Mas, se as chamadas “ditabrandas” -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente.
( Quem escrevou tal editorial da Folha de São Paulo? Só pode ser coisa de
algum atormentado pelo fantasma do PAULO FRANCIS, ou discípulo daquele filósofo angelizador de torturadores. )
_________________________________________
DA DITA BRANDA
Ditabrancapura foi um combustível para as bestialidades praticadas nos aparelhos de tortura.
A Ditabrancapura fez muitas vítimas…
Mas foi branda apenas com um.
O mais famigerado.
Nem autópsia – ” por medo da vexação” – se fez…
E para quê?
Pois a baba não era de afogado no mar.
Era baba de afogado no pó do porão de Brancapura.
Todos sabiam.
Não fale mal do meu discípulo.
Eramos somente ventas nervosas, aspiradores de última geração.Naquela época a branca não vinha malhada e tínhamos boas partidas. Faz tanto tempo que o artigo era o 281 do CP.
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HISTÓRIA
Revista Época
O porão de Fleury
A morte do delegado da ditadura nunca foi esclarecida porque houve ordem superior para o corpo não ser examinado no IML
Sérgio Fernando Paranhos Fleury morreu como viveu. Dono de sangrenta biografia, reponsabilizado por inúmeras mortes durante o período mais duro do regime militar, o delegado Fleury escorregou do passadiço de sua lancha Adriana I, na madrugada de 1o de maio de 1979, no ancoradouro de Ilhabela, litoral paulista, caiu no mar e ali mergulhou em nova zona de sombras. “Recebi ordens superiores para não autopsiar o corpo de Fleury”, revela a Época o médico-legista Harry Shibata, hoje com 72 anos de idade, também personagem daqueles tempos.
Sem ser autopsiado, o corpo de Sérgio Paranhos Fleury, 46 anos, foi levado da Santa Casa de Ilhabela para o Serviço de Verificação de Óbitos da Faculdade de Medicina e não para o Instituto Médico Legal (IML), como recomendavam os procedimentos normais. Lá, dois médicos convocados por Shibata, então diretor do IML, declararam Fleury morto, “provavelmente por afogamento”. Seus nomes: Matuzalém Vilela, da Santa Casa de Ilhabela, e Chibly Michel Haddad, plantonista do instituto. Shibata admite, hoje, que não sabe exatamente o que aconteceu a Fleury.
O todo-poderoso chefe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, tornou-se famoso pelo envolvimento em sucessivos casos de tortura e assassinato de presos e militantes políticos de esquerda. Ganhara alguma notoriedade anos antes, graças ao engajamento no Esquadrão da Morte, milícia clandestina de policiais que coalhava de corpos de supostos bandidos os terrenos baldios da periferia de São Paulo e Rio de Janeiro. Fleury atuava prioritariamente em SãoPau-lo. Ele não era um morto comum. Tratava-se de alguém com muitos inimigos, um arquivo vivo de informações sobre a esquerda e a direita.
Pela primeira vez em 20 anos, Shibata relata o que aconteceu quando Fleury e a mulher, Maria Izabel Oppido, depois de jantar no restaurante do Iate Clube de Ilhabela, resolveram voltar ao Adriana I, recém-comprado pelo delegado. “Ele estava muito feliz com o barco, que tinha uma autonomia muito grande”, recorda Maria Izabel. “Dava para ir até a Bahia.” Ao deixar o clube, o casal visitou outro barco para tomar uma taça de champanhe a convite do dono, o empresário Luciano Schwartz. Como o Adriana I estava ancorado ao lado de várias embarcações, era preciso saltar alguns barcos para alcançar seu convés. Ao ajudar a mulher nessa travessia, Fleury escorregou e caiu no mar. Supõe-se. Afinal, nem Maria Izabel diz ter visto o que ocorreu. “Era preciso pular e por isso ele, já do nosso convés, me deu a mão direita para ajudar”, lembra Maria Izabel, emocionada. Ela saltou e, ao se virar, não viu mais o marido. “Ele já estava dentro d’água.” Logo depois, dois marinheiros mergulharam para resgatar Fleury. “Tentou balbuciar alguma coisa, pôs muita água pela boca e acho que morreu ali, em meus braços”, conta a viúva.
