O POLICIAL REINALDO NORONHA ZACHARI, PRESO POR MATAR COLEGA, É ACUSADO DE EXTORQUIR COMERCIANTES DA SANTA IFIGÊNIA 42

Investigador é preso acusado de matar policial
Agente Édson Aires Orphanake,de 36 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos
Um investigador da Delegacia Seccional do Centro foi preso acusado de matar um policial do Departamento de Homicídios na zona leste de São Paulo. O agente Édson Aires Orphanake, de 36 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do Hospital Beneficência Portuguesa.

O policial do DHPP foi baleado no final da noite desta segunda-feira na porta de casa, na rua Melo Barreto, no Brás. O crime foi cometido por outro policial civil, do Setor de Investigações Gerais da 1ª Delegacia Seccional Centro.

Segundo amigos da vítima, Édson teria comparecido ao SIG durante a tarde para pedir averiguação sobre tráfico de drogas na Praça Domingos Frangione. Como o local fica próximo de onde morava, o agente não quis se envolver pessoalmente. Por volta das 22h, dois policiais do SIG foram até o local em uma viatura descaracterizada.

Um dos investigadores ficou no carro, o outro desceu e abordou um rapaz que estava sentado na calçada. Era o irmão do agente do DHPP, o também policial civil Cláudio Aires Orphanake, que é investigador do Grupo de Operações Especiais. Fazendo-se passar por usuário, o investigador do SIG teria perguntado se ele tinha drogas para vender.

Cláudio entrou em casa e avisou seu irmão, Édson, e um amigo escrivão, que o estava visitando. Amigos disseram que o agente do DHPP saiu e se identificou como policial civil, mas o desconhecido passou a disparar contra ele, que não teria tido tempo de revidar sendo atingido no peito. Colegas dele afirmaram que o investigador do SIG entrou na viatura e partiu, sem prestar socorro à vítima, que foi levada ao hospital por PMs.

Em depoimento à delegada Renata Franco, na Corregedoria da Polícia Civil, onde o caso foi registrado, o investigador Reinaldo Noronha Zachari, do SIG da Delegacia Seccional Centro, afirmou que houve uma troca de tiros e que ele teria acionado o socorro à vítima.

Noronha foi autuado em flagrante por homicídio e encaminhado ao presídio da Polícia Civil, na zona norte de São Paulo. Édson Aires Orphanake estava havia dez anos na Polícia Civil. Ele era solteiro e deixou um filho de um ano e meio que teve com a noiva.

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Olho vivo neste assunto, especialmente se Noronha for um  VALORO$O policial da Seccional Centro.

TJ reabre apuração da morte de Toninho do PT 10

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem reabrir as investigações sobre o assassinato do prefeito de Campinas, no interior de São Paulo, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto em setembro de 2001. O crime deverá ser investigado pela Delegacia Seccional de Campinas, que abrirá um novo inquérito. De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, o Ministério Público (MP) ainda pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O MP havia recorrido de uma decisão de setembro de 2007 em que não foi aceita a denúncia contra Wanderson de Paula Lima, o Andinho, acusado pela Promotoria e pela Polícia Civil de ser um dos autores do assassinato do prefeito. Ontem, dois desembargadores mantiveram a medida tomada em 1ª instância. Um terceiro desembargador pediu vista do processo, mas, independentemente de seu voto, o recurso no TJ já foi negado.

Andinho e outros três comparsas são apontados pelo MP como os autores dos três disparos contra Toninho. Os promotores queriam júri popular para o denunciado. Andinho negou à Justiça envolvimento no crime. Os outros três supostos envolvidos foram mortos em duas ações policiais.

Para delegado, policial matou colega de profissão por engano no Centro de SP 9

Morte pode ter sido sucessão de erros em uma investigação sobre tráfico.
Polícia não acredita que os policiais tivessem envolvimento com o crime.

Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo

O assassinato de um policial civil por um colega de profissão pode ter sido uma sucessão de erros durante uma investigação sobre tráfico de drogas. O delegado responsável pelas investigações, da Corregedoria da Polícia Civil, afastou qualquer possibilidade de envolvimento dos dois policiais com o tráfico e disse que a morte foi uma fatalidade.

“Infelizmente, foi uma fatalidade que ceifou a vida de um policial, bom policial. Essa é a informação que nós temos”, afirmou Emílio Antônio Paschoal.

Segundo Paschoal, a polícia pretende esclarecer em no máximo dez dias o que levou um investigador a matar o agente Edson Aires Orphanack. De acordo com o delegado, a vítima teria denunciado a colegas um suposto ponto de venda de drogas num parque no Brás, Centro de São Paulo, perto da casa onde morava com o irmão, também policial. 

 


Na noite de segunda-feira (26), o investigador foi à paisana até o local para verificar a denúncia. Em seu depoimento, o suspeito disse que chegou ao parque a pé, fingindo ser um usuário de drogas, e pediu maconha a um homem, que imaginou ser um traficante. O homem era o irmão de Orphanack, que se identificou como policial e começou a atirar, segundo o suspeito. Ele teria então revidado e acertado a vítima, que estava por perto.

De acordo com testemunhas, entretanto, o agente morto teria sido avisado pelo irmão da presença de um suposto usuário de drogas armado no local. Quando se identificou como policial, Orphanack foi baleado pelo investigador, que fugiu sem prestar socorro, em uma viatura sem identificação da polícia, que era dirigida por outro homem.

“Nesse tipo de trabalho velado, o policial às vezes se passa por usuário. Em questão de segundos, quando muito um minuto, ele vê uma arma na mão e pode acontecer uma fatalidade”, disse o delegado.

O suspeito do crime está preso na corregedoria. Ele vai responder a processo administrativo disciplinar e pode até ser expulso da polícia.

