DELEGACIA PARTICIPATIVA? DO SECCIONAL DE PIRACICABA: UMA EQUIPE TRABALHA APENAS 8 HORAS DIURNAS…QUATRO EQUIPES 14 horas NOTURNAS, MAIS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS 33

 O SECCIONAL DE PIRACICABA IRÁ PARTICIPAR? 

 

Portaria do Delegado, de 27-2-2009
Institui atendimento unificado e centralizado de
flagrantes no Plant„o da Delegacia Participativa
do Primeiro Distrito Policial de Piracicaba
O Delegado Seccional de PolÌcia
Considerando a necessidade de disciplinar as atividades do
Plant„o Policial da Delegacia Participativa do Primeiro Distrito
Policial de Piracicaba, bem como, definir suas responsabilida-
des e atribuiÁies;
Considerando que a criaÁ„o e instalaÁ„o da quinta equipe
de Plant„o da Delegacia Participativa do Primeiro Distrito
Policial de Piracicaba, com incumbÍncia de recepcionar as ocor-
rÍncias apresentadas por policiais civis, militares e pelos com-
ponentes da Guarda Civil Municipal;
Considerando que a unificaÁ„o do local de atendimento das
ocorrÍncias policiais, dever· contribuir para a otimizaÁ„o e agi-
lizaÁ„o na tramitaÁ„o dos autos de pris„o em flagrante delito;
Considerando que umas das prioridades do planejamento
administrativo da Delegacia Seccional de PolÌcia de Piracicaba,
reveste-se no aprimoramento da qualidade de atendimento ao
p?blico, resolve:
Artigo 1? – O Plant„o Policial da Delegacia Participativa do
Primeiro Distrito Policial de Piracicaba, integrado por 05 equipes
b·sicas, ìAî, ìBî, ìCî, ìDî e ìEî, funcionar· em dois turnos,
sendo o primeiro das 08h ‡s 18h e o segundo das 18h ‡s 08h do
dia seguinte, nos dias ?teis, e nos finais de semana e feriados
das 08h ‡s 20h e das 20h ‡s 08h do dia seguinte, conforme esca-
la previamente elaborada pelo Delegado Seccional de PolÌcia.
Artigo 2? – A Equipe ìEî desempenhar· suas funÁies de
segunda ‡ sexta-feira, das 08h ‡s 18h e ser· respons·vel pela
elaboraÁ„o de todos os boletins de ocorrÍncia, lavraturas de
autos de prisies em flagrante delito e demais atos de PolÌcia
Judici·ria que forem apresentados,  independentemente do
local da infraÁ„o.
Par·grafo 1? – As Equipes ser„o compostas por um
Delegado de PolÌcia, dois Escriv„es de PolÌcia, dois
Investigadores de PolÌcia ou Agentes Policiais, e no mÌnimo dois
Carcereiros, sendo as mesmas reforÁadas com n?mero maior de
funcion·rios quando necess·rio, a critÈrio do Delegado
Seccional de PolÌcia ou em casos excepcionais do Delegado de
PolÌcia de PermanÍncia.
Par·grafo 2? – Os plantonistas dever„o obedecer ‡ escala
previamente elaborada, n„o podendo ausentar-se de seus pos-
tos, salvo por motivo relevante, em casos excepcionais, a critÈ-
rio dos Delegados de PolÌcia titulares das equipes.
Par·grafo 3? – Ao tÈrmino da jornada de trabalho, nenhum
Policial plantonista poder· deixar o plant„o, inclusive a
Autoridade Policial, antes da assunÁ„o de outro policial da
mesma carreira.
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QUAL SERÁ O HORÁRIO DESTINADO AO DESCANSO  DOS MEMBROS DAS EQUIPES A, B, C e D?

EM QUE LEI SE VÊ JORNADA DE TRABALHO NOTURNA DE 14 HORAS?

OU SEJA, DAS 18h00  as 8h00.

MORAL DA PORTARIA, POIS JÁ TRABALHEI SOB TAL SISTEMA:

QUATRO  EQUIPES DE FUDIDOS…

QUE CONTARÃO COM UM ÚNICO DOMINGO DE FOLGA POR MÊS. 

UMA  EQUIPE SEMPRE NA BOA  SÓ DE  2a. a 6a. ( 8 horas se não voarem ou coçarem muito ).