O roteiro percorrido pelo corpo de Fleury é apenas um dos fatos estranhos que cercam a morte do delegado. Harry Shibata revela, por exemplo, que Matuzalém não era legista. Diante da determinação de não fazer a necrópsia, tampouco o outro médico, Chibly Haddad, preferiu arriscar um diagnóstico definitivo, mesmo informalmente. “Como eu posso ter certeza?” – respondeu Haddad a Shibata quando o chefe lhe perguntou o que causara a morte de Fleury.
Os mistérios haviam começado com as “ordens superiores” recebidas pelo chefe do IML para não deixar tocar no cadáver. Agora, sabe-se do próprio Shibata que a determinação partiu de Celso Telles, na ocasião delegado-geral da Polícia Civil. Ouvido por Época, Telles confirmou a história. Doente de câncer, ao lado de um balão de oxigênio, o ex-delegado-geral procura justificar a ordem emitida naquela madrugada: “Havia a evidência de sinais externos da morte”, afirma, utilizando um jargão do Código de Processo Penal. Ele recorda que, ao saber da morte de Fleury, mandou para Ilhabela o delegado Lúcio Vieira, chefe da Polícia Científica, já falecido. De lá, Vieira, por telefone, informou a Telles que dezenas de agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), a polícia política, já extinta, estavam vasculhando o litoral atrás de pistas de um possível atentado contra Fleury. Como a busca foi em vão, o delegado-geral ficou convencido de que “nada havia de duvidoso no episódio”. Por isso, mandou que o corpo fosse para o Serviço de Verificação de Óbitos e não para o IML. “Mais para trocar de roupa, porque o velório seria no saguão do Deic”.
[Página 1]
Se o depoimento de Maria Izabel Oppido Fleury não ajuda a esclarecer a morte do marido, seu filho Paulo, hoje titular da delegacia de proteção aos turistas em São Paulo, diz não acreditar que algo tenha acontecido além de um movimento infeliz na tentativa de alcançar o convés de um barco. “Muita gente, eu e amigos andamos estes anos todos atrás de uma pista que pudesse levar a alguma descoberta”, revela ele. Em vão. Um médico da família, João Alfredo Castilho, casado com Beatriz, filha do falecido Fleury, examinou o corpo nu durante a madrugada. “Ele nos disse que não havia por que duvidar do acidente”, garante Paulo. A palavra de João Alfredo garantiu alguma tranqüilidade ao filho e à viúva do delegado, relegando a segundo plano as zonas de sombra. Uma delas: o laudo de Matuzalém e Chibly não explica as causas de lesões observadas no lado direito do pescoço de Fleury.
Shibata, durante algum tempo, fez investigações por conta própria. Não foram conclusivas. As dúvidas ficaram. “Fleury era um homem robusto, sadio e sabia nadar”, intriga-se o legista. Por isso, ele ainda acha que “a explicação da morte por acidente não se encaixa dentro de uma análise racional”. Convencido de que “algo súbito ocasionou a queda e o desfecho do acidente”, Shibata sugere que o delegado sentiu “alguma coisa” antes de mergulhar para a morte.
O inquérito aberto em Ilhabela adensa o mistério. São 38 páginas preenchidas com displicência. As testemunhas foram ouvidas por cartas precatórias, sem nenhum cuidado. Dois marinheiros que mergulharam para resgatar o delegado fundiram-se em apenas um. Uma misteriosa “Lúcia” converteu-se em “Luciano”, o empresário que ofereceu champanhe ao casal e ajudou a massagear as costas de Fleury, depois do seu resgate do mar. Luciano não foi sequer identificado no inquérito, instaurado com a data de 2 de abril de 1979. Ou seja, o inquérito foi aberto, oficialmente, um mês antes da ocorrência da morte.
Tantos erros fizeram o promotor Hugo Nigro Mazzilli, já aposentado, registrar a precariedade do inquérito no despacho em que pediu o arquivamento do caso. “Ficamos sem saber do que exatamente morreu a vítima”, reconhece. Por coincidência, o arquivamento final, em março de 1980, levaria a assinatura do então procurador Luiz Antonio Fleury Filho (nenhum parentesco), mais tarde secretário de Segurança e governador de São Paulo. Fleury, o ex-governador, ficou com a impressão de que muita gente queria encerrar o caso da morte de Fleury, o delegado, com grande rapidez. “- Acho que ninguém queria mexer mais no assunto”, deduz.
