PROCURA-SE UM HERÓI: VIVO OU MORTO 9

A recompensa: RESGATE DA DIGNIDADE DA POLÍCIA CIVIL.

O procurado: aquele que não ficou de quatro para os milicos ,  mercenários torturadores e matadores do jaez do DOUTOR FLEURY.

Internacionalmente apontado como o MAIOR TORTURADOR DO BRASIL…

Absurdamente:   PROFESSOR DA ACADEMIA DA POLÍCIA CIVIL.

Um Comentário

  1. A GALERIA PAGÉ ESTA ABERTA DE NOVO.

    QUE ABSURDO, O MAIOR FOCO DE CORRUPÇÃO NA SECCIONAL CENTRO E NO DEIC, PARTEM DE LÁ. E OS CARAS TEM A CARA DE PAI DE REABRIR O ESTABELECIMENTO.

    EM CONTRA PARTIDA PRENDEM UM TIRA QUE QUERIA 5 MIL, SO QUE NÃO PODEMOS ESQUECER QUE LA OS CARCEREIRO TIRAM 5 MILHOES.

    QUE PALHAÇADA

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  2. Olha, um Delegado que não ficou de quatro para os milicos e foi até ameaçado de prisão, foi o Dr. Maurício Henrique Guimarães Pereira.

    Ele se recusou energicamente a cumprir “ordens” verde-oliva e pagou um preço por isso…

    Era tido como “subversivo” pela ditadura e, nos bastidores da época, volta e meia corria o boato de que seria sumariamente demitido (com base no AI-5) e preso.

    Não sei se foi um herói, mas é justo que fique aqui o registro em memória desse grande colega.

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  4. Reporter abusada encabula Frei, que não sabe distinguir entre Delegado e General, para ele somos Todos MILITARES.

    Entrevista com o frei que celebrou a missa de 30 anos da morte do delegado Fleury

    08/05/2009

    Lúcia Rodrigues e Tatiana Merlino,

    Da Revista Caros Amigos

    Lúcia Rodrigues – O senhor considera o Fleury um herói nacional?

    Frei Yves Terral – Eu não considero, não. Não vem ao caso isso. Eu sou ministro da eucaristia. Na minha mesa todo mundo, até a direita, pode participar. E o Fleury era um desses casos. Não há o que impeça ele de poder participar de uma eucaristia. Eu estava em Mato Grosso, na época do Fleury.

    Tatiana Merlino – O senhor conheceu o delegado Fleury?

    Frei Ives Terral – Não, não. Eu estava na faixa de fronteira. Não conheci nem pelos jornais. Os jornais nem chegavam lá. Quando chegavam, era com atraso e era sinal de que não tinha notícia importante no Brasil. Porque quando tinha notícia importante não sobrava para nós. Agora eu acho bonito que celebrem a memória. Herói é uma palavra carregada de poder.

    Lúcia Rodrigues – É porque na coroa de flores que estava perto do altar [coroa em formato da bandeira do Brasil, com a foto de Fleury ao centro, em que se lia em uma tarja: herói nacional]…

    Frei Yves Terral – Sim, no altar. Era do pessoal que veio. Era dos parentes, da família. Era, seguramente, muito bonita a coroa.

    Lúcia Rodrigues – E por que eles escolheram esta paróquia para realizar a missa?

    Frei Yves Terral – Diante de muitas possibilidades… Não acho nada de mais.

    Tatiana Merlino – Achei que a família frequentasse a paróquia.

    Frei Yves Terral – Se frequenta…

    Lúcia Rodrigues – O senhor não conhece?

    Frei Yves Terral – Não conheço. Eu tenho amigos. Fui chamado para pôr uma imagem de nossa senhora, faz muito tempo, na Polícia Militar, no comando. Encontrei uma turma de jovens oficiais, com formação francesa, cheios de ideal, que realmente me trouxeram admiração. Admiração abre caminho para amizade. Então, eu tenho alguns amigos militares. Talvez entre eles tenham falado: lá tem o frei Yves para rezar por nós. Se amanhã vier a família do Meneguelli [provavelmente se refere a Carlos Marighella] pedir para rezar uma missa aqui, eu vou rezar e vou fazer o que Jesus faz. Se colocar compassivo, do ponto de vista daquela pessoa, daquela família, daqueles amigos.