COM O  SAGRADO  DIREITO A FOLGA NOS  FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS. 

PUTA QUE  PARIU, MUITA INJUSTIÇA!

ESPERO QUE O NOVO SECCIONAL DE AMERICANA NÃO SEJA TÃO PARTICIPATIVO QUANTO O DE PIRACICABA.

A PROPÓSITO DA MAÇONARIA E INGERÊNCIAS NA POLÍCIA 178

O SR. WALKER BLAZ – Exmo. Sr. Presidente da Mesa Diretora, irmão Jorge Caruso; sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, irmão Pedro Luiz Ricardo Gagliardi; Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, Irmão Cláudio Roque Buono Ferreira; Eminente Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, irmão Antônio Carlos Caruso; irmão Antonio Duarte Nogueira Filho, Secretário de Estado da Agricultura; irmão Baleia Rossi; Deputado Conte Lopes; autoridades maçônicas, irmãos Miguel Bustos Manginelli, assessor do Grão Mestre da Glesp; Erly Idamar Almeida Castro, grande orador da Grande Loja; Mário Palmiero, Delegado da 1ª Região Maçônica; Marco Antônio Peres, Grande Secretário de Relações Públicas do Grande Oriente do Brasil/ São Paulo; Franklin de Souza Meirelles Neto, Grande Secretário de Relações Internas; Fernando Túllio Colacioppo Sobrinho, Coordenador do site do Grande Oriente de São Paulo; Paulo César Neves , Coordenador Estadual Maçônico de Programas a favor da Vida; Paulo Rogério Compri, Grande Secretário de Relações Internas Adjunto; Danilo Brussolo, Grande Secretário de Administração do Gosp; Jorge Bransloi Pessoa Filho, Grande Secretário do Grande Oriente; Pedro Mário Fávero, Grande Secretário da Guarda de Selos do Grande Oriente do Estado de São Paulo; José Calleti Júnior, Grande Secretário Geral da Presidência e Assistência do Grande Oriente do Brasil; Paulo Roberto Couto da Fonseca, Assessor Especial do Grão Mestre; Carlos Frederico Zimermann Neto, Grande Secretário Adjunto da Guarda de Selos; Carlos Roberto de Campos, Grão Mestre Adjunto Honorário; José Rosa de Souza Neto, Deputado Federal pela Loja Jackes de Molay; Mário Sergio Nunes Costa , Secretário de Finanças do Gosp; Waldemar Antonio Grazioso Saroka, Grande Representante do Rio Grande do Sul, da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo; Sergio Almeida Penteado, representante da Loja 9 de Julho; Salomão Gawendo, Deputado Federal da augusta e respeitável Loja Rei Salomão, estimados irmãos, nossa saudação especial ao querido Irmão Aldo Demarchi – Digníssimo Deputado Estadual que, com seu decreto, nos propicia este encontro fraternal há 11 anos. Encontro para perpetuar na memória um pouco de nossa história.

Independência, Abolição, República… Três acontecimentos máximos que humanizaram nossa pátria. Mexer na célula do tempo para espargir sobre todos nós o amor sincero à Liberdade, é refletir Gonçalves Lêdo, Januário da Cunha, Pedro I, Bonifácio, Rio Branco, Caxias, José do Patrocínio, Benjamin, Deodoro, Ruy Barbosa, Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Washington Luiz…Nomes medidos, testados e aprovados na adversidade.

Diante dos perigos, mantiveram a firmeza de princípios para servir com coragem e inteligência a um propósito maior de vida.  Por isso, não passaram. Ficaram para sempre. São nossos heróis que deram um passo e mudaram a história. São nossos Irmãos, perpetuando as tradições da pura Maçonaria. São nossas luzes, nossas virtudes em ação. Vamos cultuá-los, hoje e sempre!

Manter viva essa tradição, através dos tempos, é manter acesa a chama da energia transformadora do mundo. É fazer o pêndulo da justiça se posicionar no lado certo. É essa energia que nos faz mais fortes, mais unidos e mais humanos. É a energia do Moto-Contínuo do Bem!

Maçonaria não é só escola da eterna vigilância! Maçonaria é escola da participação e intervenção. Maçonaria é a 3ª Unidade na conciliação e equilíbrio dos extremos.

Estamos assistindo a um processo constante de desgaste e de esgotamento de modelos de políticas sociais. Os resultados têm sido os mais frustrantes e catastróficos possíveis.

