DGP FOI VER OS RESTOS DA CASINHA ALUGADA PELA PREFEITURA DE BOTUCATU 40

operacional grevista disse…
Atenção pessoal: Nos aqui em Botucatu tivemos o desprazer de recebermos na data de hoje por volta das 15hs a ilustre visita do “Mauri…o Swat DGP”, com direito a rasante do Pelicano e tudo mais..O mais interessante é que nem o puxa saco do seccional daqui sabia da ilustre visita e deu um desespero nos maçanetas da seccional para organizarem as boas vindas ao “Mauri…o Swat DGP”……. Só para conhecimento de todos, dos 12 funcionarios da DISE de Botucatu apenas dois estavam empenhados na greve, e foram massacrados pelos dois delegas e os demais colegas, portanto os fura-greve da DISE de Botucatu que tratem de pedir uma nova “Casinha” alugada pro “Swat DGP”…fui…..
11 de Novembro de 2008 19:16

EM DEFESA DOS MEUS ACIONISTAS 12

APÓS A EFICIENTE AÇÃO CONTRA OS GREVISTAS DA POLÍCIA CIVIL, CONTRA PAIVA, O PRESIDENTE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS EM PIRACICABA, CUJOS MEGANHAS NÃO POUPARAM NEM SEU FILHO DEFICIENTE – SÓ PRA CITAR OS CASOS MAIS RECENTES – AGORA É A VEZ DOS GREVISTAS DA MULTINACIONAL Johnson & Johnson em São José dos Campos, LEVAREM GÁS NA CARA.

PRECISAMOS DAR OS PARABÉNS AO GOVERNADOR SERRA, QUE PROTEGE DIREITINHO O CAPITAL (DOS GRINGOS) E MANTÉM ORDEM E A PAZ (DOS EXECUTIVOS, SEUS ACIONISTAS ).

E EFUSIVOS AGRADECIMENTOS A PM, GATE E ASSECLAS QUE VEM COLABORANDO COM O PSDB PARA INCINERAR A CONSTITUIÇÃO DE 88. =====================================
Sexto dia de greve na Johnson & Johnson em São José dos Campos começa com tumulto

Plantão Publicada em 11/11/2008

SÃO PAULO –

Uma greve na fábrica da Johnson & Johnson em São José dos Campos entra no sexto dia e foi registrado tumulto na manhã desta terça-feira. Um sindicalista foi preso. No início da manhã, quando os primeiros trabalhadores chegaram, a Polícia Militar já estava no local. A confusão começou com a chegada dos ônibus. Alguns manifestantes deitaram no meio da rua para tentar impedir a entrada dos veículos. Uma funcionária passou mal por causa do tumulto e teve que ser socorrida.A polícia usou spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Os funcionários pedem reajuste salarial de 17%, revisão de cargos e salários e a volta de três funcionários demitidos na paralisação.- Alguns trabalhadores voltaram para dentro da fábrica e outros continuam a paralisação. E continuamos aguardando que a empresa nos chame para negociar – diz o dirigente sindical Eder José da Costa.A J&J tem 5 mil funcionários entre contratados e prestadores de serviço. A fábrica de São José dos Campos atende todo mercado nacional. Parte da produção também é voltada à América Latina e Estados Unidos. Os prejuízos com os dias parados não foram divulgados.A empresa informou que oferece 9% de reajuste para a volta ao trabalho.

(colaboração greve PC 2008 )

Governo de SP anuncia crédito de R$ 4 bilhões para financiamento de veículos 12

Governo de SP anuncia crédito de R$ 4 bilhões para financiamento de veículos
Dinheiro será dado a bancos que concedem financiamentos.

Banco Nossa Caixa será responsável pelo crédito às instituições.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo
Acordo foi assinado nesta manhã no Palácio dos Bandeirantes (Foto: Milton Michida/Divulgação)
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), anunciou nesta terça-feira (11) a abertura de uma linha de crédito do banco estadual Nossa Caixa no valor R$ 4 bilhões para 15 bancos de montadoras.
Com o dinheiro disponível desde já, as instituições poderão conceder crédito a pessoas interessadas em comprar veículos em todo o país.
O socorro estadual soma-se à linha de crédito de mesmo valor aberta na semana passada pelo Banco do Brasil.
As instituições que tomarem crédito junto à Nossa Caixa terão 18 meses para devolver o valor. Os financiamentos serão tomados diretamente pelos bancos e financeiras por meio de depósitos interfinanceiros.
De acordo com o governador José Serra, o dinheiro já está disponível e pode ser utilizado assim que as financeiras se manifestarem. O consumidor que tomar crédito vai encontrar juros e prazos de mercado, negociados na hora da compra.
O convênio tem como objetivo colocar dinheiro no mercado para facilitar a compra de veículos e garantir a manutenção da produção e do nível de emprego.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, comemorou a decisão. De acordo com ele, o mercado automobilístico enfrenta dificuldade de liquidez e de crédito desde outubro. Mas, segundo ele, houve “resposta rápida” do governo federal, por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, e agora do governo estadual, por meio da Nossa Caixa.
“Nós vendemos quase 70% através do crédito. O crédito movimenta o nosso mercado e a nossa força de trabalho”, disse.

Mantega
Convidado por Serra a participar do encontro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a indústria automobilística brasileira deve perder parte de seu ritmo de crescimento exuberante dos últimos anos, mas apesar da crise, manterá seu lugar como 6º maior produtora mundial de veículos.

“Claro que as coisas não serão exatamente como antes de a crise acontecer. Nosso crescimento será um pouco menor. Porém não há necessidade de interrupção de investimentos. Poderemos manter aquilo que conquistamos, que é pelo menos esse patamar de venda de 3 milhões de veículos”, afirmou.

Segundo o ministro, o Brasil conseguiu reunir condições de enfrentar os efeitos da crise por meio de medidas como a anunciada pelo governo paulista, para evitar que a crise se instale no país.

“A solidez econômica e financeira nos dá condições de dar continuidade ao processo de crescimento sustentável”, disse Mantega. “Vários setores produtivos brasileiros estavam, ou melhor, estão, em plena expansão”, disse o ministro. “E não há razão para que haja interrupção desse crescimento.”

________________________________________________
TUDO PELOS MEUS ACIONISTAS!

PARABÉNS PRA VOCÊ… 8

Anônimo disse…
RESPONDENDO AO COLEGA EDUARDO 13:37, ONDE ESTAVA O DGP??

