MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA E MANDA PRENDER POLICIAIS CIVIS POR "VENDA DE ESCUTAS TELEFÔNICAS" 6

Polícia prende integrantes de esquema ilegal de venda de escutas telefônicas
Entre os 21 envolvidos identificados, há cinco policiais civis.
Funcionários de empresas repassavam informações a detetives e policiais.
Do G1, com informações do SPTV
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quarta-feira (7) suspeitos de integrar um esquema de venda de escutas telefônicas ilegais. Em um ano de investigação, o Ministério Público identificou 21 pessoas – entre elas cinco policiais civis – envolvidas com a venda das informações sigilosas, repassadas por funcionários de operadoras de telefonia a detetives particulares e policiais. Dez tiveram a prisão decretada – até as 12h30 a polícia não tinha informado o número de detidos.
Veja o site do SPTV
Os promotores ainda investigam quem comprava as informações. Já se sabe, entretanto, que empresários e até políticos tiveram o sigilo quebrado ilegalmente.
As prisões começaram nesta manhã.
Os suspeitos foram levados para o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).
De acordo com os promotores, o esquema é dividido em três grupos diferentes.
Do primeiro participam três policiais civis. Segundo o Ministério Público, os policiais encaminhavam autorizações judiciais falsas para que a operadora grampeasse os telefones. Foram identificados também dois comerciantes que, de acordo com a promotoria, forneciam os celulares para os policiais receberem as ligações interceptadas.
O outro grupo identificado pelo Ministério Público é formado por quatro funcionários de uma operadora de celular, um investigador da Polícia Civil e funcionários de uma empresa de cartão de crédito e de um banco.
Segundo a investigação, eles quebravam os sigilos telefônico e bancário de clientes e vendiam as informações.
Um delegado, um coronel da reserva da Polícia Militar, três detetives particulares, um funcionário da receita e três funcionários de operadoras de telefonia formam outro grupo que, de acordo com os promotores, negociavam as informações.
Eles são suspeitos de quebrar o sigilo de mais de 100 pessoas. Os outros 11 citados na investigação são considerados réus no processo.
Eles só não foram presos porque o juiz acredita que não têm nada a acrescentar à investigação.
A promotoria acredita que agora, a partir das prisões, será possível identificar os clientes desse tipo de serviço ilegal.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a corregedoria da Polícia Civil está acompanhando as investigações.
A secretaria também afirmou que por enquanto não há nada comprovado contra esses policiais, e que apenas depois da perícia do material apreendido se posicionará novamente.
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A nossa impressão é no sentido de que a Corregedoria da Polícia Civil está acompanhando as investigações…
De longe…Bem de longe.
Aliás, de longe em longe a Corregedoria Geral acompanha ” bem de perto” alguma apuração…
Afinal, quem serão os mencionados Delegado e Coronel?

Delegados não aderem à greve da Polícia Civil na terra do SARNEY 5

Delegados não aderem à greve da Polícia Civil no MA
Policiais são orientados a informar a população , diz sindicato.

Atendimento a casos mais graves é feito por 30% do contingente.
Do G1, em São Paulo

Policiais civis do MA entram em greve por tempo indeterminado
Continua, nesta quarta-feira (7), a greve da Polícia Civil do Maranhão.

Segundo Heleudo Moreira, presidente da Associação de Servidores da Polícia Civil, dos 1.500 servidores, apenas os delegados – cerca de 300 – não aderiram à paralisação.

A greve começou na manhã da terça-feira (6).

Heleudo diz que, na próxima sexta-feira (9) será realizada nova assembléia dos policiais e os delegados devem decidir se participarão do movimento.

O presidente da associação de servidores informou que não houve acordo na reunião realizada entre representantes do governo e dos policiais, na tarde da terça-feira.

Segundo ele, foi prometido aos servidores da Polícia Civil que, até a próxima sexta-feira, será apresentada nova proposta.

De acordo com Anne Veiga, presidente da associação de peritos, a polícia mantém 30% de seu contingente trabalhando para atender às ocorrências mais graves.

