Marilena Chauí e Antonio Candido condenam presença da PM 2

Professores eméritos da USP falaram sobre a simbologia das reivindicações

Elida Oliveira – Especial para o Estado de S. Paulo 

A professora doutora em Filosofia Marilena Chauí e o professor e crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza ministraram uma palestra na manhã desta terça-feira, dia 16, sobre a representatividade da presença da Polícia Militar no câmpus da Universidade de São Paulo.

Eles falaram sobre a simbologia do ato da PM e explicaram que é função das faculdades de Filosofia pensar e explicar o que ocorre na sociedade. Segundo Candido, o movimento de greve e as reivindicações dos professores, alunos e funcionários da USP têm papel importante para reorganizar a universidade. “O importante em casos como este é aquilo que vai servir para reorientar a estrutura na instituição”, afirmou. 

Os professores relembraram protestos anteriores em que enfrentaram a Polícia Militar e reafirmaram que são contrários à presença da PM no câmpus. 

“Eles (Marilena Chauí e Antonio Candido) servem para reforçar o nosso espírito de combate e mostram que a luta não é breve, é contínua”, disse Marco Brinati, membro da diretoria da Associação dos Professores da USP (Adusp). 

A palestra foi realizada no auditório do curso de Geografia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, às 10h30.

PASSEATA DIA 18

A passeata organizada por estudantes, professores e funcionários foi transferida para a próxima quinta-feira (18). O início da manifestação está previsto para o meio-dia, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). O ponto final da caminhada é o Largo São Francisco, onde será realizado o ato Universidade e Democracia.  

No último dia 9, soldados da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo entraram em confronto com estudantes, professores e funcionários da USP. O conflito teve início quando a polícia dispersou os manifestantes que tentavam bloquear a entrada do Portão 1 da universidade. ( fonte: Portal Terra )

Um Comentário

  1. Pingback: Marilena Chauí e Antonio Candido condenam presença da PM | Blogosfera Policial

  2. “O verdadeiro estupido acaba fazendo da estupidez uma virtude.”

    O tratamento ideal que o coxinha (bolinho de frango) pode dedicar ao semelhante, é aquele com que trata o motorista de onibus e o dono da padaria, educado solicito e pidão.

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