As seccionais são responsáveis pela gestão e que verba não falta para reparos…TAMBÉM NÃO FALTA VERBA PARA AUMENTO DOS SALÁRIOS…

Polícia Civil tem 73 viaturas ‘encostadas’
Evandro De Marco e Luciano Cavenagui
A Polícia Civil do Grande ABC possui 73 veículos parados, sem condições de uso, quantidade que corresponde a 22,88% do total de 319 viaturas aptas a rodar, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública.
O Estado informou que os veículos estão sem uso, em processo de baixa e devem ser conduzidos até pátios das respectivas cidades.
O Diário visitou algumas das principais delegacias da região e encontrou dezenas de viaturas apodrecendo e outras, ainda em uso, que colocam a vida dos policiais e da população em risco.
Os problemas vão desde falhas no motor e ferrugem na lataria até falta de freio e radiocomunicadores. Levantamento feito junto aos policiais apontou que a verba para manutenção das viaturas existe, mas é muito pequena perto dos carros velhos à disposição.
A burocracia para se conseguir peças também é apontada como um dos fatores para que dezenas de carros fiquem encostados sem que sejam aproveitados em investigações.
Policiais afirmam que precisam apelar para oficinas particulares e até desmanches para manter as viaturas em condições de uso.
Na delegacia-sede de São Caetano, a reportagem contou 12 viaturas, sendo quatro novas e as outras com mais de dez anos de uso.
Em Santo André, embaixo do Viaduto Juscelino Kubitschek, em frente ao 4º DP, estão dois carros da polícia abandonados no meio do mato.
No estacionamento do 1º DP, no Centro, uma Veraneio está encostada atrás de um entulho.
Em Diadema, atrás da delegacia seccional, parece um desmanche de viaturas.
Um Escort não tem nem placas e está com os quatro pneus murchos, sem lanternas e retrovisores. Somente as marcas de tiros lembram o passado de combate ao crime.
Em Ribeirão Pires, a antiga Ipanema a serviço da equipe de plantão não apresenta problemas mecânicos porque passou por reforma financiada pelos policiais.
Estofados rasgados que mostram as armações de ferro e a ferrugem demonstram que a vida útil do veículo já passou.
A Secretaria de Segurança Pública informou que considera suficiente o número de carros à disposição e que a frota é renovada constantemente.
Sobre o ‘jeitinho’ dos policiais em arrumar as viaturas, respondeu que as seccionais são responsáveis pela gestão e que verba não falta para reparos.
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Em 20 anos , apenas uma vez, soube de verba para manutenção de viaturas.
O investigador-chefe da Seccional de Santos, parece que faleceu de forma trágica, na gestão do doutor Frederico Calvo, providenciava o pagamento de reparos e compra de peças para o 3º DP de São Vicente.
O único!
Mas se dinheiro não falta, certo é afirmar que o dinheiro sofre outra destinação.
Mas São Paulo, acredito que imitando Minas Gerais, estuda alugar as viaturas.
Pretende, assim, economizar verbas com manutenção e perdas com a deteriorização do patrimônio.
Mas duvidamos que empresa privada – cobrando aluguel honesto – vá suportar a manter uma frota submetida a intenso desgaste e rotineiras ocorrências de sinistros.
O Estado, em um ano, acabará pagando pelo aluguél o equivalente a duas viaturas.

JULIANA, AGRADECEMOS A TODOS FUNCIONÁRIOS DO PODER JUDICIÁRIO 1

Boa tarde Dr Guerra.
Sou funcionária do Poder Judiciário de São Paulo, e tenho parentes Policiais Civis.
Apoio vocês e frequentemente leio seu Blog.
Lí uma matéria que foi publicada hoje no Diário do Grande Abc, sobre viaturas policiais em péssimo estado.
Envio-lhe o link da matéria, caso interesse ao Senhor, comentá-la!
Cordiais saudações.
Juliana

MANIFESTAÇÃO DE POLICIAIS CIVIS NA CIDADE DE BIRIGÜI 1

CONFIRAM – COBERTURA FOTOGRÁFICA E ÁUDIO DA MANIFESTAÇÃO DE POLICIAIS CIVIS NA CIDADE DE BIRIGÜI
Vimos através deste enviar um link em colaboração para engrossar essa justa luta dos policiais civis de São Paulo. Segue abaixo um link da cobertura fotográfica com áudio da manifestação dos policiais civis de Birigüi e região na Praça Dr. Gama, bem no centro da cidade. Cerca de 200 policiais fizeram passeata pelas ruas principais da cidade e encerraram o protesto que foi na hora do almoço dos mesmos, na praça, onde 3 delegados e 3 lideres policiais civis de Birigüi e da região discursaram, conforme áudio em nossa cobertura fotográfica neste dia 03 de outubro de 2008.
http://www.zanforlim.com/policiacivil (galeria de foto e áudio)
www.zanforlim.com (Capa principal de nosso site com outras chamadas referente a greve da Policia Civil)