Os tempos exigem mudanças. Renovação das estruturas sociais, resgate dos valores importantes abandonados, acerto das melhores escolhas para o Brasil.

Para tanto, todas as virtudes de nosso arsenal serão exigidas.  Além da fé no Grande Arquiteto do Universo. A mentira está à beira do precipício. O novo século é o da Verdade! Os fins não podem mais justificar os meios… se não forem virtuosos.http://www.al.sp.gov.br/StaticFile/integra_sessao/039aSS050822.htm

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Enviado em 01/03/2009 às 3:27

Dr. Guerra, primeiramente parabéns pela sua coragem de apontar quem são os representantes da verdadeira podridão que hoje impera e reina na nossa Polícia Civil.

Mas o assunto que exponha nessas linhas é outro. Com o passar dos anos noto a ingerência que a maçonaria tem sobre nos policiais civis, colocando policiais inúteis, que não tem o mínimo tirocínio, capacidade de investigação ou ao menos alguma experiência policial como chefe de distrito. Os chefes que vemos hoje são policialmente ridículos, garotos que conseguiram conquistar suas cadeirinhas de chefe dentro de lojas maçônicas, ou por intermédio de seus papais também maçônicos. Falo somente sobre investigadores, pois dos nossos delegados maçônicos imagino que o Sr. entenda muito mais que eu. Gostaria eu, que o Sr. comentasse sobre minha explanação, pois, mesmo não o conhecendo pessoalmente, respeito suas avaliações e opiniões.

Obrigado pela atenção

Resposta de

PROFANO ( melhor seria LEIGO ) 

Se a Maçonaria fosse uma instituição tal qual é descrita nos livros, os requisitos mínimos para o ingresso nessa irmandade seriam: cultura geral acima da média apresentada pelos Delegados e paixão pelo estudo.
Se os membros dessa irmandade estudassem e praticassem na vida pública e privada apenas 10% da ética apregoada em seus manuais, posso afirmar que a Polícia Civil seria a melhor organização para se trabalhar.
Isto em face do elevado número de policiais maçons em cargos de liderança. A experiência, contudo, revela o contrário.
Impera a falta de ética e o desvalor pelo companheiro de trabalho (por vezes também maçom).
Assim, conforme a minha pessoal experiência, Delegados e Investigadores ingressam nalguma Maçonaria especialmente fundada para membros do órgão.
Se não for verdadeira a minha conclusão serei obrigado a especular acerca de duas outras: ou a Maçonaria nunca foi coisa de gente séria – salvo na aparência – ou a Polícia penetrou-lhe e perverteu-lhe.
Com todo o respeito pela Maçonaria; a qual não conheço, salvo superficialmente através da literatura.
Templos, só vi por passar em frente.  Conheci e convivi com alguns maçons antes de ingressar na Polícia, há mais de 20 anos.
Pessoas íntegras e, especialmente, éticas em todas as suas ações.
Pelo que jamais poderia generalizar e desqualificar a Maçonaria.
Por fim, não posso me aprofundar no tocante a influência da “Maçonaria” na Polícia, pois não sou maçom, nunca pretendi, nunca fui convidado e, também, por questões personalíssimas, sou impedido. Entretanto me parece que tal influência é restrita a determinada “panelinha” de membros da Polícia que foram se congregando em determinadas Lojas.
Rematando: Delegados(nem todos) de forma ostensiva empregam o símbolo (maçônico) na respectiva assinatura. Como se fosse algo diferenciado que conferisse maior valor. Exibicionismo puro. Desvalor, inclusive. Pois rotineiramente(alguns deles) se colocam a fazer “truques” e cambalearem bêbados por bares de prostíbulos. Em companhias nada recomendáveis.
O vulgo, os subordinados profanos, só poderão comentar: BELO EXEMPLO DE DELEGADO E MAÇOM… DUPLAMENTE VIRA-LATA!
rcguerra

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ADENDO: sei de inúmeros Delegados e Investigadores que, embora maçons dedicados e funcionários dignos, jamais foram indicados para nada: cargos ou promoções.

Um foi plantonista até alcançar, sempre por antiguidade,  a 1ª. classe.

ELE NUNCA PEGOU UM “j”.

