Três delegados do interior de SP são transferidos de postos 1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008, 20:41 Online
Três delegados do interior de SP são transferidos de postos
Sindicato acredita em retaliação por conta da greve e SSP diz apenas que medida é decisão administrativa
Brás Henrique – O Estado de S.Paulo
RIBEIRÃO PRETO – Três delegados de Franca, na região de Ribeirão Preto, foram transferidos nesta quinta-feira, 25, mas dentro do próprio município.
A presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto (Sinpol), Maria Alzira da Silva Corrêa, no entanto, acredita que a medida foi uma retaliação à greve da categoria.
“Vamos esperar a publicação do ato (no Diário Oficial do Estado) e tomar as medidas judiciais cabíveis, até com um possível mandado de segurança”, afirmou Maria Alzira.
Os delegados não foram localizados pela reportagem.
João Walter Tostes Garcia era o titular do 2.º DP de Franca e será um dos assistentes do seccional Mauro de Camargo Segui. Alan Bazalha Lopes era o adjunto de Garcia no 2.º DP e vai para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
E Benedito Carlos Quiodeto, que estava respondendo interinamente pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), enquanto o titular está afastado, será o titular do 2.º DP, função que já ocupou.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a mudança é uma decisão administrativa.

VENCIMENTOS E EFICIÊNCIA POLICIAL

Pedro Estevam Serrano
Com todos os naturais e eventuais erros na observação das garantias fundamentais das pessoas em suas operações, a Polícia Federal inegavelmente tornou-se uma referência de trabalho policial no Brasil, promovendo, de forma inaudita em nossa história, a aplicação da lei de modo mais universal e republicano.
De um aparelho policial ineficiente, violento e corrompido a Polícia Federal vai-se firmando como instituição sintonizada com os anseios sociais de segurança, justiça e probidade no trato dos interesses públicos.
As razões de tais avanços obtidos são várias, mas passam basicamente pelo trinômio de bons vencimentos, concursos exigentes e isonômicos e adoção de mecanismos de exigência de probidade na conduta de seus agentes e delegados. Uma maior autonomia funcional da instituição e o controle externo sobre suas atividades são conquistas da cidadania ainda a ocorrer.
A nosso ver, o pagamento de vencimentos dignos a seus servidores foi a mola mestra, o eixo das mudanças quase revolucionárias em seus procedimentos históricos. Não há polícia moderna, proba e eficaz sem vencimentos que propiciem conforto e independência ao policial.
Como exemplo em sentido contrário, temos nossas polícias civis dos Estados. Improbidade, violência e descuramento de suas funções são as marcas mais patentes de sua conduta. Policiais mal selecionados, mal pagos, obrigados a ter empregos ou atividades privadas paralelas para prover seu sustento, descuidando de sua atualização intelectual e técnica em conseqüência dessa triste situação.
Não raro o policial mal remunerado se criminaliza, encontrando na extorsão a única via para a solução de seus problemas financeiros. É evidente que a má remuneração não é justificativa válida para a conduta corrupta, mas policiais são seres humanos, não santos ou anjos. A tentação da corrupção amplia-se severamente quando se torna modo de sobrevivência, e não apenas de locupletamento.
Obviamente, quem mais perde com a baixa remuneração não são os policiais, mas a sociedade, que depende de seus serviços para viver de forma segura. A sociedade, a cidadania, que tem de conviver com uma força policial ineficaz, mal preparada e ímproba.
A insustentável situação levou a Polícia Civil paulista, que já foi exemplar em termos nacionais e hoje padece das mazelas das demais, a realizar greve pela justa e urgente melhoria em seus vencimentos.
A reação insensível e descabida do governo estadual foi punir líderes do movimento, partindo para a intimidação e para a repressão ao movimento, em vez de dialogar e procurar saídas de consenso.
Objetivamente, não há nenhum sentido lógico em juízes e promotores iniciarem carreira auferindo vencimentos de quase R$ 20 mil e delegados de polícia ganharem apenas R$ 3.000 no exórdio de sua vida funcional.
O policial arrisca cotidianamente a vida e sua integridade física como uma inerência de suas funções. Dele depende a coleta de provas que informará os processos judiciais e as respectivas denúncias. Não há a menor chance de haver Justiça eficaz sem polícia eficiente. E não há nenhuma possibilidade de eficiência e probidade no trabalho policial sem vencimentos compatíveis com a dignidade e os ônus da função.
Para a cidadania, o adequado é contar com uma polícia profissionalizada, bem equipada e bem treinada, o que implica boa remuneração. Contar com santos que arrisquem a vida por generosidade é quimera incompatível com uma gestão moderna de segurança pública.
A nosso ver, os vencimentos de delegado de polícia estadual deveriam ser equiparados aos da magistratura e do Ministério Público. Ou, ao menos, aos de procurador do Estado.
O impacto no orçamento público de tal equiparação dos delegados e do conseqüente aumento proporcional dos vencimentos de investigadores e escrivães é mínimo em comparação com o valor de aditamentos de grandes contratos e outras despesas que passam despercebidas da opinião pública.
Ao governo cabe reconhecer essa situação, ceder às reivindicações da categoria e procurar poupar recursos onde eles são despendidos abusivamente.
Não basta reajustar ou conceder aumentos de menor monta a nossos policiais. O governador carece de ter a coragem cívica de resolver de uma vez a questão, equiparando os vencimentos dos policiais aos de outras carreiras jurídicas do Estado para, imediatamente depois disso, implementar mecanismos mais rigorosos de correição sobre a conduta dos agentes da instituição. Há que se pagar, mas há que se exigir resposta em eficiência e probidade.
Ainda me recordo de quando o atual governador apareceu na capa de uma revista semanal portando um fuzil, demonstrando apreço por uma política mais rigorosa e eficiente de segurança pública.
A situação salarial de nossa Polícia Civil paulista é uma excelente oportunidade para que o governo comprove a veracidade de seu anunciado desejo de prover melhor a cidadania de sua necessária segurança.
Quinta-feira, 25 de setembro de 2008http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/56581.shtml