O enterro de Orphanack foi realizado na manhã desta quarta-feira(28), no Cemitério Parque dos Pinheiros, no Tremembé, Zona Norte de São Paulo.

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Atirou em suposto traficante e , logo após, deu  no pé.

PARABÉNS AO DOUTOR DUTRA E TODOS OS POLICIAIS CIVIS DA SECCIONAL DE AMERICANA 10

Esclarecido o crime de Arericana (Fonte OGLOBO)

Parabéns, estava torcendo para este crime ser esclarecido.

Apesar de tudo a PC é composto de muitos ainda vocacionados;   este tipo de acontecimento nos fortalece e nos dá a motivação de não desanimar e continuar trabalhando, não esperando reconhecimentos de ninguém – nossa satisfação é pessoal.

AMERICANA – A Polícia de Americana, cidade a 124 quilômetros da capital, informou nesta terça-feira que acredita ter esclarecido o assassinato do casal de empresários Robson e Ana Paula Tempesta e das filhas deles, Carolina, de 8 anos, e Laura, de 1 ano e 8 meses, no último dia 14 de janeiro. De acordo com o delegado titular do Departamento de Investigações Gerais (DIG) Eduardo Navarro, Robson e a mulher foram mortos a tiros pelo ex-funcionário Celso Pereira de Assis, de 34 anos, que disse ter investido R$ 16 mil na empresa de eventos do casal e não ter obtido retorno financeiro. Segundo o delegado, foi Celso quem também matou as crianças asfixiando-as com fita plástica usada para lacre.

Segundo a polícia, Celso confessou em depoimento ter matado apenas o casal e negou a morte das duas crianças. Na versão,dele, as meninas foram entregues a um casal desconhecido, na cidade de Sumaré, algumas horas após a morte dos pais. De acordo com a polícia, o crime aconteceu entre 18h50m e 20h. Celso, que era piloto de Big Foot (carros gigantes) e trabalhava há cinco meses na empresa de Robson, havia marcado uma reunião com os patrões para tratar de negócios. Ele queria falar sobre o dinheiro investido na empresa. Celso foi para o escritório acompanhado de Bruno Magrini Plumbo, de 24 anos, também funcionário da empresa.

Segundo a polícia, foi Bruno quem ficou com as crianças na parte externa da residência, enquanto Celso conversava com os patrões. Bruno havia contratado como mecânico há um mês com a promessa de receber R$ 1.500,00. Mas Robson disse que pagaria apenas R$ 850 mensais ao funcionário. Segundo a polícia, ele não chegou a receber salário neste período

Para a polícia, após discutir com Robson Tempesta, Celso disparou várias vezes contra o empresário e mulher dele. Tempesta levou 12 tiros e a mulher dele foi baleada três vezes. No depoimento de Celso à polícia, ele contou que só atirou porque foi ameaçado por Robson, que teria partido para cima dele depois de discutirem sobre dinheiro.

Tanto Celso quanto Bruno foram vistos por testemunhas deixando a casa dos empresários, disse o delegado Eduardo Navarro. Após assassinar o casal, Celso levou as duas crianças para a casa onde mora, em Campinas. O delegado contou que as irmãs ficaram por cerca de 2 horas na companhia de Fabiane dos Santos, mulher de Celso. Fabiane disse aos policiais que tomou conta das crianças por duas horas, e inclusive chegou a alimentar as duas irmãs. Após esse período, Celso teria pego novamente as crianças e levado para os fundos da casa com o intuito de matá-las. Apesar de Celso negar o crime, o comparsa Bruno em depoimento à polícia disse que o colega havia confessado ter matado as crianças. Fabiane afirmou que depois que o marido levou as crianças, não as viu mais.

– O casal eu matei, mas eu não mato crianças – disse Celso em seu depoimento, segundo informou o delegado.

A polícia acredita que as crianças foram mortas porque reconheceram Celso e Bruno, que eram funcionários da empresa dos pais.

– Já temos provas testemunhais e confissões. A polícia esclareceu o crime e descarta a possibilidade de participação de qualquer outra pessoa, que não os três detidos. Ele (Celso) é frio e inteligente. Não premeditou o crime, mas depois tentou despistar a polícia até registrando um boletim de ocorrência contando que havia sido raptado por policiais – disse o delegado.

Celso e Bruno chegaram a ser ouvidos na condição de testemunhas horas após o crime. De acordo com a polícia, ambos estavam calmos e não apresentaram alterações emocionais durante os depoimentos na ocasião.

O irmão de Robson e uma prima do empresário morto estiveram na tarde desta terça-feira na delegacia seccional de Americana acompanhando a apresentação dos acusados de matar o casal. Revoltado, o irmão de Robson, Salmer Tempesta, ameaçou agredir um dos acusados no instante em que os três eram levados para uma viatura, mas foi contido por um policial civil. Um grupo de pelo menos 20 pessoas, também gritava por Justiça na saída da delegacia. Eles gritaram assassinos e ‘covardes’ para os acusados.

– A Justiça ainda não feita – disse Salmer.

A prima de Robson, Gisele Tempesta, disse que a família se sente mais tranquila com o esclarecimento do caso.

– Agora estamos mais tranquilos porque essas pessoas foram retiradas das ruas e não cometerão mais crimes contra ninguém – desabafou Gisele.

Segundo o delegado Eduardo Navarro, nenhum dos três acusados tinha passagens pela polícia. O inquérito policial deve ser finalizado nos próximos dias, após o recebimento dos laudos periciais. Já foi decretada a prisão preventiva dos três. Bruno e Celso devem responder por quatro homicídios qualificados e Fabiane por dois homicídios qualificados.

Até a tarde desta terça-feira, os três não tinham advogado constituído. A arma usada no crime, uma pistola 380, não foi encontrada pela polícia. Eles devem transferidos para um presídio da região.