A 15ª câmara possui grande prestígio na Polícia Civil de Mogi das Cruzes 8

Sessões de julgamento da 15ª Câmara Criminal são transferidas para o Palácio da Justiça

Aconteceu nesta terça-feira (10/2) a transferência das sessões de julgamento da 15ª Câmara Criminal do Fórum João Mendes Jr. para o Palácio da Justiça, em continuidade à política da atual Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo de reocupação do prédio onde funciona sua sede. A sessão foi presidida pelo desembargador Pedro Luiz Ricardo Gagliardi.

A 15ª e a 16ª Câmaras Criminais compõem o Oitavo Grupo de Câmaras Criminais do TJSP. A partir de agora as sessões da 15ª Câmara passam a ser realizadas no 2º andar do Palácio da Justiça. Antes, os julgamentos aconteciam no 13º andar do Fórum João Mendes.

Integram a 15ª Câmara Criminal os desembargadores Luiz Carlos Ribeiro dos Santos (presidente efetivo), Aloísio de Toledo César, Walter de Almeida Guilherme, Roberto Mário Mortari e Pedro Gagliardi.

Estiveram presentes à sessão as seguintes autoridades: o presidente da Seção Criminal do Tribunal de Justiça, desembargador Eduardo Pereira Santos; o desembargador Marco Antonio Marques da Silva, da 6ª Câmara Criminal do TJSP; o delegado diretor da Inteligência do DEIC, Claudiné Pascoeto; delegado-chefe da Inteligência do DEINTER-1 (Vale do Paraíba), João Barbosa Filho; delegado titular da DIVECAR (DEIC), Marcos Manfri; delegado assistente da DIVECAR (DEIC), João Carlos dos Santos; delegado do GARRA de Mogi das Cruzes, Eduardo Peretti; jornalista Percival de Souza; 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa, Luiz Carlos Gondim Teixeira, representando a Assembleia; presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Mário de Oliveira Filho; vereador municipal de Mogi das Cruzes, Benedito Faustino; delegado de Polícia do DENARC, Upslander Ferreira Neto; chefe da Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública, Marco Antônio Ribeiro de Campos; e, representando o Ministério Público, Gabriel César Zaccarias Inellas e Sandra Jardim.

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Faço aqui referências aos Excelentíssimos Desembargadores , conhecedor da ilibada reputação de todos, apenas com a finalidade de chamar atenção para o fato de o investigador da Polícia Civil  –  Augusto Pena, merecer tratamento digno quer como RÉU, quer como TESTEMUNHA. A mesma dignidade assegurada aos Delegados de Polícia libertos por ordem dessa colenda câmara, uns acusados por tráfico, uns por formação de quadrilha armada para exploração de modalidades diversas de crimes. 

A Polícia Civil, através do seu Gorregedor Geral –  removendo o policial para outro estabelecimento prisional comum –    passou, por conta própria, um ATESTADO DE MÁFIA.

De total incompetência para assegurar a integridade dos seus membros presos dentro do seu Presídio especial. Ora, duvidamos que a maioria daqueles que lá estão considerem Peña um “cagueta” qualquer. 

ESTÁ DELATANDO SÓ TUBARÃO GRANDE .

E muitos desses “tubarões grandes” se dizem amigos íntimos deste ou daquele Desembargador.

O magistrado julga a prova dos autos, mas uma coletividade –  especialmente como a Polícia Civil – faz julgamento com base na experiência real, com base nos pequenos detalhes, nas palavras soltas e detalhes vários que passariam despercebidos.

O julgamento interior não é Lei, mas é através dele que se valoram homens e instituições. 

Não deixem que o policial civil comum seja tomado pela certeza de que o PODER JUDICIÁRIO toma decisões conforme a qualidade da parte.

O que equivale a dizer : poder e riqueza da parte. 

Como  cidadãos –  nós da Polícia Civil  – não queremos o Poder Judiciário tal como o nosso órgão.

Não queremos o Poder Judiciário de  “j” ( jotinha ), como a Polícia.

Ou seja: “t.” “j.” ,  de tem acerto.