ONTEM DIA 10-11 ESTAVA MUITO PREOCUPADO, REUNINDO PUXA-SACOS EM SP, SECCIONAIS E DIRETORES PRA COMEMORAR SEU ANIVERSÁRIO…!!! putsss…

TAVA BEM ABALADO MESMO, que até bebeu pra esquecer…
11 de Novembro de 2008 17:48

A GREVE CONTINUA 32

A greve continua, recuar nunca, parar jamais, avançar sempre…força, somos policiais .
Aos Policiais Civis de Campinas e Região,

Chegou ao nosso conhecimento que está havendo reuniões em todas as regiões e sendo passada a informação que a GREVE deve parar porque já atingiu seu limite, também estão pedindo para retirar as faixas.

A posição do Sindicato dos Policiais Civis de Campinas e Região, para que fique bastante claro a todos os policiais que estão em GREVE, é a seguinte:

1- A Liminar expedida pelo TRT 2ª Região SP e referendada pelo STF está em vigor.

2- A GREVE está na legalidade e caso a pressão persista para a retirada das faixas dos prédios das delegacias, providenciem cavaletes e coloquem nas calçadas, em frente as delegacias.

3- Neste momento seria desastroso o recuo porque as emendas começarão a ser votadas na Assembléia Legislativa a partir de hoje e se recuarmos, todo o movimento que fizemos terá sido em vão.

4- A hora é de continuar a negociação com a GREVE em andamento, não ouçam pessoas que queiram furar o movimento, consulte o Sindicato antes de tomar qualquer decisão.

A GREVE É LEGAL, ESTAMOS AMPARADOS NA LEI E NA LIMINAR DO TRT.

OS NOSSOS MAIORES PROBLEMAS, COLEGAS, NÃO SÃO AS PRESSÕES DOS DEINTER, NÃO SÃO OS COVARDES, OS COITADOS QUE DIZEM (COM UM TOM DE VOZ ENTRE O ALÍVIO E O DESESPERO):

“MAS A GREVE NÃO ACABOU…” (VOCÊ NÃO SABE SE FICA COM PENA OU SE BATE NELE), SÃO OS COLEGAS QUE, QUANDO NA PRESENÇA DE GREVISTAS ASSUMIDOS E ATUANTES, PARECEM ESTAR NO MAIOR GAZ. MAS, QUANDO VIRAMOS AS COSTAS, FAZEM TUDO O QUE MANDAREM E, AO SEREM QUESTIONADOS, RESPONDEM:

“VOCE SABE COMO É QUE É, EU NÃO ESTOU NO FIM DE CARREIRA COMO VOCE, EU NÃO POSSO BATER DE FRENTE, NÃO TENHO CORAGEM”.

ESSES, MINAM O MOVIMENTO, PORQUE ASCENDEM UMA VELA PRA DEUS E OUTRA PRO DIABO…FALAM BOBAGENS PROS INDECIDOS…
COMPARECEM A UMA OU OUTRA MANIFESTAÇÃO, PRÁ MOSTRAR A CARA E PASSAR A IDÉIA DE GREVISTAS…

MAS, NA VERDADE, É SÓ FACHADA.

NA HORA QUE O BICHO PEGA… SEM CONTAR QUE, NÃO TENHAM DÚVIDAS, SÃO OS PRIMEIROS A CITAR NOMES…. QUANDO QUESTIONADOS.

É COM ESSE TIPO DE TRAIRA QUE TEMOS QUE TOMAR CUIDADO… MUITO CUIDADO!!!!

( sindicatos )

TERRORISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO 10

Ladrões explodem DISE e roubam 100 kg de droga e armamento

Bandidos invadiram, roubaram armas e drogas, e na fuga, destruiram o prédio da delegacia especializada em combate ao trafico de entorpecentes – DISE, que funciona na rua Rodrigo do Lago, na região central de Botucatu.

A explosão do prédio aconteceu por volta das 5h30 da manhã.

Os ladrões levaram armas de grande poder de fogo como 1 metralhadoras, fuzis, 12 revolveres, [alguns ‘ponto’ 40], espingardas calibre 12 e 30 granadas.

De acordo com testemunhas, por volta das 2h00 da madrugada, notou-se movimentação de aproximadamente 8 a 10 pessoas dentro da delegacia, mas a vizinhança não se incomodou, pois faz parte da rotina da delegacia.

Entre as 2 e as 5h30, os ladrões arrombaram um cofre, onde estavam drogas, como maconha, cocaina, crack e ecstase, entre outras. Informações ainda não confirmadas oficialmente pela policia civil, indica ter sido roubado perto de 100 quilos de maconha, 18 kg de pasta base de cocaina e 5 kg de cocaina.

Na semana passada a DISE incinerou mais de 200 quilos de drogas, com autorização judicial. A droga roubada não estava incluida na autorizada pela Justiça.

Os bandidos ao perceberem o dia amanhecendo decidiram levar um segundo cofre, onde estavam as armas.

Eles carregaram a camionete S-10, preta, de cabine dupla, e fugiram, levando também as munições.Ao sairem os ladrões preparam a implosão do prédio, alugado pela Prefeitura de Botucatu e cedido à DISE.

A explosão colocou abaixo todo o andar superior e provocou um pequeno incêndio, combatido pelo Corpo de Bombeiros.

Os vizinhos contaram que ouviram duas explosões seguidas e a camionete tomando a rua Campos Salles – acesso à Unesp, na contra-mão de direção.

No caminho pedaços de madeira foram sendo deixados na via pública.As polícias civil, militar e rodoviária chegaram á DISE minutos depois, e iniciaram um certo, que a partir das 9h00 passou a ter auxilio do helicóptero Aguia 5 da Polícia Militar.

Os policiais civis que estavam em greve suspenderam o movimento e iniciaram imediatamente uma operação de cerco e investigação.

::::DUAS VIATURAS ATINGIDAS::

O atentato alem de destruir todos os equipamentos e o prédio também atingiu duas viaturas da DISE e veiculos ‘descaracterizados’ utilizados em investigações.

A prefeitura de Botucatu informou atraves do secretario de comunicação e imprensa, Sérgio Parada, que o municipio já se ofereceu para auxiliar a DISE a se instalar em um outro imóvel.”A prioridade do comando da polícia de Botucatu é prender os bandidos que derrubaram o prédio, mas quando chegar a hora de discutirmos o problema de um novo imóvel estaremos a disposição”, disse.