Todas as semanas, a viúva Maria Izabel manda depositar flores no túmulo do marido, no Cemitério São Paulo, onde jazem as respostas aos pontos de interrogação que cercam aquele mergulho no mar de Ilhabela, na madrugada de 1o de maio de 1979. Em casa, guarda recordações do delegado, encadernadas com uma identificação: “Fleury, o imortal”.
Percival de Souza
O policial que virou lei
A vida de Fleury, entre a repressão e o Esquadrão da Morte
O delegado Sérgio Paranhos Fleury, diretor do Departamento de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, foi um dos homens mais poderosos do Brasil durante os anos do regime militar, de 1968 até sua morte, em 1979. O ex-secretário de segurança de São Paulo, coronel Erasmo Dias, o definia assim: “O melhor policial paulista”
. Ele foi um dos mentores do Esquadrão da Morte, a mílicia clandestina que se especializou em matar supostos bandidos. Numa oportunidade, o padre Geraldo Manzeroll fotografou da janela da casa paroquial de sua igreja, em Guarulhos, o bando que esperou durante toda uma manhã a chegada de uma de suas vítimas, o Nego Sete, para executá-la a tiros.
O padre Geraldo foi arrolado como testemunha. Meses depois, um dos policiais do Esquadrão, o Fininho, jogou-o do alto de um andaime da igreja. O padre ficou muito ferido, mas sobreviveu. Morreu no mês passado, de câncer, no Canadá.
Naqueles tempos, qualquer pessoa que a Justiça mandasse ao Tribunal do Júri era automaticamente presa. As acusações contra o próprio Fleury começaram a surgir e ele chegou a ser “preso” inúmeras vezes numa sala do próprio Deic. Em 1973, a Câmara Federal aprovou um projeto de lei do deputado Cantídio Sampaio, líder do governo, que concedeu a todos os réus do país o direito de esperar o julgamento em liberdade, desde que fossem primários. Essa condescendência é conhecida, até hoje, como Lei Fleury.
Laudos polêmicos
Acarreira do legista Harry Shibata foi construída com pareceres duvidosos
Harry Shibata começou a trabalhar no Instituto Médico Legal de São Paulo em 1956. Foi diretor do órgão de 1976 a 1983. Em seus primeiros três anos à frente do IML, as gavetas metálicas guardavam os corpos daqueles que não resistiam às torturas no Dops ou no DOI-Codi. Mas as circunstâncias em que aconteciam essas mortes nunca eram retratadas com fidelidade. Os laudos de exames necroscópicos falavam em misteriosos atropelamentos, suicídios e resistência armada contra os órgãos de repressão militar. Muitos desses laudos não passavam de embuste.
Um deles foi o do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 nos porões do DOI-Codi, na Rua Tutóia, no bairro do Paraíso, em São Paulo, onde ele havia se apresentado sozinho ao saber que estava sendo procurado. Chegou num táxi e saiu num caixão. Shibata foi um dos legistas que assinaram o laudo em que se lia que Herzog fora vítima de “asfixia mecânica por enforcamento”. Atrelada ao laudo, forjou-se também uma fotografia. Uma década depois, a União reconheceria a farsa. Herzog fora assassinado.
Um outro episódio na carreira de Shibata: em 1973, ele assinou um laudo atestando que Sônia Maria Angel, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), morrera com tiros na cabeça. Quando o corpo dela foi exumado, anos depois, descobriu-se que não havia tiro algum.
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Então o ilustre Dr Fleury morreu de overdose? Tá explicado o porque de não ter pericia… preservar a imagem dele e da sua instituição.
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chibata para o Shibata!
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DR GUERRA E COLEGAS,
TODAS AS AFRONTAS PRATICADAS PELO PIG, NESSES ÚLTIMOS ANOS PÓS DITADURA, ESSES EDITORIAS, DA NOJENTA FOLHA, CONSEGUIRAM SUPERAR.
