurar informações que eventualmente seja útil a apuração criminal.

Infelizmente temos colegas policiais que nada sabem de Informática, não porque não tiveram chance, mas porque nunca se interessaram em estudar ou se aprimorar.

Não esperemos que a PC faça algo por você.

Vá a luta… estude… pois o conhecimento …. a informação, ISSO ELES (a adm superior da PC) não pode tirar de você.

O salário, a gente sabe que eles já tiraram tudo que podiam…. mas a sabedoria … o conhecimento ele não pode.

A ESCARRADA JURÍDICA FAZ ESCOLA: não deviam ser sindicalizados, pois não são uma categoria comum de trabalhadores, mas uma corporação armada de funcionários estatais 2

“Agora, quem resolveu parar foi a Polícia Civil. E não pela primeira vez. Mas desta vez a paralisação começou com um morto. Assassinado na manhã de quarta-feira. Os policiais civis em geral e Carlos Lima, o presidente do Sidpoc (sindicato que representa os policiais civis, que, aliás, não deviam ser sindicalizados, pois não são uma categoria comum de trabalhadores, mas uma corporação armada de funcionários estatais) afirmam que a morte do perito criminal foi causada por dois tiros disparados por um tenente da Polícia Militar, sem fazer nenhuma provocação. Apenas estava armado e por isto foi abordado e, embora se identificasse devidamente como policial civil, foi alvejado duas vezes.” ( do jornalista  Ivan de Carvalho , que faz prova de não haver necessidade de diploma para degustar e propalar escarro alheio )

Os militares da marinha, exército e aeronáutica  foram constitucionalmente proibidos de fazer greve, sob o fundamento de que eventual paralisação das forças armadas deixaria o país vulnerável.

Ora, militar não  precisa fazer greve por melhor salário. Se os deixarem à mingua  –  estão quase lá –  tomarão o poder e fim de papo.

Mas observem a outra teoria:  polícia por ser grupo armado não pode ser sindicalizado…

Não podemos ser sindicalizados, pois o sindicato é típico de profissionais comuns que não contam com a força das armas.

Logo não devemos perder nosso tempo com insituições e reivindicações pacíficas, usemos  legitimamente da força das nossas armas…

Mão prá cabeça governador! Caiu!

Vossa Excelência paga ou sobe, digo,  desce…

Governadores não sobem ao céu do Criador.

ENCANADOR E ELETRICISTA DO MP: SALÁRIO É DE R$ 1.622,16…NÍVEL FUNDAMENTAL 3

Sábado, 1 de Agosto de 2009, 10:00

Prova para 57 vagas no Ministério Público ocorre neste domingo

De A Tribuna On-line

 

 

O Instituto Zambini aplica neste domingo  as provas para 57 vagas no  Ministério Público do Estado de São Paulo para o cargo de auxiliar de promotoria.São 30 vagas para encanador e eletricista no interior e litoral de São Paulo e 27 para auxiliar de promotoria, encanador e eletricista na capital e Grande São Paulo.  O salário é de R$ 1.622,16. O cargo exige nível fundamental completo – veja aqui os locais de prova.

No edital para 30 vagas para o interior e litoral são 11 vagas para auxiliar de promotoria (encanador) e 19 vagas para auxiliar de promotoria (eletricista). No edital para a capital e Grande São Paulo são 19 vagas para auxiliar de promotoria e 4 para encanador e 4 para eletricista.

As provas objetivas serão realizadas, no caso das vagas para o interior e litoral, nas cidades de Bauru, Campinas, Franca, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Taubaté.

Já no caso das vagas para a região metropolitana, serão realizadas em São Paulo. Já a aplicação da prova prática será em 30 de agosto. As informações são do G1.

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Com certeza terão muito trabalho: trocar lampadas e reparo de torneira.

UM E-MAIL DENUNCIANDO OS “MAMADORES” DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MT SERÁ OBJETO DE INQUÉRITO POR CONTEÚDO OFENSIVO AO HONRADO DESEMBARGADOR PRESIDENTE

31/07/2009 – 08:26

Desembargador Mariano Travassos pede abertura de inquérito no TJ MT

Da Redação – Kelly Matins
Foto: ReproduçãoDesembargador Mariano Travassos pede abertura de inquérito no TJ MT

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Mariano Travassos, solicitou à Polícia Civil a abertura de um inquérito policial com objetivo de descobrir o autor de um e-mail com declarações e críticas que seriam supostamente ofensivas à administração do órgão.

O material foi distribuído internamente no TJ e não possui identificação, sendo ainda divulgado pela imprensa e encaminhado para diversos servidores do Poder Judiciário que receberam e repassaram as informações.

Travassos alega no documento encaminhado ao delegado do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, Valdeque Duarte, que o e-mail é de caráter ofensivo e constitui crimes de calúnia e difamação.

