OFICIAIS PM REUNIDOS EM BRASÍLIA: conselho dos coronéis tem o intuito de padronizar condutas e comportamentos, fazendo com que as PMs do Brasil todo tenham unidades nos procedimentos 15

Coronéis de Mato Grosso participam de encontro em Brasília
Cuiabá / Várzea Grande, 16/05/2009 – 08:45.

Da Redação

Durante esta semana os comandantes das polícias militares, bombeiros e chefes das casas militares de todo país se reuniram em Brasília para discutir assuntos de Segurança Pública. Neste encontro, os chefes das corporações tiveram a oportunidade de debater e trocar experiências sobre inúmeros assuntos relacionados ao setor e sobre segurança pública.

Além da troca de experiência dos profissionais, o evento teve objetivo de divulgar e difundir conhecimentos técnicos que objetivam respaldar as ações de polícia ostensiva e técnicas de socorros e de urgências, além de planejamento dos programas governamentais que repercutem na segurança pública de todo o país. Este encontro fez parte das comemorações do bicentenário da Polícia Militar do Distrito Federal e aconteceu de 11 a 13.05.

Além do comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Antonio Benedito de Campos Filho, também participaram o comandante da Corregedoria Geral da PM/MT, coronel Jorge Catarino Morais Ribeiro e o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Alexander Torres Maia.

“O conselho dos coronéis tem o intuito de padronizar condutas e comportamentos, fazendo com que as PMs do Brasil todo tenham unidades nos procedimentos. Considerando que são muitas as legislações que atendem a Segurança Pública e estão em tramitação no Congresso Nacional, então é de extrema importância que os comandantes estejam discutindo e procurando uma unidade para que assim possam achar as melhores saídas afim de solucionar os problemas que a sociedade vem enfrentando” disse o coronel Catarino.

O evento contou com a participação de importantes autoridades policiais que também fazem parte da bancada de deputados federais, coronel Jairo Paes de Lira de São Paulo, major Fabio Rodrigues de Oliveira da Paraíba e capitão Assunção, ambos do Espírito Santo. Eles palestraram sobre as leis e projetos relacionados à segurança que tramitam no parlamento federal. O coronel Maia destacou a importância de Mato Grosso estar inserido nos debates sobre segurança pública em nível nacional. “Foi uma oportunidade muito importante para nós da PM-MT, em poder participar deste evento em Brasília. Pois, através de seus representantes, podemos atualizar o que existe em tramitação no Congresso Nacional, em termos de mudança de legislação, proposta de emendas constitucionais, projetos de leis e outros instrumentos que atinja o dia-a-dia do policial militar. Essas propostas devem ser acompanhadas pelos estados de uma forma geral para que possamos dar as devidas contribuições em benefício da sociedade, e só assim poder reduzir os índices de criminalidade”, disse o coronel.

Um ponto que também foi muito citado no encontro foi a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que será realizada entre os dias 27 a 30 de agosto de 2009, em Brasília/DF. Onde a sociedade civil organizada e autoridades estarão discutindo propostas de melhorias na segurança publica do Brasil

CAMPANHA SALARIAL 2009: PARALISAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL NÃO ESTÁ DESCARTADA 29

16/05/2009
Policiais civis voltam a discutir paralisação
Investigadores de Bauru, Araçatuba, Marília, Avaré, Botucatu e outras regiões do Estado de São Paulo se reuniram ontem à noite, no auditório da Subseção Bauru da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para discutir os rumos da campanha salarial deste ano. A possibilidade de greve, como ocorreu no ano passado, não está descartada.

A informação é de Márcio Cunha, diretor do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp) em Bauru. Mas o movimento ainda está no início. Agora, os investigadores vão discutir a campanha salarial com outras carreiras da Polícia Civil.

No ano passado, os policiais civis fizeram a mais longa greve da história da categoria, de 65 dias. Durante a paralisação por reajuste salarial, somente os casos de urgência eram atendidos.

O movimento terminou em novembro, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a greve ilegal, mas a categoria conseguiu que algumas das reivindicações fossem atendidas. Durante a greve, num ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na Capital, policiais civis entraram em confronto com policiais militares.

(SF) © Copyright 2001 Jornal da Cidade – Todos os direitos reservados – fone (14) 3104-3104 – Bauru-SP