Respeitosamente

Rcondeguerra

O “t”. “J”. SOLTOU ROBERT CARREL, DEPOIS CAZÉ, MAS NÃO SOLTOU O PEÑA 11

Ex-delegado acusado de falsificar carteira de motorista é solto

O ex-delegado seccional de Mogi das Cruzes (SP) Carlos José Ramos da Silva vai responder o processo em liberdade. A decisão foi tomada por votação unânime da 15ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que revogou a prisão preventiva e determinou a expedição imediata de alvará de soltura. Silva é acusado de fazer parte de esquema que fraudava emissão de Carteira Nacional de Habilitação.

A turma julgadora entendeu que o decreto de prisão se mostrava excessivo. Para os desembargadores, a segregação cautelar não pode se tornar medida de antecipação de pena.

O delegado estava preso desde julho quando foi deflagrada a chamada Operação Casa Branca II. Na ocasião, diversas pessoas, entre elas policiais, foram detidas por decisão do juiz Rodrigo Aparecido Bueno de Godoy, da 1ª Vara Criminal de Ferraz de Vasconcelos (SP). De acordo com o Ministério Público, o ex-delegado seccional está envolvido no esquema de fraude e corrupção na emissão de carteiras de motoristas.

A defesa de Carlos José Ramos da Silva está a cargo do advogado Daniel Bialski, que fez o pedido de Habeas Corpus do Tribunal de Justiça. “Como toda pessoa tem direito de se ver julgada dentro de um prazo razoável, nos termos da Constituição Federal e dos pactos universal e americano dos Direitos Humanos, o período de custódia de pouco mais de cinco meses era injustificável, ainda mais que no processo não foi realizado nenhuma audiência e somente em data recente foi recebida a denúncia”, afirmou Daniel Bialski.

A 15ª Câmara Criminal aceitou o pedido da defesa por entender que o excesso de prazo justificaria a soltura. A turma julgadora destacou a vida pública do ex-delegado. Na decisão, prevaleceu entre os desembargadores a defesa do princípio da dignidade da pessoa humana. “A presunção da inocência é a regra e prisões desta espécie são temerárias”, destacou o desembargador Roberto Mortari, relator. Na mesma linha de pensamento seguiu o desembargador Pedro Gagliardi.

Carlos José Ramos da Silva — conhecido como Case — ficou mais de 13 anos no comando de dez cidades na região de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, até julho, quando foi acusado de receber propina da máfia das habilitações. Ele ocupava o mais alto posto da Polícia Civil, chamado de classe especial.

Com a autorização da Justiça, a Polícia fez uma escuta telefônica que comprovaria que o delegado recebia o dinheiro da propina das mãos do diretor da Ciretran de Ferraz de Vasconcelos, o delegado Juarez Campos, preso também.

Habeas Corpus 990.08.165608-6

990.08.126218-5 – Habeas Corpus – Suzano – Relator: Des.: Pedro Gagliardi – Impetrante: EDUARDO LATORRE – Paciente:
Augusto Peña – Denegaram a ordem. V. U. SUSTENTOU ORALMENTE O ILMO. DR. MAZART FRANCISCO MARTIN E USOU
DA PALAVRA DA PALAVRA A EXMA. PROCURADORA JUSTIÇA DRA.  SANDRA JARDIM. – Advogado: EDUARDO LATORRE
(OAB: 180206/SP)  DIÁRIO OFICIAL DE 26/02/2009.

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O PENA DEVERIA TROCAR DE ADVOGADOS…OU SEUS ADVOGADOS DEVERIAM COPIAR AS PETIÇÕES E ARGUMENTAÇÕES DOS BIALSKI.

TÁ FICANDO ESQUISITO …MESMA CÂMARA, CASOS E PARTES SEMELHANTES… DECISÕES COMPLETAMENTE DIVERGENTES.

ESTE É HOMENAGEM AO DESEMBARGARDOR QUE SOLTOU O DELEGADO DA REGIÃO DE MOGI…FOI O FAMIGERADO CAZÉ? 6

Ameaças

 

O depoimento de Pena começa com a descrição das supostas ameaças que o policial teria recebido. Pena disse que estava no presídio quando foi procurado por um delegado da região de Mogi das Cruzes com quem esteve preso. O delegado teria dito que era melhor o investigador não fazer a delação e teria afirmado que era “uma pessoa muito influente e tinha acesso às entradas e saídas do declarante do presídio”. O delegado ainda perguntou quanto Pena “queria ganhar para não delatar”.