O prédio destruido é alugado pela Prefeitura de Botucatu e cedido à Secretaria de SEgurança Pública do Estado.

Sérgio Parada disse que já houve contato com os proprietarios do imóvel.

Não há informações da existencia de seguro do imóvel e a prefeitura não tinha essa informação, por volta das 9h30.

[entrelinhas, com as rádios Municipalista AM, Criativa FM e Clube FM]

EMENDA Nº 11 47

9 de Novembro de 2008 14:04
Anônimo disse…
Dr.Guerra, espero que o Senhor coloque em destaque a emenda n. 11 que vai ser votada nesta terça feira , que trata somente de reajuste salarial somente para os delegados de policia,e as demais carreias nada.
E ao amigos policiais e seus familiares devemos todos se dirigir para a assembleia legislativa no sentido de barrar esse vergonhosa emenda por favor leia a justificativa desta emenda mas cuidado para você não vomitar e envie aos deputados os e-mail solicitando o voto desfavoravel a está emenda.
EMENDA Nº 11, AO PROJETO DE LEICOMPLEMENTAR Nº 59, DE 2008SL Nº 777, DE 2008
Efetuem-se as seguintes alterações no Projeto em epígrafe:
I – Dê-se nova redação aos incisos I e II e acrescentem-seinciso III e parágrafo único ao artigo 2º:“Artigo 2º – Os vencimentos dos integrantes da carreira deDelegado de Polícia, de que trata o art. 2º, da LeiComplementar nº. 731, de 26 de outubro de 1993, alteradopelo artigo 2º, da Lei Complementar nº. 1.021, de 23 de outubrode 2007, em decorrência de reclassificação, passam a teros seguintes valores:I – na conformidade do Anexo I desta lei complementar,com efeito retroativo a 1º de março de 2008, correspondenteao reajuste de 15% (quinze por cento), aplicado ao saláriobase;II – na conformidade do Anexo II desta lei complementar, apartir de 1º de janeiro de 2009, correspondente ao reajuste de12% (doze por cento), aplicado ao salário base; eIII – na conformidade do Anexo III desta lei complementar,a partir de 1º de janeiro de 2010, correspondente ao reajustede 12% (doze por cento), aplicado ao salário base.Parágrafo único – Para efeito do reajuste estabelecidoneste artigo será observado o intervalo de 20% (vinte porcento) entre as classes da carreira de Delegado de Polícia.”II – Dê-se nova redação ao artigo 7º:“-Artigo 7º – Esta lei complementar entra em vigor na datade sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de marçode 2008, exceto no que se refere às Disposições Transitórias,que produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2009.”III – Alterem-se os Anexos I e II e acrescente-se o Anexo III:Anexo Ia que se refere o inciso I do artigo 2º da Lei Complementar nº de 2008.Denominação Padrão Valor R$Delegado de Polícia de 4ª Classe I 1.958,52Delegado de Polícia de 3ª Classe II 2.350,22Delegado de Polícia de 2ª Classe III 2.820,27Delegado de Polícia de 1ª Classe IV 3.384,32Delegado de Polícia de Classe Especial V 4.061,19Cargo de Provimento em ComissãoDelegado Geral de Polícia VI 4.873,42Anexo IIa que se refere o inciso II do artigo 2º da Lei Complementar nº de 2008.Denominação Padrão Valor R$Delegado de Polícia de 4ª Classe I 2.193,54Delegado de Polícia de 3ª Classe II 2.632,25Delegado de Polícia de 2ª Classe III 3.158,70Delegado de Polícia de 1ª Classe IV 3.790,44Delegado de Polícia de Classe Especial V 4.548,53Cargo de Provimento em ComissãoDelegado Geral de Polícia VI 5.458,24Anexo IIIa que se refere o inciso III do artigo 2º da Lei Complementar nº de 2008.Denominação Padrão Valor R$Delegado de Polícia de 4ª Classe I 2.456,77Delegado de Polícia de 3ª Classe II 2.948,12Delegado de Polícia de 2ª Classe III 3.537,75Delegado de Polícia de 1ª Classe IV 4.245,29Delegado de Polícia de Classe Especial V 5.094,36Cargo de Provimento em ComissãoDelegado Geral de Polícia VI 6.113,23
JUSTIFICATIVA
A presente Emenda visa sanar imperfeição verificada PLCnº. 59/2008, com relação aos vencimentos dos Delegados dePolícia.O texto original do projeto estabelece um reajuste linearinsignificante, de 6,5%, no salário-base, a partir de 1º de janeirode 2009 e mais 6,5% a partir de janeiro de 2010, o que nãoatende às necessidades e aos interesses dos integrantes daPolícia Civil.
É importante salientar que os Delegados de Polícia de SãoPaulo estão há quatorze anos com seus salários totalmentedefasados.
Tal fato obriga Delegado de Polícia a desenvolver atividadesparalelas, para poder sustentar sua família, circunstânciaque reflete negativamente no serviço de polícia judiciária, comenormes prejuízos à segurança da população.
Por outro lado, oGoverno do Estado de São Paulo, em razão do expressivoaumento da arrecadação de impostos, tem dotação orçamentáriamais que suficiente para remunerar de maneira dignaesses profissionais, que expõem a própria vida para proteger asociedade.
Propomos, com esta emenda, alterar a redação do PLC nº.59/2008, possibilitando a concessão de reajuste linear no salário-base do Delegado de Polícia de 15% com efeito retroativoa 1º de março de 2008 (data base para reajuste dos saláriosdos servidores públicos estaduais), mais 12% a partir de 1ºjaneiro de 2009 e uma última parcela de 12% a partir 1º dejaneiro de 2010.
Esta emenda fixa, ainda, um intervalo de 20%entre classes, para recuperar a mencionada defasagem salariale estruturar um plano de carreira.
Sala das Sessões, em 4/11/2008
Deptudadosa) Roberto Felício a) Olímpio Gomes a) Simão Pedro a)Marcos Martins a) Carlinhos Almeida a) José Zico Prado a)Raul Marcelo a) Enio Tatto a) José Cândido a) SebastiãoAlmeida a) Donisete Braga a) Carlos Giannazi a) Rui Falcão a)Hamilton Pereira a) Vicente Cândido a) Maria Lúcia Prandi a)Cido Sério a) Vanderlei Siraque a) Ana do Carmo a) AntonioMentor a) Ana Perugini a) Adriano DiogoFonte.: http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/Home_1_0.aspx#
9 de Novembro de 2008 16:08