COLABORAÇÃO: TIRA VÉIO

O INVESTIGADOR DO SIG DA SECCIONAL CENTRO APARENTEMENTE AGIU COMO DONO DA “PRAÇA” ( “biqueira”) 29

Policial civil é morto por investigador no Brás

Gio Mendes, Diário de S. Paulo

    SÃO PAULO – O policial civil Edson Aires Orphanake, de 36 anos, foi morto no fim da noite desta segunda-feira, 26/01/09,  por um investigador do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 1º Delegacia Seccional (Centro), em frente a residência onde morava, no Brás, zona leste de São Paulo. Na tarde de ontem, Orphanake, que era agente policial do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), havia ido pessoalmente até a o SIG denunciar que traficantes e usuários de drogas estavam frequentando uma praça perto da casa dele, na Rua Melo Barreto. Horas depois, já no fim da noite, um policial do SIG que teria ido investigar a denúncia acabou matando Edson com um tiro no peito. A Corregedoria da Polícia Civil está acompanhando o caso.

– O Edson fez a denúncia na 1º Seccional Centro porque não queria se envolver no caso, já que morava perto da praça e poderia sofrer represália de criminosos – contou um amigo da vítima que não quis se identificar por também ser policial civil.

A Praça Domingos Frangione fica no final da Rua Melo Barreto. O investigador do SIG chegou no local em uma Parati prata, usada como viatura descaracterizada. Ele estava acompanhado de outro policial, que ficou dentro da Parati. Segundo colegas da vítima, o irmão de Edson, o agente policial Claudio Aires Orphanake, do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, estava na frente de casa e foi abordado pelo investigador do SIG.

“Você tem bagulho (droga) aí?”, teria perguntado o investigador, sem se identificar, de acordo com um amigo da vítima. Ainda conforme o relato de colegas, Claudio entrou em casa para avisar o irmão de que um homem armado estava no bairro querendo entorpecentes. Na casa dos irmãos estava um escrivão que tinha ido visitar os amigos. Os três policiais saíram da residência para abordar o suspeito. Edson saiu primeiro da casa e, mesmo se identificando como policial, foi baleado.

– O policial continuou atirando enquanto o Edson gritava que era policial. Foram cerca de 10 tiros – contou uma vizinha, que ouviu os disparos.

Segundo amigos, Edson e o irmão não revidaram os disparos.

O agente do DHPP foi socorrido por uma viatura da Polícia Militar, mas morreu a caminho do pronto-socorro do Hospital Beneficência Portuguesa. De acordo com amigos da vítima, o investigador não teria aberto um talão de serviço para usar a viatura descaracterizada em uma operação policial.

O investigador que matou o agente se apresentou na Corregedoria da Polícia Civil, onde o caso foi registrado. Edson estava na Polícia Civil havia 10 anos. Ele deixou um filho que está prestes a completar dois anos. Parentes e amigos dele esperam que o investigador responda a um processo criminal e não seja punido apenas administrativamente.

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HOJE FOI ASSASSINADO NO BRAZ UM INVESTIGADOR DO DHPP POR UM POLICIAL DA SIG, E ESTA HISTORIA TA MAL CONTADA, SOU POLICIAL DO GOE TRABALHO COM O IRMÃO DELE, E QUERIA MAIS INFORMAÇÃO SOBRE ESSE REINALDO QUE MATOU MEU AMIGO E ESSE TAL DE OSWALDO TUDO DA SIG, SEGUNDO CONSTA UM DELEGADO DA SIG DR. SHIMIT FALOU PRO MEU DELEGADO QUE ESSE TAL DE REINALDO SO ANDAVA BEBADO E DROGADO ULTIMAMENTE.
SE ALGUEM TIVER PROVA DISSO NOS MANDE PARA FAZER JUSTIÇA.

SERA´QUE ANDAVA BEBENDO PELO QUE ANDAVA FAZENDO NA SANTA IFIGENIA NAS LOJAS DE VIDEO GAME, QUE TAMBEM ESTOU LEVANTANDO PROVA PRA METER ELE DE VEZ NA CADEIA.

FALTA POUCO

NOS AJUDEM POR FAVOR

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Doze anos  de cadeia e demissão para esse despreparado é pouco.

E  punição exemplar para os Delegados  superiores do policial.

Em face da omissão quanto ao dever legal de encaminhá-lo para tratamento médico.

Os omissos também foram homicidas.

ASSOCIAÇÃO DE MAGISTRADOS DEFECOU SOBRE autoridades subalternas e de seus agentes 45

OFICIO da lavra da Anamages – Associação nacional dos magistrados
estaduais

  Ao Exmo. Sr. Dr. Tarso Genro
DD. Ministro da Justiça da República Federativa
do Brasil

Senhor Ministro,

A magistratura brasileira tem vivido momentos de ilegal
constrangimento em razão de condutas abusiva de algumas autoridades
policiais e seus agentes.

É inaceitável o desconhecimento das prerrogativas e dos direitos dos
magistrados, assentadas na Constituição Federal e na Lei Complementar
nº 35/79, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Os incidentes maiores têm-se registrado em razão do porte de arma e da
prisão de autoridades judiciárias, não se podendo deixar de registrar
a insólita e ilegal revista pessoal e em veículos de magistrados,
quando usados por eles.

Parece que autoridades policiais e seus agentes, de grau hierárquico
inferior, na busca de notoriedade e de holofotes, desprezam o respeito
que devem aos agentes políticos da nação, tratando-os de forma
indevida.

No que diz respeito ao porte de arma, a matéria está definitivamente
esgotada em face de decisão do Colendo Superior Tribunal de Justiça,
cuja cópia segue em anexo. Não podem as autoridades policiais
pretender a exibição de porte e de registro de arma de fogo à luz do
Estatuto do Desarmamento, diploma legal não aplicável aos magistrados,
ativos ou inativos (o cargo é vitalício e a aposentadoria não retira
de seu portador as prerrogativas inerentes).