ESSE VIADO DO “TAVINHO” DEVIA SER APEDREJADO EM PRAÇA PÚBLICA, JUNTO COM SEU EDITOR CHEFE (O DE FATO E O DE DIREITO)!
SERÁ QUE ESTE ESTADO NÃO POSSUI UM CIDADÃO ABENÇOADO QUE VÁ TOMAR UMA PROVIDÊNCIA JURÍDICA, QUANTO A ESSE ABSURDO?
SÓ NÓS, QUE VIVEMOS AQUELES TEMPOS DE TERROR, SABEMOS O QUÃO BRANDOS, FORAM AQUELES DESGRAÇADOS!
MAS, ESSES MALDITOS FRIAS, CONTINUAM AI, NOS FODENDO, A TODOS, COMO JÁ FAZIAM NAQUELE TEMPO!
VÃO ARDER NO MÁRMORE DO INFERNO!
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BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ JACOMI…JACOMI…JACOMI…É BICHA…É BICHA…É BICHA…UM GRANDE BICHA!
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Tarso, dada a insignificância dos referenciados, sou obrigado a concordar contigo.
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Digo-lhes: tão heróis de pedestal quanto Duque de Caxias.
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Noffa, este Tarso aí é genérico.
Também é noffa amiga nos esportes de bronzeamento de rosca.
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DR GUERRA E COLEGAS,
DEI O TREMENDO AZAR DE ESTAR DE SERVIÇO, NA NOITE EM QUE O FLEURY “TROPEÇOU” NO AR!
BRINCÁVAMOS QUE, SEU CABEÇÃO, HAVIA PESADO DEMAIS, DE TANTO ALCOOL, PÓ E MERDA, E, AO PENDER, LEVARA O CORPO!
FOI UMA NOITE DOS INFERNOS!
A PARTE LEGAL, FOI QUANDO, EM PLENA SERRA, O COMBOIO, COMPOSTO DE 2 VIATURAS, CHEIAS DE FIÉIS ESCUDEIROS DO “LOUCO” E O RABECÃO DO IML, FOI PARADO POR UM OPALÃO, DIRIGIDO PELA “PUTA TITULAR” DO FLEURY, MUITO CONHECIDA DE TODOS, JÁ QUE VIVIA DANDO ESCÂNDALOS, NO PRÉDIO DO DEIC, QUE OS OBRIGOU A ABRIR O CAIXÃO, ALÍ MESMO, NO MEIO DA ESTRADA, PQ NÃO HAVIA ACREDITADO NA NOTÍCIA DA MORTE DO “PAINHO”, QUE OUVIRA PELO RÁDIO!
ELA, PRÁTICAMENTE O DESPIU, PROCURANDO MARCA DE BALAS! PORQUE SERÁ QUE AS PROSTITUTAS SÃO TÃO DESCONFIADAS? DEPOIS DA TRISTE CENA, QUANDO A MOÇOILA, ENFIM, SE CONVENCEU DA PERDA DE SEU “PAINHO”, UM DE SEUS “AFILHADOS”, TEVE QUE ASSUMIR A DIREÇÃO DO OPALÃO, TAMANHA A COMOÇÃO QUE SE ABATEU SOBRE A POBRE!
PELO QUE OUVIMOS, ELA EXAMINOU O CORPO, COM MAIS MINÚCIAS, DO QUE O PESSOAL DO IML, QUE ASSIMOU O LAUDO!
ESSE, SEM DÚVIDA, ESTÁ, ATÉ HOJE, ARDENDO NO MÁRMORE DO INFERNO, JUNTO COM VÁRIOS OUTROS DE SUA LAIA! E, ESPERANDO POR OUTROS COMPANHEIROS! O MALDITO SHIBATA E VIADO FRIAS, HAVERÃO DE LHE FAZER COMPANHIA!
BOM FIM DE SEMANA!
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Uma eventual vitória da esquerda armada, os antecedentes históricos revelam, acarretaria a eliminação de milhares, quiçá milhões, de opositores ao novo regime.
Tolos, tolos, tolos…
A ditabranda não pode ser demonizada. Frias está corretíssimo. Aliás, mais uma vez, agradeço-lhe pelo emprego.
Não fosse o diminuto Caio Túlio Costa, ainda sorveríamos as benesses do sucesso terreno. Na Folha e na Globo.