DO CHOQUE FALAREMOS DURANTE A SEMANA…QUEM CUIDA DO GOVERNADOR É MERCENÁRIO…NÃO É POLÍCIA 20

Anônimo disse…
CARO DR.GUERRA e amigos. O Estado está ausente em todas as secretaria, Saúde, Segurança e Educação. Infelizmente o governo promovido pelo partido PSDB é desse tipo. Sucateia os bens do estado, para justificar a passa-los para iniciativa Privada, exemplificado, Estradas, Bancos, Cias de Energia e tudo mais. É A POLÍTICA DO PSDB, Serra, Fernando Henrique, Aécio Neves, e outos do PSDB. AS DELEGACIAS ESTÃO JOGADAS AS TRAÇAS, SE QUZERMOS TRABALHAR, TEMOS QUE TRAZER MATERIAL PRÓPRIO, COMO COSEGUIMOS, OU COMPRAMOS OU PEDIMOS A INDUSTRIAIS AMIGOS DOAÇÃO. ISSO SIM QUE É UMA VERGONHA. AS OUTRAS SECRETARIAS, EDUCAÇÃO E SAÚDE TAMBÉM ESTÃO DA MESMA FORMA, TUDO SENDO SUCATEADO, O ESTADO ESTÁ PASSANDO A RESPONSABILIDADE DA EDUCAÇÃO PARA AS PREFEITURAS, E A SAÚDE, NEM SE FALE, A GREVE DA POLÍCIA CIVIL, É UM DOS FATOS MAIS IMPORTANTES QUE ACONTECEU NO BRASIL NOS ULTIMOS ANOS. É A RESPOSTA DE UMA CALSSE, PELO AMOR QUE TEM A ELA. É NOSSA TENTATIVA DE LEVANTAR A DIGNIDADE ENTRE OS SERVIDORES DA SEGURANÇA. BRAVOS GUERREIROS, NOSSA LUTA NÃO É SÓ POR SALÁRIO, MAS POR VÁRIAS OUTRAS COISAS, DENTRE AS QUAIS É PODERMOS TER A ESCOLHA, DE INDICARMOS NOSSO DELEGADO GERAL, SEM QUE ESTE SEJA IMPOSTO PELOS ESTADO, OU MELHOR DIZENDO, PELO “GOVERNANDOR” – NÃO NOS ESQUEÇAMOS, QUE A UNIÃO É QUE FAZ A DIFERENÇA.
GratoAgente PC
9 de Novembro de 2008 17:56

ESTADO AUSENTE NA POLÍCIA CIVIL – ADICIONAIS NÃO INCORPORADOS PRESENTES 16

Eloah, vítima da greve dos policiais de São Paulo
Por: Rubens de Souza Junior
Admira-me muito um rapaz de 22 anos conseguir vencer a Polícia de São Paulo. Sou policial também e sei que é leviano e até antiético da minha parte falar assim desses profissionais, entretanto se deve ressaltar que esta afirmação tem cunho conotativo, pois a PM foi vencida pela própria PM, ou melhor, pelo sistema que rege as Polícias Militares e as Polícias Civis de todo o país.

Durante o cárcere da menina Eloah ocorreu a manifestação dos policiais civis de São Paulo, que, numa ação nunca antes vista em nenhum lugar do planeta, enfrentou a Polícia Militar nos arredores da residência oficial do governador daquele estado, uma verdadeira praça de guerra, de onde restou um saldo de aproximadamente vinte feridos, todos policiais.

Fazendo uma analogia simples sobre este fato e o caso de Eloah, podemos constatar que tanto em um quanto em outro não existiu coesão, muito menos controle ou coordenação entre estas polícias estaduais, transformando as duas forças em elementos estanques dentro de um sistema que deveria funcionar em harmonia, onde, dentro da atribuição constitucional que cabe a cada uma delas, ambas chegassem a um denominador comum: a proteção da sociedade e da incolumidade das pessoas.

A greve da polícia Civil de SP é legítima. É muito complicado, para nós policiais, trabalharmos sem recursos e sem motivação. Viaturas, armamentos, uniformes e treinamento ajudam, mas mais que isto é necessário que se tenha dignidade e organização, que se faça o Estado presente dentro das instituições policiais e isto NÃO ACONTECE. O discurso de todo policial é que “as forças se ajudam, é um trabalho mútuo entre instituições que se completam”, isso é mentira. O ideal, hoje, seria dizer: “uma força não se mete no trabalho da outra e fica tudo certo”. Fica bem claro isso, não só na greve dos policiais, como no caso Eloah.

A PM possui um grupo tático que é o GATE, com certeza é sim, apesar de toda falta de recursos, um ótimo grupo tático para ser acionado neste caso, porém esse grupo talvez não fosse o melhor a ser mantido na negociação em si, falando em linguagem leiga (que é a que a população de um modo geral entende) o GATE é para ser utilizado na “entrada” na “ação” para eliminar o problema quando o gerenciamento de crise não funciona mais.

Para a negociação de reféns, São Paulo conta com o GER (Grupo Especial de Resgate) que é um segmento da Polícia Civil. Este é o grupo que deveria ser chamado para atuar “junto” com a Polícia Militar (que manteria o GATE para quando todas as negociações se esgotassem), uma vez que este grupo conta com profissionais treinados em negociação de reféns, evitando falhas como a volta de Nayara ao interior do apartamento.

Entretanto, em entrevista a uma emissora de grande vulto nacional, um dos componentes do GER disse que “por falta de recursos e por falta de vontade política” os integrantes do GER foram distribuídos em outras delegacias, sem treinamento o grupo praticamente NÃO EXISTE MAIS.

O GER ainda deveria existir, a Polícia Civil não deveria estar em greve durante o cárcere de Eloah e os policiais (civis ou militares) deveriam ganhar o justo e trabalhar em condições dignas para poderem um dia pensar em agir de forma harmônica.

A Polícia não perdeu pra Lindemberg, perdeu para a própria Polícia.