O pedido de abertura de inquérito joga mais lenha na fogueira da crise institucional do TJ. Conforme informações obtidas pelo site Olhar Direto, alguns servidores que supostamente teriam recebido o e-mail prestaram depoimento ao delegado. Mas ainda não se sabe o autor das declarações.

Confira abaixo o e-mail investigado:

SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DE MATO GROSSO

SERÁ QUE VAMOS CONTINUAR SENDO PASSÍVEIS COM TODOS OS ABUSOS DE PODER QUE A ATUAL ADMINISTRÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO VEM FAZENDO CONOSCO, SEUS SERVIDORES?
SERÁ QUE NÃO BASTOU A ADMINISTRAÇÃO PASSADA TER FAVORECIDO APENAS OS SEUS? FAZENDO PAGAMENTOS DE VALORES ABSURDOS PARA POUCOS!

SE NÃO TEMOS DIREITO DE RECEBER URV’S E REPOSIÇÃO SALARIAL PORQUE ALGUNS SERVIDORES RECEBERAM NA GESTÃO PASSADA? NA CONSTITUIÇÃO QUE É A LEI MAIOR DIZ QUE TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SE NÃO TEMOS ESTES DIREITOS, QUEM RECEBEU INDEVIDAMENTE VAI DEVOLVER O DINHEIRO? VOCES SABEM QUE NÃO.

AQUI NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO QUE, REPITO, É A LEI MAIOR DO NOSSO PAÍS, É DESRESPEITADA, IGNORADA, TRATADA COMO LIXO.
JÁ QUE O NOSSO PRESIDENTE NOS TRATA COMO SE FOSSEMOS DESCARTÁVEIS E DISPENSÁVEIS PARA QUE A MÁQUINA DO PODER JUDICIÁRIO FUNCIONE VAMOS PARAR, ISTO MESMO, VAMOS FAZER GREVE, PARA QUE A ALTA ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL VALORIZE O SERVIDOR. VAMOS EXIGIR NOSSOS DIREITOS. VAMOS MOSTRAR QUE SOMOS IMPORTANTES E QUE TEMOS VALOR.

OS ESTAGIÁRIOS QUE SÃO UMA PEQUENA PARTE PERTO DO NÚMERO DE SERVIDORES EFETIVOS DO PODER JUDICIÁRIO AMEAÇARAM ENTRAR EM GREVE CASO NÃO REESTABELECESSEM O PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE DELES E O PRESIDENTE VOLTOU ATRÁS DE SUA INJUSTIÇA E CONSEGUIRAM MANTER OS SEUS DIREITOS. E NÓS SERVIDORES O QUE FIZEMOS? NADA, FICAMOS ASSISTINDO O DESCASO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL.

NO LUGAR ONDE DEVERIA IMPERAR A JUSTIÇA E A DEMOCRACIA VEM ACONTECENDO ATOS DE VERDADEIRA DITADURA, INJUSTIÇAS E DESCASOS COM OS SERVIDORES.

ENQUANTO O ESCÂNDALO DE DESVIO DE VERBAS DA TURMA DO DES. JOSÉ FERREIRA E COMPANHIA, ONDE QUANTIAS ENORMES DE DINHEIRO FORAM PARAR NA CONTA DE MAGISTRADOS, FICOU ESQUECIDO NO TEMPO, SOMOS PRIVADOS DE RECEBER NOSSOS DIREITOS.

PORQUE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO PROCUROU O CNJ PARA APURAR ESTES FATOS, AO INVÉS DE MEXER COM O SALÁRIO DOS SERVIDORES? PORQUE COM CERTEZA NÃO É DO INTERESSE DELE ACABAR COM AS MAMATAS DE DESVIO DE DINHEIRO.

E VOCES DEMAIS MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO, JUÍZES E DESEMBARGADORES, PRECISAMOS DO APOIO DE VOCES, AFINAL ESTES ABUSOS QUE POUCOS MEMBROS DESTE PODER COMETEM ACABAM VIRANDO ESCÂNDALOS QUE ENVOLVEM O NOME DOS MEMBROS COMO UM TODO E SABEMOS QUE O PODER JUDICIÁRIO NA SUA MAIORIA POSSUI MEMBROS CORRETOS E VERDADEIROS CUMPRIDORES DA JUSTIÇA.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL E SEUS PARCEIROS ESTÃO USANDO AS DECISÕES DO CNJ PARA PREJUDICAR OS SERVIDORES FAZENDO INTERPRETAÇÕES DETURPADAS DAS DECISÕES, USANDO O FATO DE QUE MEIA DÚZIA DE SERVIDORES GANHAM SALÁRIOS EXORBITANTES, PARA PREJUDICAR A MASSA, PORQUE O PRESIDENTE NÃO CORRIGE APENAS OS ABUSOS E MANDA DEVOLVER O QUE FOI RECEBIDO A MAIS? PORQUE PREJUDICAR OS SERVIDORES DE UMA MANEIRA GERAL? PARA ELE É FÁCIL POIS OS FILHOS DELE SEMPRE ESTUDARAM E MORARAM EM SÃO PAULO E RECEBEM PELO TRIBUNAL, OS CHAMADOS FANTASMAS, E NÓS AQUI PRESENTES TRABALHANDO PASSANDO MAIS DA METADE DE NOSSAS VIDAS DEDICADOS AO TRIBUNAL, O QUE GANHAMOS COM ISSSO?