Observe-se que, no caso relatado na decisão em anexo, a autoridade
policial, por ignorância ou má-fé expressa, remeteu os autos ao juízo
de primeiro grau federal e não ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Tocantins (tribunal ao qual está vinculado o magistrado), ou
em último caso, diretamente ao STJ, ainda que o “preso” fosse um
desembargador devidamente identificado por ocasião da abordagem.

Quanto às prisões, lastimavelmente alguns agentes, extrapolando os
limites da razoabilidade e da própria lei, se esmeraram em algemar
magistrados, exibindo-os à imprensa e conduzindo-os para delegacias,
ignorando a Lei Complementar 35/79, da qual se colhe:

DAS PRERROGATIVAS DO MAGISTRADO

Art. 33. São prerrogativas do magistrado:

I – ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente
ajustados com a autoridade ou juiz de instância igual ou inferior;

II – não ser preso senão por ordem escrita do tribunal ou do órgão
especial competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime
inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e
apresentação do magistrado ao presidente do tribunal a que esteja
vinculado (Vetado);

III – ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-
Maior, por ordem e à disposição do tribunal ou do órgão especial
competente, quando sujeito à prisão antes do julgamento final;

IV – não estar sujeito à notificação ou à intimação para
comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial;

V – portar arma de defesa pessoal.

Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da
prática de crime por parte do magistrado, a autoridade policial, civil
ou militar, remeterá os respectivos autos ao tribunal ou órgão
especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na
investigação.

Assim, o magistrado preso em flagrante delito por crime inafiançável
deve ser apresentado, de imediato ao Presidente do tribunal a que está
vinculado, sendo de todo inadmissível mantença em delegacia ou
estabelecimento prisional comum.

Por outro vértice, se preso por ordem judicial, sua apresentação deve
se dar incontinente à autoridade judiciária que determinou a prisão e
a mais ninguém.

Sendo o magistrado um agente político do Estado, dotado de
representação, tem-se como de todo impertinente a inspeção pessoal e
em propriedade móvel ou imóvel do magistrado por agente de autoridade,
ou mesmo por autoridade subalterna, reservando-se o ato, quando
estritamente necessário, a autoridade de igual hierarquia funcional.

Não se alegue, Sr. Ministro, que o magistrado somente goza das
prerrogativas quando no exercício da função. As funções dos agentes
políticos são exercitadas de forma permanente. Vossa Excelência, por
exemplo, é Ministro da Justiça ainda que fora do horário de expediente
e como tal deve ser respeitado, jamais podendo ser revistado por um
delegado, oficial de polícia ou agente seu. Em suma, não se pode
dissociar a pessoa física do cargo exercido, máxime por se tratar de
agente político, membro de um dos Poderes da República e de
investidura vitalícia.

Registre-se ainda, que muitas autoridades deixam de atender ao comando
judicial não apresentando presos, servidores requisitados para depor
ou não remetendo documentos quando requisitados, causando sérios
problemas e atrasos na instrução dos processos e, não raro, levando à
liberdade por excesso de prazo.

Os excessos tem assumido proporções preocupantes, pelo que esta
Associação adotou a postura de recomendar a todos seus associados que
não cedam, nem se curvem à exigências abusivas de autoridades
subalternas e de seus agentes, fazendo uso de sua autoridade para
coibir toda e qualquer conduta ilegal praticada contra a autoridade
judiciária, seja dando voz de prisão em flagrante, seja, se de todo
impossível impor sua determinação no momento dos fatos, requisitando,
logo a seguir, ao Ministério Público o devido procedimento penal, além
de mover as ações indenizatórias pertinentes contra a autoridade, seus
agentes e contra a própria pessoa jurídica de direito público à qual
se subordina o servidor, civil ou militar.

Diante de todo o exposto, a Associação Nacional dos Magistrados
Estaduais, solicita a Vossa Excelência que se digne:

   1.

       Determinar à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal que
observe e respeite os direitos e as prerrogativas da magistratura,
agindo estritamente dentro do quanto prescreve a Lei Orgânica da
Magistratura Nacional;
   2.

      Encaminhar cópia deste expediente aos dirigentes dos organismos
policiais acima referenciados e aos Exmos. Srs. Secretários de
Segurança dos Estados, para que dêem ampla divulgação deste expediente
e da decisão do Colendo STJ aos seus servidores policiais civis e
militares.

Valho-me da oportunidade para apresentar a Vossa Excelência protestos
de elevado apreço.

Desembargador Elpídio Donizetti

Presidente da ANAMAGES

Ao
Exmo. Sr.
Dr. Tarso Genro
DD. Ministro da Justiça da
República Federativa do Brasil

MEMÓRIA VIRTUAL: GERALDO ALCKMIN CONFESSOU…”Não é possível alguém ter policias agindo dessa forma e não saber”…NO CASO DO ESCÂNDALO DO DETRAN ALEGARÁ O QUÊ? 3

Sábado, 15 de Dezembro de 2001, 15:06 | Online

Para Alckmin, demissão de mau policial é rotina 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) classificou neste sábado como “rotina” a demissão de maus policiais. “O que aconteceu e foi divulgado é rotina, acontece toda a semana. Não tem um dia, e isso é ato do governador, que eu não demita policial a bem do serviço público”, disse o governador, citando o caso dos investigadores do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil acusados de comandar o tráfico na região conhecida como “cracolândia, no centro da capital.

Alckmin voltou a afirmar que os investigadores acusados – desde sexta-feira em prisão temporária que vale por 15 dias – serão expulsos da polícia, caso a sindicância revele que eles são culpados. A média mensal de demissão a bem do serviço público é de 30 funcionários: 80% das polícias e 20% do restante do funcionalismo. “Nós temos 800 mil funcionários, 680 mil não dão 20% de demitidos e os 120 mil da polícia respondem por 80% dessas demissões”, disse Alckmin.