VENCIMENTOS INICIAIS EM SÃO PAULO 6

NIVEL SUPERIOR
Juiz de Direito R$ 18.000,00
Promotor de Justiça – 18.000,00
Procurador de Estado – 13.600,00
Defensor Público – 13.600,00
Auditor Fiscal ICMS – 12.600,00
Delegado de Polícia – 3.600,00
NIVEL MÉDIO
Oficial de promotoria – 5.300,00
Oficial de justiça – 3.100,00 + diligência
escrevente judicial – 2.800,00
Investigador de Polícia – 1.700,00
Escrivão de Polícia – 1.700,00

MANIFESTAÇÃO EM PRESIDENTE VENCESLAU 5

Parabéns aos “POUQUÍSSIMOS” realmente Policiais Civis de Presidente Venceslau!
Gostaria de parabenizar publicamente os pouquíssimos Policiais Civis de Presidente Venceslau que deram a “cara para bater” em uma passeata ocorrida dia 24/09 em Presidente Venceslau, conduzida pelo deputado MAJOR OLÍMPIO, que por sinal é filho de Venceslau!
Estatísticamente c ompareceram:
DELEGADOS DE POLÍCIA = ZERO
DELEGACIA SECCIONAL = 5% dos funcionáriosPRIMEIRO DP = 80% dos funcionáriosSEGUNDO DP = 90% dos funcionáriosDIG = ZERO
DISE = ZERO
DDM = ZERO
CIRETRAN = 5% dos funcionários
POLICIAIS CIVIS APOSENTADOS = 2 aposentados
CANDIDATOS POLICIAIS CIVIS A VEREADOR = 1 candidato
CANDIDATOS POLICIAIS CIVIS A PREFEITO = ZERO
Sei que a passeata teve certa conotação política mas, prefiro estar alinhado a quem me defende do que a quem tenta me devorar!
Digo isso porque vou anular meu voto para prefeito aqui em Presidente Venceslau, estava lá para defender minha causa e a causa dos policiais civis, e não partido político algum…
E essa postura é que eu esperava de todos os “heróicos” policiais civis de Venceslau e região de nossa Seccional que é bastante grande!
Doutores Delegados de minha cidade e região, posso dizer de cabeça erguida que estava lá defendendo seus salários, assim como também o faria para defender suas vidas em um “pega pra capa”… mas vejo numa simples passeata, que os senhores não fariam o mesmo por mim e meus companheiros que lá compareceram.
E a mesma frase vale para os demais policiais que lá, mesmo avisados, não compareceram!
Envergonhado, peço desculpas ao grande movimento grevista estadual e a todos os policiais civis de verdadeira coragem e honra!
Se me esqueci ou não ví alguém que lá estava, peço desculpas…
O que há com vocês! Estão com medo do Delegado candidato a prefeito!
Também brigamos pelo salário dele! Isso não é crime, muito pelo contrário, é honroso!
Se ofendi, peço desculpas…
Pelo desabafo, também peço desculpas!
Entendam de uma vez por todas que essa é nossa hora!
Acordem Policiais Civis do Pontal do Paranapanema!!!!!!!!!
Obrigado pelo espaço Dr. Guerra
CARLOS DO NABELA