SE REALMENTE A DECISÃO DO CNJ FOSSE NESTE SENTIDO PORQUE TAMBÉM NÃO ATINGIU AOS DEMAIS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO, QUE ESTÃO SOB SUA COMPETÊNCIA? PORQUE SÓ O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO?

SABEMOS QUE O TRIBUNAL POSSUI DINHEIRO SUFICIENTE EM CAIXA PARA O PAGAMENTO DAS VERBAS TRABALHISTAS DOS SERVIDORES (COMO URV, 1/3 DE FÉRIAS, LICENÇA PRÊMIO, INCORPORAÇÕES DE BENEFÍCIOS), O QUE A ADMINISTAÇÃO QUER? QUE SOBRE MAIS DINHEIRO PARA FAZER NOVO RATEIO ENTRE OS MAGISTRADOS DA SUA CÚPULA?

HOJE, A REALIDADE DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO É CAÓTICA, OS FUNCIONÁRIOS JÁ ESTÃO SENDO ROTULADOS COMO CALOTEIROS, COM TODOS OS CORTES QUE VEM ACONTECENDO ESTÁ GERANDO UM ÍNDICE ENORME DE INADIMPLÊNCIA POR PARTE DOS SERVIDORES E A MAIORIA JÁ ESTÃO COM O NOME NEGATIVADO NOS SETORES DE CRÉDITOS.

O QUE MAIS VAMOS ESPERAR? DAQUI A POUCO PERDEREMOS A NOSSA ESTABILIDADE, OS NOSSOS DIREITOS DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E POR FIM A NOSSA DIGNIDADE.

JÁ QUE NÃO TEMOS UM SINDICATO QUE LUTE PELA NOSSA CATEGORIA, VAMOS NOS UNIR, VAMOS EXIGIR OS NOSSOS DIREITOS. O NOSSO SINDICATO DEVERIA SE CHAMAR “SUJUS”MAT, PORQUE O PRESIDENTE PARECE ESTÁ A VENDA. NO INÍCIO ELE AGITOU AMEAÇOU GREVE, CONVOCOU PARA REUNIÕES QUE NÃO ACONTECERAM, SERÁ PORQUÊ? CLARO, LÓGICO E EVIDENTE O BOLSO DELE TÁ CHEIO E O NOSSO VAZIO.

“VAMOS UNIR NOSSAS FORÇAS VAMOS PARAR O PODER JUDICIÁRIO DE MATO GROSSO INTEIRO, TANTO CAPITAL QUANTO INTERIOR, NÃO VAMOS TRABALHAR, VAMOS PARAR A JUSTIÇA, FECHAR AS PORTAS DO PODER JUDICIÁRIO NESTA QUINTA-FEIRA, DIA 25 DE JUNHO DE 2009.

SERVIDORES DE CARREIRA INCORPORADOS VOCES TÊM QUE LEVANTAR ESTA BANDEIRA E PROIBIR A ENTRADA DE QUALQUER SERVIDOR NOS FORUNS, NOS JUIZADOS E NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, VAMOS TRANSFORMAR ESTE DIA NUM DIA HISTÓRICO, E SÓ VOLTAREMOS QUANDO TIVERMOS UMA PROPOSTA DECENTE PARA NÓS SERVIDORES, VAMOS DESPIR ESTA MÁSCARA DE PALHAÇO QUE ESTÃO TENTANDO NOS COLOCAR, VAMOS PEDIR O APOIO DOS DEMAIS MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO, SE NÓS JÁ PINTAMOS A CARA E TIVEMOS FORÇAS PARA TIRARMOS DO PODER UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PORQUE NÃO TEREMOS FORÇAS PARA TIRARMOS O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, VAMOS EXIGIR O IMPEACHMENT DELE, VAMOS EXIGIR QUE SE FAÇA JUSTIÇA DENTRO DA PRÓPRIA JUSTIÇA:

GREVE GERAL JÁ

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Não se pode falar de maracutais administrativas , pois qualquer palavra é motivo para ser interpretada como calúnia ou difamação. 

E o crime ainda é qualificado, pois a honra do funcionário público vale mais do que a honra do cidadão comum.

Bem, quem rouba mais, de fato, possui a honra mais cara.

