Ex-secretário é acusado de corrupção
Investigador diz que Lauro Malheiros Neto recebia propina para anular demissão de policiais
Marcelo Godoy e Bruno Tavares
O investigador Augusto Pena acusou o ex-secretário adjunto da Segurança Pública Lauro Malheiros Neto de participar de um esquema de corrupção e receber propina dentro de seu gabinete, na Rua Líbero Badaró, 39.
O dinheiro serviu para anular a demissão de policiais acusados de corrupção. A suposta relação entre Malheiros Neto e o investigador, principal envolvido no escândalo dos achaques à cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), havia motivado a demissão do secretário adjunto, em maio de 2008.
O advogado de Malheiros Neto, o criminalista Alberto Zacharias Toron, considerou as declarações do investigador “levianas”. “Esse Pena é um desqualificado. Esse instrumento da delação premiada deve ser usado com rigor. Caso contrário, alguém pode decidir enlamear a honra de outra pessoa apenas para obter benefício legal.” Toron afirmou que a reputação de um homem como Malheiros Neto não pode ficar na mão de um policial comprovadamente corrupto. “É um disparate, pelo que eu conheço o Lauro, pela sua família. Eu fico perplexo. É fundamental que esse homem prove o que está dizendo. O que ele disse é leviano, falso e criminoso”, afirmou Toron.
Homem de confiança do secretário Ronaldo Bretas Marzagão, o ex-adjunto assinava as decisões sobre os processos administrativos envolvendo policiais acusados de corrupção em nome do secretário. Esses processos são instaurados pela Corregedoria da Polícia Civil toda vez que um policial comete falta grave ou crime. Depois de concluídos, eles são encaminhados para o Conselho da Polícia Civil. Em um caso contado por Pena, os policiais pagaram R$ 300 mil de propina para reverter a demissão de três investigadores.
Além de Malheiros Neto, o policial denunciou o advogado Celso Augusto Hentscholer Valente, que seria amigo de Neto, por intermediar negociações com policias interessados em comprar as sentenças dos processos.
O advogado Celso Augusto Hentscholer Valente afirmou: “Com certeza não procedem (as acusações). Não sei de onde ele tirou isso. É uma surpresa para mim”. Procurada para saber o que o secretário Marzagão tinha a dizer sobre o caso, a Secretaria da Segurança Pública não quis se manifestar sobre o teor do novo depoimento de Pena.
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Pensei que fosse total falta de cultura jurídica, posto ser ele ( Malheiros ) ex-Delegado.
E nós – impossível esconder – não somos grandes amantes dos livros.
Porra! COMO NÃO SOLTEI O MAÇO GANHEI O CARIMBINHO DO SECRETÁRIO-ADJUNTO.
Irei processar o Marzagão, o Malheiros, o pai do Malheiros, o avô do Malheiros e, até, o Governador José Serra.
E está explicado o porquê da absolvição dos ex-Delegados Gerais peculatários…
Soltaram o maço…carimbasso! E será fácil apurar a compra das absolvições. A leitura dos autos revelará eventual decisão absolutória contrária às provas juntadas nos autos; especialmente a absolvição administrativa de quem foi condenado judicialmente.
E
PUXA, DR GUERRA,
$ERÁ QUE O SR PODE ME EXPLICAR, PORQUE, UM INVE$TIGADOR QUE GANHA UM sssssssssssssALÁRIO TÃO BAIXO, IRIA PAGAR 300 PAU$ PRÁ NÃO SER DEMITIDO????????????????????????
NÃO É $URPREENDENTE????????????????
AH! EU ACHO QUE E$$A DENÚNCIA, COMO DI$$E O NOBRE ADVOGADO, NÃO PROCEDE, MESMO!!!!!!!!!!!!!
AFINAL DE CONTA$$$$$$$$$$$$, I$$O NÃO FAZ O MENOR $$$$ENTIDO, NÉ?
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Se verdadeira a acusação do Pena, coisa que duvidamos. Quanto foi o acerto no caso do Alváro Pinto e do Braga Braun. O processo dos dois peculatários nem sequer chegou ao Palácio dos Bandeirantes, contrariando todas as regras.
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POIS É, DR GUERRA,
SE A NOSSA AMADA PC É ESPECIALISTA EM ALGUMA COISA, DEFINITIVAMENTE, É EM “CONTRARIAR TODAS AS REGRAS”, NÉ?
QUANTO A VALORE$$$… SÃO TANTO$$$ ZERO$$$, QUE NÓS, EM NOSSA INSIGNIFICANTE POSIÇÃO DE HUMILDES ASSALARIADOS, NEM CON$$$$EGUIMOS IMAGINAR…
QUANTO A SER VERDADEIRA, A ACUSAÇÃO DO PENINHA…
AH! DR GUERRA, $$$EI NÃO… EM BRIGA DE CACHORRO GRANDE, AS DENTADAS, RARAMENTE, SÃO DE MENTIRINHA…
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