Dieese, a defasagem salarial nos últimos cinco anos chega a 96% e as cidades precisariam de pelo menos 60% mais policiais civis 2

Grevistas da Polícia Civil Protestam em Rio Claro
Eles fizeram passeata pelas ruas da cidade
EPTV Central
25/09/2008 – 19:20 –
A greve da Polícia Civil chegou ao décimo dia marcado por reclamação de quem precisou dos serviços em São Carlos e por manifestações em Rio Claro. Investigadores, escrivães e delegados foram às ruas da cidade para exigir mudanças nos planos de carreira e melhores salários.
Uniformizados, com faixas e nariz de palhaço, os policiais percorreram as ruas até a Praça da Liberdade.
No local, formaram um círculo e homenagearam Ulisses Guimarães, que inseriu a categoria na constituição.
O movimento é mais uma forma de pressionar um acordo com o governo.
Segundo levantamento do Dieese, a defasagem salarial nos últimos cinco anos chega a 96% e as cidades precisariam de pelo menos 60% mais profissionais.
Em São Carlos, a greve provocou espera na vistoria de carros na Ciretran.
Pela manhã, a fila dobrava o quarteirão.
Antes da greve, a média de vistorias era de 150 carros por dia.
Agora, apenas 50 passam pela inspeção. Reivindicação.
Os grevistas pedem 15% de aumento, reajustes de 12% em 2009 e 2010 e reestruturação da categoria.
Os policiais não aceitaram a proposta de reestruturação de carreiras e aumento de 28% no salário inicial apresentada pelo governo.

OPORTUNISMO EM PRESIDENTE PRUDENTE 4

Corre a toda o boato de que aquele que veio de Andradina está de olho na cadeira daquele que a ocupa no DEINTER 8 (Presidente Prudente) e que só por isso faz pressão contra a greve (ainda que camuflada) pois sabe que, na verdade, ambos já rodaram, pois na área do DEINTER 8 o controle está nas mãos dos policiais civis do até então considerado escalão de baixo, porque os atuais dirigentes das quatro seccionais e do DEINTER perderam o comando.
Basta ver as manifestações.

Vamos nos livrar dessa "velha roupa" que não nos serve mais…APOIO AOS ACUADOS DO DECAP E DEMACRO 5

Drª, minha querida,
Sugeri aos colegas do DECAP (Vietnã), irmos a alguns DPs fazer algumas “visitinhas”…
Temos muitos colegas aí que estão amendrontados e talvez sentindo-se desamparados e solitários, sendo massacrados pelos tipos ( Ali Babá) e seus fiés investipols chefes (os 40….). Senti isso quando estive visitando os 10 DPs (que aderiram à greve) e acho oportuno deixarmos claro nossas posições… APOIO IRRESTRITO ao colega acuado.. quanto aos canalhas, opressores e larápios…. demorou.
É hora de se fazer uma FAXINA nessa lixaiada acumulada… como bem disse o Guerra : “estamos todos corruptos”…
Vamos nos livrar dessa “velha roupa” que não nos serve mais…
(GRUPO 13 DE AGOSTO)

CHUVAS DE DENÚNCIAS ANÔNIMAS…DENUNCIE JÁ! VALE PARA CRIMINOSO COMUM, TAMBÉM VALE PARA CARDEAL 16

CAROS COLEGAS
Quem não está conosco nessa luta pela dignidade pessoal e salarial, está favorável á política escravagista do Governo.
Todo policial que não reclama das condições ou do salário, não vive somente do holerit.
Tem bico, presta assessoria, tem empresa, tem dinheiro sobrando nos Bancos, tem casa nas praias, apartamento de cobertura,carros quitados e do ano,sustentam amantes e diversos filhos e netos na faculdade,e tem escrivã chefe que vai todo ano para a Europa.
Aliás, acabou de voltar.
Nós que vivemos de holerit, só temos condições de irmos até Aparecida do Norte para rezar!!
Nem passaporte eu tenho cara!!
Assim sendo meus amigos , parabenizo todos os colegas, escrivães, tiras e carcereiros ricos,porém…..vão ter de comprovar a origem do dinheiro, porque dossiês vão aparecer, segundo estou sabendo!
Caguetas de plantão,caso existam, já podem avisar seus chefes, embora quem os tenha é indio!!!!
A oca vai cair e os caciques vão fumar!!
( GRUPO 13 DE AGOSTO )