APOIO IRRESTRITO AOS POLICIAIS CIVIS DA BAHIA…LEMBRANDO DIA 13 DE AGOSTO HAVERÁ PASSEATA NA CAPITAL PELO ANIVERSÁRIO DA GREVE DE 2008 2

Sábado, 1/8/2009
Policiais civis prometem ‘entregar’ carceragens

*Da Redação, com informações do BATV
redacao@portalibahia.com.br

foto: correio
Policiais civis seguiram com a manifestação até o CAB (Foto: Correio)

Dois dias depois da morte do perito Hilton Rivas por um tenente da Polícia Militar, em Salvador, um novo impasse surge na Polícia Civil. Agora, a categoria diz que não vai mais cuidar das carceragens das delegacias. O delegado-chefe reconhece o problema de acúmulo de função, mas diz que o momento é de diálogo.

Na capital e em duas cidades do interior, policiais civis pararam as atividades e fizeram protesto, exigindo que o tenente fosse ouvido pela delegada Rogéria Araújo, que investiga o caso.


Policiais civis querem que PM se apresente
Inquérito do perito morto por PM sairá em 40 dias

Os policiais civis saíram em carreata da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, na Avenida ACM, no fim da manhã desta sexta-feira (31). Eles fecharam parte do trânsito na Avenida Paralela e seguiram em direção ao Centro Administrativo, onde continuaram o protesto a pé.

Em frente à Secretaria de Segurança Pública, fizeram um minuto de silêncio. Na manifestação, os policiais civis exigiam uma garantia de que o tenente Fagner tinha sido ouvido pela delegada que investiga o caso.

‘A dra. Rogéria, que está presidindo o inquérito, fez a oitiva do oficial que fez o homicídio. Agora vamos fazer a avaliação, vamos suspender as paralisações e acompanhar, pedir a expulsão do quadro da Polícia Militar desse oficial que não tem condição de atender à população baiana’, disse o secretário-geral do sindicato, Bernardino Gayoso.

O perito técnico Hilton Rivas, 25 anos, foi morto a tiros pelo tenente da Polícia Militar Fagner Castro Santos na quarta-feira (29), no bairro Santo Antônio. O tenente disse na Corregedoria da Polícia Militar que Hilton não obedeceu à ordem dos policiais, mas testemunhas disseram que o perito não reagiu.

Assim que terminou o protesto, os policiais anunciaram o fim da paralisação nas delegacias de Salvador, que desde o início da manhã de quinta-feira (30) só estavam registrando flagrantes e fazendo levantamentos cadavéricos. No início da tarde desta sexta-feira, o atendimento foi normalizado.

No interior, 80 policiais civis de Itabuna, no sul do estado, e 200 em Feira de Santana, que também tinham aderido à paralisação, retomaram o trabalho à tarde.

Carceragens – Em meio ao protesto contra a morte do perito, o sindicato da Polícia Civil anunciou que não vai mais cuidar das carceragens das delegacias. ‘Vamos marcar a data da entrega da carceragem da Polícia Civil ao governo, à justiça. Não é atribuição nossa’, reclama Carlos Lima, presidente do Sindipoc.

‘Eu também entendo que há uma sobrecarga para a Polícia Civil na carceragem, mas eu acredito que a questão não é só entregar. É uma questão para ser trabalhada, ser negociada. Lideranças sindicais é justamente para isso, para buscar o melhor para a categoria e o seu dirigente de sentar à mesa e buscar a melhor solução’, afirma o delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo.

O sindicato da Polícia Civil informou que na próxima quarta-feira (6) o assunto vai ser discutido em reunião na Assembleia Legislativa, com a participação de representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

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Infelizmente aqueles que ganharam –  de graça –   promoção e como cala-boca um carguinho na atual gestão são contrários, pois não querem causar constrangimentos ao nosso DELEGADO GERAL; neste delicado momento vivido pela Polícia Civil.

Obviamente não dizem honestamente: COMO GANHEI PROMOÇÃO E ACEITEI CARGO DO DOUTOR DOMINGOS NÃO IREI PARTICIPAR.

AQUI GOVERNO DO PSDB, NA BAHIA DO PT…CONCLUSÃO: NAS POLÍCIAIS INGRESSAM IMBECIS INCAPAZES DE VER E CRER QUE OS NOSSOS INIMIGOS SÃO OS MANDATÁRIOS

COMPLICAÇõES POLICIAIS

FONTE: Ivan de Carvalho (TRIBUNA DA BAHIA).

Há muitos anos, sob um dos governos de Antonio Carlos Magalhães, a Polícia Militar do Estado da Bahia, ou parte dela, se rebelou e para controlar o motim foram mobilizados os fuzileiros navais da base da Marinha em Salvador, sediada na Avenida da França, Comércio, na Cidade Baixa. Chegou a haver conflito no bairro da Calçada, com tiros e vítimas, estas entre os policiais militares.

Anos depois, um episódio bem mais recente. Algumas unidades da Polícia Militar se rebelaram, declarando uma greve que não tinham, pelas Constituições da República e da Bahia, bem como pelo regulamento da corporação, o direito de fazer. E continuam não tendo até hoje. A cidade, onde a segurança já era frágil, ficou à mercê dos criminosos, protegida apenas por uma mirrada, despreparada, mal equipada e mal armada Polícia Civil. A população evitava sair às ruas (só ia quem não podia mesmo ficar em casa) e, quando saía, voltava o mais depressa possível.