*Rubens de Souza Junior é Agente de Polícia Federal.
Fonte: Agência Fenapef

____________________________
Interessante a abordagem do policial federal, especialmente a aguda constatação da ausência do Estado dentro de um órgão estatal como as Polícias.
Por mais paradoxal que pareça é retrato da realidade.
As Delegacias vivem em total abandono material e humano.
Equipamentos particulares, servidores estranhos aos quadros policiais. Até trabalhadores terceirizados dando ordens para Delegados. Além das instalações de atendimento, de higiene, inclusive, indignos dos trabalhadores e do cidadão.
Esses apenas alguns dos incontáveis defeitos por omissão estatal.
É claro que quando se busca dar um exemplo de Unidade, mostram para a Sociedade uma Delegacia modelo. Daqueles estabelecidas nos locais mais nobres.
Mas o ponto crucial da ausência do Estado é o assédio moral, o descumprimento de todas as normas e direitos dos subalternos.
Da propina correndo livremente não é necessário falar, posto – em muitos locais – ser uma espécie de ALE.
ADICIONAL DE LOCAL DE EXERCÍCIO (NÃO CONTABILIZADO).
E não se pode falar em Estado presente quando o policial complementa seus parcos vencimentos com um “adicional informal” que lhe é atribuído pelos superiores hierárquicos, conforme a meritocracia.
Diga-se, meritocracia e potencial de arrecadação do lugar.
Mas será que Excelentíssimos Secretários de Segurança nunca foram informados sobre o “ALE” em referência?
Sabem…
Eles entendem.
Me entende!
Há até a “história” arquivada no falecido FLIT PARALISANTE, dando conta de cardeais que mensalmente visitavam a Secretaria com uma caixa de sapato embrulhada para presente.
Mas o conteúdo era de outra espécie.
Era o ALE do OSSO.
O mesmo “ALE” que um digno colega – refutando o nosso artigo AMOR A CADEIRA – afirmou oficialmente jamais ter ouvido falar.
De fato do ALE 1530 não se fala…
Se pega!
Depois…
Ah, que saudade da cadeira!
Ah, e que saudades do meu flit paraSiLante!
E caso alguém se disponha apurar, a caixa preta do finado FLIT( blog como instrumento de crime), contém centenas de crimes de calúnia e difamação…
Assim, passarei o resto dos meus dias na cadeia…
Mas o ALE existe; como existe!
Se bem que o Deputado Tucano resolveu falar que com a Polícia em greve a corrupção diminui…
Quis dizer: diminui a arrecadação!
Arrecadação dos filhos afortunados; para os demais nem o trabalho diminuiu com a greve.

PROCURADOR DE JUSTIÇA BUSCA PROVIDÊNCIAS DA UNIÃO EM FACE DA OMISSÃO DO GOVERNO ESTADUAL 34

AGORA É QUE A GREVE NÃO PODE PARAR, DEPOIS QUE O DEPUTADO PEDRO TOBIAS DISSE E ESTA MATÉRIA DO CONSULTOR JURÍDICO ABAIXO:
Omissão do estado
Procurador pede que União intervenha em greve da polícia
por Daniel Roncaglia
O procurador de Justiça de São Paulo, Airton Florentino de Barros, protocolou representação no Ministério Público Federal para que a União intervenha no governo de São Paulo por causa da greve dos policiais civis que se arrasta há quase dois meses.
Ele diz que assina a representação como cidadão.
Ele lembra que é dever do estado garantir a segurança.
Para Barros, a omissão do governo José Serra (PSDB) é um desrespeito à população.
O procurador afirma que a atitude do governo atenta contra o livre exercício do Judiciário, já que a falta da policia judiciária impede o seguimento de Inquéritos e Ações Penais que dependem de investigação policial.
“Muito embora a intervenção da União nos Estados deva ser excepcional, é da expressão do artigo 36, da Constituição Federal, que para garantir o livre exercício do Poder Judiciário estadual pode o Supremo Tribunal Federal requisitar tal intervenção, o mesmo ocorrendo quando se trata de assegurar a observância dos direitos da pessoa humana, hipótese em que a intervenção se dá por representação do Procurador-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal”, argumenta.
O procurador afirma que a imprensa tem mostrado os danos que a paralisação está causando à população. “Deixando o Estado federado de cumprir a sua finalidade, não pode o Estado nacional quedar-se inerte, como se o objetivo de sua criação não fosse o de assegurar o exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos que o constituíram.
Aliás, só adotando tempestivamente as providências cabíveis para a manutenção dos serviços públicos essenciais, poderá o Estado justificar a sua existência”, argumenta.
A greve dos policiais começou no dia 16 de setembro. A categoria quer 15% de aumento para este ano, e outras duas parcelas, de 12%, em 2009 e em 2010. O governo concorda em conceder 6,5% de aumento em 2009 e o mesmo porcentual em 2010, além de aposentadoria aos 30 anos de serviço e extinção da faixa salarial mais baixa de todas as carreiras da Polícia Civil.
Leia representação
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República – Ministério Público Federal
AIRTON FLORENTINO DE BARROS, brasileiro, portador do RG.6.613.748-SP, residente na Rua Artur Prado, 106, AP.101, Bela Vista, São Paulo-SP, procurador de justiça em São Paulo, manifestando-se aqui apenas como cidadão, com fundamento nos artigos 1º, II e III[1], 5º XXXIV[2], 34, III, IV e VII, b[3] e 36, I e III, da Constituição Federal, vem expor e requerer o que segue:
1. Até em razão da gravidade do fato e de sua grande repercussão na imprensa, é do conhecimento geral que a Polícia Civil do Estado de São Paulo encontra-se com seus serviços paralisados há quase dois (2) meses, tendo em vista que considerável parte de seus servidores aderiram ao movimento de greve, como instrumento de reivindicação salarial.
Em que pese seja desnecessário, para a hipótese, examinar o mérito do pleito daquela respeitável corporação, é público e notório que as condições de trabalho dos integrantes da importantíssima Polícia paulista são péssimas, não só em razão do aviltamento de salários e da tão progressiva quanto indevida redução dos quadros de recursos humanos, mas ainda em virtude do verdadeiro sucateamento de seus recursos materiais.
2. Ainda que assim não fosse, não há a menor dúvida de que é a segurança direito fundamental do cidadão[4] e de toda a sociedade[5], sendo do Estado o dever de prestar os serviços de segurança pública[6], sejam os de caráter ostensivo e preventivo, sejam os relativos à polícia judiciária, de incumbência da Polícia Civil[7].
Aliás, desde a carta francesa de 1789, universalizada como Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inclui-se a segurança entre os direitos que se denominam direitos humanos. É o que estabeleceu, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos[8].
3. Os meios de comunicação de alcance nacional vêm retratando, no noticiário diário, ainda que por amostragem, os grandes e irreparáveis danos que a paralisação da atividade policial vem causando ao povo do Estado de São Paulo, seja em relação ao exercício do direito fundamental do cidadão, seja quanto ao direito de toda a comunidade à ordem pública.
E não seria demasiado observar que a lamentável omissão do governo estadual chega a atentar também contra o livre exercício do Poder Judiciário local que, tendo em vista a ausência da atividade da polícia judiciária, fica na prática impedido de dar seguimento a inquéritos e ações penais que dependem dos serviços de investigação policial.4. Ademais, muito embora a intervenção da União nos Estados deva ser excepcional, é da expressão do artigo 36, da Constituição Federal, que para garantir o livre exercício do Poder Judiciário estadual pode o Supremo Tribunal Federal requisitar tal intervenção[9], o mesmo ocorrendo quando se trata de assegurar a observância dos direitos da pessoa humana, hipótese em que a intervenção se dá por representação do Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal[10].
5. Não custa anotar que, ao desprezar a relevância da atividade da polícia judiciária, acaba o governo paulista por desrespeitar a própria população, destinatária de tais indispensáveis serviços. Mais do que isso, a administração pública estadual torna-se completamente ausente também nessa área, malgrado já inoperante em diversas outras.
Ora, deixando o Estado federado de cumprir a sua finalidade, não pode o Estado nacional quedar-se inerte, como se o objetivo de sua criação não fosse o de assegurar o exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos que o constituíram.
Aliás, só adotando tempestivamente as providências cabíveis para a manutenção dos serviços públicos essenciais, poderá o Estado justificar a sua existência.
6. Diante disso, para reduzir sua angústia por testemunhar tamanho descaso governamental e evitar que o espírito do conformismo e da omissão o contamine e, sobretudo, ainda, por ser de direito, apesar da humilhação que isso possa representar ao sentimento da tradição bandeirante, vem o signatário requerer a Vossa Excelência, diante da excepcionalidade do caso e de suas graves circunstâncias, que se digne representar ao Egrégio Supremo Tribunal Federal, nos termos dos artigos 34, III, IV e VII, “b” e 36, I e III, da Constituição Federal, a fim de que seja decretada a intervenção da União no Estado de São Paulo, especialmente para assegurar a ordem pública e o exercício do referido direito da pessoa humana.
São Paulo, 7 de novembro de 2008.
[1] CF, Art.1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana;
[2] CF, Art.5º, XXXIV  são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
[3] CF, Art.34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,exceto para: III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: b) direitos da pessoa humana;
[4] CF, Art.5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade
[5] CF, Art.6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.[6] CF, Art.144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:…IV – polícias civis;
[7] CF, Art.144…§4º. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
[8] Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948, Artigo III – Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.[9] CF, Art.36. A decretação da intervenção dependerá: I – no caso do art.34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido,ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;[10] CF, Art.36. …III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador Geral da República, na hipótese do art.34, VII.
Revista Consultor Jurídico, 7 de novembro de 2008.