    Tatiana Merlino – Durante a celebração, o senhor disse que o Fleury tinha um ideal.

    Frei Yves Terral – Tenho certeza. Sem o conhecer, eu tenho quase absoluta certeza. Todos os oficiais têm um ideal. Pela profissão, tem sempre um risco de vida maior. No início de sua profissão, da vocação, há um ideal. Depois, algumas vezes, diante da realidade, pode ter coisas belíssimas e coisas que alguns podem discordar. Mas Deus não criou gente ruim.

    Lúcia Rodrigues – O senhor acha que ele é uma figura polêmica?

    Frei Yves Terral – Está na história. Está na história. Só que é uma história que não é contada, por enquanto. O outro lado foi muito bem contado. Porque estão no poder. São sempre os vencedores que contam a história.

    Lúcia Rodrigues – Quem são os vencedores?

    Frei Yves Terral – Os vencedores que estão no governo atualmente. No PT. Essa história daquele lado está sendo contada. O outro não está e Deus queira que não seja contada tão cedo.

    Tatiana Merlino – Deus queira que não seja contada, por quê?

    Frei Yves Terral – Porque não está na hora de recomeçar o que foi feito, me parece. Porque estamos numa democracia. Que tem que ser corrigida. Vocês da imprensa sabem muito bem. Vocês embaralham até o Lula.

    Lúcia Rodrigues – O Fleury não era um torturador? O senhor rezou durante a missa em nome do Fleury e não pelo Fleury. Eu não sou católica, mas em geral se reza pela alma da pessoa e não em nome da pessoa.

    Frei Yves Terral – Não podem me culpar por ter rezado pelo Fleury.

    Lúcia Rodrigues – O senhor rezou em nome do Fleury.

    Frei Yves – Eu pedi para que a turma que estava meio fria, se manifestasse. Foi uma forma de fazê-los participar. A turma que estava lá, era um pessoal mais reservado. Não era nenhum carnaval, nenhuma vitória do Corinthians. Então, era uma forma deles participarem, era emprestar palavras ao Fleury. Para se manifestarem um pouco. Uma missa não pode ser só o presidente.

    Lúcia Rodrigues – O senhor acha que isso ajudou a celebração?

    Frei Yves Terral – Ajudou eles a participarem. Senão, não teriam participado. Alguns não teriam participado de nada.

    Lúcia Rodrigues – Por quê?

    Frei Yves Terral – Não sei. Porque não estão acostumados a participar de uma missa. Por diversos motivos. Tem gente que vai numa missa de sétimo-dia e não fala nada, só segura lágrimas. No Brasil, há tantos tipos de culturas. Graças a Deus. Tem de se conviver. Pode-se rezar uma missa para defuntos de um jeito ou de outro.

    Lúcia Rodrigues – Eu entendo a posição do senhor. O senhor é padre e reza por bandidos. O Fleury era um torturador, que assassinou várias pessoas. E o senhor ainda reza em nome dele?

    Frei Yves – Espera aí, Espera aí. Eu vivi em Mato Grosso. E tinham umas pessoas que a igreja não mandava abençoar quando morriam. Todas morreram de morte violenta. Eu abençoei todos aqueles que me foram apresentados. Você estava lá?

    Lúcia Rodrigues – Onde?

    Frei Yves – Quando ele morreu?

    Lúcia Rodrigues – Não. Eu era criança.

    Frei Yves – Mas Deus estava. Não podemos saber o que aconteceu. Não podemos fazer mau juízo do próximo. Agora, posição política eu não tenho. Eu não sou nem brasileiro.

    Tatiana Merlino – O senhor disse que ele tinha um ideal.

    Frei Yves – Tinha um ideal.

    Tatiana Merlino – Torturando os opositores?

    Frei Yves – Isso não foi quando ele era jovem. Foi depois. Deus o criou bom.

    Lúcia Rodrigues – Mas dentro de uma igreja, ter uma bandeira nacional com a foto dele, escrito herói nacional… Um torturador não é um herói.

    Frei Yves – O mandamento é honrar pai e mãe. É isso que quer dizer a bandeira brasileira. Foi uma honra.

    Lúcia Rodrigues – Há quanto tempo o senhor está no Brasil?