Os chamados “arrastões” ocorreram e, até pior do que isso, a boataria sobre “arrastões” que teriam ou estariam ocorrendo – mesmo que na maioria dos casos não houvesse fundamento – infundiram o medo na cidade. Este sentimento de medo tornou-se tão forte, tão denso, que se podia senti-lo quase como uma coisa concreta. Os pequenos shopping centers de bairros fechavam mais cedo do que o habitual e a tensão era visível no rosto de cada cidadão pedestre ou que usava transporte coletivo. Enfim, a cidade não estava entregue às baratas, mas aos bandidos, enquanto a Polícia Militar fugia a suas obrigações legais, rasgava as Constituições federal e estadual, estraçalhava seu próprio regulamento, agredia a hierarquia e a disciplina e – para maior refinamento no mal – envolvia-se no que poderia tornar-se um amplo conflito armado com ela mesma.

Dessa vez, não foram os Fuzileiros Navais a serem mobilizados. Unidades do Exército foram chamadas, inclusive havendo deslocamento até de Aracaju para Salvador, para ajudar no patrulhamento da cidade, o que fizeram, e para intervir pela força na PM baiana, se necessário. Felizmente, esta última parte não precisou concretizar-se. As tropas de choque da própria PM, que não aderiram ao motim – com a ajuda do poderoso fator psicológico representado pelo eventual apoio das tropas federais – ocuparam, sem resistência armada, os quartéis onde a rebelião se instalara. Sem mortos e feridos, salvaram-se todos.

Agora, quem resolveu parar foi a Polícia Civil. E não pela primeira vez. Mas desta vez a paralisação começou com um morto. Assassinado na manhã de quarta-feira. Os policiais civis em geral e Carlos Lima, o presidente do Sidpoc (sindicato que representa os policiais civis, que, aliás, não deviam ser sindicalizados, pois não são uma categoria comum de trabalhadores, mas uma corporação armada de funcionários estatais) afirmam que a morte do perito criminal foi causada por dois tiros disparados por um tenente da Polícia Militar, sem fazer nenhuma provocação. Apenas estava armado e por isto foi abordado e, embora se identificasse devidamente como policial civil, foi alvejado duas vezes.

O corregedor da Polícia Militar deu outra versão: o oficial, “felizmente”, atirou primeiro, quando o policial civil tentou sacar a arma. Atirou a segunda vez quando, mesmo já ferido, o perito criminal tentou pela segunda vez sacar a arma. O noticiário deu conta de que uma testemunha, uma mulher, disse que o oficial atirou depois que o policial civil estava se identificando.

Bem, a Polícia Civil proclamou paralisação em todo o Estado até que o oficial PM se apresente na 2ª Delegacia de Polícia. Ontem, policiais civis fizeram passeata na Praça da Piedade, em frente ao prédio da chefia da Polícia Civil (antiga sede da Secretaria da Segurança Pública) e paralisaram o trânsito no sentido Barra, Avenida Centenário, nas proximidades do Departamento de Polícia Técnica. Exigem “justiça”. Até 20h30min de ontem, quando acabava de escrever estas linhas, a paralisação da Polícia Civil persistia, confirmada por Bernardino Gayoso, da diretoria do Sindpoc.

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Se o funcionário público –  falo do servidor comum ; não dos tais agentes políticos –  pagasse dizímo a conversa seria de outra natureza.

GREVE NA BAHIA: O PERITO SACOU A ARMA E, “FELIZMENTE”, O TENENTINHO DE 22 ANOS ATIROU PRIMEIRO…A PM POSSUI METODOLOGIA HOMOGÊNEA: MATAR E MENTIR DEBOCHADAMENTE 11

PM acusado de matar perito-técnico será afastado durante investigações

Danile Rebouças* | A TARDE

 

Afastamento do PM foi anunciado pelo secretário César Nunes

 

 
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1198180

 

>> Você concorda com a postura adotada pela polícia para resolver este caso?

Em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira, 30, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o secretário da Segurança Pública, César Nunes, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nílton Mascarenhas, e o delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, anunciaram que o policial militar Fagner Castro Santos será afastado de suas atividades durante as investigações da morte do perito-técnico Hilton Martins Rivas, identificado como o autor dos disparos que mataram o perito-técnico Hilton Martins Rivas, de 25 anos, na noite desta quarta-feira, 29, no Largo do Santo Antônio Além do Carmo.

Apesar do anúncio, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc), informou que irá manter a paralisação das atividades da categoria, iniciada nesta quinta em decorrência do incidente. “A questão não é que ele seja afastado. A questão é que ele seja apresentado para depor na 2ª Delegacia, que é o procedimento correto”, afirma Bernardino Gayoso, secretário-geral do Sindpoc.

