Deputados aprovam reajuste de 6,5% para policiais civis, mas greve continua em SP
04/11 – 16:17 , atualizada às 21:38 04/11
SÃO PAULO –
Por 12 votos a 4, os deputados paulistas aprovaram o Projeto de Lei número 59, que determina o reajuste de 6,5% no salário base dos policiais e delegados de polícia. A votação foi acompanhada de perto pelos grevistas da Polícia Civil, que foram à Assembléia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira pressionar os parlamentares.
Mesmo com a confirmação do aumento salarial, os líderes da categoria informam que a greve, que completou 49 dias, deve continuar por tempo indeterminado e que o movimento irá suas ações em todo o Estado.
Hoje é o primeiro dia da sessão conjunta que reúne deputados da Comissão de Orçamento e Finanças e também da Comissão de Segurança Pública, além de representantes dos sindicatos e policiais civis.
Os deputados tem 15 dias para divulgar o resultado da votação dos cinco projetos de lei encaminhados pelo governador José Serra, que correm em regime de urgência.
A categoria ainda não entrou em acordo.
Eles exigem um reajuste de 12% este ano, outros 15% em 2009 e mais 15% em 2010.
O governo, por sua vez, encaminhou os projetos de lei à Assembléia oferecendo 6,5% até o fim deste ano, 6,5% em janeiro de 2009 e outros 6,5% em janeiro de 2010.
Nesta primeira etapa que precede a votação no plenário, a aprovação da proposta do governo gerou críticas entres os grevistas presentes.
Aos gritos de “vergonha”, os policiais acusaram os parlamentares de terem deixado de lado o projeto 57, que trata da aposentadoria especial para a categoria, para votar o de número 59, que poderia reduzir em parte a paralisação iniciada no dia 16 de setembro.
O deputado Major Olimpio (PV), que já manifestou apoio aos grevistas, criticou os parlamentares da base governista que aprovaram o texto. Apenas um deputado se absteve na votação. “Eles até podem ser aliados, mas não podem ser alienados”, condenou. Olimpio disse, ainda, que o relator, o deputado Roberto Engler (PSDB), não conhecia amplamente o conteúdo dos quatro projetos apresentados nesta terça-feira.
O deputado afirmou que a greve irá continuar e que os manifestantes devem intensificar os protestos em todas as cerimônias em que José Serra estiver presente.
“As propostas [do governo] são uma afronta“, completou.
Já o líder do governo, Barros Munhoz (PSDB) saiu em defesa do governador e negou que Serra tenha orientado os parlamentares da base governista a não ceder durante a discussão das propostas apresentadas.
“Aqui não tem ninguém que acate a ordem dele.
Nós partilhamos de um governo representado por aquilo que nós acreditamos”, disse.
Munhoz ressaltou que Serra já enviou, até hoje, mais de 35 projetos de lei para a Assembléia Legislativa na tentativa de melhorar a situação dos servidores públicos de São Paulo.
“Eu acho até injusto acusar o governador, que é o primeiro em 30 anos que faz aquilo que os servidores querem, como, por exemplo, retroagir a aposentadoria especial de 35 para 30 anos e não dar mais aumento em forma de gratificação e sim, através de reajuste no salário base”, disse Munhoz.
Os deputados contra o texto aprovado foram: Enio Tatto e Rui Falcão (Comissão de Finanças), Wanderlei Siraque e Major Olimpio (Comissão de Segurança).
Tatto afirmou que a oposição vai tentar obstruir a votação, pois não concorda com os rejustes propostos.
“O governo está inflexível. Realmente é uma ditadura; não querem abrir negociação, não querem dialogar, nem ceder em nada”, disse o deputado.
Reivindicações
Durante o recesso, os policiais presentes chegaram a reclamar que os representantes das 19 entidades da Polícia Civil e 22 da Militar não foram ouvidos.
Apenas três grupos foram consultados, entre eles o Sindicato de Delegados da Polícia Civil de São Paulo, representado por José Leal.
A primeira sessão de votação, que teve início às 10h15, demorou 4 horas para ser finalizada.
Na volta do recesso, integrantes da bancada da oposição tentaram barrar a votação alegando que o plenário Dom Pedro I, onde aconteceu a sessão, não tinha condições de abrigar as comissões. Eles apelaram para a falta de água e de café para tentar dar fim aos trabalhos e também criticam o fato de a TV Assembléia não transmitir ao vivo toda a votação.
Protesto frustrado
Os grevistas planejavam para esta manhã uma manifestação com carro de som durante a renomeação da Estação Imigrantes do Metrô, que agora passa a se chamar Santos-Imigrantes. Na cerimônia estavam presentes o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, o goleiro Fábio Costa, capitão do time, e o craque Pelé, além de outros jogadores da “época de ouro” do Santos, como Pepe e Serginho Chulapa.
O governador José Serra não participou da cerimônia e, segundo o Major Olimpio, este foi o motivo para o protesto não ter acontecido.
“O Serra fugiu. Só não fizemos barulho em respeito ao Santos”, salientou.
Apesar de toda a parcimonia por parte dos manifestantes durante a homenagem, os sindicalistas que estavam no local já organizam uma megapasseata no centro de São Paulo para o próximo dia 15.
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Não gosta da Polícia Civil; não gosta do Santos F.C.
Só da Mancha Verde.
E não deve gostar do Obama..
A BANCA DO DISTINTO (GOVERNADOR “machine gun”) – Billy Blanco
NÃO FALA COM POBRE, NÃO DÁ MÃO A PRETO, NÃO CARREGA EMBRULHO
PRÁ QUE TANTA POSE DOUTOR?
PRÁ QUE ESSE ORGULHO?
A BRUXA QUE É CEGA, ESBARRA NA GENTE, A VIDA ESTANCA
O INFARTO TE PEGA DOUTOR, ACABA ESSA BANCA
A VAIDADE É ASSIM, PÕE O TONTO NO ALTO, RETIRA A ESCADA
FICA POR PERTO ESPERANDO SENTADA
MAIS CEDO OU MAIS TARDE ELE ACABA NO CHÃO
MAIS ALTO O COQUEIRO, MAIOR É O TOMBO DO TONTO
AFINAL, TODO MUNDO É IGUAL, QUANDO O TOMBO TERMINA
COM TERRA POR CIMA E NA HORIZONTAL
NÃO FALA COM POBRE, NÃO DÁ MÃO A PRETO, NÃO CARREGA EMBRULHO
PRÁ QUE TANTA POSE DOUTOR?
PRÁ QUE ESSE ORGULHO?
A BRUXA QUE É CEGA, ESBARRA NA GENTE, A VIDA ESTANCA
TROMBOSE TE PEGA DOUTOR, ACABA ESSA BANCA
A VAIDADE É ASSIM, PÕE O TONTO NO ALTO RETIRA A ESCADA
FICA POR PERTO ESPERANDO SENTADA
CEDO OU TARDE ELE ACABA NO CHÃO
MAIS ALTO O COQUEIRO MAIOR É O TOMBO DO COCO AFINAL
TODO MUNDO É IGUAL QUANDO O TOMBO TERMINA
COM TERRA POR CIMA E NA HORIZONTAL.