Bom dia !
Sou esposa do Dr. João Paulo e é claro que estou indignada, revoltada, triste com a injustiça que aconteceu com meu marido.
Vou falar um pouco dele e com certeza se perguntar com quem trabalhou com ele e aos amigos afirmarão a mesma coisa.Moramos com minha sogra de 73 e dividimos as nossas rendas e o aluguel.
Meu marido pretende ficar na policia civil durante os 03 anos do estagio probatório porque ele se mata de estudar para realizar o sonho dele de ser juiz.
Ele somente toca o plantão nas 12 horas e quando sai, sai orgulhoso que quer ir para casa ver a filha, a mulher e a mãe. Isso às vezes até vira motivo de chacota para ele por ser tão Caxias com a nossa família. Não saímos muito, somos caseiros e uma das nossas diversões é passear no Ibirapuera com nossa filha.
Tirando os plantões eu nunca fiquei tanto longe do meu marido, nunca dormi sem ele a não ser por causa dos plantões noturnos para se ter uma idéia do convívio que tenho com ele.
Temos uma filha de 06 meses que é a razão da vida dele e da minha é claro.
Na hora do ocorrido ele estava atendendo outros flagrantes e este da qual foi acusado injustamente estava na fila para ser atendido e ele estava indo para a chefia atender mais uma lá. Foi quando esses indivíduos perguntaram ao meu marido se poderiam tomar um café e ele deixou. Depois de um tempo chegou a corregedoria e já sabemos o que aconteceu.
Meu marido nunca foi policial na vida até o momento de fazer o curso de delegado, realmente não tem a malicia dos policiais mais experientes e ele pecou na ingenuidade de acreditar nos seus “parceiros de trabalho”.
Meu marido não tem teto de vidro com muitos que conhecemos e ficamos indignados porque não acontecem absolutamente nada com eles.
E com grande fé em Deus vamos sair desta e ele sairá forte desta injustiça toda a justiça verdadeira será feita.
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Dnª Vânia:
Hoje, ao retornar de Hortolândia para Santos, subitamente resolvi visitar a ADPESP…
Depois de 12 anos sem lá colocar os meus pés.
Foram tantas as injustiças que observei meus colegas praticarem contra seus próprios pares – nem quero falar das injustiças contra funcionários mais humildes – que acabei me distanciando do convívio com Delegados, salvo o estritamente necessário; salvo, também, aqueles poucos camaradas que podemos contar com os dedos de uma única mão.
Vislumbro – pelo que ouvi nesta tarde – que seu marido não se trata de “ingênuo”.
Foi vítima da sua absoluta honestidade e absoluta consciência de que nada de irregular estava cometendo.
Um homem íntegro não sabe se proteger das armadilhas da Polícia…
Pureza de propósitos não é tolice.
Fosse ele um ladrão – como muitos dos ocupantes de altos cargos – não teria deixado nenhum vestígio dos seus atos.
Confiem no Criador.
SEU MARIDO FOI O CORDEIRO EXPIATÓRIO DE CRIMES CONTINUADAMENTE COMETIDOS NA POLÍCIA CIVIL.