De acordo com Manoel Francisco Bastos, corregedor da PM, “não existe razão para prender alguém que agiu no legítimo cumprimento do dever. O perito sacou a arma e, felizmente, o tenente atirou primeiro. Foi um caso de legítima defesa evoluído do estrito cumprimento do dever”. 

Com a paralisação, o atendimento à população está suspenso nas delegacias. São realizadas apenas levantamento cadavérico e registro de flagrantes. A categorai realizou protestos ao longo dia. Pela manhã, manifestantes colocaram uma faixa preta em sinal de luto na frente da secretaria e fecharam a rua com cerca de 30 viaturas com sirenes ligadas. À tarde, os policiais protestaram em frente ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, na avenida Centenário.

Investigação – O inquérito para aveguar as circunstâncias da morte de Rivas será conduzido pelo tenente coronel da Polícia Militar José Reinaldo Barreto. O encarregado das investigações terá o prazo de 40 dias para entregar os autos ao Ministério Público Estadual. Caberá ao órgão então decidir se aceita a denúncia, arquiva o processo ou solicita novas diligências. Segundo informações da coletiva desta tarde, todas as provas já foram coletadas no local.

As investigações serão acompanhadas pela Polícia Civil e pelo MPE, através da coordenadora do Grupo de Atuação Especial para o Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), promotora de Justiça Isabel Adelaide Moura. De acordo com nota divulgada pelo MPE nesta tarde, a promotora colheu depoimento de Santos nesta manhã.

De acordo com o corregedor-chefe, coronel Manoel Francisco Bastos, o tenente alegou que Hilton teria reagido à abordagem dos policiais do 18º Batalhão (Centro Histórico), empunhando uma pistola contra os militares, tendo sido baleado por conta da atitude. O enterro de Rivas ocorreu às 16h30 desta quinta no cemitério Jardim da Saudade.

*Com redação de Danielle Villela | A TARDE On Line.

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De acordo com uma testemunha o perito sacou a identidade funcional.

DENARC, DEIC , DHPP, DEPC DEVERIAM SER RENOMEADOS:DMNARC, DMIC, DMHPC…SUPER DELEGACIAS MUNICIPAIS DA CAPITAL…NUNCA FORAM – DE FATO – DEPARTAMENTOS ESTADUAIS DE POLÍCIA JUDICIÁRIA 2

Enviado por DELTA UNO em 01/08/2009 às 0:33

Os homicídios de autoria desconhecida (DHPP), incluindo chacinas, têm tudo a ver com tóxicos (DENARC), que, por sua vez, também têm muito a ver com variados crimes patrimoniais de vulto(DEIC).

Só na frase acima, como visto, há menção indireta a DENARC, DEIC e, claro, ao próprio DHPP.

Em suma, tudo está interligado. Apenas os Departamentos é que, incrivelmente, não estão.

A especialização da investigação e sua compartimentação em diferentes departamentos é algo necessário, irreversível e que, em tese, pode trazer bons resultados.

Mas, desde sempre e principalmente hoje em dia, é preciso conjugar compartimentação com comunicação.

Penso que os departamentos especializados precisam se comunicar mais entre si (trocar informações e experiências) e todos eles precisam estar permanentemente “lincados” com a Polícia de base territorial.

O departamento responsável por “azeitar” essa comunicação interna, igualmente “azeitando” as engrenagens da máquina policial judiciária deveria ser, claro, o DIPOL.

O que se vê, entretanto, é o estímulo à desagregação dentro dos próprios departamentos, com a instituição de competições pueris…

Fico pensando: Será que é “só” incompetência?

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Aproveito o comentário do Delta para repetir um postagem de abril de 2008, pertinente a preocupação do “CHIEF BIG” em relação ao denuncismo no Flit e no Ouvidoria do Policial ( estrategicamente oculto para que não fosse removido do Google ).

Na ocasião, 12 de abril de 2008,  escrevemos o seguinte sobre A DEPARTAMENTALIZAÇÃO E ELITIZAÇÃO NA POLÍCIA:

Os problemas e mazelas da Polícia Civil – neste e nos demais Estados do Brasil – são frutos da legislação ultrapassada, desmandos políticos e da cultural omissão dos nossos representantes.

Omissão fruto da certeza que de uma forma ou de outra – bem ou mal – os serviços policiais são executados; com resultados eficazes, de regra, nos casos que despertam clamor público.

Sempre haverá uma Delegacia com as portas abertas; sempre haverá um policial ouvindo um aflito, enquanto outros cuidam de uma prisão em flagrante.

O trabalho não pára; melhor dizendo: A IMENSA MAIORIA DOS POLICIAIS CIVIS TRABALHA DIUTURNAMENTE.

EXERCER POLÍCIA É – antes de tudo – FAZER JORNADAS DE PLANTÃO.

Todavia, contrariando os discursos de fortalecimento dos serviços e Unidades de base territorial, ou seja, policiamento voltado para as peculiaridades comunitárias, a Polícia Civil foi departamentalizada em todo o Estado.