De acordo com dados citados por Alckmin, só neste ano foram demitidos cerca de 490 policiais, número semelhante ao volume de demitidos nos quatro anos da gestão do ex-governador e deputado federal Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994). “Até o final do ano vamos passar de 500, mas toda a generalização é injusta. A polícia tem 125 mil policiais que se dedicam, correm risco de vida. Em qualquer atividade humana tem sempre alguém que age de forma errada.”

Alckmin determinou ao secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petreluzzi, que, além dos cinco investigadores do Denarc, os superiores deles também sejam investigados. “Nesse caso específico, ocorrido na ´cracolândia´, é inacreditável que policiais tão ruins, tão comprometidos, possam ter atuado sem que ninguém soubesse. Vão ser todos investigados. No mínimo (houve) omissão”, disse.

Ele não crê no envolvimento do comando da segurança no caso. “Não, é evidente que não há envolvimento do comando. Mas o superior imediato deve sim ser investigado. Na melhor das hipóteses, por omissão. Não é possível alguém ter policias agindo dessa forma e não saber”, afirmou o governador. O diretor do Denarc, delegado Marco Antônio Ribeiro de Campos, tem total apoio e confiança do delegado-geral da Polícia Civil Marco Antonio Desgualdo e também do secretário da Segurança.

Para Alckmin, o comando da Segurança Pública permanece prestigiada, apesar da série de casos negativos ocorridos ao longo dos dez meses de governo – aumento nos casos de seqüestro, maquiagem de boletins de ocorrência, fugas em massa de presos, atos de desafio do PCC – que o levaram a admitir que o ponto fraco de seu governo é a segurança. “Se não estivesse prestigiado já teria saído”, afirmou.

O governador participou pela manhã da solenidade de formatura de 182 aspirantes – 147 homens e 35 mulheres – à oficiais da Polícia Militar da Academia do Barro Branco. O grupo será destacado para o serviço de policiamento ostensivo. Na cerimônia, que teve como paraninfo o ex-ministro da Justiça José Gregori, os formandos receberam a espada, símbolo do oficialato.

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COMO PODE UM GOVERNADOR TER MANTIDO UMA CÚPULA TÃO COMPROMETIDA E DESCONHECER A CORRUPÇÃO  POR ELES INSTITUCIONALIZADA.

ESCÂNDALO DO DETRAN  ( leia aqui )

O ASSESSOR DE ALCKMIN  ROGER FERREIRA  ( leia aqui ) 

AS “REFORMAS” NO SEGUNDO MANDATO – SAULO ABREU E MARCELO MARTINS

PRIMEIROS INDÍCIOS DA INDULGÊNCIA DE ALCKMIN COM A CÚPULA

CPI DA PIRATARIA

ALCKMIN PRESSIONADO PASSA A BOLA PARA SECRETÁRIO

PARA OS AMIGOS TUDO

PROTÓGENES DEIXOU A BURGUESIA PELO FUNCIONALISMO…GANHOU O PRÊMIO PANTALEÃO ( cortesia Flit Solution ) 6

Protógenes diz que ensinou como pedir impeachment

Caros Amigos - Decembro - por ReproduçãoAntes de entrar para a Polícia Federal em 1998, o delegado Protógenes Queiroz teve uma carreira de sucesso como advogado. Uma de suas vitórias foi em 1992 quando conseguiu o impeachment do então prefeito de São Gonçalo (RJ), Aires Abdala. Na época, ele era procurador-geral do município.

Segundo o delegado, o advogado Evandro Lins e Silva [1912-2002], que patrocinou o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, inspirou-se neste caso para conseguir que a votação no Congresso fosse aberta. Para a estrela da Operação Satiagraha, a lei que regula o impeachment foi uma criação “da ditadura militar”.  Na verdade, a Lei 1.079, do impeachment, é de 1950, durante o governo do general Eurico Gaspar Dutra, no breve hiato democrático entre o fim da ditadura Vargas e o início da ditadura militar pós 1964.

“O doutor Evandro Lins e Silva, no impeachment do Collor, o que fez? Adotou. O processo já estava consolidado. O prefeito tinha que ir pra rua. Aí, no processo do Collor houve a mesma coisa. Perante o Supremo Tribunal Federal consolidou o processo. Percebeu-se que o mais democrático era o voto aberto.”

As revelações do delegado Protógenes Pinheiro Queiroz, que entrou para o hall da fama ao liderar a Operação Satiagraha, fazem parte de longa entrevista concedida à revista Caros Amigos de dezembro. Participou da entrevista uma equipe com tarimbados jornalistas da revista: Mylton Severiano, Marcos Zibordi, Camila Martins, Fernando Lavieri, Palmério Dória, Wagner Nabuco, Renato Pompeu, Bruno Versolato e Amancio Chiodi. Sentindo-se muito à vontade, o inimigo número 1 do banqueiro Daniel Dantas e cavaleiro andante da luta contra a corrupção no Brasil falou de seus grandes feitos desde a infância, passando pela advocacia privada e, evidentemente, como super-delegado da Polícia Federal.

Como advogado, Protógenes garante ter tido grande desempenho. Durante um tempo, ele diz que foi advogado da comunidade francesa do Rio de Janeiro. Chegava a ganhar de US$ 30 mil a US$ 50 mil por mês. “Tem momentos que você cuida da sua vida, tem momentos que você olha e vê que falta muito a construir. Não adianta construir pra si, senão você vai viver numa ilha”, diz o ex-advogado para justificar a entrada na Polícia Federal. “Abandonei a burguesia e fui ser funcionário público”.