O restante dos policiais é orientado a permanecer em seu local de trabalho para informar a população sobre a greve.

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Não aderem à greve, pois gozam de remuneração bem diferenciada das carreiras policiais daquele Estado.

Tanto que – diversamente de muitos de nós delegados paulistas – LÁ DELEGADO NÃO CONHECE A LÍNGUA DO MARANHÃO.

Ah, a língua do Maranhão se trata apenas do português erudito falado e escrito pelo nosso ex-Presidente JOSÉ SARNEY.

Exemplos:

O Delegado de muito$ ca$o$ valoro$o$ “descança”, no verão, sob o sol do Maranhão.
Meus cumpanheiro$ e minhas cumpanheira$, boa nota.

Certo!

Lembrando-lhes que, no Brasil, rico descança; pobre descansa (na paz da cova).

POLÍCIA CIVIL: ESCÂNDALO INESQUECÍVEL 7

04.jan.2009
Redação Diário de Mogi
Polícia Civil: escândalo inesquecível
O ano de 2008 terminou com um dos maiores escândalos já ocorrido na Polícia Civil da Região do Alto Tietê, desencadeado após a Operação Carta Branca, promovida pelo Ministério Público e pela Corregedoria da Polícia Civil.
Foi descoberto o sistema de fraudes e vendas de cerca de 40 mil CNHs na Capital e em mais 7 Estados, que gerou milhões de reais obtidos de modo ilícito.
Um dos principais acusados de envolvimento, o delegado Carlos José Ramos da Silva, que em maio perdeu o cargo de Seccional por conta de outra irregularidade que atingiu delegado e policiais civis em crimes de extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Entre eles, estavam integrantes do Garra (Grupo Armado de Repressão a RouBos e Assaltos), equipe considerada de elite.
A Operação Carta Branca levou para a cadeia três delegados, o titular de Ferraz, Juarez Pereira Campos e o seu assistente, Fernando José Gomes e Carlos José, o “Cazé”, além de vários policiais.
Hoje, o grupo está livre da prisão por força de habeas corpus, responde processos em liberdade, conforme determina a legislação.
Na história da Polícia Civil da Região de Mogi nunca aconteceu caso semelhante, de repercussão nacional na mídia, justamente tendo como principais protagonistas autoridades e policiais, que representam a lei e merecem a credibilidade da população.
Na sede da Delegacia Seccional, no Bairro do Shangai, há uma galeria com fotografias dos ex-seccionais que administraram a Polícia Civil em Mogi e Cidades vizinhas. Cada “chefe” tem uma história.
A gestão de “Cazé”, que terminou em maio após 13 anos, não será esquecida.
No quadro ainda falta a sua fotografia, ainda a ser inaugurada pelo atual seccional Sérgio Abdalla, que tem retardado a data solene.
A perspectiva de que “Cazé” sairia do Presídio da Polícia Civil, em São Paulo, após cinco meses, aconteceu no último dia 19.
Os policiais acusados estão suspensos pela cúpula da Polícia Civil, mas continuam ganhando.
Foram obrigados a entregar as armas e os distintivos.
Em tese, teriam que “trabalhar” em serviços burocráticos, mas a atividade é questionável.
O grupo nega as denúncias e coloca em ação os seus advogados.
Alguns dos atingidos culpam a mídia, outros o Ministério Público e poucos preferem ficar em silêncio, mas todos acreditam na absolvição.
Diz jargão popular que “a Justiça é cega, mas não falha”.
Será?
Na análise da situação é correto conceituar que pior que bandido, que por motivo ou outro, optou por uma vida marginalizada, é o policial bandido, que se esconde por de trás de um cargo de representante da lei, para obter vantagens ilícitas, que redundam no aumento do patrimônio.
Em 2009, bem que o Ministério Público poderia iniciar o ano visando bloquear e exigir o seqüestro dos bens ilegais em desfavor dos policiais bandidos e em benefício da coletividade.
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Escândalo mais do que previsível, diga-se.
Mas foi bem administrado.
Além dos pecadores de Mogi, a Administração encontrou alguns inocentes para vilipendiar como culpados pela fraude das CNHs (fraude muito bem conhecida pela cúpula da Polícia e do DETRAN).
Verdadeiramente inesquecível só a seguinte regra: DELEGACIA DE TRÂNSITO É PARA APADRINHADO OU PARA PAGANTES.
De se ver que o DETRAN, depois do escândalo, criou algumas regrinhas para escolha dos “seus” Delegados: “lista tríplice”, “prazo certo” e “quarentena”.
Valendo perguntar: reconheceram a mamata?
E finalizo com o exemplo de lista tríplice para uma CIRETRAN DO BOQUEIRÃO:
1. Roberto Conde.
2. Roberto Guerra.
3. Roberto Conde Guerra.
Deu pra alcançarem o espírito da coisa?