Criando-se incontáveis Delegacias, Grupos e Setores “especializados”; assim concentrando-se atribuições, recursos humanos e materiais.A inteligência policial foi centralizada – quase monopolizada – com o fim de repressão à criminalidade organizada.

Todavia a criminalidade organizada não se departamentalizou, ao contrário, se pulverizou instalando suas filiais nas bases comunitárias.Valendo-se, para buscar seus fins ilícitos – das precárias condições de trabalho dos Distritos; de cujas autoridades – além de sobrecarregadas – foram retirados poderes para exercer a prevenção e repressão de crimes em diversos setores vulneráveis, por ex.: “desmanches e vendas de componentes de veículos”.

Um dos aspectos negativos da departamentalização e especialização de atividades policiais – pelas melhores condições de trabalho dadas aos servidores – foi a “elitização”.

E “elitização”, sem respaldo em critérios objetivos para alocação dos recursos humanos, que acarreta a autofagia, quer pela competição entre colegas para “demonstrar maior competência”, quer pelo aproveitamento de menos graduados em detrimento dos componentes de classes mais elevadas, quer pelo puro e simples “apadrinhamento”.

A tendência de toda a concentração de atribuições e recursos é descambar para o abuso: seja por excesso, seja por inércia.A concentração de poderes no órgão – diante da vulnerabilidade financeira da pessoa policial -desanda para a corrupção.

Quanto maiores os poderes e prestígio de determinado órgão ou setor, menor a fiscalização das condutas.

A especializada apresenta elevados níveis de produtividade e visibilidade na mídia; não raro aproveitando-se dos serviços efetivados pelos policiais de base territorial.

Um exemplo: policiais apreendem e prendem em flagrante traficantes com elevada quantidade de drogas na respectiva área, mas o feito dos policiais – e o “feito de polícia judiciária”(auto de flagrante), imediatamente é avocado para uma DISE subordinada a Delegacia Seccional. Depois o DENARC contabiliza o feito como obra do departamento. Embora o DENARC jamais compartilhe seus feitos com um DISE do interior, pois invade sem satisfações como se os colegas da área fossem sócios do traficante que foram prender…Atualmente sabemos que os sócios eram outros.  

Além do deletério proceder de estranhos à ocorrência (um ou outro Seccional e Diretor), quando se apropriam do trabalho buscando autopromoção; como se fossem os maiores e únicos responsáveis pelo meritório resultado.

Por conseqüência: a visibilidade e a estatística só consagram os componentes da especializada.

Àqueles que fizeram todo o trabalho – suportando todos os riscos – restará apenas a satisfação do dever cumprindo, além do ônus do comparecimento aos atos do Poder Judiciário.E nada causa tanto desestímulo – em qualquer área de atividade – do que ver os esforços apropriados por terceiros.

A Corrupção na Polícia aproveita economicamente a pequeno grupo de pessoas.Enquanto a ostentação de riqueza desses – ou repercussão negativa dos seus atos quando denunciados publicamente – mancha a imensa maioria dos policiais.

Queiram ou não, mas o crime de um é crime do todo.

Por tal, deslealdade para com a Instituição – e para com todos os seus membros -é a improbidade.

Denegrir a Polícia é cometer ou concorrer em crimes que deveria reprimir.

Solidariedade é não se desviar.E calar por espírito corporativo é conduta abjeta; só realimenta a imagem negativa da Polícia.
Por outro lado, a Polícia Civil deste Estado necessita de institutos legais para alcançar elevados padrões de moralidade, tais como:Todas as promoções – em todas as carreiras – devem obedecer a critérios de antiguidade(apenas na classe e na carreira), e merecimento.
Tal como nas carreiras melhor organizadas legalmente.
O ideal, talvez, fosse a promoção de uma classe para outra, automaticamente, a cada 5(cinco) anos de serviço policial ininterrupto; sem incorrências em punições disciplinares.
A punição interromperia a possibilidade da promoção automática por determinado lapso, assim – além de prevenir desvios – não resultaria acomodação e ineficiência (faltas disciplinares).

Promoção de Delegados à classe especial pelo mero merecimento – sem quaisquer critérios objetivos – é inconstitucional e eivada de imoralidade administrativa.
É a causa da estagnação funcional; com efeitos desestimulantes nas classes inferiores.