AUGUSTO PENA ASSASSINADO NA CADEIA RESPONSABILIDADE POLÍTICA DO GOVERNADOR JOSÉ SERRA 7

”Bingos pagavam até R$ 200 mil”

O investigador Augusto Pena afirmou ao MPE que ex-secretário adjunto cobrava R$ 100 mil para reintegrar policiais

Bruno Tavares e Marcelo Godoy

Arrecadação de dinheiro da máfia dos bingos e caça-níqueis, pagamentos de propina para anular a expulsão de policiais corruptos e a existência de um mercado de venda de cargos importantes da Polícia Civil. Essas são algumas das acusações da longa lista de denúncias feitas pelo investigador Augusto Pena em seu depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE), ao qual o Estado teve acesso. Ela incluía ainda a venda de carteiras de motoristas, achaques a criminosos e empresários, o uso de viaturas em segurança privada e até a apropriação de dinheiro da gasolina da polícia.

Pivô do maior escândalo de corrupção policial da atual gestão da Segurança Pública, Pena fez um acordo de delação premiada. O homem que se diz amigo do ex-secretário adjunto da pasta Lauro Malheiros Neto, a quem ele acusa de montar um esquema de corrupção, afirma que os policiais corruptos continuam recebendo propina mesmo depois de presos. Por causa das acusações, o diretor da Corregedoria da Polícia Civil, Alberto Angerami, pediu a transferência de Pena do presídio da Polícia Civil para o Presídio do Tremembé – o que ocorreu anteontem. Se continuasse entre seus pares, Pena podia ser morto.

AMEAÇAS

O depoimento de Pena começa com a descrição das supostas ameaças que o policial teria recebido. Pena disse que estava no presídio quando foi procurado por um delegado da região de Mogi das Cruzes com quem esteve preso. O delegado teria dito que era melhor o investigador não fazer a delação e teria afirmado que era “uma pessoa muito influente e tinha acesso às entradas e saídas do declarante do presídio”. O delegado ainda perguntou quanto Pena “queria ganhar para não delatar”.

GRAVAÇÃO

Pena ainda acusou o advogado Celso Augusto Hentscholer Valente, amigo e ex-sócio de Malheiros Neto. Valente teria dito a Pena para “tomar cuidado, que o Lauro também era seu amigo e que queriam ajudar o declarante”. Segundo Pena, o advogado conversou com ele sobre a arrecadação de dinheiro dos bingos, “negociação de reintegração de policiais demitidos e colocação mediante pagamento de delegados em posições privilegiadas dentro da estrutura da Polícia Civil”.

“Isso é um disparate. Fui visitar outro cliente e conversei com ele de forma normal. Sou advogado e não bandido. Quem está preso é ele”, rebateu Valente. Pena contou que gravou a conversa. A fita foi entregue aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

BINGOS

Em seguida, o investigador voltou suas acusações contra Malheiros Neto. O policial confirmou que o então adjunto intercedeu para que ele fosse trabalhar no Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), órgão de elite da polícia. Ali, Pena ficou lotado na 3ª Delegacia de Investigações Gerais, onde, segundo ele, foi montado um gigantesco esquema de arrecadação de propina.

Foi após ser acusado, em maio de 2008, de beneficiar o investigador que Malheiros Neto entregou o cargo ao governador José Serra (PSDB) para se defender das acusações. Sua defesa, feita pelo criminalista Alberto Zacharias Toron, repudia as “acusações mentirosas” de Pena. Diz que se trata de um criminoso que busca se beneficiar com delação sem provas. À época em que foi para o Deic, Pena estava afastado sob a suspeita de achacar Marco Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Malheiros Neto teria nomeado um delegado para “apertar o cerco em cima dos bingos e caça-níqueis para poder arrecadar dinheiro de forma ilícita”. A função de Pena seria ficar de “olho” nos corruptos, “vigiando se o dinheiro não era desviado”. “Além disso, o declarante era responsável por levar dinheiro arrecadado diretamente para as mãos do próprio Lauro, no seu gabinete, ou, em algumas ocasiões, na casa de Celso”.

Segundo Pena, havia 200 inquéritos na delegacia sobre bingos e caça-níqueis. Dependendo do tamanho da casa de jogo, a propina era de R$ 20 mil a R$ 200 mil mensais, sempre em dinheiro. O suposto mensalão da polícia era cobrado para que os inquéritos não fossem adiante. Uma parte ficava com seus chefes. Outra seria levada por Pena a Malheiros Neto. Pelo serviço, Pena recebia R$ 4 mil por mês.

