A PREFEITURA DE SÃO VICENTE PAGARÁ AUXÍLIO DE R$ 150,00 AOS POLICIAIS MILITARES QUE ATUAM NA CIDADE 3

Terça-Feira, 14 de Julho de 2009, 07:04

Policiais militares de São Vicente terão pró-labore de R$ 150,00

Da Redação

VALÉRIA MALZONE 
A Prefeitura de São Vicente vai pagar um pró-labore (remuneração por serviço especial fora da rotina) no valor de R$ 150,00 mensais aos cerca de 600 policiais militares pertencentes ao 39o Batalhão de Polícia Militar do Interior (39o BPM/I) João Ramalho. A medida, que já foi aprovada na Câmara e sancionada pelo prefeito Tércio Garcia (PSB), ainda depende de regulamentação, por meio de decreto, para entrar em vigor.

“E mesmo após a regulamentação, que leva cerca de 60 dias para ocorrer, o pagamento desse auxílio vai depender também da disponibilidade financeira da Administração Municipal. Afinal, estamos atravessando um período de baixa arrecadação e crise financeira”, explicou Tércio.

Segundo o prefeito, a lei que foi aprovada é “autorizativa”, o que significa que não existe a obrigação de pagar neste momento. “Independentemente disso, a medida é importante e visa dar um incentivo a mais aos policiais que atuam na Cidade”. Na região, este tipo de pró-labore já existe em Santos e em Guarujá, segundo o major Robson Bianchi, comandante interino do 39o BPM/I.

O oficial está substituindo o tenente-coronel Marcelo Prado, comandante do batalhão, que está em férias pelos próximos 15 dias. “Na realidade, este pró-labore faz parte de um convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura, devido a uma alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a respeito da transferência de responsabilidade na fiscalização do trânsito”, argumentou o major Bianchi. Vários municípios do Estado também cumprem esse convênio.

SEGURANÇA

A lei complementar vicentina sobre este assunto define que podem receber o pró-labore os policiais, de qualquer patente, que atuem no policiamento de trânsito e de segurança da Cidade e que tenham o tempo mínimo de um ano de serviço contínuo no Município.

Os beneficiados perderão o pró-labore por motivo de férias; licença-prêmio; transferência ou passagem para outra unidade; participação de curso fora do Município; se estiverem respondendo a procedimento administrativo ou se estiverem passando para a inatividade.

O comando do 39o BPM/I irá providenciar o encaminhamento das folhas de pagamento relativas aos PMs contemplados até o dia 10 de cada mês, ao setor competente da Prefeitura, nas quais deve constar a relação nominal e individualizada do beneficiário, qualificação e patente, bem como demais informações complementares. “Mas tudoisso, quando efetivamente a lei entrar emvigor”, salientou o major Bianchi.

O pagamento do pró-labore pela Prefeitura não gera vínculo empregatício de qualquer natureza, nem qualquer outro direito ou obrigação de ordem contratual ou patrimonial, podendo o prefeito suspender ou findar o benefício mediante notificação escrita com 30 dias de antecedência ao comandante do batalhão.

Conforme o presidente da Câmara, Paulo Lacerda (PSB), “a iniciativa contempla antiga reivindicação dos policiais militares que atuam na Cidade”.

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A medida é justa( apesar da micharia). 

Mas  só foi aprovada em razão de o vice-prefeito ser policial militar.

Assim, para os policiais civis : NADA.

E para a  Guarda Municipal: NEM SEQUER O DIREITO DE PORTAR UM CANIVETE.

Esperamos que a michanga não seja cala-boca pelo olho-de-vidro em relação aos TRAFICANTES DA CIDADE. 

E como tem refinados traficantes em São Vicente !