O comissionamento de Delegados – na classe imediatamente superior – é repugnante, acarretando a autodestruição da hierarquia.
Estimula competição entre os pares e conseqüente desagregação dos membros da Carreira, posto acabar vendo o companheiro como adversário.Aposentadoria compulsória ao completar 35 anos de serviço policial; com a possibilidade de promoção , neste caso, à classe imediatamente superior(caso não tenha chegado ao topo da carreira).
Inamovibilidade do Delegado de Polícia, salvo os cargos de livre nomeação e funções de polícia administrativa, por ex.: Delegacias de Trânsito.
Lembrando que a inamovibilidade do Delegado beneficiará a todos os seus companheiros de trabalho, posto a remoção de autoridades sempre arrastar consigo outros servidores policiais.
Contudo, nenhuma melhoria alcançaremos sem a conscientização e esforços dos membros do Conselho da Polícia Civil.
Deles é a maior responsabilidade pelo nosso destino funcional; deles, também, é a responsabilidade por muitas das mazelas do órgão.
Dos Conselheiros e Seccionais, sobretudo, se requer respeito e laços de afeto pelo subordinado.
A Polícia não é um time esportivo…
É uma gigantesca organização; incompatível com setores estanques e distanciados da maioria dos membros.
Por fim, a virtude é fruto de intenso exercício pessoal; também de cuidado e fiscalização externos.
De pais virtuosos, filhos virtuosos.
É a regra.
Superiores virtuosos, subordinados virtuosos.
É a regra.
Para as exceções um “flit paralisante” qualquer.”

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Vamos lembrar de outras idéias esdrúxulas: um ex- diretor do DEINTER-6 , como prêmio para campeões de  produção cartorária, prometia pacotes turísticos.  Melhor e mais digno seria ofertar bolsa de estudo, pelo menos seria possível obter o patrocínio de alguma instituição ; sem a necessidade de expedientes extorsivos.

Vale tudo para aumentar a produção e manter a cadeira…Mas dividir o pão ninguém quer.

ELIZABETE SATO ALÉM DE CRIAR PRÊMIOS POR PRODUÇÃO, CRIOU A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO INQUÉRITO POLICIAL 9

Delegada arquiva inquérito sobre morte de Celso Daniel

Para Sato, nem Promotoria nem irmãos de prefeito apresentaram novos indícios

Pedidos de quebra de sigilo e de interrogatórios foram ignorados pela polícia; num deles, policial alertou sobre perigo de prejudicar o caso

LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Com dez pedidos de interrogatório ou de quebra de sigilo em aberto, a delegada Elisabete Sato arquivou o inquérito sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), alegando falta de provas conclusivas.
Em sua conclusão, a delegada do 78º Distrito Policial de São Paulo diz que, depois da “efervescência investigativa que suspeitava de crime político, tese defendida pelo Ministério Público de Santo André e pelos irmãos da vítima, certo é que estes dois últimos não apresentaram (…) qualquer indício que redundasse em prova”.
A policial afirma ainda que a Promotoria “sucumbiu” diante da ausência de provas.
Um dos pedidos ignorados pela delegada partiu de um investigador dela, Marcos Antônio Badan, 33 dias antes do arquivamento do inquérito.
Num ofício de 24 de agosto deste ano, o policial pede urgência na quebra do sigilo de 34 telefones, segundo ele, “a melhor pista” para chegar a outros membros da quadrilha que seqüestrou Daniel em 18 de janeiro de 2002 -o corpo do petista foi encontrado dois dias depois.
Sem uma quebra rápida, diz o policial no ofício, informações se perderiam para sempre, prejudicando a investigação.
“As operadoras de telefonia mantêm os históricos das chamadas por cinco anos. A perda desse arquivo referente ao período de 1º de janeiro a 15 de fevereiro de 2002 comprometeria a produção de provas contra membros da quadrilha até o momento não identificados.”
O policial concluiu o ofício dizendo que “seria de bom alvitre” pedir que o Judiciário intercedesse junto às operadoras.
Além da recomendação do policial, a delegada ignorou também outros pedidos de investigação feitos pela Promotoria Criminal de Santo André.
“A conclusão da delegada mais parece um relatório parcial. Não atendeu 10 dos 16 pedidos de diligências feitos pelo Ministério Público”, disse o promotor Roberto Wider.
A investigação da delegada Sato foi a segunda produzida pela Polícia Civil. A primeira, encerrada ainda em 2002, concluiu por crime urbano -não haveria uma intenção específica de seqüestrar o prefeito.
A pedido da família, a Promotoria reabriu o caso e concluiu que Daniel foi morto a mando do ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, que estava ao lado do prefeito na hora do seqüestro.
Irritado com a decisão, João Francisco Daniel, irmão do petista, disse estranhar o fato de a delegada ter arquivado o caso um dia depois de ouvir o empresário Ronan Maria Pinto, réu em processo por suposto crime de corrupção. “Além disso, não cabe à família produzir provas. A policial é ela.”
O arquivamento não interfere no processo sobre o assassinato de Daniel, que tramita em primeira instância. Sato, que está de férias, não foi localizada pela reportagem, que telefonou cinco vezes para o celular dela.

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Não esclareceu –   MUITO MENOS CONVENCEU – mas foi premiada: GANHOU UMA SECCIONAL.

Mas  não entendi o motivo de ser a escolhida para as investigações posteriores ao inquérito,  inicialmente instaurado e concluido pelo DEIC.

Também não compreendi o motivo de ter aceito a presidência deste inquérito, vez que era titular do 78º DP  –   filé do Decap- em desprestígio ao DHPP.