GAT: GRATIFICAÇÃO PELO ACÚMULO DE TITULARIDADES…"AUXÍLIO DE IRMANDADE" 4

Há mais de um ano escrevi prevendo que eventual aprovação da referida gratificação acabaria se tornando uma espécie de ação entre amigos.
Um auxílio irmandade!
Não deu outra, adjuntos, assistentes e divisionários, nunca mais receberão aquela pequena diferença por substituírem Titulares, os Seccionais e os Diretores.
Apenas para exemplificar, agora será assim: Diretor do 2 será substituído pelo Diretor do 9.
Seccional de Americana pelo Seccional de Piracicaba.
Titular de Montemor por Titular de Sumaré.
Não importando existir na localidade – até mesmo na própria Unidade – autoridade de classe correspondente .
Aliás, antes do GAT a tendência sempre foi indicar um “camarada” para “responder pelo expediente”.
Pois sofremos espécie de síndrome do tapete puxado pelo substituto.
Na ocasião sacramentamos: MAIS PARA OS MESMOS!
A realidade está fazendo prova.
Parabéns ao Governador José Serra: CRIOU OUTRA LEI PROPÍCIA AO USO IMORAL.

Justiça tira sites de PMs do ar em SC; categoria deve voltar a protestar 4

06/01/2009 – 22h33
FELIPE BÄCHTOLD
da Agência Folha
A Justiça de Santa Catarina determinou a retirada do ar de dois sites da associação de policiais militares de Santa Catarina, que paralisou parte das atividades da corporação nos últimos dias de 2008.
A suspensão das páginas foi pedida pelo governo do Estado, que argumentou que os policiais incitavam pela internet a greve na corporação, o que é ilegal.
O governo de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) também quer a dissolução da entidade, chamada Aprasc (Associação de Praças do Estado de Santa Catarina), mas a Justiça ainda não tomou nenhuma decisão sobre o pedido.
Após seis dias de paralisações em protesto por aumentos salariais, o movimento dos policiais militares concordou, no último dia 27, em suspender as manifestações até hoje, mas pode voltar a protestar.
O governo inicialmente conseguiu na Justiça a retirada do site oficial da instituição (www.aprasc.org.br). Os integrantes da associação, que reúne PMs e bombeiros, criaram, então, um endereço alternativo para divulgar as posições da entidade. O site acabou suspenso pela Justiça no último dia 2. A associação ficou proibida de criar sites alternativos.
O deputado estadual e presidente da entidade, Amauri Soares (PDT), disse que houve censura. Ele afirmou que a categoria vai retomar as manifestações hoje, mas sem paralisar as atividades da PM. Acampamentos devem ser montados em Florianópolis e no interior.
Durante o protesto em dezembro, os manifestantes e seus familiares chegaram a suspender o serviço 190 em parte do Estado e a montar piquetes para bloquear a entrada em quartéis da PM.
Os manifestantes pedem o cumprimento imediato de uma lei aprovada em 2003, que prevê aumento salarial de 96%. Segundo o governo, a lei não estabelece prazo para o reajuste e vincula o aumento à disponibilidade orçamentária.