P.S.: não deixem de ler – comprando – meu livro póstumo.
A viúva-autora agradecerá…A mim é claro.
Oportuno, não me aguentava ouvir por dez minutos, mas o dinheiro que deixei-lhe está rendendo desde 1993.
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Pela derradeira vez: “deram um alívio para o abnegado Fleury”.
Se bem que, até hoje, os amigos continuam aliviando os alívios que o filho dá.
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Como é que dizem na Polícia “J” tarde do que nunca.
Esse Persival J. Tarde foi processado pelos amigos do abnegado Fleury. Aliás, guardadas as devidas medidas, gostavamos de algumas coisas em comum: uísque, brancapura e puta bonita. A diferença: eu pagava pelo meu uísque e pela minha ditabranda, mas as minhas putas não queriam meu dinheiro. Nem adiantaria quisessem. Tava sempre duro…Ah, sempre duríssimo. Continuando o Persival J. Tarde foi autor de uma vingança espetacular. Fez autópsia e faturou uma grana preta como a capa do livro…Um livro tão ensaboado quanto o Tuma (o Fleury sóbrio). Nas entrelinhas…nas entrelinhas. Esse Persival J. Tarde quando faz elogio para Delegado – é regra – quer dizer exatamente o contrário… Antes Persival J. Tarde; que nunca recorde.
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Clodovil a tua nunca comi, pois tu nunca teve mulher.
Agora a do Dener – que nunca foi assumido – faturei muito antes do Roberto e Erasmo.
Porra, comi a Leila Diniz…Por tal ela celebrizou a frase: “Homem tem que ser durão como o Tarso”; não como o Jece Vacilão, digo, Valadão.
Sou gaúcho…
O único gaúcho macho.
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Minha leitura na cama: TARSO DE CASTRO…22 cm DE UM MÚSCULO EM FÚRIA.
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este post e seus coments merecem ir aos “anais” da cultura blogueira !!!!
só “personagens” ilustres e frases impagaveis !!!!
como diria Maria Estela Splendore, ops… ou seria o Denner ? A-D-O-R-E-IIIIIIIIIII
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WALLLLLLL! QUANTOS IMITADORES DE BAIXA EXTRAÇÃO.
PRECISAM LER MUITO DOSTOIEVSKY, F.SCOTT FITZGERALD (MUITO EM VOGA POR QUE CERTO FILME INDICADO AO OSCAR FOI BASEADO EM UM DE SEUS CONTOS),GEORGE BERNARD SHAW, SANTO AGOSTINHO, DENTRE OUTROS.OUÇAM WAGNER E MOZART.SOBRETUDO, NÃO BLASFEMEM.
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Os espectros do Trailer, Campão, Zé Padeiro,Perrone, irão vos assombrar.
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Política e Economia
Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009 23:38
Serra busca atrair apoios e mudar fama de agressivo
Carmen Munari
Agência Reuters
Decidido a disputar a sucessão presidencial de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vem realizando manobras precisas em busca de apoio e visibilidade, procurando afastar a fama de político agressivo. Na mira, tanto as aproximações com rivais como Geraldo Alckmin e Orestes Quércia, quanto a atração do empresariado e mesmo de sindicalistas.
Mas ainda terá de enfrentar desafios. O principal vem de dentro, com a disposição, até agora inabalável, do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de também concorrer à Presidência.
Mesmo que o PSDB paulista possa estar com Serra, a rivalidade com Aécio é consistente e pode levar o partido a realizar prévias internas, colocando a céu aberto um racha que não se sabe as consequências. “As prévias aumentam as chances de Aécio, que pode atrair o voto das bases do partido, apesar da vantagem de Serra junto (à cúpula) do partido”, disse à Reuters Cláudio Gonçalves Couto, cientista político da PUC-SP e da FGV-SP.
Na faixa de 40% de intenção de voto para presidente em pesquisas recentes, Serra, economista de 66 anos, perdeu pontos para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ainda tem 30 pontos acima dela, segundo o instituto Sensus. Na faixa de 20%, Aécio tem cerca de metade do companheiro tucano. Dilma, com 13%, chegará aos 20% no início da campanha oficial, preveem analistas.