Em um processo de R$ 60 milhões contra a construtora Queiroz Galvão e o Estado do Rio referente à construção do Metrô do Rio, Protógenes diz que ganhou na primeira e segunda instância. Segundo ele, a ação está no Superior Tribunal de Justiça. A ConJur encontrou no acompanhamento processual processos no STJ patrocinados pelo advogado Protógenes Pinheiro Queiroz, mas nenhum com a Queiroz Galvão.

Protógenes não cita na entrevista entre as suas vitórias como advogado o processo em que atuou em causa própria. Reprovado nos exames físico e psicotécnico para o concurso da PF, o delegado só conseguiu tomar posse graças a uma decisão da Justiça Federal do Rio.

Palmério Dória — Você vai ficar riquíssimo?

Nessa época comprei um Gol zero.

E o carro para a poucos metros, em frente a uma agência do Banco do Brasil. Vi um cartaz de concurso pra Polícia Federal. Delegado, agente, perito.

Falei “hum… o caminho é esse”.

Passei, escondido da sócia, não ia entender como eu ia largar uma carteira que ganhava de 30 a 50 mil dólares por mês, pra viver de salário de funcionário público.

Tem momentos que você cuida da sua vida, tem momentos que você olha e vê que falta muito a construir.

Não adianta construir pra si, senão você vai viver numa ilha.

Palmério Dória — Era uma Policia Federal comprometida com…

Era uma guarda pretoriana do regime militar.

Mylton Severiano — Você acha que apuraram seu passado?

Acredito que sim. E fui chamado em 1998. Abandono as delícias da burguesia e vamos ser funcionário público.

_________________

Um cara que ganhava  de 30 a 50 mil dólares por mês ( como advogado ),  verdadeiramente, jamais aceitaria SUBORNO DE UM MILHÃO .

Depois de ler a entrevista da revista “Caros Amigos”,  haverá quem passe a gostar do DANIEL DANTAS.

E desgostar do “Delegado Protógenes”.

Só faltou-lhe  encerrar a matéria  com a seguinte frase: É MENTIRA TERTA?

VÉERRDAAADI!pantaleao

PROMOÇÕES PARA 3a. CLASSE 22

Diário Oficial de hoje (24/01/2009), caderno Executivo 2
DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA ADJUNTA
Apostila do diretor do serviço técnico para assuntos administrativos da Dgpad, de 23-1-2009
Declarando, nos títulos dos servidores abaixo que, de acordo com a Lei Complementar 1063, de 13-11-2008, ficam com o cargo de que são ocupantes enquadrados, a partir de 01/11/2008, na seguinte conformidade:
DELEGADO DE POLÍCIA DE 3ª CLASSE – PADRÃO II – páginas 12 e 13
AGENTE DE TELECOMUNICAÇÕES POLICIAIS de 3ª CLASSE –  página 14
AGENTE POLICIAL DE 3ª CLASSE – páginas 14 a 16
ATENDENTE DE NECROTÉRIO POLICIAL DE 3ª CLASSE – página 16
AUXILIAR DE NECROPSIA DE 3ª CLASSE – página 16
AUXILIAR DE PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE – página 16
CARCEREIRO DE 3ª CLASSE – páginas 16 a 18
DESENHISTA TÉCNICO-PERICIAL DE 3ª CLASSE – página 18
ESCRIVÃO DE POLÍCIA DE 3ª CLASSE – páginas 18 a 22
FOTÓGRAFO TÉCNICO-PERICIAL DE 3ª CLASSE – página 22
INVESTIGADOR DE POLÍCIA DE 3ª CLASSE – páginas 22 a 28´
MÉDICO LEGISTA DE 3ª CLASSE – página 28
PAPILOSCOPISTA POLICIAL DE 3ª CLASSE – páginas 28 e 29
PERITO CRIMINAL (acho que erraram na publicação, saiu como papiloscopista policial) – página 29.

fonte: Flávio Lapa Claro

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DETERMINA: DR. MARCELO DO DEIC EM LIBERDADE 18

JUSTIÇA disse:

Em Tempo: Para os Costinhas da vida e demais detratores: por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo proferida a pouco, foi concedido Habeas Corpus ao Dr. Marcelo Lima para imediata liberação da prisão temporária decretada pelo prazo de 30 (trinta) dias pela Excelentíssima Senhora JUíza da Comarca de Bertioga.

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* Comarca de Peruibe.

Bertioga é outro caso ( outra mansão ).

Justiça seja feita  para todos! 

FISCALIZAÇAO DE OBRAS É CORRUPTA. QUEM DUVIDA? 5

MP: prefeitura deveria ter questionado alvará da Renascer
A promotora de habitação e urbanismo do Ministério Público, Mabel Tucunduva, disse na noite desta quinta-feira que os representantes do Departamento de Controle do Uso de Imóveis da prefeitura (Contru) deveriam ter questionado o alvará do templo da Igreja Renascer em Cristo que desabou no último domingo em São Paulo. Para a promotora, o tempo de uso do imóvel e os problemas que o templo havia apresentado anteriormente, como queda de telhas, deveriam ter gerado questionamentos por parte do departamento.

No último domingo, o teto da sede da Igreja Renascer em Cristo desabou em São Paulo. Nove pessoas morreram no acidente e mais de 100 ficaram feridas.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil de São Paulo descartou a possibilidade de responsabilidade da prefeitura e do Contru no acidente, já que o departamento teria cumprido a legislação municipal.

“Eles explicaram que existem duas leis: uma para licença de funcionamento e outra para revalidação da estrutura, e os requisitos para revalidação realmente são mínimos”, disse a promotora logo após ouvir os representantes do Contru.

Segundo a promotora, os proprietários do imóvel fizeram uma vistoria no templo em dezembro de 2007 e o edifício estava regular e sem indícios de desabamento. “A lei diz que o responsável pelo imóvel faz uma declaração de que está regular e não precisa de um engenheiro. Mas, diante dos antecedentes, a autoridade responsável, no caso o Contru, deveria ter questionado”, avaliou a promotora.