É SÓ NÃO CEDER A PRESSÃO DOS DELEGADOS CADEIRANTES, SEGURAMOS mailto:.@#$%¨%$ AGORA, QUANDO ESTAMOS QUASE CONSEGUINDO, VEM ESTES … APERTAR. !@#%$ VOCÊS FURA-GREVE DO $%$@&¨*, KD O APOIO DO DETRAN E CIRETRANS??? VOCÊS NÃO VÃO FICAR AÍ PRA SEMPRE E VÃO GASTAR TODO ESSE “DINHEIRO” COM REMÉDIOS OU ADVOGADOS, TENHAM CERTEZA.

Postado por Anônimo no blog FLIT PARALISANTE – JORNAL DA POLÍCIA em 8 de Novembro de 2008 15:00

SECRETÁRIO CONFESSA: O PSDB DURANTE 12 ANOS – de 1995 a 2006 – LOTEAVA OU PERMITIA O LOTEAMENTO DE CARGOS 13

“O governador José Serra incumbiu-me de implementar mudanças de cultura. Há profissionalização e meritocracia, não loteamento de cargos.
Uma mudança de cultura não é absorvida facilmente. Há sempre resistências a essas mudanças e não será por causa dessas resistências que iremos mudar nosso caminho, que já está traçado e é irreversível”, diz Marzagão.
Segundo ele, as ingerências políticas não afetam mais escolhas para os cargos mais importantes na hierarquia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
___________________________________
Todavia será que ele poderia nos explicar como avaliam a tal meritocracia?
Pois, das últimas promoções verificamos – entre os promovidos e depois comissionados aos cargos mais importantes – alguns cujo único mérito é o laço de sangue com políticos ( do PSDB).

AQUI COPIAMOS AO REVÉS: identificam-se os "melhores" corruptos…EM VEZ DE BÔNUS PARA OS BONS, O DIREITO DE BUTIM AOS MAUS 4

Entrevista: Rudolph (“Rudy”) W. Giuliani
“Os policiais que produzem bons resultados devem ser premiados, receber bônus gordos em dinheiro”
Afastem os corruptos

O político que livrou Nova York da Máfia e das quadrilhas de drogas diz que para vencer o crime o essencial é afastar os maus policiais.
Depois de uma carreira brilhante de promotor em que acabou com o poder da Máfia em Nova York, Rudolph (“Rudy”) W. Giuliani, 58 anos, tornou-se prefeito da cidade em 1994.
Tomou posse à meia-noite de 1º de janeiro e, às 3 da madrugada, já estava num hospital visitando dois policiais feridos em confrontos com bandidos. O que parecia demagogia de prefeito recém-eleito transformou-se na marca registrada de um dos mais bem-sucedidos homens públicos dos Estados Unidos em todos os tempos. Reeleito em 1997, Giuliani foi durante oito anos um líder onipresente, vigilante e autoritário na maior metrópole americana. Sob seu comando o crime desabou, áreas antes dominadas pelo tráfico de drogas e pela prostituição, como a famosa Times Square, foram saneadas, iluminadas e devolvidas à cidade como pontos de atração turística. A mística de Giuliani, cujo novo livro, O Líder, foi recentemente publicado no Brasil, chegou a seu ponto máximo após os ataques terroristas às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001.
Sua firmeza e sua serenidade renderam-lhe uma comparação com o primeiro-ministro britânico Winston Churchill na Londres bombardeada pelos nazistas. Giuliani falou a VEJA no escritório da Giuliani Partners, empresa de consultoria em segurança e administração de crise que criou depois de sair da prefeitura de Nova York.