O USO POLÍTICO DOS POLICIAIS MILITARES

2/OUT – O USO POLÍTICO DOS POLICIAIS MILITARES> > > > O Governo vem há muito tempo negligenciando os Policiais Militares na> questão salarial, no Estado mais rico da Federação, fazendo com que> individualmente o policial se transforme num depositário de> frustrações e num verdadeiro contensor de pressão, já que é submetido> ao terror dos bandidos, via criminosos comuns e crime organizado.> > > A frustração contida individualmente, pode se expressar em> agressividade, como uma reação natural do ser humano, (Dollaral e> Muller, 1935 toda agressão resulta de uma frustração).> > > O Policial Paulista esta vivendo a duras penas, suportando a alta> frustração individual, que como um rastilho de pólvora, está evoluindo> rapidamente para frustração coletiva. Sabemos que nas nações, a> frustração coletiva, leva inevitavelmente, a revoluções e as mudanças> políticas. Na classe policial, até agora as reações a essa imposta> frustração tem sido dentro da Lei, inclusive pelo que estabeleceu o T.> R. T. Pergunta-se, até onde os policiais se conterão, pois quando não> se percebe por parte do governo, saída ou nenhum mecanismo que alivie> a tensão as reações defensivas naturais, tendem a comportamentos> imprevisíveis.> > > O Governo fala no uso político da greve dos policiais civis, mas o que> se vê é o contrário, é ele quem utiliza os policiais politicamente,> pois, contrariando a Constituição Federal, determina como verdadeiro> quebra galho político, que os PM passem a realizar atividades> específicas dos P. C.> > > Os PM e os PC, vivem na linha de fogo permanentemente e para se> complementarem não necessitam da ordem do Governo, que vem em momento> de desprezo da lógica e do bom senso, apelando para que em nome da> população, os policiais mais uma vez se transformem em quebra galho> político. Diante da perda do poder intimidativo do Estado, a> insegurança cresce os bandidos se tornam ousados, só restando contra> eles o peito e o sangue dos policiais, únicos trabalhadores que tem> como instrumento de trabalho uma arma carregada, mas desarmados contra> a injustiça e o desprezo dos governantes.> > > A imprensa sadia e lúcida, capaz de interpretar, com exatidão o atual> momento de tormento dos policiais e da população, tem se manifestado> de modo a promover o entendimento, assim temos a satisfação de citar “> A greve dos escrivães, investigadores e delegados da Polícia Civil de> São Paulo, que já entrou no décimo dia, agravou-se ainda mais com o> apoio dado aos grevistas pelas entidades que representam os oficiais> da ativa e da reserva da Polícia Militar. Em nota oficial, as> entidades classificam como “justas” as reivindicações dos policiais> civis, pedem o reexame da política salarial no setor de segurança> pública e afirmam que, depois de ter comprado 10 mil armas e 2 mil> viaturas, o governo estadual agora tem de investir em capital humano.> A nota também afirma que todas as corporações policiais do Estado de> São Paulo estão “trabalhando no limite”, recebendo salários> incompatíveis com o grau de periculosidade das atividades que exercem,> uma vez que têm de enfrentar criminosos cada vez mais audazes e> violentos. (…)> > > A nota das entidades de oficiais da ativa e oficiais reformados da> Polícia Militar também acusa o governo estadual de recorrer ao> expediente das gratificações “como forma de evitar aumentos reais”. (O> Estado de S. Paulo-25Set08 – pg A3).> > > > Em, 30 de setembro de 2008> > > Cel. Res. PM Hermes Bittencourt Cruz> Presidente da Associação dos Oficiais da Reserva e Reformado da PMESP

ORGULHO DA ROÇA…

Orgulho da Roça
(I)Valorizem o nosso emprego
Mas eu quero mais esmola não
Como diria o grande Tancredo
Não vamos nos dispersar
A mim só resta o
tempo pra pensar.
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(II)Fui viver de caridade
Mas eu quero mais esmola não
Sou amigo da verdade
Mostre o real abalizamento
Para mantermos nossa amizade
Chega de mais sete por cento
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(III)Retomemos breve conversa
Mas eu quero mais esmola não
Nem minguado ou tapete persa
Voltarei ao meu simples lavor
E a turba logo dispersa
Sem avença e irrelevante favor
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(IV)Hoje de novo é sexta-feira
Mas eu quero mais esmola não
Não posso tomar nem primeira, muito menos saideira
Desconheço o que seja mel
Perdi a minha estribeira
Não tenho casa e nem torre de babel
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(V)Eu poderia aqui chorar belas pitangas
Mas eu quero mais esmola não
Atualmente eu só ganho burundangas
Já não tenho mais o que pená
Amasso o pão das feras diangas
Não agüento só trabaiá.
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(VI)Sou mesmo um tira da roça
Mas eu quero mais esmola não
Nas rodinhas sou a troça
Como se fora levado da breca
Meu pé não afunda na poça
Meu brio enaltece merreca
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(VII)Quero meu filho homem probo
Mas eu quero mais esmola não
Não precisa ser um bobo
Nem espoleta de uma lebre
Muito menos capitalista-lobo
Que esconda de vez o azebre
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(VIII)Agora que já estamos na rua
Mas eu quero mais esmola não
Se precisar saio também com lua
De mãos-atadas com aposentado
Ele ainda possui a nobre pua
Apesar de estar adoentado
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(IX)Corre corre aniversário
Mas eu quero mais esmola não
Salve justo o meu salário
Longe de um guante impor
Porquanto sou funcionário
Disposto ao bel recompor
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
(X)Basta de acordo farsante
Mas eu quero mais esmola não
Nessa briga tergiversante
Lustro seja o peito varonil
Grito no Flit Paralisante
Que eu defendo a Polícia Civil
O Governo sempre diz a mesma coisa
Que não pode pagar mais não
E nóis chora promessa de antanho
Até os zóio num abri mais não.

Policiais Civis do Estado de São Paulo
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Assista ao vídeo dos valorosos Policiais Civis de Birigüi SP e região. Eles, sob um Sol escaldante, mostraram à sociedade birigüiense toda a indignação da classe Policial Civil!
Passeata dos valorosos Policiais Civis de Araçatuba SP e região.
Eles, mais vez, responsáveis e legalistas, mostraram à sociedade que querem apenas viver de forma digna e feliz!
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TEMOS ORGULHO DE VOCÊS…