SENTENÇAS

Além do esquema de bingos, Pena afirmou que existia outro na Segurança Pública que envolvia a venda de sentenças nos processos administrativos para anular a demissão de policiais acusados de corrupção. Quem assinava os despachos reintegrando os policiais era Malheiros Neto. Ele o fazia em nome do secretário Ronaldo Marzagão, pois a decisão final de processos contra investigadores é atribuição do titular da pasta.

Pena contou que levou ao adjunto o caso de três investigadores do Deic. Malheiros Neto teria dito que cada um devia pagar R$ 100 mil e mandou Pena procurar Valente. Os policiais demitidos teriam pago R$ 300 mil para que a decisão fosse revertida. “O valor foi levado à residência de Celso (Valente) por causa do volume, que poderia chamar a atenção na secretaria. Isso por orientação do próprio Lauro.”

Os cargos da Polícia Civil também eram arrematados por delegados interessados em ocupar postos importantes. Pena cita três delegados – dois deles de classe especial – que teriam pagado de R$ 110 mil a R$ 250 mil por uma delegacia seccional, uma delegacia do Deic e uma divisão do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

VIATURAS

O investigador revelou que um delegado usava viaturas da polícia para prestar serviço de segurança privada. Disse que havia um esquema de desvio de verba de combustível das viaturas na região de Mogi das Cruzes, onde trabalhou em 2006. O esquema era simples: a polícia recebia verba para comprar gasolina, mas abastecia os carros com dinheiro fornecido pelas prefeituras. Os recursos do Estado “eram desviados”. De vez em quando, diz ele, abasteciam em um posto perto da delegacia para apanhar o cupom fiscal.

DETRAN

Por fim, Pena contou que cinco delegados e cinco investigadores estavam envolvidos na máfia das CNHs que agia na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Ferraz de Vasconcelos. O investigador disse que levou dinheiro de propina para a cúpula do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), até mesmo parte do que havia sido mais tarde arrecadado com o achaque a Marcola.

AS INVESTIGAÇÕES

Corregedoria: A Corregedoria da Polícia Civil abriu três apurações preliminares e quatro inquéritos policiais sobre as denúncias de corrupção envolvendo o investigador Augusto Pena e as pessoas que ele acusa

Guarulhos: A promotoria de Guarulhos denunciou Pena por extorsão mediante sequestro cuja vítima é Rodrigo Olivatto, enteado de Marcola. Também o acusou de achaque a um empresário
acusado de ser doleiro

São Paulo: A 4.ª Promotoria de Justiça da Capital denunciou Pena sob a acusação de ele ter furtado do depósito do Deic uma carga de Playstation apreendida

Gaeco: O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado de São Paulo abriu investigação sobre o suposto esquema de venda de sentenças de processos administrativos para reintegrar à policia acusados de corrupção

DVD: Os Gaecos de São Paulo e Guarulhos receberam um DVD com uma hora de gravação em que um advogado investigado no caso supostamente negocia pagamento de propina

ALBERTO ANGERAMI REMOVEU O INVESTIGADOR AUGUSTO PEÑA PARA “PLAGAS MENOS INÓSPITAS” 8

DELTA UNO:

Está tudo indo muitíssimo bem. Enredo e roteiro previsíveis.

O Presídio Especial da Polícia Civil, como cediço, é de responsabilidade da Corregedoria. Certo?!

Com a saída do Peña do PEPC, ocorreu sua saída, também, da esfera da responsabilidade da Polícia Civil.

Interessante, não?!

Em escorço: A partir da transferência dele para um presídio “comum”, sua integridade física passou a ficar sob a responsabilidade da Secretaria de Adminsitração Penitenciária (SAP).

Formalmente, a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil não poderão ser questionadas por nenhum arranhão ou surpreendente “indisposição gástrica” que o Peña venha a sofrer.

Como quem solicitou a transferência foi o próprio Diretor da Corregepol, só espero que, agora não mais sob a “guarda” da Casa, o Peña não acabe sendo transferido para “plagas menos inóspitas”…

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Muito bem lembrado DELTA UNO.

Assim, que Peña  não sofra violência  fatal,  para que as mãos sempre limpas do Sr. Corregedor Geral continuem limpas.