    Frei Yves – 43 anos.

    Tatiana Merlino – E em São Paulo?

    Frei Yves – Há 30.

    Lúcia Rodrigues – Então o senhor estava aqui quando o Fleury morreu.

    Frei Yves – Pode até ser. Mas como teve essa mudança de Mato Grosso para cá, naquela época… Não posso dizer se ele morreu quando eu estava em Mato Grosso ou aqui.

    Tatiana Merlino – É claro que para a igreja todos são filhos de Deus. Mas o senhor celebrou a missa com uma simpatia muito especial pelo delegado Fleury.

    Frei Yves – O meu Deus é compassivo. O meu Deus é compassivo. Ele se põe do ponto de vista da pessoa. A senhora procure se por do ponto de vista de Jesus.

    Tatiana Merlino – O senhor sabia que o delegado Fleury era um torturador?

    Frei Yves – Eu sabia que era um homem político, que contestava. Que teve uma história não apenas de um simples delegado, mas de uma dimensão política mais forte.

    Tatiana Merlino – Que era um torturador?

    Frei Yves – Sei lá se era torturador.

    Lúcia Rodrigues – O senhor não sabia que ele era um torturador?

    Frei Yves – Escuta aqui. No Araguaia, por exemplo. O soldado que foi mandado para lá, para restabelecer a ordem. Se matou alguém, ele era um torturador?

    Lúcia Rodrigues – O delegado Fleury é um torturador. Existem pessoas que foram torturadas por ele e outras que viram companheiros sendo assassinados no pau-de-arara, inclusive.

    Frei Yves – Então precisa de mais reza ainda. Precisa mais de reza do que outros.

    Lúcia Rodrigues – Mas o senhor sabia que ele era um torturador?

    Frei Yves – Eu sabia o que todo mundo sabe. Agora se vocês falam que ele era um torturador… Eu não sei. Eu não lembro, eu estava no Mato Grosso.

    Lúcia Rodrigues – A morte dele saiu na TV.

    Frei Yves – Mas você pensa que em Mato Grosso tinha TV?

    Lúcia Rodrigues – Mas o senhor já estava em São Paulo.

    Frei Yves – Eu sou muito amigo do Dom Paulo [Evaristo Arns]. Li todos os livros dele.

    Lúcia Rodrigues – O Dom Paulo diz que ele é um torturador.

    Tatiana Merlino – Então o senhor leu o Brasil Nunca Mais?

    Yves Terral – Mas isso não tira o direito dele ter uma missa. Não pode ser negado esse direito.

    Lúcia Rodrigues – O que nós estamos dizendo é da sua simpatia e da forma que foi colocado. O que surpreendeu foi o senhor ter rezado não por ele, mas em nome dele.

    Yves Terral – Eu faço isso em todas as missas. Praticamente faço isso em todas as missas.

    (fonte: Revista Caros Amigos)

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  5. Longe de mim defender o Sérgio Fleury. Nunca tive simpatia nem pessoal por ele.

    Aliás, muito do que a classe vem sofrendo nos últimos tempos deve-se, em enorme parte, à conduta de delegados como ele, e, muito especificamente, à conduta individual dele mesmo.

    Mas, era um ser humano e, ao que tudo indica, católico. Tem, portanto, direito à celebração de um ritual de sua religião, no caso, uma missa.

    Não entendo porque constranger o Padre a este ponto.

    Aliás, quando morre um ladrão, um homicida ou um latrocida em confronto com a Polícia, a Igreja faz missas, e, mais do que atos religiosos, a Igreja faz até passeatas e ninguém vai lá contestar ou constranger o pároco com perguntas agressivas.

    Dois pesos e duas medidas, também não!

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  6. Os aspirinas C são uns merdas…. odeio a policia civil de São Paulo.