Disputa difícil
Segundo um especialista em campanhas eleitorais, as ações recentes do governador, além de seu histórico político, já estão todas “precificadas” na intenção de voto do eleitor. “Em São Paulo, ele já está no teto. No resto do Brasil, a imagem predominante é a de bom ministro da Saúde e ex-candidato a presidente. Considero que o pacote de obras também já está precificado nos 40% de intenção de voto”, afirmou o especialista, que pediu anonimato.
Ele prevê que a eleição será “duríssima”, com Dilma buscando uma “campanha de reeleição”, e sugere a Serra que adote um comportamento mais solto e se mostre aos brasileiros pelo país.
Anunciado em fevereiro, o pacote de medidas econômicas a que se refere o analista previu ações de estímulo à atividade econômica no Estado de São Paulo, que incluiu promessa de antecipação de investimentos, totalizando 20,6 bilhões de reais este ano.
O pacote agradou aos empresários paulistas, em certa medida resistentes a Serra, por suas ideias econômicas pouco ortodoxas. “Serra é estruturalista, keynesiano (defensor da interferência do Estado na economia). Não se sabe como ele se portaria chegando à Presidência, mas a eleição de Lula ajudou os empresários a entender que um governo mais à esquerda não bota fogo na casa”, disse Gonçalves.
O professor acredita que Serra tem ligações maiores com o setor produtivo do que com o capital financeiro, o que se reflete em suas críticas constantes ao nível da taxa de juros.
O governador também tenta atrair sindicalistas. Poucos dias depois do pacote estadual de incentivos, quatro centrais sindicais compareceram ao anúncio do piso salarial do Estado, que subiu ligeiramente acima do reajuste do salário mínimo nacional. Uma delas, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) ocupou com filiados metade dos assentos da platéia.
Mudando o jogo
As ações na seara econômica se seguiram aos lances na política. A mais hábil foi incorporar ao governo paulista o ex-governador Alckmin (2001-2006) em uma firme demonstração de postura conciliadora. Ao mesmo tempo, um golpe para Aécio, até então aliado do ex-governador paulista.
Alckmin, depois de dois fortes embates internos com Serra (nas eleições de 2006 e 2008), rapidamente se adaptou à função de secretário de Desenvolvimento. No anúncio das medidas econômicas, empunhou um microfone e, no melhor estilo professoral, apresentou as ações do governo por meio de transparências. Depois, na entrevista para detalhar as medidas, foi discreto, ocupando um certo terceiro posto após os secretários da Fazenda e do Planejamento.
O ex-governador fez desembarcar seu grupo de parlamentares na área de Serra e muitos vêm ajudando na articulação sobre a escolha presidencial, como em reunião este mês na residência do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando se tratou sobre a pressa na escolha do nome do candidato do PSDB, sob risco de ver Dilma sozinha na arena eleitoral.
Se sair candidato, Serra estará acompanhado do DEM — como retribuição de seu empenho na eleição do prefeito Gilberto Kassab, quando conseguiu superar junto ao partido incidente atribuído a ele que tirou da eleição de 2002 a atual senadora Roseana Sarney, que pretendia concorrer à Presidência pelo então PFL.
Fechou adesão também do PMDB paulista de Orestes Quércia, antigo opositor que agora não mede esforços para dar suporte a Serra em 2010 e afirma que já começou a articular no partido a adesão ao tucano. Faz parte do acordo o apoio de DEM e PSDB a uma vaga ao Senado para Quércia. “Já existem conversas com prefeitos e deputados estaduais para atrair o partido para o Serra. O PMDB é mais amplo que o Congresso”, disse Quércia à Reuters, mencionado que as articulações têm sido discretas para não ferir o apoio da maior parte do PMDB ao governo Lula, onde o partido ocupa seis ministérios.
Quanto ao novo comportamento de Serra, o peemedebista credita à experiência política. “A postura mais conciliadora do Serra vem da experiência, principalmente depois que se elegeu governador, que abre perspectiva política. Ele também sabe que precisa atrair apoios”, resumiu o ex-governador.
O tucano já foi deputado federal, senador e prefeito de São Paulo.