IVANEY FALA: “Você tem que estabelecer limites, exigir condutas e dar o exemplo. Fazendo isso, o respeito vem sozinho” 5

traidores 3

A filosofia profissional do delegado baseia-se no conhecimento da profilaxia dos problemas detectados em sua área de trabalho. E polícia comunitária, para ele, é a perspectiva mais benéfica e completa do trabalho da polícia judiciária, que atende a uma demanda diversificada, nem sempre de natureza exclusivamente criminal. “Pró-atividade é o sujeito saber o que está acontecendo, saber o que pode fazer e o que não puder, pedir ajuda para o delegado seccional”, frisou.

À frente da delegacia seccional de Diadema, Ivaney espera contar com a colaboração constante dos delegados da área, para conjuntamente, administrar os índices de criminalidade da região, com diligência e seriedade, procurando, pelo exemplo, ele próprio, demonstrar que lealdade ao comando, responsabilidade pela honra das pessoas e a atitude de prestigiar os policiais em razão do bom trabalho que fizerem são mais que características pessoais, mas ferramentas de trabalho fundamentais para a Polícia Civil. “Você tem que estabelecer limites, exigir condutas e dar o exemplo. Fazendo isso, o respeito vem sozinho”, declarou.

PRISÃO PREVENTIVA É A EXPLICAÇÃO DEVIDA AO POVO E AOS BONS POLICIAIS DESTE ESTADO 2

terça-feira, 14 de julho de 2009 

Corregedoria diz que policiais terão de explicar chacina

 

AE – Agencia Estado

SÃO PAULO – A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo vai convocar para depoimento os ex-diretores do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) Ivaney Cayres de Souza, Everardo Tanganelli Júnior e Pascoal Ditura, em inquérito que investiga uma chacina em Porto Feliz, no interior de São Paulo. Os corregedores querem entender como foi criada uma história para inocentar um investigador e um informante que, segundo a própria Corregedoria e o Ministério Público Estadual (MPE), assassinaram quatro pessoas desarmadas em julho de 2003.

O caso começou quando as quatro pessoas morreram em uma ação do Denarc. Na época, o órgão anunciou que eles eram traficantes e teriam atirado primeiro nos policiais. O Denarc ainda anunciou que já estava no rastro da quadrilha e que acabou sendo surpreendido pela reação do grupo. Foi uma cilada, disse Ivaney Cayres de Souza, então diretor do órgão. Morreram no local o dono da chácara, Edson Serafim Tomás, de 41 anos, sua mulher, Flávia Espíndola de Castro, de 28, a caseira Ilza Pereira da Silva Araújo, de 36, e o adolescente Luís Carlos Lopes da Silva, de 16.

Ainda segundo o delegado, o grupo estava sendo investigado por escutas telefônicas havia três meses. A situação impôs que reagíssemos à altura. Lamentamos as vítimas, como lamentamos o policial ferido. A operação foi legítima. Uma investigação do MPE e da Corregedoria, no entanto, mostrou que tudo não passou de uma farsa para encobrir a execução das vítimas. Eram 7h30 do dia 11 de julho de 2003 quando três policiais sem uniforme e um informante entraram com um mandado de busca na chácara localizada no km 104 da Rodovia Castelo Branco. Um funcionário acabou sendo detido.

Segundo testemunhas, o caseiro pensou que os policiais fossem bandidos e atirou, atingindo a espinha dorsal do investigador Mauro Montanari, de 35 anos, que ficou paraplégico. Segundo o MP, os policiais foram então atrás de vingança. Mataram Luís Carlos, jardineiro do sítio, depois atiraram em Ilza Araújo, mulher do caseiro, que dormia no momento em que os dois invadiram sua casa. Em outra residência dentro da chácara ainda foi assassinado o casal Edson Tomás e Flávia de Castro – apenas duas crianças, na época de 6 e 9 anos, foram poupadas. Em depoimento, as testemunhas disseram que os policiais também atiraram nas paredes para tentar alterar a cena do crime.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Prisão preventiva e investigação pelo CPF, o povo quer saber de que forma essa gente ficou milionária.