03/04/2009 08:00:09
Atentado contra Diário iniciou investigação dos caça-níqueis
A revelação está na edição da Folha de S.Paulo de anteontem, que traz o envolvimento de delegados no caso de corrupção.
Operação policial que desarticulou a máfia dos caça-níqueis há dois dias com a prisão e afastamento de delegados da Polícia Civil e outros acusados na região de Jaú e Bauru teve início com a investigação do atentado criminoso contra o jornal Diário em setembro de 2005.
A revelação está na edição da Folha de S.Paulo de anteontem, que traz o envolvimento de delegados no caso de corrupção. “O dossiê começou a ser feito quando Fernandes investigava um atentado incendiário contra um jornal de Marília, mas foi tirado do cargo de seccional”, afirma reportagem.
Fernandes citado na reportagem é Roberto Fernandes ex-delegado seccional de Marília que teve uma passagem rápida e turbulenta na cidade em 2007. Ficou 197 dias no cargo e foi transferido.
A reportagem da Folha de S.Paulo afirma que toda a investigação que culminou com o desmembramento da máfia dos caça-níqueis teve início com o dossiê montado por Fernandes, que depois repassou as informações ao Ministério Público Federal e ao Gaeco, braço da polícia especializado no combate ao crime organizado.
A reportagem da Folha publicada na página C4 do caderno Cotidiano, também afirma que tanto a Delegacia Geral da Polícia Civil e a Secretaria da Segurança Pública não informaram o motivo do afastamento de Fernandes. Nem quais providências foram tomadas pela corregedoria.
TRANSFERÊNCIA
A chegada de Fernandes à cidade em 2007 foi conturbada em meio a uma disputa política que acabara de derrubar o antigo seccional, José Henrique Gomes dos Santos, por interferência política do grupo do ex-prefeito Abelardo Camarinha.
Durante o tempo que ficou em Marília o ex-delegado também entrou em rota de colisão com a imprensa e chegou até publicar carta aberta contra artigos que criticavam sua conduta frente à Seccional.
Antes de ser transferido a imprensa revelou que Fernandes havia sido candidato a deputado federal em 2006 obtendo 3.495 votos pelo PMDB, ex-partido de Camarinha e apoiado pelo ex-governador Orestes Quércia.
Nem te conto, mas, conto só um pouco vai,… até estranho só eu saber desse tipo de coisa. Não vou dizer nomes, nem precisa e outra, eu não estou pra isso,mas, se você trabalhar na campanha política de um vereador ou de um prefeito, irá reparar que nos recintos partidários de cada um, há de se notar, que muitos alí, vivem tocando nesse assunto, normalmente cabos eleitorais e acessores veterenos e etc.
Pessoas que adoram jogar nessas maquininhas, mesmo tomando buchada da máquina, há de se notar que algo de estranho tem, pois o assunto não fica só no lance da jogatina e sim em torno da legalidade e no empresariado das mesmas.
Eu nunca trampei com isso, mas eu conheço várias pessoas que sim! E várias que me contaram, pode ser que seja mentira tambem, vamos supor que eu esteja inventando essa estória então.
Esses camaradas, aproveitando de suas altas ligações com diversos tipos de gabinetes, acabam por inserir nas víceras da prefeitura e afins, um forte motivo para que se haja simplesmente o mínimo de legalidade, mesmo que ilegal no negócio, o que será? Claro! Esta na cara, afinal, esses são os principais linhas de frente entre o poder e o povo no mundo político, os caras que ajudaram a eleger de fato o candidato por suas lideranças regionais, nada melhor do que eles possuírem casas de bingo ou bares cheios de máquinas com respaudo do executivo local [regional], negócio fácil, dinheiro na mão grandão.
No meu entender, quando estouram algum bingo ou aprendem máquinas, é puramente por pressão policial honesta [maioria néh] ou pressão popular vindo pesada mesmo.
Não sei porque eles não legalizam logo isso, aí não vai ter mais essa encrenca toda, tipo, criar mecanismos de arrecadação fiscal e fiscalizar, só com os tributos disso aí, dá para se pagar muitos fiscais e gerarmos muitos empregos, coisa boa pro país. Agora, preferem deixar como esta e quem ganha com isso são os minorias, que nem posso chamar de ladrão, porque na verdade o cara coloca lá e joga quem qué, que nem a drogaria, se o cara tomar duas dúzias de aspirina, duvido que não morre; e outra, a caixa econômica federal pode, então, por que não criar formas para resolver esse problema de vez, ao invés de ficar querendo prender os chamados corruptos que tentam sobreviver das brechas legais que os políticos cegos não conseguem ver.
Vamos ficar sempre a merce do pouco caso em tentar administrar esse negócio da jogatina, mais fácil destruir pra eles.
Se for reparar, esse é um problema tão menor comparado com o tráfego de drogas por exemplo, que nem sei mais o que falar. Se formos analisar os motivos para tanto, deixamos de resolver outras coisas que nos pertubam muito mais.
Agora, o que me deixa mais fulo, é saber que tem uns @#$%& por aí, fazendo lei de cigarro, engate, farol xenon e tantas coisas nada a ver, que poderiam fazer coisas muito mais importantes para nosso país, como por exemplo, gerar empregos legislando e ao mesmo tempo acabando com a corrupção que acaba sendo inevitável desse setor, afinal, se todo mundo joga e em qualquer esquina acha, porque não? No meu entender, é um problema muito mais grave do que policial, é um problema social generalizado que corrompe desde o office-boy, até o presidente da empresa tal, não adianta acabar com o office-boy e nem que a empresa do cara, pois, estamos falando de poucos indivíduos. Essa coisa, precisa ser pensada com carinho e pensada numa forma estatal.
Estou errado?
Me fala então, pois eu sou só mais um mané que anda nas ruas todo dia.
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