Veja – Como promotor e prefeito o senhor fez uma bela faxina em Nova York. Sua receita de tolerância zero contra o crime, as drogas e a prostituição é aplicável nas capitais pobres do Terceiro Mundo?

Giuliani – Sim. O primeiro passo é ter em mente que a cidade pode melhorar. A pior atitude de uma sociedade é dizer que “não podemos fazer nada para sair dessa situação”. O segundo passo é saber que não é possível acabar totalmente com todos os tipos de crime. A filosofia que adotamos foi que os pequenos crimes não podem ser tolerados para que não sirvam de terreno fértil para os grandes criminosos. Decidimos simplesmente que não deixaríamos nossa cidade nas mãos de traficantes, ladrões e prostitutas. A expressão “tolerância zero” não se aplica muito ao que fizemos em Nova York. Prefiro a teoria que chamamos de “janela quebrada” – ou seja, uma casa com um rombo na vidraça é convite para que seja alvo de crimes mais graves. Portanto, decidimos que tentaríamos sempre, em qualquer ocasião, impedir as “janelas quebradas”, ou seja, prevenir os crimes menos perigosos mas muito visíveis.
Veja – Como passar da teoria à prática?

Giuliani – Cobrar resultados dos policiais é essencial. Deve-se computar não o número de prisões feitas, mas quanto cada policial conseguiu reduzir os crimes em sua área geográfica de atuação. Caso não se obtenha o resultado esperado, é preciso investigar a razão do fracasso. A resposta pode ser que os policiais não estão fazendo o que devem por incompetência ou corrupção, o que do ponto de vista de prejuízo ao cidadão dá no mesmo. Se for corrupção, o que se tem a fazer é tirar o corrupto do sistema policial. Se for incompetência, é necessário afastá-lo das ruas.
Veja – No Brasil, o policial tende a ser uma pessoa excluída de outros mercados de trabalho, que recebe salários que não compensam os riscos impostos pela profissão. Como resolver isso?

Giuliani – Na Cidade do México, para a qual estou dando consultoria atualmente, a melhor resposta que estamos obtendo é com o pagamento de incentivo aos bons policiais. Isso deve funcionar também no Brasil. Paguem mais àqueles que estejam exercendo bem sua tarefa. Ao mesmo tempo, esforcem-se em descobrir quais são os corruptos. Eles precisam ser eliminados da corporação. Por mais disseminada que esteja a corrupção, sempre haverá policiais honestos. É fácil identificá-los. Eles são os que produzem melhores resultados práticos. É preciso criar prêmios para esses bons soldados. Eles devem receber bônus gordos em dinheiro.
Veja – Mas como combater a corrupção quando a maioria dos policiais e de seus chefes é de corruptos?

Giuliani – Montamos uma “operação de negócios internos” na própria polícia com os indivíduos que sabemos ser honestos na Cidade do México. Essa força monitora a operação dos demais policiais. Em Nova York tínhamos uma equipe de monitoramento com centenas deles. Um grupo desses talvez não seja capaz de eliminar a corrupção, mas poderá reduzi-la drasticamente ao restringir o número de policiais corruptos em ação.
Veja – O presidente Lula reconheceu publicamente, há duas semanas, que o crime organizado se infiltrou no sistema judiciário, entre políticos e empresários brasileiros. O que fazer em uma situação assim?

Giuliani – Quando se chega a esse ponto a saída é desenvolver uma nova força policial especializada em atacar o crime organizado. Um bom modelo é o que o FBI fez nos Estados Unidos há vinte anos. Um exemplo ainda mais adequado talvez seja o adotado pela Itália para desmantelar a Máfia na década de 80. O governo italiano teve de reconstituir a força policial, adotar novas diretrizes, trazer gente nova e, além disso, contou com a adesão de um grupo de magistrados honestos. O fundamental é identificar as pessoas honestas e trabalhar com elas.
Veja – Como evitar a violência policial?

Giuliani – Condenando os infratores. Policiais que em minha administração foram acusados de torturar um imigrante estão na cadeia cumprindo longa sentença. Para evitar erros terríveis como esse é preciso treinar a polícia da melhor maneira possível. Isso é crucial para reduzir negligências, erros e acidentes. Em um grupo de 41 000 policiais, sempre haverá, no entanto, pessoas más. Isso faz parte da natureza humana.
Veja – Como os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 modificaram o senhor pessoalmente?

Giuliani – Eu fiquei muito mais consciente da fragilidade da vida humana, da importância dos relacionamentos e da necessidade de ter e cultivar amizades sólidas. Também me conscientizei da necessidade de defender a democracia. Não podemos mais acreditar que a democracia exista naturalmente. Ela precisa ser defendida. A liberdade política e religiosa e as oportunidades econômicas que as pessoas desfrutam nos Estados Unidos são conquistas pelas quais temos de estar dispostos a lutar. Pelo que vimos em 11 de setembro, sempre haverá gente disposta a destruir essas conquistas.
Veja – O senhor já disse que a batalha contra o câncer de próstata teve mais impacto sobre sua vida que os ataques terroristas. De que maneira?

Giuliani – O câncer veio primeiro. Lidar com a doença me colocou num enquadramento filosófico que me deu suporte para lidar com o 11 de setembro – fui obrigado a encarar a mortalidade. Tive câncer, meu pai morreu de câncer. Quando passamos por isso, vivemos todos os medos. A doença me fortaleceu. Então, quando veio o 11 de setembro e passei por tudo aquilo, eu já possuía uma compreensão maior da mortalidade, o que me ajudou a ter uma empatia maior pelas vítimas dos eventos que presenciei.
Veja – Após uma breve onda de compaixão pelos Estados Unidos em seguida aos ataques, o sentimento antiamericano tem crescido em diversas partes do mundo. A que o senhor atribui esse sentimento?