Mesmo que tudo dependa de sua palavra final, Serra tem dois conselheiros principais, o vice-governador Alberto Goldman e o secretário Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil). De acordo com um tucano próximo a Serra, os dois são os interlocutores preferidos do governador quando o assunto é articulação política.
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Não sei quem foi a cidadã Maria Estela Splendore.
Fui soldado exemplar só conheci e pratiquei sexo normal, fora de serviço, com a minha esposa.
Por questões profissionais, freqüentemente, a contingência – por dever e lealdade à pátria – obrigou-me ao desprazer de determinar reuniões sigilosas em “boites” do naipe da Pink Panter, do Kilt e semelhantes das bocas ditas luxuosas. Oportunidade em que me obrigava – por amor cívico – a suportar aqueles malditos pistoleiros civis. E para suportá-los só “bebendo umas”. Por amor à verdade: “umas garrafas contrabandeadas”. Não sei o motivo de os malditos “civis” apresentarem idênticos cacoetes nasais. Recordo-me, porém, que depois virou moda em todas as tropas fardadas… Parece-me que ainda o é. Cumprindo ordens superiores dei promoção para os Bachareis pistoleiros. Doutra via, se alguém dormiu com a cidadã Estela foram os Robertos (Marinho ou Sodré). Conquanto essa cidadã devesse preferir comunistas de baixo jaez como o Jango; além daquele subversivo desbocado; amigo de Brizola e Guevara. O pernicioso Tarso. Um lídimo exemplar de traidor das tradições das terras do 1º Exército.
Por meu turno, a única Estela de quem lembro se trata da agora Ministra e futura Presidenta.
Encerro, aqui, minhas considerações, patenteado, uma vez mais, que se não fosse BRANDA A DITA a dita Ministra terrorista de vulgo Dilma “Estela” Roussef , acima referida, estaria bem defunta e enterrada na vertical; poupando-se terreno conforme determina a economia militar.
Patenteando, também, a nossa Ditabranda, fazem prova todos os comunistas abastados que governam este Brasil varonil. Também todos os nossos amigos corruptos, nossos filhos e netos, tão bem postados nos setores públicos e privados desta nação. Na polícia e na política, principalmente. Fosse Ditadura, eles e nós, jazeriamos fuzilados todos. Sem descendentes.
Outrossim, o dever me incumbe dizer-lhes que não há nada de construtivo em assumir-se “homossexual”… O melhor, em casos tais, é seguirmos o costume da caserna, ou seja, descrição.
Por último exorto aos patriotas, especialmente os jovens, para que não leiam o Blog pestilento desse civil apelidado Conde Guerra.
O qual – de plano – deveria ter sido declinado das pretensões policiais.
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Por essas e outras, sempre me manifestei CONTRA a tortura!
Em vez de pendurar esses comunistinhas playboys, deveriam é terem sido todos MORTOS!
Não sobrariam Dilmas,Zé Dirceus, Genoínos, Lulas, Serras, Covas, e todo esse LIXO que está aí!
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neste país avacalham até ditadura!
minha família nunca assaltou bancos, sequestrou embaixadores ou explodiu bombas!
tinhamos salário decente e boa perspectiva de vida!
Hoje temos miséria total, violência abissal e políticos similares à bosta de gato ( que não serve nem como adubo)!
Francamente, se existisse uma organização de direita atuante e séria, eu me filiava!
Primeiro a levar bala da minha .40 era essa quadrilha dos sem-terra! Grupo terrorista de vagabundos!
Revolução e paredão neles!
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MOCOCA – 27/02/2009 (SEXTA-FEIRA)
MAIS UMA REUNIÃO DO SIPESP SERÁ VIABILIZADA.
“Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las”
LOCAL: Salão de Eventos – MOCOCA FESTA HOTEL.
ENDEREÇO: Rua Dr. Gentil Ferreira da Silva, bairro São Domingos – Mococa/SP – (19)3656-3130
Horário: 19h30min
CONTATO: Escrivão de Polícia THIAGO – Delegado Sindical do SIPESP Mococa/Secc. Casa Branca/SP, telefone = 1º DP MOCOCA (19)3656-0003/9175-1761.