“Não tem isenção de ninguém. Estamos analisando as responsabilidades. Se aceita uma declaração e pronto? A prefeitura é responsável pelo uso e ocupação do solo urbano”, disse a promotora. Ela ainda afirmou que que analisará os documento e que também quer saber o que será feito com relação a outras igrejas.

JOELMIR BETING ESPECIAL PARA O JORNAL DA POLÍCIA 8

O problema é que há consenso geral que se há alguma suspeita de envolvimento de policiais em algum crime, este é sempre culpado.

Há estigmatização midiática, posto que, lamentavelmente, existem inúmeros e frequêntes casos de corrupção policial pipocando nos noticiários. Isso leva à presunção ( errônea, é verdade, mas cômoda em se divulgar) de que todo policial é culpado até prova em contrário. E quando há prova em contrário, fica a impressão que o caso não foi bem apurado… se o fosse, certamente o policial seria condenado!

Essa situação se deve à fossa que as Instituições Policiais sempre foram colocadas e que ainda não se modificou, com exceção do excelente trabalho de markentig da Polícia Federal. ( aqual, no entanto, basta uma notícia negativa para se desmoronar essa recente reputação de eficiência, capacidade e honestidade).

Polícia no Brasil sempre foi sinônimo de repressão não legal, mas repressão governamental e política. E por inércia ou temor, nenhum governante se dispõe a mudar essa visão.

Vejam o conceito (geral) de polícia nos EUA, na Inglaterra, França, etc. Lógico que existem falhas e corrupções, mas a imagem institucional que se transmite é de uma organização exercida por cidadãos especializados, bem treinados e bem remunerados, cuja principal função é servir e proteger o cidadão de bem , o seu vizinho.

Em suma, nesses países, a polícia está inserida no meio comunitário e social em que vive. Seu maior controle externo é a sua própria imagem, mantida pelos seus integrantes e apenas complementada por órgãos oficiais externos controladores.

Este país ainda está estagnado nessa fossa asséptica.

Depende de muitas iniciativas promover mudanças, talvez uma pista boa seja a imagem perseguida e alcançada pela sua congênere Federal.

Os líderes da Polícia Civil Paulista, se não fossem tão frágeis e submissos aos mandos e desmandos do governo estadual, poderiam reunir-se em elaborar estratégias para tal.

Mas tais ações, ainda que difíceis e arriscadas, dependem única e exclusivamente da própria Polícia Civil, a qual ou arrisca uma guinada evolucionária ou continua caminhando a passos largos para sua extinção ou mesmo submissão funcional e administrativa a outros órgãos exógenos à área de Segurança Pública.

Notável isso: no comando da pasta da Segurança Pública, há muitas décadas não se coloca um profissional que entenda da área de Segurança… Seja da Polícia Militar seja da Polícia Civil. Agora, para complicar, inventaram a terceira polícia: a dita científica !

Como diz o meu colega Casoy: Isso é uma vergonha !

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Perfeito, Joelmir!

Oportuno informar   sobre  “o problema é que há consenso geral que se há alguma suspeita de envolvimento de policiais em algum crime, este é sempre culpado”, que tal estigma foi criado e é alimentado pela própria corporação policial.

E darei como exemplo as palavras atribuídas ao atual Corregedor Geral da Polícia Civil.

Ele ao ser contestado sobre a comparação feita em relação ao nosso caso, teria dito aos membros da chapa Fênix: é como  sempre disse ao Di Rissio, quem tem telhado de vidro não atira pedra no do alheio…

Esse Guerra é envolvido com drogas…”sabem como é a Corregedoria não achou nada com  ele …aqui na Polícia nunca fazemos nada direito”.

Palavras atribuídas a quem hoje é o Corregedor Geral,  um antigo Delegado, professor e autor de obras de direito constitucional.

É uma vergonha, como diria Casoy!

Uma vergonha, de fato, é  alguém que se diz humanista fazer comentários de lavadeiras…

Julgando alguém que nunca viu com fundamento nesta máxima: A POLÍCIA ACOBERTA SEUS CRIMINOSOS.

De fato, há até quem tenha como homens de confiança  famosos torturadores : Dr. Capitão.

QUEREMOS E ORAMOS PELA LIBERDADE DO Dr. MARCELO E POLICIAIS DO DEIC INJUSTIÇADOS 10

JUSTIÇA disse:

Fico espantado com alguns comentários de indivíduos, que ainda se dizem policiais, assacando contra a honra das pessoas e contribuindo para a divulgação de fatos que em nada propagam a verdade. Este tipo de desinformação serve apenas aos interesses pessoais de indivíduos que detratam a instituição policial e procuram visibilidade as custas de ataques de natureza pessoal.Em todas as instituições, sejam do Brasil como de outros países, existem mazelas e pessoas má intencionadas, mas em nenhum lugar justifica-se “matar o paciente” para a extirpação do câncer. Em muito já se disse que a Polícia Civil é composta na sua maioria de bons policiais, abnegados de seu próprio conforto e comodidade, e que lutam com as forças de que dispõe em prol da sociedade. O caso da Polícia Civil é extremamente sintomático na medida em que revela o desvio da sua atividade fim que é a investigação policial. Mas é porque não utilizar-se de todos os meios legais e oralmente aceitos para que a população tome conhecimento de que são necessárias mudanças? Por que atacar pessoas? Em que isto contribui para a melhoria dos serviços de investigação? Muitos dirão “ahh, mas eu investigo sim!” outros dirão “eu não investigo porque não deixam ou faltam condições”, mas então porque não se valer das vias legais? Caberia ao Ministério Público, em defesa do interesse social, agir legalmente para que a Polícia Civil realizasse as atividades de investigação e só não o faz porque deseja para si o chamado “ciclo completo” onde está incluida a investigação criminal, muito embora não deseja a eleição de seus membros como ocorre em países que lhe dão o “ciclo completo” por atribuição. O caso do Dr. Marcelo é emblemático, decretasse a prisão, sem investigação e por procedimento administrativo e divulga-se pela imprensa para que seja estabelecido um juízo prévio de culpa. Neste ponto seria de todo recomendável que todos que o detratam efetuassem a leitura dos autos de inquérito policial que presidiu e que foi justamente a motivação utilizada para que fosse incluído no rol dos culpados. E pior: decorridos dias de sua prisão, nem mesmo foi ouvido até o momento e seu defensor não teve acesso aos autos materializados pelo membro do Ministério Público. Ninguém é obrigado a pertencer a uma instituição onde não consegue encontrar qualquer satisfação pessoal, pois aos bons e realmente vocacionados opções melhores existem, caso, obviamente, tenham capacidade para tanto. Inadmissível é até mesmo questionar-se a contratação de um determinado advogado, sagrado direito de qualquer acusado, apenas por ser defensor de policiais. Novamente: a que interesses isto atende? O Dr. Marcelo trouxe para a Polícia Civil de São Paulo um inquestionável atestado de eficiência e qualidade quando solucionou o caso dos uadros furtados do MASP, o que foi motivos de elogio de membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, ganhando notoriedade internacional! Anteriormente, não é demais ser recordado que o mesmo foi alvo de infundadas acusações perante a C.P.I. do Crime Organizado que preocupou-se apenas em enlamear a sua reputação equiparando a criminosos e malfeitores. Mas ao ser chamado para decidir quem tinha razão o Poder Judiciário lhe deu um incontestável atestado de idoneidade e probidade, através de sentenças na esfera criminal e civil que deixaram claro a sua postura como bom policial e lhe concederam indenizações pelos malefícios causados por membros do legislativo. Mais uma vez: a quem interessa denigrir a imagem de um policial eficiente e que soube realizar com eficiência seu trabalho? O DEIC em muitas outras situações tem seu mostrado eficiente e realizado investigações extremamente bem sucedidos. Os resultados estão ai, somente não vê quem não quer, ou que, por razões pessoas, tem interesse em detratá-lo. É certo que ali e em outras especiaizadas e territoriais existem policiais corruptos e ineficientes, mas é motivo para a destruição de toda uma instituição? Criticar e certamente eficiente quando acompanhado de sugestão de melhoria, pois criticar por criticar não é liberdade de expressão, mas sim ferramente de destruição. Mas realmente há que lamentar-se quando alguns se colocam no mais baixo degrau da civilidade com colocações maldosas com relação a um policial preso. Em que este tipo de comentário engrandece a discussão e a para quem é salutar? Talvez seja somente o fruto da inveja de poucos que não sabem realizar nada pela instituição e que pregam a politícia do quanto pior melhor. Aqueles que conhecem o Dr. Marcelo tem motivos para lamentar o seu encarceramento e sabem da necessidade de que a Justiça seja realmente feita. A falta de conhecimento das lides é sempre o pior conselheiro de que alguém pode se valer para informar. Ontem foi o Dr. Marcelo, dentre tantos outros que se tornam alvo da sanha acusatória de alguns membros do Ministério Público que buscam apenas o reconhecimento da mídia, rasgando a constituição no que diz respeito a presunção de inocência, mas amanhã que outro policial poderá ser o alvo? Se cada policial civil realmente fizesse a sua parte sem importar-se com o outro que trilha o caminho dos malfeitores, a maioria venceria, mas numa casa dividida não existe chance de vitórias. Dr. Marcelo tenha fé em Deus, pois em breve a Justiça será feita e certamente para as pessoas de bem deste país o seu brilhante trabalho sempre permanecerá, pois ninguém poderá tirar-lhe a satisfação do dever cumprido.

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Ninguém pretende tripudiar com a desgraça do doutor MARCELO.

Ele pode ser, apenas, mais uma vítima do descrédito que paira sobre a Polícia Civil quando se trata de investigar e punir, exemplarmente, os membros considerados como da elite Policial.

Ninguém pretende dizer: BEM FEITO! 

A desgraça do Dr. Marcelo é nossa desgraça geral.

Não serve de paliativo para as injustiças que sofremos dentro da Polícia.

E muitas injustiças aqui são cometidas contra os “sem dinheiro e sem padrinho”.

Contudo chegamos a tal estado de coisas, tal inversão de valores, graças ao silêncio.

Ao discurso “há corrupto em todas as instituições”.

“Não devemos dar armas para o inimigo”.  

Cuide da sua vida; não se importe com aquilo que o colega faz.

E a frase “ninguém é obrigado a pertencer a uma instituição que não lhe traga satisfação”, nada mais é do que a vetusta: “os incomodados e insatisfeitos que  mudem”…

“A porta da rua é serventia da casa”!

Não é bem assim!

Quem ingressou voluntariamente, ou seja, quem foi aprovado em concurso sem pedir nada a ninguém, pode escolher permanecer;  ainda que vivendo todos os seus anos de “dias inglórios”.

O nosso patrão é a Sociedade.

Não qualquer chefete filhinho de papai ou politicalho. 

Ninguém pode dizer quem deve ou não sair, salvo a vontade da lei expressa em decisão justa.

Justiça que a Administração Policial não pratica…

Não pratica, pois nunca amou a Justiça.

Queremos, ardentemente, seja o colega MARCELO inocente.

Inocente por nada de irregular ter praticado, mas não inocente pelo fato de a “investigação ministerial não possuir validade”.

Diga-se de passagem, aparentemente,  fundamentada em investigação elaborada pelo DENARC.

Por último, defenda-se, também, o direito deste espaço existir.  

Assim, todo injustiçado, toda vítima de abusos, poderão ser defendidos.