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  7. Sobre a ditadura militar gostaria de fazer aqui algumas considerações.
    Muitos são os que ainda hoje sentem saudades daquela época.
    Esses vivem pronunciando sempre as mesmas frases que todos os policiais civis estão cansados de ouvir, dentre as quais: “HOJE EM DIA NÃO DÁ MAIS PARA TRABALHAR”, “NA MINHA ÉPOCA AS COISAS ERAM DIFERENTES, A GENTE CHAMAVA O VAGABUNDO E ELE VINHA NO PIU”, “NA MINHA ÉPOCA A GENTE PENDURAVA O VAGABUNDO E ELE ME DAVA 10 BRONCAS”, “HOJE A POLÍCIA ACABOU, O VAGABUNDO TÁ FOLGADO PRA CARAMBA, NÃO DÁ MAIS PARA TRABALHAR”.
    Esses mesmos se esquecem de contar o que acontecia quando o delegado, na época da ditadura, tinha em mãos o poder de expedir mandado de prisão preventiva, prisão temporária e mandado de busca e apreensão.
    Esses mofados, não comentam que naquela época saiam dois investigadores, em uma viatura com dizeres na porta dops, e derepente ao passarem na porta de uma residência relativamente de grandes dimensões e ao observarem(02)carros na garagem,zero quilômetro e de alto valor, entendiam que lá residia alguém com padrão monetário alto.
    Pois bem diante disso faziam levantamento sobre as pessoas que lá residiam e ao saberem que não se tratava de nenhum militar, nenhum policial e nem mesmo alguém de destaque, comentavam com o delegado e ele expedia um mandado de busca e apreensão.
    Pela residência esses mesmos investigadores, metiam o pé na porta, entravam e se deparavam com uma família de posses e com a desculpa de que haviam recebido denúncias de que se tratavam de subversivos, enchiam bem a família inteira de socos e pontapés, roubavam dinheiro da residência, jóias, e pertences de valor e levavam todos ao dops.
    Por lá chegando o delegado decretava a prisão temporária da família, ou então usava um meio que na época era disponível que os mofados adoram comentar.
    Era a determinação do “FAÇA SUBIR”, onde o delegado determinava que a família ou averiguados fossem encaminhados para a carceragem do dops.
    Depois de semanas, ou meses pela carceragem, e após sessões de torturas,com uso de pau de arara, choques, empalamentos dentre outros meios cruéis a família temendo a morte e psicologicamente muito abalada quando era liberada não abria a boca.
    Muitos não conseguiam sobreviver e acabavam morrendo nessas sessões e eram levados para um cemitério clandestino no bairro atual de Perus.
    Pois bem, os mofados não contam que o mandado de busca e apreensão, a prisão temporária e preventiva, poder do delegado naquela época, era usada na grande maioria das vezes para esse fim, isto é, o de roubar o cidadão, com a desculpa de que ele era subversivo.
    Dizem em alto e bom tom, esses mesmos mofados, que hoje em dia não dá para trabalhar e realmente concordo que não dê porque os tempos mudaram e a tendência e cada vez mais mudanças para idos de avanço.
    Hoje em dia não há mais espaço para ignorantes na sociedade.
    Prevalece hoje em dia a tecnologia, a atualização dos meios, a modernidade da informação, a inteligência, o alto grau de cultura, e não mais socos e pontapés.
    E foi por isso que com o passar dos tempos os delegados perderam o poder de expedir mandados, e é por isso que essa reforma do código de processo penal cita que existem provas do tipo repetíveis e não repetíveis.
    Isso quer dizer que provas pericias são provas que não precisam ser repetidas em juízo, porém provas colhidas no inquérito policial devem ser repetidas todas elas em juízo, caso contrário não servirão de embasamento para uma condenação.
    Isso tudo mostra que houve abusos antigamente e com o passar do tempo esses mofados que ainda perduram na instituição policial civil, não procuraram reverter o quadro e mostrar que a polícia civil foi uma em uma época e hoje é outra porque vivemos em outra época.
    Caímos em descredito para com a sociedade e para com o poder judiciário e essas provas repetíveis do inquérito policial demonstram isso.
    Me dá a impressão que esses ignorantes que ainda hoje insistem em perdurar, na instituição Polícia civil, fazem questão de mostrar que a Polícia civil foi uma em uma época e continua querendo ser aquela mesma porém em outra época.
    Engraçado é que a Polícia Federal, não vejo dar tiros, não vejo torturar ninguém, não vejo dar socos e pontapés em ninguém e por meio do respeito, da inteligência, da seriedade e do profissionalismo souberam se impor no dias atuais e aos moldes atuais.
    Acorda Polícia Civil!!!

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