O GOVERNO PERDEU O CONTROLE DA POLÍCIA 3

Obrigada pelo apoio da idéia, meu caríssimo Dr.Roberto.
-O governo ainda não entendeu que PERDEU O CONTOLE DA POLÍCIA!
Na verdade nua e crua, o controle da polícia do mais rico Estado da federação está nas mãos de 600 pessoas, que conseguem em poucas horas, colocar o movimento grevístico na rua e partir pro pau!!
Os diretores já têm consciencia desse fato, e estão no ponto da morte súbita!!
Último fôlego!!
Nadando para morrer nas praias do nosso movimento e união!!
Nós hoje, somos os donos da Polícia deste Estado!
Isso é bom?? Isso é ruim?? Não sei.
Sei apenas o Serra,Marzagão e Beraldo decretaram nossa carta de alforria e nos abriram as portas das ruas para nossas manifestações e, RUA NÃO TEM DONO!!!

A PROCURADORIA DO ESTADO FOI DESLEAL E CHICANEIRA COM O MINISTÉRIO PÚBLICO E A JUSTIÇA TRABALHISTA 5

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO SE IRRITA COM GOVERNO PAULISTA
Rádio CBN – Jornal da CBN – 06H15
A greve na Polícia Civil deflagrou uma crise na instituição e, também, no enfrentamento entre os sindicatos e a Secretaria da Segurança Pública.
O Ministério Público do Trabalho não gostou da atitude do governo e recorreu ao Supremo Tribunal Federal.
Paulo Henrique Souza: Na dança dos números para o reajuste e do bate-boca de imprensa, outra instituição se manifestou: o Ministério Público do Trabalho. O órgão havia instalado o dissídio e acompanhava a negociação conduzida pelo Tribunal Regional do Trabalho, mas o governo pediu ao Supremo Tribunal Federal a suspensão desse processo e conseguiu a liminar na semana passada, que irritou a procuradora Oxana Boldo, que veio à público reclamar nessa quarta-feira.
Oxana Boldo: Quando estávamos com o processo para julgamento, já com relator distribuído, ele correu por trás, foi ao supremo sem ninguém saber, e suspendeu todo o procedimento. Portanto, impediu qualquer tipo de negociação e fomentou, forçou a categoria a realmente fazer a greve. Nós do MPT, assim como da Justiça do Trabalho, fomos usados.
Paulo Henrique Souza: A procuradora do MPT reclamou ainda que o procurador geral do Estado veio requisitá-la para fiscalizar a greve dos policiais depois de ter recorrido ao STF para amarrar o processo que ela conduzia.
Oxana Boldo aproveitou a ocasião para dar as suas impressões sobre a situação dos policiais civis.
Oxana Boldo: Um delegado, praticamente no final de carreira, no Estado de SP, ganha R$ 3000, 3000 e pouquinho. Você vai ver isso em Alagoas, no norte, no nordeste, é R$ 8000, R$ 12000.
A disparidade é muito grande para uma cidade que tem esse nível de insegurança, de criminalidade. Eles trabalham em plantão direto, porque não tem gente para cobrir…
Paulo Henrique Souza: Presidentes de Associações de Delegados de 14 estados virão à SP, nesta quinta-feira, para prestar solidariedade ao movimento.
Do lado do governo, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública não divulgou nenhum balanço ou nota sobre a greve nessa quarta-feira.
O secretário Ronaldo Marzagão não compareceu a um evento público sobre segurança em museus.
José Serra foi a compromisso na Secretaria de Meio Ambiente.
Assessores sondaram os jornalistas antes da chegada do governador para saber quais perguntas seriam feitas e disseram que ele não falaria sobre a greve da polícia.
Ele saiu sem conversar com a imprensa.
Fonte: SIAV/SETEL
Cadastrada em 25/09/2008 por DIPOL – Assistência Policial – SETEL

PARABÉNS! SOLICITO QUE SEJA ROTINA… ( andam lendo o blog?) 5

Helicóptero da polícia carrega pulmão para transplante

Portal Terra
SÃO PAULO – Um helicóptero Pelicano da Polícia Civil fez o transporte de um pulmão de São José dos Campos, no interior do Estado, até o heliponto do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O órgão será transplantado em um paciente internado na capital.
De acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), o helicóptero saiu de São José dos Campos por volta das 11h10 e pousou, pouco depois, por volta de 11h30, no Hospital das Clínicas.
[12:58] – 24/09/2008
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Às vezes com a chegada de seu presidente – tal qual um Rambo – pilotando o Pelicano.
O qual poderia ser mais bem empregado, por exemplo, no transporte de órgãos para transplantes, apoio a operações policiais e, até, para rápido socorro a policiais e seus familiares acometidos de doenças ou acidentes. ( 19/09/08)