PAUTA:
Mandado de Segurança – Escolta;
Reestruturação das carreiras policiais;
Pagamento do ALE no valor da Capital para todo o Estado;
Reuniões com Deputados Estaduais;
Manifestação dia 24 de março na Assembléia Legislativa de São Paulo;.
Ações Judiciais: ALE, Qüinqüênio, Previdência, Sexta Parte, GAT, IPESP e Cruz Azul;
Promoções dos Policiais Civis.
CONVIDADOS: todos policiais militares e civis ativos e aposentados de todas as carreiras.
PARTICIPAÇÃO: Presidente do SIPESP João Batista Rebouças, Delegados sindicais do Estado de São Paulo/SP e políticos representantes de várias regiões do estado paulista.
Caros colegas, março está chegando, e uma nova etapa de negociações com o governo do estado se iniciará. Conseguir a saúde profissional não é um acaso do destino, mas uma conquista existencial, visto que, nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada.
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Policial ameaçado é transferido
Pena, que acusa ex-secretário adjunto, foi retirado do presídio da polícia; delegado do caso perde o cargo
Bruno Tavares e Marcelo Godoy
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Ameaçado de morte depois de ter delatado 20 delegados e investigadores e de ter acusado de corrupção o ex-secretário adjunto da Segurança Pública Lauro Malheiros Neto, o investigador Augusto Pena foi transferido às pressas ontem do presídio especial da Polícia Civil (PEPC), no Carandiru, para a Penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba, a mesma que abrigou o publicitário Marcos Valério. O motivo da transferência é que Pena corria risco porque seus colegas policiais não admitiriam sua permanência no presídio da polícia. O delegado que investigava o caso, Gérson Carvalho, foi transferido ontem da Corregedoria.
Pena aceitou fazer delação premiada e depôs ao Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Assumiu achaques à cúpula do Primeiro Comando da Capital e entregou esquemas de corrupção para compra de decisões em processo administrativos para absolver policiais corruptos. Assinadas por Malheiros Neto, as decisões eram tomadas em nome do secretário Ronaldo Marzagão.
O pedido para que o policial fosse transferido foi feito pelo diretor da Corregedoria da Polícia Civil, Alberto Angerami. Ele justificou o pedido afirmando que Pena corria risco de morrer se permanecesse no PEPC. Pena depôs na corregedoria e disse que foi ameaçado por dois investigadores e um delegado no presídio. Contou ainda que o sócio e “primo” de Malheiros Neto, Celso Augusto Hentscholer Valente, o teria procurado no PEPC e pressionado para que não fizesse a delação.
Na semana passada, o delegado Carvalho tomou o depoimento dos policiais acusados por Pena de ameaçá-lo. Fez mais. Foi atrás de cópias dos processos administrativos cujas sentenças supostamente foram negociadas em troca de até R$ 300 mil de propina – Pena afirmou que levava o dinheiro em mãos para Malheiros Neto e para Celso. No mesmo dia, Carvalho enviou as cópias ao Ministério Público Estadual (MPE), conforme lhe havia sido requisitado. Há 40 anos na polícia, o delegado de classe especial foi pego de surpresa ontem. Soube pelo Diário Oficial que havia perdido o cargo de diretor da Divisão de Operações Policiais (DOP), da corregedoria.
Constrangido e magoado, o homem que já chefiou departamentos importantes da polícia e foi o responsável em 1994 pelo inquérito que provou que os donos da Escola de Base haviam sido acusados injustamente, recebeu a solidariedade de amigos. Disse a eles que sempre cumpriu com seu dever.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a saída de Carvalho foi uma mudança de rotina. Para seu lugar, foi escolhido Roberto Avino, que trabalhava no Centro Integrado de Inteligência em Segurança Pública (CIISP). Criado por Marzagão, o setor reúne e analisa informações de inteligência das Polícias Civil e Militar e é vinculado ao gabinete do secretário.
O Estado procurou o advogado de Malheiros Neto, Alberto Zacharias Toron, mas não conseguiu localizá-lo. Toron sempre repudiou as acusações de Pena. “Ele tem de provar o que diz.” Valente, que é advogado, afirmou ao Estado que tudo o que Pena disse é mentira. O advogado do policial, Ivelson Salotto, afirmou que seu cliente fez a delação sem consultá-lo.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090228/not_imp331126,0.php
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