JUSTIÇA disse:
Fico espantado com alguns comentários de indivíduos, que ainda se dizem policiais, assacando contra a honra das pessoas e contribuindo para a divulgação de fatos que em nada propagam a verdade. Este tipo de desinformação serve apenas aos interesses pessoais de indivíduos que detratam a instituição policial e procuram visibilidade as custas de ataques de natureza pessoal.Em todas as instituições, sejam do Brasil como de outros países, existem mazelas e pessoas má intencionadas, mas em nenhum lugar justifica-se “matar o paciente” para a extirpação do câncer. Em muito já se disse que a Polícia Civil é composta na sua maioria de bons policiais, abnegados de seu próprio conforto e comodidade, e que lutam com as forças de que dispõe em prol da sociedade. O caso da Polícia Civil é extremamente sintomático na medida em que revela o desvio da sua atividade fim que é a investigação policial. Mas é porque não utilizar-se de todos os meios legais e oralmente aceitos para que a população tome conhecimento de que são necessárias mudanças? Por que atacar pessoas? Em que isto contribui para a melhoria dos serviços de investigação? Muitos dirão “ahh, mas eu investigo sim!” outros dirão “eu não investigo porque não deixam ou faltam condições”, mas então porque não se valer das vias legais? Caberia ao Ministério Público, em defesa do interesse social, agir legalmente para que a Polícia Civil realizasse as atividades de investigação e só não o faz porque deseja para si o chamado “ciclo completo” onde está incluida a investigação criminal, muito embora não deseja a eleição de seus membros como ocorre em países que lhe dão o “ciclo completo” por atribuição. O caso do Dr. Marcelo é emblemático, decretasse a prisão, sem investigação e por procedimento administrativo e divulga-se pela imprensa para que seja estabelecido um juízo prévio de culpa. Neste ponto seria de todo recomendável que todos que o detratam efetuassem a leitura dos autos de inquérito policial que presidiu e que foi justamente a motivação utilizada para que fosse incluído no rol dos culpados. E pior: decorridos dias de sua prisão, nem mesmo foi ouvido até o momento e seu defensor não teve acesso aos autos materializados pelo membro do Ministério Público. Ninguém é obrigado a pertencer a uma instituição onde não consegue encontrar qualquer satisfação pessoal, pois aos bons e realmente vocacionados opções melhores existem, caso, obviamente, tenham capacidade para tanto. Inadmissível é até mesmo questionar-se a contratação de um determinado advogado, sagrado direito de qualquer acusado, apenas por ser defensor de policiais. Novamente: a que interesses isto atende? O Dr. Marcelo trouxe para a Polícia Civil de São Paulo um inquestionável atestado de eficiência e qualidade quando solucionou o caso dos uadros furtados do MASP, o que foi motivos de elogio de membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, ganhando notoriedade internacional! Anteriormente, não é demais ser recordado que o mesmo foi alvo de infundadas acusações perante a C.P.I. do Crime Organizado que preocupou-se apenas em enlamear a sua reputação equiparando a criminosos e malfeitores. Mas ao ser chamado para decidir quem tinha razão o Poder Judiciário lhe deu um incontestável atestado de idoneidade e probidade, através de sentenças na esfera criminal e civil que deixaram claro a sua postura como bom policial e lhe concederam indenizações pelos malefícios causados por membros do legislativo. Mais uma vez: a quem interessa denigrir a imagem de um policial eficiente e que soube realizar com eficiência seu trabalho? O DEIC em muitas outras situações tem seu mostrado eficiente e realizado investigações extremamente bem sucedidos. Os resultados estão ai, somente não vê quem não quer, ou que, por razões pessoas, tem interesse em detratá-lo. É certo que ali e em outras especiaizadas e territoriais existem policiais corruptos e ineficientes, mas é motivo para a destruição de toda uma instituição? Criticar e certamente eficiente quando acompanhado de sugestão de melhoria, pois criticar por criticar não é liberdade de expressão, mas sim ferramente de destruição. Mas realmente há que lamentar-se quando alguns se colocam no mais baixo degrau da civilidade com colocações maldosas com relação a um policial preso. Em que este tipo de comentário engrandece a discussão e a para quem é salutar? Talvez seja somente o fruto da inveja de poucos que não sabem realizar nada pela instituição e que pregam a politícia do quanto pior melhor. Aqueles que conhecem o Dr. Marcelo tem motivos para lamentar o seu encarceramento e sabem da necessidade de que a Justiça seja realmente feita. A falta de conhecimento das lides é sempre o pior conselheiro de que alguém pode se valer para informar. Ontem foi o Dr. Marcelo, dentre tantos outros que se tornam alvo da sanha acusatória de alguns membros do Ministério Público que buscam apenas o reconhecimento da mídia, rasgando a constituição no que diz respeito a presunção de inocência, mas amanhã que outro policial poderá ser o alvo? Se cada policial civil realmente fizesse a sua parte sem importar-se com o outro que trilha o caminho dos malfeitores, a maioria venceria, mas numa casa dividida não existe chance de vitórias. Dr. Marcelo tenha fé em Deus, pois em breve a Justiça será feita e certamente para as pessoas de bem deste país o seu brilhante trabalho sempre permanecerá, pois ninguém poderá tirar-lhe a satisfação do dever cumprido.
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Ninguém pretende tripudiar com a desgraça do doutor MARCELO.
Ele pode ser, apenas, mais uma vítima do descrédito que paira sobre a Polícia Civil quando se trata de investigar e punir, exemplarmente, os membros considerados como da elite Policial.
Ninguém pretende dizer: BEM FEITO!
A desgraça do Dr. Marcelo é nossa desgraça geral.
Não serve de paliativo para as injustiças que sofremos dentro da Polícia.
E muitas injustiças aqui são cometidas contra os “sem dinheiro e sem padrinho”.
Contudo chegamos a tal estado de coisas, tal inversão de valores, graças ao silêncio.
Ao discurso “há corrupto em todas as instituições”.
“Não devemos dar armas para o inimigo”.
Cuide da sua vida; não se importe com aquilo que o colega faz.
E a frase “ninguém é obrigado a pertencer a uma instituição que não lhe traga satisfação”, nada mais é do que a vetusta: “os incomodados e insatisfeitos que mudem”…
“A porta da rua é serventia da casa”!
Não é bem assim!
Quem ingressou voluntariamente, ou seja, quem foi aprovado em concurso sem pedir nada a ninguém, pode escolher permanecer; ainda que vivendo todos os seus anos de “dias inglórios”.
O nosso patrão é a Sociedade.
Não qualquer chefete filhinho de papai ou politicalho.
Ninguém pode dizer quem deve ou não sair, salvo a vontade da lei expressa em decisão justa.
Justiça que a Administração Policial não pratica…
Não pratica, pois nunca amou a Justiça.
Queremos, ardentemente, seja o colega MARCELO inocente.
Inocente por nada de irregular ter praticado, mas não inocente pelo fato de a “investigação ministerial não possuir validade”.
Diga-se de passagem, aparentemente, fundamentada em investigação elaborada pelo DENARC.
Por último, defenda-se, também, o direito deste espaço existir.
Assim, todo injustiçado, toda vítima de abusos, poderão ser defendidos.