Giuliani – O antiamericanismo é fruto de preconceito, de estereótipos. Somos um país com enorme devoção à liberdade e à democracia. Não temos intenção de controlar o mundo. Não temos colônias, nunca as tivemos e não queremos tê-las agora. Não podemos ser descritos como imperialistas porque nossas ações externas resultam em garantir a autodeterminação dos povos. Isso para nós é uma garantia de paz. A multiplicação das democracias pelo mundo serve a nossos interesses nacionais. As democracias se estruturam de maneira ordenada, são capazes de suportar a discordância e de chegar à conciliação. O risco real para o mundo são os regimes totalitários, absolutistas, com líderes que oprimem seus povos e patrocinam o terrorismo. Os Estados Unidos são um experimento social aberto que atrai mais imigrantes que qualquer outra nação do planeta.
Veja – Por quê?

Giuliani – As pessoas vêm em busca de liberdade, oportunidades econômicas e respeito pelos direitos individuais. Eram esses valores que meu avô buscava quando veio da Itália para os Estados Unidos. Na virada do século XIX para o XX, dizia-se com exagero que os Estados Unidos tinham ruas pavimentadas com ouro. Quando desembarcaram aqui, os imigrantes viam que a situação não era bem assim. Mas, com o passar do tempo e as oportunidades de trabalho, milhões deles alcançaram o sucesso que tanto almejavam. E continua sendo assim.
Veja – O senhor acredita que as relações dos Estados Unidos com França, Alemanha e Rússia, abaladas por causa da guerra no Iraque, voltarão ao normal?

Giuliani – Nossas alianças e amizades com esses países são mais fortes que a discordância sobre um aspecto em particular. A relação com a França é bastante antiga. Compartilhamos uma longa história de democracia, o que nos dá o direito de discordar um do outro. Até nos Estados Unidos discordamos entre nós. As pessoas enxergam o mundo de maneiras distintas. Fui a favor da guerra no Iraque, achei-a necessária e acredito que ela teve um resultado muito bom. O presidente George W. Bush lidou com essa situação melhor do que qualquer pessoa pudesse antecipar. Nossos amigos no mundo têm todo o direito de discordar da maneira como Bush agiu e ainda assim continuar sendo nossos amigos. Acho que logo, na nossa relação com a França, a Alemanha e a Rússia, vão predominar as questões sobre as quais concordamos.
Veja – Os Estados Unidos podem ser tão bem-sucedidos na tarefa de reconstruir o Iraque quanto o foram na invasão militar?

Giuliani – Temos um ótimo histórico como construtores de nações. Basta lembrar o exemplo do Japão e da Alemanha depois da II Guerra Mundial. Ajudamos muito esses países a desenvolver democracias, governos fortes e bem-sucedidos.
Veja – Qual o desafio imediato dos americanos no Iraque agora que a etapa militar foi superada?

Giuliani – Desenvolver instituições democráticas. Uma vez que elas estejam estabelecidas, será imperativo colocar o poder nas mãos dos iraquianos. Isso é o que entendemos por democracia, o regime em que as pessoas decidem como querem ser governadas. Quanto ao tempo em que devemos permanecer por lá, a questão é mais complexa. Não podemos ficar além do necessário, mas permanecer o suficiente para que as instituições democráticas se consolidem e afastem o fantasma do passado totalitário. Isso vai exigir sabedoria e um apurado senso de cálculo de nossa parte para saber o exato momento da retirada.
Veja – Logo depois dos ataques terroristas de 2001, o senhor disse que Nova York sairia da crise como uma cidade ainda melhor. Nova York é uma cidade melhor hoje?

Giuliani – Nova York está espiritualmente mais forte. Foi isso que eu quis dizer naqueles dias. A cidade teve de lidar com o pior ataque da história do país e precisou buscar maneiras de sobreviver. Ao não se deixar destruir, Nova York sobreviveu, cresceu e vai continuar a crescer em todos os sentidos. A força de espírito das pessoas desta cidade é incrível. Os nova-iorquinos ainda estão feridos por causa do ataque terrorista. As pessoas na cidade sabem avaliar a monstruosidade do episódio. Mas sabem também que devem ser fortes, seguir em frente e garantir uma vida melhor para elas e para seus filhos.
Veja – Os Estados Unidos voltarão a ser o mesmo país de antes dos ataques terroristas?

Giuliani – Não. Este país nunca mais será o mesmo. A consciência dos perigos a que estamos expostos não vai se dissipar nunca mais.
Veja – Até que ponto o governo americano pode interferir na privacidade das pessoas para combater o terrorismo sem sacrificar a tolerância e a liberdade, justamente as qualidades que fizeram dos Estados Unidos um grande país?

Giuliani – Não acho que a liberdade tenha de ser afetada em nenhum aspecto essencial em benefício de nossa segurança. Acredito que a liberdade de eleger nossos governantes, de seguir uma religião, a liberdade de expressão e o respeito pelos direitos humanos continuarão intactos. Por outro lado, admito que tentaremos saber tudo o que pudermos sobre as pessoas que chegam a este país. De fato, isso terá algum impacto sobre a liberdade dos visitantes e imigrantes. Mas essas ações são necessárias e não vão afetar fundamentalmente a vida das pessoas. A orientação geral dos Estados Unidos também não muda. Continuamos querendo atrair imigrantes e visitantes, desejamos que os americanos permaneçam abertos e receptivos. Mas isso não significa que estaremos desprevenidos.
Veja – Como foi ser prefeito de uma cidade com a diversidade étnica, cultural, religiosa e social de Nova York?

Giuliani – A diversidade nos força a aprender mais sobre os variados grupos. Temos de gostar de gente de todo tipo e não temer as diferenças. Numa cidade como Nova York, onde a todo momento lidamos com pessoas de origens distintas, acabamos descobrindo que nas relações humanas existem mais similaridades que diferenças. Os indivíduos, no fundo, seja de que nacionalidade forem, são movidos pelas mesmas necessidades básicas.
Veja – Além de assistir às partidas dos Yankees (time de beisebol de Nova York), o que o senhor mais gosta de fazer na cidade?

Giuliani – Adoro andar pelas ruas. Temos a melhor cidade do mundo para caminhar. Você é capaz de dar uma volta ao mundo somente andando a pé por Nova York. A cidade exerce sobre mim um fascínio sem fim. A ópera é outra paixão. Já sonhei em ser o dirigente do Metropolitan Opera.
Veja – O senhor ainda tem planos na política, como concorrer à Presidência dos Estados Unidos?

Giuliani – Não tenho planos políticos, mas certamente tenho opções políticas. Talvez eu queira concorrer no futuro, mas não tenho nenhum plano concreto no presente.